Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as suspeitas de que uma quadrilha ligada ao PCC pretendia atacar o senador Sérgio Moro (União Brasil), são uma "armação" do ex-juiz federal. "Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro.", disse Lula durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro.
A Polícia Federal (PF) abriu na quarta-feira uma operação batizada 'Sequaz' contra uma quadrilha ligada a facção criminosa que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal. Até o momento, nove investigados foram presos. Moro era um dos alvos da facção.
Antes desta declaração de Lula, em entrevista à Rádio Eldorado, o senador Sérgio Moro pediu que o presidente apoie o seu projeto de lei para punir quem planeja atentados contra autoridades como uma forma de "se redimir" após sua declaração, em que afirmou que o seu pensamento enquanto preso era que só ficaria bem "após foder" com o ex-juiz da Lava Jato.
Ainda nessa edição, os repórteres de 'Política' do Estadão Beatriz Bulla e Pedro Venceslau abordam a viagem de Lula para a China; a crise gerada pela decisão do Banco Central de manter a atual taxa de juros; e a convocação de ministros do atual governo para explicações em comissões do Congresso Nacional
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte.
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi.