Estudantes barrados na Espanha embarcam para o Brasil


Estudantes de mestrado passaram dois dias retidos; Espanha nega discriminação.

Por Anelise Infante

Os estudantes de mestrado brasileiros, Patricia Rangel e Pedro Lima, retidos no aeroporto de Madri desde a quarta-feira passada e que iriam seguir viagem para Lisboa, embarcaram em um vôo da Ibéria para o Brasil nesta sexta-feira, às 8 horas de Brasília. Apesar da intervenção direta do embaixador brasileiro em Madri, José Viegas, no Ministério de Relações Exteriores da Espanha, as autoridades policiais do aeroporto não aceitaram liberá-los. Segundo o cônsul do Brasil em Madri, embaixador Gelson Fonseca, as gestões terminaram no fim da tarde de quinta-feira e o governo brasileiro foi informado que os estudantes esperavam vagas em um dos três vôos ao longo desta sexta. As autoridades policiais do aeroporto de Barajas, em Madri, voltaram a afirmar à BBC Brasil que o caso dos brasileiros não é discriminatório. Um porta-voz da polícia aduaneira disse que "tentam entrar na Espanha milhares de falsos turistas com objetivo de trabalhar no país sem a documentação necessária". "Não só brasileiros são barrados. As normas são as mesmas para todas as nacionalidades. Temos casos de pessoas estrangeiras que não cumprem nenhum dos requisitos legais e ainda apresentam informações sem comprovação", acrescentou o policial. No caso dos estudantes do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, que pretendiam apenas desembarcar em Madri para pegar outro vôo para Lisboa, onde assistiriam ao Congresso da Associação Portuguesa de Ciência Política, também faltaram dados precisos, segundo o policial. "Sem visto do espaço Schengen (área de livre circulação que envolve quase todos os países da União Européia), reservas de hotel, inscrição para participar do evento, dinheiro para custear a estada e carta-convite de um cidadão espanhol... Sem cumprir as normas, é impossível", completou. A carta-convite é um mecanismo criado pela Justiça espanhola em junho de 2007, que serve para ajudar um estrangeiro a entrar no país com menos documentos.  Um espanhol ou estrangeiro com residência legal na Espanha se faz responsável pela estada, custos e situação do viajante enquanto permanecer no país. Apresentando essa carta no aeroporto, é mais fácil entrar. Más condições A situação dos universitários brasileiros não é única. A cada dia centenas de imigrantes ficam retidos na sala de inadmitidos do aeroporto de Madri. "Temos inúmeros casos de profissionais qualificados, como uma médica nicaraguense que também foi deportada em agosto do ano passado e nós mesmos tentamos ajudá-la e foi impossível", disse a portavoz da ONG S.O.S Racismo. A organização reclama das condições do lugar onde os barrados ficam esperando a repatriação. Segundo a ONG, as salas medem 4m x 6m, tem pouca luz e nenhuma ventilação. Nos banheiros, falta papel higiênico e sabão e, apesar de ter ducha, os estrangeiros não têm acesso às suas malas. Portanto, segundo a ONG, ficam sem toalhas, nem objetos de higiene pessoal durante a permanência na sala, onde só podem fazer contato com uma assistente social e um defensor público. A polícia do aeroporto não quis comentar as críticas sobre a sala de espera de deportados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Os estudantes de mestrado brasileiros, Patricia Rangel e Pedro Lima, retidos no aeroporto de Madri desde a quarta-feira passada e que iriam seguir viagem para Lisboa, embarcaram em um vôo da Ibéria para o Brasil nesta sexta-feira, às 8 horas de Brasília. Apesar da intervenção direta do embaixador brasileiro em Madri, José Viegas, no Ministério de Relações Exteriores da Espanha, as autoridades policiais do aeroporto não aceitaram liberá-los. Segundo o cônsul do Brasil em Madri, embaixador Gelson Fonseca, as gestões terminaram no fim da tarde de quinta-feira e o governo brasileiro foi informado que os estudantes esperavam vagas em um dos três vôos ao longo desta sexta. As autoridades policiais do aeroporto de Barajas, em Madri, voltaram a afirmar à BBC Brasil que o caso dos brasileiros não é discriminatório. Um porta-voz da polícia aduaneira disse que "tentam entrar na Espanha milhares de falsos turistas com objetivo de trabalhar no país sem a documentação