Estudantes negros ganham bolsas para estudar ciências e exatas no exterior


Iniciativa do Fundo Baobá e da B3 Social procura promover a diversidade étnica de alunos da área Stem (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) no exterior

Por Gonçalo Junior

Cinco estudantes negros e negras ganharam bolsas de estudo para cursos de graduação no exterior na área conhecida como Stem (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Os alunos foram selecionados pelo edital Black Stem, iniciativa do Baobá - Fundo para Equidade Racial, em parceria com a B3 Social e a Brasa (Brazilian Student Association). O objetivo é contribuir com a presença de alunos de ciências e exatas em universidades internacionais.

A apresentação dos selecionados, realizada no auditório da B3, na região central de São Paulo, na última terça-feira, 6, foi marcada pela emoção dos estudantes e familiares.

Camila Ribeiro, Rilary Torres, Diovanna Aguiar e Eric Ribeiro são quatro dos estudantes que ganharam bolsas de estudo no exterior Foto: Thalita Guimarães
continua após a publicidade

Camila Ribeiro Martins contou que decidiu cursar Pilotagem Náutica depois de servir por dois anos a Marinha do Brasil. “Servi como técnica no Rio de Janeiro e trabalhei em uma ilha. Tive muito contato com embarcações. O sonho de pilotar nasceu ali. Existe uma escola aqui no Brasil, mas é escola militar e tem limite de idade”.

Eric Souza vai estudar Engenharia Aeroespacial nos Estados Unidos. “Minha mãe, com a ‘cara de pau’ dela, foi às escolas particulares de Caieiras (região metropolitana de São Paulo) pedindo uma vaga para mim, sem ter nenhum dinheiro para pagar. Ela conseguiu. Em 2021, fui o primeiro negro a representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciência”, festejou.

Cada estudante vai receber R$35 mil anuais para despesas de moradia, alimentação, transporte, material acadêmico e mensalidades. As bolsas podem ser renovadas anualmente até a conclusão do curso. O processo seletivo, composto por quatro etapas, contou com especialistas das áreas de STEM, Psicologia e Educação.

continua após a publicidade
Apresentação dos estudantes negros selecionados para bolsas no exterior foi realizada na sede da B3 Social, em São Paulo, com a presença dos familiares Foto: Thalita Guimarães

No Brasil, a população negra (pretos e pardos) constitui 56% do total, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas representou apenas 36% dos formados em cursos superiores em 2020 e 32% dos formados em Stem.

“Os resultados do primeiro processo seletivo mostram que estamos no caminho certo. Por isso, continuaremos a investir e a trabalhar para ampliar as perspectivas e horizontes dos alunos de escolas públicas e privadas que promovem a diversidade étnica por meio de ações afirmativas”, afirma Giovanni Harvey, Diretor Executivo do Fundo Baobá.

continua após a publicidade

Os selecionados pelo Black Stem foram:

  • Camila Ribeiro Martins – Vitória (ES) - Pilotagem - Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, Portugal.
  • Diovanna Stelmam Negeski de Aguiar - São Paulo (SP) - Ciência da Computação - New York University (NYU), na China.
  • Eric Souza Costa Ribeiro – Caieiras (SP) Engenharia Aeroespacial - University of Notre Dame, EUA.
  • Melissa Simplicio Silva (Rio de Janeiro, RJ) Ciência da Computação - New York University (NYU), EUA.
  • Rilary Oliveira Torres – Diadema (SP) Medicina - Universidad Nacional de Rosario, Argentina.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, fundo patrimonial brasileiro que mobiliza recursos para apoiar ações de enfrentamento do racismo e promoção da equidade racial no Brasil.

Cinco estudantes negros e negras ganharam bolsas de estudo para cursos de graduação no exterior na área conhecida como Stem (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Os alunos foram selecionados pelo edital Black Stem, iniciativa do Baobá - Fundo para Equidade Racial, em parceria com a B3 Social e a Brasa (Brazilian Student Association). O objetivo é contribuir com a presença de alunos de ciências e exatas em universidades internacionais.

A apresentação dos selecionados, realizada no auditório da B3, na região central de São Paulo, na última terça-feira, 6, foi marcada pela emoção dos estudantes e familiares.

Camila Ribeiro, Rilary Torres, Diovanna Aguiar e Eric Ribeiro são quatro dos estudantes que ganharam bolsas de estudo no exterior Foto: Thalita Guimarães

Camila Ribeiro Martins contou que decidiu cursar Pilotagem Náutica depois de servir por dois anos a Marinha do Brasil. “Servi como técnica no Rio de Janeiro e trabalhei em uma ilha. Tive muito contato com embarcações. O sonho de pilotar nasceu ali. Existe uma escola aqui no Brasil, mas é escola militar e tem limite de idade”.

