Há menos de um ano das eleições municipais, as principais lideranças políticas já se articulam de olho em eleger o maior número de prefeitos e vereadores possíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, estimulou a militância do PT a nacionalizar a disputa nas eleições municipais de 2024 e afirmou que a polarização entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer no embate do próximo ano.
Apesar de ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estar inelegível até 2030, Jair Bolsonaro (PL) pretende usar o capital político nas eleições municipais de 2024 para reeleger aliados em capitais e ampliar o número de metrópoles comandadas pelo partido dele, o Partido Liberal (PL), que vê o ex-presidente como um ativo.
A "centro-direita liberal" está se movimentando para ter um projeto que possa chamar de seu em 2026. O plano pretende reorganizar grupos do antigo PFL, DEM, mas está aberto ao PSDB e PP e acena principalmente aos tucanos de centro que viram o partido minguar nos últimos anos.
São ideias e propostas para serem defendidas por esse grupo ideológico que ficou à margem da política nacional com a polarização registrada nos últimos anos entre PT e o bolsonarismo.
Afinal, o que podemos esperar das eleições municipais? Lula e Bolsonaro podem fazer a diferença no pleito? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva, e com o coordenador de Política do Estadão, em São Paulo, Ricardo Côrrea.
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Apresentação: Emanuel Bomfim
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi