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Podcast 'No Ritmo da Vida': #55 Como Maria Adelaide Amaral escreve?


Por Laís Gottardo

Há 20 anos, estreou na TV Globo a minissérie "Um Só Coração". O texto de Maria Adelaide Amaral foi desenvolvido como homenagem aos 450 anos da cidade de São Paulo e contou a história de Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo. Antônio Penteado Mendonça conversa com Amaral sobre o mergulho que fez nas nuances de ambos e sobre este e outros processos de criação.

A convidada confirma que nos contatos com famílias, quando está fazendo as pesquisas das histórias para projetos, sempre tem o pessoal 'muito parceiro' e o pessoal que vai se opor. "Infelizmente, no Brasil, as pessoas estão acostumadas com as biografias 'chapa branca', que têm de ser aprovadas por toda família", diz Maria Adelaide. "Eles querem tirar a humanidade destas pessoas? Aquilo que elas têm de melhor são as fragilidades e contradições. Vamos fazer delas identificadas com os espectadores", reflete.

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Em 2012, a autora realizou sua última série histórica, "Dercy de Verdade", sobre a comediante Dercy Gonçalves. "Por mais vontade que houvesse da direção artística de fazer novas minisséries, não havia mais recursos: a televisão mudou, nós estávamos lá e sentimos. As redes sociais e a internet entraram na concorrência", diz.

"Não sei por que hoje em dia se espera que as pessoas sejam praticamente inefáveis. Picasso, por exemplo, foi péssimo, mas é um artista extraordinário. Como a gente pode amar uma pessoa que foi tão calhorda com as mulheres?", questiona. "E como ele, tantos outros - escritores, pintores, artistas e cantores. Uma coisa é arte, outra é o caráter da pessoa", conclui.

 

Há 20 anos, estreou na TV Globo a minissérie "Um Só Coração". O texto de Maria Adelaide Amaral foi desenvolvido como homenagem aos 450 anos da cidade de São Paulo e contou a história de Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo. Antônio Penteado Mendonça conversa com Amaral sobre o mergulho que fez nas nuances de ambos e sobre este e outros processos de criação.

A convidada confirma que nos contatos com famílias, quando está fazendo as pesquisas das histórias para projetos, sempre tem o pessoal 'muito parceiro' e o pessoal que vai se opor. "Infelizmente, no Brasil, as pessoas estão acostumadas com as biografias 'chapa branca', que têm de ser aprovadas por toda família", diz Maria Adelaide. "Eles querem tirar a humanidade destas pessoas? Aquilo que elas têm de melhor são as fragilidades e contradições. Vamos fazer delas identificadas com os espectadores", reflete.

Em 2012, a autora realizou sua última série histórica, "Dercy de Verdade", sobre a comediante Dercy Gonçalves. "Por mais vontade que houvesse da direção artística de fazer novas minisséries, não havia mais recursos: a televisão mudou, nós estávamos lá e sentimos. As redes sociais e a internet entraram na concorrência", diz.

"Não sei por que hoje em dia se espera que as pessoas sejam praticamente inefáveis. Picasso, por exemplo, foi péssimo, mas é um artista extraordinário. Como a gente pode amar uma pessoa que foi tão calhorda com as mulheres?", questiona. "E como ele, tantos outros - escritores, pintores, artistas e cantores. Uma coisa é arte, outra é o caráter da pessoa", conclui.

 

Há 20 anos, estreou na TV Globo a minissérie "Um Só Coração". O texto de Maria Adelaide Amaral foi desenvolvido como homenagem aos 450 anos da cidade de São Paulo e contou a história de Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo. Antônio Penteado Mendonça conversa com Amaral sobre o mergulho que fez nas nuances de ambos e sobre este e outros processos de criação.

A convidada confirma que nos contatos com famílias, quando está fazendo as pesquisas das histórias para projetos, sempre tem o pessoal 'muito parceiro' e o pessoal que vai se opor. "Infelizmente, no Brasil, as pessoas estão acostumadas com as biografias 'chapa branca', que têm de ser aprovadas por toda família", diz Maria Adelaide. "Eles querem tirar a humanidade destas pessoas? Aquilo que elas têm de melhor são as fragilidades e contradições. Vamos fazer delas identificadas com os espectadores", reflete.

Em 2012, a autora realizou sua última série histórica, "Dercy de Verdade", sobre a comediante Dercy Gonçalves. "Por mais vontade que houvesse da direção artística de fazer novas minisséries, não havia mais recursos: a televisão mudou, nós estávamos lá e sentimos. As redes sociais e a internet entraram na concorrência", diz.

"Não sei por que hoje em dia se espera que as pessoas sejam praticamente inefáveis. Picasso, por exemplo, foi péssimo, mas é um artista extraordinário. Como a gente pode amar uma pessoa que foi tão calhorda com as mulheres?", questiona. "E como ele, tantos outros - escritores, pintores, artistas e cantores. Uma coisa é arte, outra é o caráter da pessoa", conclui.

 

Há 20 anos, estreou na TV Globo a minissérie "Um Só Coração". O texto de Maria Adelaide Amaral foi desenvolvido como homenagem aos 450 anos da cidade de São Paulo e contou a história de Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo. Antônio Penteado Mendonça conversa com Amaral sobre o mergulho que fez nas nuances de ambos e sobre este e outros processos de criação.

A convidada confirma que nos contatos com famílias, quando está fazendo as pesquisas das histórias para projetos, sempre tem o pessoal 'muito parceiro' e o pessoal que vai se opor. "Infelizmente, no Brasil, as pessoas estão acostumadas com as biografias 'chapa branca', que têm de ser aprovadas por toda família", diz Maria Adelaide. "Eles querem tirar a humanidade destas pessoas? Aquilo que elas têm de melhor são as fragilidades e contradições. Vamos fazer delas identificadas com os espectadores", reflete.

Em 2012, a autora realizou sua última série histórica, "Dercy de Verdade", sobre a comediante Dercy Gonçalves. "Por mais vontade que houvesse da direção artística de fazer novas minisséries, não havia mais recursos: a televisão mudou, nós estávamos lá e sentimos. As redes sociais e a internet entraram na concorrência", diz.

"Não sei por que hoje em dia se espera que as pessoas sejam praticamente inefáveis. Picasso, por exemplo, foi péssimo, mas é um artista extraordinário. Como a gente pode amar uma pessoa que foi tão calhorda com as mulheres?", questiona. "E como ele, tantos outros - escritores, pintores, artistas e cantores. Uma coisa é arte, outra é o caráter da pessoa", conclui.

 

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