Eric Souza vai estudar Engenharia Aeroespacial nos Estados Unidos. “Minha mãe, com a ‘cara de pau’ dela, foi às escolas particulares de Caieiras (região metropolitana de São Paulo) pedindo uma vaga para mim, sem ter nenhum dinheiro para pagar. Ela conseguiu. Em 2021, fui o primeiro negro a representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciência”, festejou.

Cada estudante vai receber R$35 mil anuais para despesas de moradia, alimentação, transporte, material acadêmico e mensalidades. As bolsas podem ser renovadas anualmente até a conclusão do curso. O processo seletivo, composto por quatro etapas, contou com especialistas das áreas de STEM, Psicologia e Educação.

Apresentação dos estudantes negros selecionados para bolsas no exterior foi realizada na sede da B3 Social, em São Paulo, com a presença dos familiares Foto: Thalita Guimarães

No Brasil, a população negra (pretos e pardos) constitui 56% do total, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas representou apenas 36% dos formados em cursos superiores em 2020 e 32% dos formados em Stem.

“Os resultados do primeiro processo seletivo mostram que estamos no caminho certo. Por isso, continuaremos a investir e a trabalhar para ampliar as perspectivas e horizontes dos alunos de escolas públicas e privadas que promovem a diversidade étnica por meio de ações afirmativas”, afirma Giovanni Harvey, Diretor Executivo do Fundo Baobá.

Os selecionados pelo Black Stem foram:

  • Camila Ribeiro Martins – Vitória (ES) - Pilotagem - Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, Portugal.
  • Diovanna Stelmam Negeski de Aguiar - São Paulo (SP) - Ciência da Computação - New York University (NYU), na China.
  • Eric Souza Costa Ribeiro – Caieiras (SP) Engenharia Aeroespacial - University of Notre Dame, EUA.
  • Melissa Simplicio Silva (Rio de Janeiro, RJ) Ciência da Computação - New York University (NYU), EUA.
  • Rilary Oliveira Torres – Diadema (SP) Medicina - Universidad Nacional de Rosario, Argentina.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, fundo patrimonial brasileiro que mobiliza recursos para apoiar ações de enfrentamento do racismo e promoção da equidade racial no Brasil.

Cinco estudantes negros e negras ganharam bolsas de estudo para cursos de graduação no exterior na área conhecida como Stem (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Os alunos foram selecionados pelo edital Black Stem, iniciativa do Baobá - Fundo para Equidade Racial, em parceria com a B3 Social e a Brasa (Brazilian Student Association). O objetivo é contribuir com a presença de alunos de ciências e exatas em universidades internacionais.

A apresentação dos selecionados, realizada no auditório da B3, na região central de São Paulo, na última terça-feira, 6, foi marcada pela emoção dos estudantes e familiares.

Camila Ribeiro, Rilary Torres, Diovanna Aguiar e Eric Ribeiro são quatro dos estudantes que ganharam bolsas de estudo no exterior Foto: Thalita Guimarães

Camila Ribeiro Martins contou que decidiu cursar Pilotagem Náutica depois de servir por dois anos a Marinha do Brasil. “Servi como técnica no Rio de Janeiro e trabalhei em uma ilha. Tive muito contato com embarcações. O sonho de pilotar nasceu ali. Existe uma escola aqui no Brasil, mas é escola militar e tem limite de idade”.

Eric Souza vai estudar Engenharia Aeroespacial nos Estados Unidos. “Minha mãe, com a ‘cara de pau’ dela, foi às escolas particulares de Caieiras (região metropolitana de São Paulo) pedindo uma vaga para mim, sem ter nenhum dinheiro para pagar. Ela conseguiu. Em 2021, fui o primeiro negro a representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciência”, festejou.

Cada estudante vai receber R$35 mil anuais para despesas de moradia, alimentação, transporte, material acadêmico e mensalidades. As bolsas podem ser renovadas anualmente até a conclusão do curso. O processo seletivo, composto por quatro etapas, contou com especialistas das áreas de STEM, Psicologia e Educação.

Apresentação dos estudantes negros selecionados para bolsas no exterior foi realizada na sede da B3 Social, em São Paulo, com a presença dos familiares Foto: Thalita Guimarães

No Brasil, a população negra (pretos e pardos) constitui 56% do total, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas representou apenas 36% dos formados em cursos superiores em 2020 e 32% dos formados em Stem.