necessária". "Não só brasileiros são barrados. As normas são as mesmas para todas as nacionalidades. Temos casos de pessoas estrangeiras que não cumprem nenhum dos requisitos legais e ainda apresentam informações sem comprovação", acrescentou o policial. No caso dos estudantes do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, que pretendiam apenas desembarcar em Madri para pegar outro vôo para Lisboa, onde assistiriam ao Congresso da Associação Portuguesa de Ciência Política, também faltaram dados precisos, segundo o policial. "Sem visto do espaço Schengen (área de livre circulação que envolve quase todos os países da União Européia), reservas de hotel, inscrição para participar do evento, dinheiro para custear a estada e carta-convite de um cidadão espanhol... Sem cumprir as normas, é impossível", completou. A carta-convite é um mecanismo criado pela Justiça espanhola em junho de 2007, que serve para ajudar um estrangeiro a entrar no país com menos documentos.  Um espanhol ou estrangeiro com residência legal na Espanha se faz responsável pela estada, custos e situação do viajante enquanto permanecer no país. Apresentando essa carta no aeroporto, é mais fácil entrar. Más condições A situação dos universitários brasileiros não é única. A cada dia centenas de imigrantes ficam retidos na sala de inadmitidos do aeroporto de Madri. "Temos inúmeros casos de profissionais qualificados, como uma médica nicaraguense que também foi deportada em agosto do ano passado e nós mesmos tentamos ajudá-la e foi impossível", disse a portavoz da ONG S.O.S Racismo. A organização reclama das condições do lugar onde os barrados ficam esperando a repatriação. Segundo a ONG, as salas medem 4m x 6m, tem pouca luz e nenhuma ventilação. Nos banheiros, falta papel higiênico e sabão e, apesar de ter ducha, os estrangeiros não têm acesso às suas malas. Portanto, segundo a ONG, ficam sem toalhas, nem objetos de higiene pessoal durante a permanência na sala, onde só podem fazer contato com uma assistente social e um defensor público. A polícia do aeroporto não quis comentar as críticas sobre a sala de espera de deportados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Os estudantes de mestrado brasileiros, Patricia Rangel e Pedro Lima, retidos no aeroporto de Madri desde a quarta-feira passada e que iriam seguir viagem para Lisboa, embarcaram em um vôo da Ibéria para o Brasil nesta sexta-feira, às 8 horas de Brasília. Apesar da intervenção direta do embaixador brasileiro em Madri, José Viegas, no Ministério de Relações Exteriores da Espanha, as autoridades policiais do aeroporto não aceitaram liberá-los. Segundo o cônsul do Brasil em Madri, embaixador Gelson Fonseca, as gestões terminaram no fim da tarde de quinta-feira e o governo brasileiro foi informado que os estudantes esperavam vagas em um dos três vôos ao longo desta sexta. As autoridades policiais do aeroporto de Barajas, em Madri, voltaram a afirmar à BBC Brasil que o caso dos brasileiros não é discriminatório. Um porta-voz da polícia aduaneira disse que "tentam entrar na Espanha milhares de falsos turistas com objetivo de trabalhar no país sem a documentação necessária". "Não só brasileiros são barrados. As normas são as mesmas para todas as nacionalidades. Temos casos de pessoas estrangeiras que não cumprem nenhum dos requisitos legais e ainda apresentam informações sem comprovação", acrescentou o policial. No caso dos estudantes do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, que pretendiam apenas desembarcar em Madri para pegar outro vôo para Lisboa, onde assistiriam ao Congresso da Associação Portuguesa de Ciência Política, também faltaram dados precisos, segundo o policial. "Sem visto do espaço Schengen (área de livre circulação que envolve quase todos os países da União Européia), reservas de hotel, inscrição para participar do evento, dinheiro para custear a estada e carta-convite de um cidadão espanhol... Sem cumprir as normas, é impossível", completou. A carta-convite é um mecanismo criado pela Justiça espanhola em junho de 2007, que serve para ajudar um estrangeiro a entrar no país com menos documentos.  