Exército notifica sargento homossexual por transgressão


Laci tem até quinta-feira, 21, para apresentar sua defesa ao órgão, que decidirá sobre uma eventual punição

Por CAROLINA FREITAS

O sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, que assumiu publicamente em junho um relacionamento homosexual com Fernando de Alcântara Figueiredo, recebeu na segunda-feira, 18, uma notificação do Exército, com três acusações de transgressão disciplinar. Ele tem até quinta-feira, 21, para apresentar sua defesa ao órgão, que decidirá sobre uma eventual punição, que pode chegar à prisão. Para Figueiredo, que deixou o Exército em julho, a atitude é "retaliação". "Eles querem ter Laci nas garras deles até obter uma condenação", afirmou. O sargento Laci ficou preso por três semanas em junho acusado de deserção, mas obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas-corpus para permanecer em liberdade até o fim do processo, que corre na Justiça Militar. O sargento alega que se afastou do serviço por problemas de saúde. Uma junta médica militar atestou no início de agosto, em laudo juntado ao processo, que o sargento sofre de "transtorno emocional grave". Figueiredo esteve preso administrativamente por oito dias por ter encoberto o paradeiro do companheiro e ter aparecido na mídia sem autorização e com uniforme militar incompleto. Acusações semelhantes são feitas agora ao sargento Laci. Duas notificações fazem referência à entrevista concedida por ele à revista Época, que revelou o relacionamento entre os militares. A outra, a uma viagem a Natal, no Rio Grande do Norte, feita por Laci em dezembro de 2007 quando ele estava em licença médica. De acordo com o regulamento do Exército, o militar precisa de autorização para sair do Estado em que presta serviço. Figueiredo contou que o companheiro recebeu com espanto as novas acusações. "Eles estão buscando motivos para nos punir. Resgataram coisas do passado para usar nessa representação", afirmou. "A entrevista foi há 72 dias. O próprio regulamento do Exército estipula prazo de oito dias para a apuração de casos como esse." O sargento Laci não quis falar com a imprensa. A reportagem procurou a Assessoria de Comunicação do Exército, mas não obteve retorno. Rotina Figueiredo, agora fora do Exército, planeja fundar uma organização não-governamental (ONG) para defender militares perseguidos. "Quando Laci foi preso, vi que há muitos colegas detidos sem qualquer assistência, vítimas de perseguição", disse. Apesar de ter obtido um laudo atestando seus problemas de saúde, o sargento Laci ainda não obteve dispensa do Exército e continua trabalhando no Hospital Geral de Brasília.

O sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, que assumiu publicamente em junho um relacionamento homosexual com Fernando de Alcântara Figueiredo, recebeu na segunda-feira, 18, uma notificação do Exército, com três acusações de transgressão disciplinar. Ele tem até quinta-feira, 21, para apresentar sua defesa ao órgão, que decidirá sobre uma eventual punição, que pode chegar à prisão. Para Figueiredo, que deixou o Exército em julho, a atitude é "retaliação". "Eles querem ter Laci nas garras deles até obter uma condenação", afirmou. O sargento Laci ficou preso por três semanas em junho acusado de deserção, mas obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas-corpus para permanecer em liberdade até o fim do processo, que corre na Justiça Militar. O sargento alega que se afastou do serviço por problemas de saúde. Uma junta médica militar atestou no início de agosto, em laudo juntado ao processo, que o sargento sofre de "transtorno emocional grave". Figueiredo esteve preso administrativamente por oito dias por ter encoberto o paradeiro do companheiro e ter aparecido na mídia sem autorização e com uniforme militar incompleto. Acusações semelhantes são feitas agora ao sargento Laci. Duas notificações fazem referência à entrevista concedida por ele à revista Época, que revelou o relacionamento entre os militares. A outra, a uma viagem a Natal, no Rio Grande do Norte, feita por Laci em dezembro de 2007 quando ele estava em licença médica. De acordo com o regulamento do Exército, o militar precisa de autorização para sair do Estado em que presta serviço. Figueiredo contou que o companheiro recebeu com espanto as novas acusações. "Eles estão buscando motivos para nos punir. Resgataram coisas do passado para usar nessa representação", afirmou. "A entrevista foi há 72 dias. O próprio regulamento do Exército estipula prazo de oito dias para a apuração de casos como esse." O sargento Laci não quis falar com a imprensa. A reportagem procurou a Assessoria de Comunicação do Exército, mas não obteve retorno. Rotina Figueiredo, agora fora do Exército, planeja fundar uma organização não-governamental (ONG) para defender militares perseguidos. "Quando Laci foi preso, vi que há muitos colegas detidos sem qualquer assistência, vítimas de perseguição", disse. Apesar de ter obtido um laudo atestando seus problemas de saúde, o sargento Laci ainda não obteve dispensa do Exército e continua trabalhando no Hospital Geral de Brasília.

O sargento do Exército Laci Marinho de Araújo, que assumiu publicamente em junho um relacionamento homosexual com Fernando de Alcântara Figueiredo, recebeu na segunda-feira, 18, uma notificação do Exército, com três acusações de transgressão disciplinar. Ele tem até quinta-feira, 21, para apresentar sua defesa ao órgão, que decidirá sobre uma eventual punição, que pode chegar à prisão. Para Figueiredo, que deixou o Exército em julho, a atitude é "retaliação". "Eles querem ter Laci nas garras deles até obter uma condenação", afirmou. O sargento Laci ficou preso por três semanas em junho acusado de deserção, mas obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas-corpus para permanecer em liberdade até o fim do processo, que corre na Justiça Militar. O sargento alega que se afastou do serviço por problemas de saúde. Uma junta médica militar atestou no início de agosto, em laudo juntado ao processo, que o sargento sofre de "transtorno emocional grave". Figueiredo esteve preso administrativamente por oito dias por ter encoberto o paradeiro do companheiro e ter aparecido na mídia sem autorização e com uniforme militar incompleto. Acusações semelhantes são feitas agora ao sargento Laci. Duas notificações fazem referência à entrevista concedida por ele à revista Época, que revelou o relacionamento entre os militares. A outra, a uma viagem a Natal, no Rio Grande do Norte, feita por Laci em dezembro de 2007 quando ele estava em licença médica. De acordo com o regulamento do Exército, o militar precisa de autorização para sair do Estado em que presta serviço. Figueiredo contou que o companheiro recebeu com espanto as novas acusações. "Eles estão buscando motivos para nos punir. Resgataram coisas do passado para usar nessa representação", afirmou. "A entrevista foi há 72 dias. O próprio regulamento do Exército estipula prazo de oito dias para a apuração de casos como esse." O sargento Laci não quis falar com a imprensa. A reportagem procurou a Assessoria de Comunicação do Exército, mas não obteve retorno. Rotina Figueiredo, agora fora do Exército, planeja fundar uma organização não-governamental (ONG) para defender militares perseguidos. "Quando Laci foi preso, vi que há muitos colegas detidos sem qualquer assistência, vítimas de perseguição", disse. Apesar de ter obtido um laudo atestando seus problemas de saúde, o sargento Laci ainda não obteve dispensa do Exército e continua trabalhando no Hospital Geral de Brasília.

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