“Os resultados do primeiro processo seletivo mostram que estamos no caminho certo. Por isso, continuaremos a investir e a trabalhar para ampliar as perspectivas e horizontes dos alunos de escolas públicas e privadas que promovem a diversidade étnica por meio de ações afirmativas”, afirma Giovanni Harvey, Diretor Executivo do Fundo Baobá.

Os selecionados pelo Black Stem foram:

  • Camila Ribeiro Martins – Vitória (ES) - Pilotagem - Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, Portugal.
  • Diovanna Stelmam Negeski de Aguiar - São Paulo (SP) - Ciência da Computação - New York University (NYU), na China.
  • Eric Souza Costa Ribeiro – Caieiras (SP) Engenharia Aeroespacial - University of Notre Dame, EUA.
  • Melissa Simplicio Silva (Rio de Janeiro, RJ) Ciência da Computação - New York University (NYU), EUA.
  • Rilary Oliveira Torres – Diadema (SP) Medicina - Universidad Nacional de Rosario, Argentina.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, fundo patrimonial brasileiro que mobiliza recursos para apoiar ações de enfrentamento do racismo e promoção da equidade racial no Brasil.

Cinco estudantes negros e negras ganharam bolsas de estudo para cursos de graduação no exterior na área conhecida como Stem (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Os alunos foram selecionados pelo edital Black Stem, iniciativa do Baobá - Fundo para Equidade Racial, em parceria com a B3 Social e a Brasa (Brazilian Student Association). O objetivo é contribuir com a presença de alunos de ciências e exatas em universidades internacionais.

A apresentação dos selecionados, realizada no auditório da B3, na região central de São Paulo, na última terça-feira, 6, foi marcada pela emoção dos estudantes e familiares.

Camila Ribeiro, Rilary Torres, Diovanna Aguiar e Eric Ribeiro são quatro dos estudantes que ganharam bolsas de estudo no exterior Foto: Thalita Guimarães

Camila Ribeiro Martins contou que decidiu cursar Pilotagem Náutica depois de servir por dois anos a Marinha do Brasil. “Servi como técnica no Rio de Janeiro e trabalhei em uma ilha. Tive muito contato com embarcações. O sonho de pilotar nasceu ali. Existe uma escola aqui no Brasil, mas é escola militar e tem limite de idade”.

Eric Souza vai estudar Engenharia Aeroespacial nos Estados Unidos. “Minha mãe, com a ‘cara de pau’ dela, foi às escolas particulares de Caieiras (região metropolitana de São Paulo) pedindo uma vaga para mim, sem ter nenhum dinheiro para pagar. Ela conseguiu. Em 2021, fui o primeiro negro a representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Ciência”, festejou.

Cada estudante vai receber R$35 mil anuais para despesas de moradia, alimentação, transporte, material acadêmico e mensalidades. As bolsas podem ser renovadas anualmente até a conclusão do curso. O processo seletivo, composto por quatro etapas, contou com especialistas das áreas de STEM, Psicologia e Educação.

Apresentação dos estudantes negros selecionados para bolsas no exterior foi realizada na sede da B3 Social, em São Paulo, com a presença dos familiares Foto: Thalita Guimarães

No Brasil, a população negra (pretos e pardos) constitui 56% do total, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas representou apenas 36% dos formados em cursos superiores em 2020 e 32% dos formados em Stem.

“Os resultados do primeiro processo seletivo mostram que estamos no caminho certo. Por isso, continuaremos a investir e a trabalhar para ampliar as perspectivas e horizontes dos alunos de escolas públicas e privadas que promovem a diversidade étnica por meio de ações afirmativas”, afirma Giovanni Harvey, Diretor Executivo do Fundo Baobá.

Os selecionados pelo Black Stem foram:

  • Camila Ribeiro Martins – Vitória (ES) - Pilotagem - Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique, Portugal.
  • Diovanna Stelmam Negeski de Aguiar - São Paulo (SP) - Ciência da Computação - New York University (NYU), na China.
  • Eric Souza Costa Ribeiro – Caieiras (SP) Engenharia Aeroespacial - University of Notre Dame, EUA.
  • Melissa Simplicio Silva (Rio de Janeiro, RJ) Ciência da Computação - New York University (NYU), EUA.
  • Rilary Oliveira Torres – Diadema (SP) Medicina - Universidad Nacional de Rosario, Argentina.

* Este conteúdo foi produzido em parceria com o Fundo Baobá, fundo patrimonial brasileiro que mobiliza recursos para apoiar ações de enfrentamento do racismo e promoção da equidade racial no Brasil.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.