Exportação de carne bovina do Brasil cai 29% no 1o semestre


Por Redação

As exportações de carne bovina do Brasil no primeiro semestre de 2009 atingiram 775,4 mil toneladas (equivalente carcaça), queda de 29 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira a Abiec, representante dos exportadores. Em receita, as exportações caíram 25 por cento nos primeiros seis meses do ano, para 1,88 bilhão de dólares, com as vendas brasileiras ainda sob o impacto da crise internacional iniciada no final do ano passado, segundo informou a Abiec em nota. "Houve uma retração mundial na economia. Por isso houve um reflexo no desempenho das exportações de carne brasileira...", declarou o diretor-executivo da Abiec, Otávio Cançado. Entretanto, a Abiec vê alguns sinais de melhora no ambiente de negócios do setor, afirmando que "o pior da crise já passou e, a cada mês, os créditos para exportação voltam ao normal e os mercados começam a aquecer". O setor de carne, bastante dependente da oferta de financiamentos para o comércio exterior, foi um dos que mais sofreu com a crise de crédito, que deixou os empréstimos mais caros e mais escassos. Também os importadores que dependiam de financiamentos para comprar a carne brasileira tiveram seu apetite reduzido. Um dos sinais de que o pior já passou, segundo a entidade, pode ser constatado nos dados de junho, quando o volume de carne in natura exportada foi de 132 mil toneladas, aumento de 9 por cento sobre o mesmo mês de 2008. A exportação de carne industrializada em junho ainda está 20 por cento abaixo da verificada no mesmo mês do ano passado, somando 35,8 mil toneladas. Ao todo, o Brasil exportou no mês passado 180,1 mil toneladas (equivalente carcaça, somando o produto in natura, industrializado e os miúdos), alta de 1 por cento ante o volume de junho de 2008. DESTINOS A associação informou ainda que a Rússia permanece como maior comprador de carne in natura do Brasil. De janeiro a junho, os russos compraram 237 mil toneladas, o que representou ao Brasil uma receita de 410 milhões de dólares. Seguem a Rússia como maiores importadores de carne in natura brasileira Egito, Hong Kong, Argélia, Irã e Venezuela. Na carne industrializada, os Estados Unidos também permanecem na liderança na importação da carne nacional. No primeiro semestre de 2009 os norte-americanos compraram 82 mil toneladas, gerando uma receita de 123 milhões de dólares. O Reino Unido foi o segundo maior comprador de carne industrializada, seguido de Itália e Países Baixos. (Por Roberto Samora)

As exportações de carne bovina do Brasil no primeiro semestre de 2009 atingiram 775,4 mil toneladas (equivalente carcaça), queda de 29 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira a Abiec, representante dos exportadores. Em receita, as exportações caíram 25 por cento nos primeiros seis meses do ano, para 1,88 bilhão de dólares, com as vendas brasileiras ainda sob o impacto da crise internacional iniciada no final do ano passado, segundo informou a Abiec em nota. "Houve uma retração mundial na economia. Por isso houve um reflexo no desempenho das exportações de carne brasileira...", declarou o diretor-executivo da Abiec, Otávio Cançado. Entretanto, a Abiec vê alguns sinais de melhora no ambiente de negócios do setor, afirmando que "o pior da crise já passou e, a cada mês, os créditos para exportação voltam ao normal e os mercados começam a aquecer". O setor de carne, bastante dependente da oferta de financiamentos para o comércio exterior, foi um dos que mais sofreu com a crise de crédito, que deixou os empréstimos mais caros e mais escassos. Também os importadores que dependiam de financiamentos para comprar a carne brasileira tiveram seu apetite reduzido. Um dos sinais de que o pior já passou, segundo a entidade, pode ser constatado nos dados de junho, quando o volume de carne in natura exportada foi de 132 mil toneladas, aumento de 9 por cento sobre o mesmo mês de 2008. A exportação de carne industrializada em junho ainda está 20 por cento abaixo da verificada no mesmo mês do ano passado, somando 35,8 mil toneladas. Ao todo, o Brasil exportou no mês passado 180,1 mil toneladas (equivalente carcaça, somando o produto in natura, industrializado e os miúdos), alta de 1 por cento ante o volume de junho de 2008. DESTINOS A associação informou ainda que a Rússia permanece como maior comprador de carne in natura do Brasil. De janeiro a junho, os russos compraram 237 mil toneladas, o que representou ao Brasil uma receita de 410 milhões de dólares. Seguem a Rússia como maiores importadores de carne in natura brasileira Egito, Hong Kong, Argélia, Irã e Venezuela. Na carne industrializada, os Estados Unidos também permanecem na liderança na importação da carne nacional. No primeiro semestre de 2009 os norte-americanos compraram 82 mil toneladas, gerando uma receita de 123 milhões de dólares. O Reino Unido foi o segundo maior comprador de carne industrializada, seguido de Itália e Países Baixos. (Por Roberto Samora)

As exportações de carne bovina do Brasil no primeiro semestre de 2009 atingiram 775,4 mil toneladas (equivalente carcaça), queda de 29 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira a Abiec, representante dos exportadores. Em receita, as exportações caíram 25 por cento nos primeiros seis meses do ano, para 1,88 bilhão de dólares, com as vendas brasileiras ainda sob o impacto da crise internacional iniciada no final do ano passado, segundo informou a Abiec em nota. "Houve uma retração mundial na economia. Por isso houve um reflexo no desempenho das exportações de carne brasileira...", declarou o diretor-executivo da Abiec, Otávio Cançado. Entretanto, a Abiec vê alguns sinais de melhora no ambiente de negócios do setor, afirmando que "o pior da crise já passou e, a cada mês, os créditos para exportação voltam ao normal e os mercados começam a aquecer". O setor de carne, bastante dependente da oferta de financiamentos para o comércio exterior, foi um dos que mais sofreu com a crise de crédito, que deixou os empréstimos mais caros e mais escassos. Também os importadores que dependiam de financiamentos para comprar a carne brasileira tiveram seu apetite reduzido. Um dos sinais de que o pior já passou, segundo a entidade, pode ser constatado nos dados de junho, quando o volume de carne in natura exportada foi de 132 mil toneladas, aumento de 9 por cento sobre o mesmo mês de 2008. A exportação de carne industrializada em junho ainda está 20 por cento abaixo da verificada no mesmo mês do ano passado, somando 35,8 mil toneladas. Ao todo, o Brasil exportou no mês passado 180,1 mil toneladas (equivalente carcaça, somando o produto in natura, industrializado e os miúdos), alta de 1 por cento ante o volume de junho de 2008. DESTINOS A associação informou ainda que a Rússia permanece como maior comprador de carne in natura do Brasil. De janeiro a junho, os russos compraram 237 mil toneladas, o que representou ao Brasil uma receita de 410 milhões de dólares. Seguem a Rússia como maiores importadores de carne in natura brasileira Egito, Hong Kong, Argélia, Irã e Venezuela. Na carne industrializada, os Estados Unidos também permanecem na liderança na importação da carne nacional. No primeiro semestre de 2009 os norte-americanos compraram 82 mil toneladas, gerando uma receita de 123 milhões de dólares. O Reino Unido foi o segundo maior comprador de carne industrializada, seguido de Itália e Países Baixos. (Por Roberto Samora)

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