Um espanhol ou estrangeiro com residência legal na Espanha se faz responsável pela estada, custos e situação do viajante enquanto permanecer no país. Apresentando essa carta no aeroporto, é mais fácil entrar. Más condições A situação dos universitários brasileiros não é única. A cada dia centenas de imigrantes ficam retidos na sala de inadmitidos do aeroporto de Madri. "Temos inúmeros casos de profissionais qualificados, como uma médica nicaraguense que também foi deportada em agosto do ano passado e nós mesmos tentamos ajudá-la e foi impossível", disse a portavoz da ONG S.O.S Racismo. A organização reclama das condições do lugar onde os barrados ficam esperando a repatriação. Segundo a ONG, as salas medem 4m x 6m, tem pouca luz e nenhuma ventilação. Nos banheiros, falta papel higiênico e sabão e, apesar de ter ducha, os estrangeiros não têm acesso às suas malas. Portanto, segundo a ONG, ficam sem toalhas, nem objetos de higiene pessoal durante a permanência na sala, onde só podem fazer contato com uma assistente social e um defensor público. A polícia do aeroporto não quis comentar as críticas sobre a sala de espera de deportados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Os estudantes de mestrado brasileiros, Patricia Rangel e Pedro Lima, retidos no aeroporto de Madri desde a quarta-feira passada e que iriam seguir viagem para Lisboa, embarcaram em um vôo da Ibéria para o Brasil nesta sexta-feira, às 8 horas de Brasília. Apesar da intervenção direta do embaixador brasileiro em Madri, José Viegas, no Ministério de Relações Exteriores da Espanha, as autoridades policiais do aeroporto não aceitaram liberá-los. Segundo o cônsul do Brasil em Madri, embaixador Gelson Fonseca, as gestões terminaram no fim da tarde de quinta-feira e o governo brasileiro foi informado que os estudantes esperavam vagas em um dos três vôos ao longo desta sexta. As autoridades policiais do aeroporto de Barajas, em Madri, voltaram a afirmar à BBC Brasil que o caso dos brasileiros não é discriminatório. Um porta-voz da polícia aduaneira disse que "tentam entrar na Espanha milhares de falsos turistas com objetivo de trabalhar no país sem a documentação necessária". "Não só brasileiros são barrados. As normas são as mesmas para todas as nacionalidades. Temos casos de pessoas estrangeiras que não cumprem nenhum dos requisitos legais e ainda apresentam informações sem comprovação", acrescentou o policial. No caso dos estudantes do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro, que pretendiam apenas desembarcar em Madri para pegar outro vôo para Lisboa, onde assistiriam ao Congresso da Associação Portuguesa de Ciência Política, também faltaram dados precisos, segundo o policial. "Sem visto do espaço Schengen (área de livre circulação que envolve quase todos os países da União Européia), reservas de hotel, inscrição para participar do evento, dinheiro para custear a estada e carta-convite de um cidadão espanhol... Sem cumprir as normas, é impossível", completou. A carta-convite é um mecanismo criado pela Justiça espanhola em junho de 2007, que serve para ajudar um estrangeiro a entrar no país com menos documentos.  Um espanhol ou estrangeiro com residência legal na Espanha se faz responsável pela estada, custos e situação do viajante enquanto permanecer no país. Apresentando essa carta no aeroporto, é mais fácil entrar. Más condições A situação dos universitários brasileiros não é única. A cada dia centenas de imigrantes ficam retidos na sala de inadmitidos do aeroporto de Madri. "Temos inúmeros casos de profissionais qualificados, como uma médica nicaraguense que também foi deportada em agosto do ano passado e nós mesmos tentamos ajudá-la e foi impossível", disse a portavoz da ONG S.O.S Racismo. A organização reclama das condições do lugar onde os barrados ficam esperando a repatriação. Segundo a ONG, as salas medem 4m x 6m, tem pouca luz e nenhuma ventilação. Nos banheiros, falta papel higiênico e sabão e, apesar de ter ducha, os estrangeiros não têm acesso às suas malas. Portanto, segundo a ONG, ficam sem toalhas, nem objetos de higiene pessoal durante a permanência na sala, onde só podem fazer contato com uma assistente social e um defensor público. A polícia do aeroporto não quis comentar as críticas sobre a sala de espera de deportados. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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