Febens de São Paulo são ´inferno´, diz jornal francês


PPC teria se tornado fascinação para os internos, segundo o diário Le Figaro

Por Agencia Estado

As prisões de adolescentes, em especial as unidades da Febem paulista (atual Fundação Casa), são "infernos", afirma nesta terça-feira o jornal francês Le Figaro. "O sistema carcerário brasileiro, balançado por violentas revoltas em 2006, é um dos mais violentos do mundo. Inclusive suas unidades reservadas a acolher jovens delinqüentes", diz a reportagem. "São escolas do crime e de tráfico que contam, freqüentemente, com a cumplicidade dos monitores. A situação não pára de piorar diante da indiferença geral." A reportagem descreve a história de Helena de Araújo, cujo filho se suicidou na Febem. Como ele, dezenas de jovens tiveram o mesmo destino, diz a matéria, que afirma serem "em vão" as críticas de associações de direitos humanos que reclamam dos maus tratos a jovens. "O que a lei concebeu como um centro de reeducação se tornou um inferno, uma prisão que sofre dos mesmos males que o resto do sistema carcerário brasileiro", diagnostica o Figaro. PCC O jornal destaca que o PCC, maior grupo criminoso do Brasil, "se tornou objeto de fascinação" entre os internos. "Reunidos após o cair da noite, os jovens começar por declamar um Pai Nosso antes de cantar hinos exaltando a ação do PCC e prometendo morte aos policiais." Para o jornal, enquanto a situação se deteriora, políticos, juristas e a sociedade fazem ouvidos moucos à violência nas Febens. A indenização de Helena de Araújo, de 300 salários mínimos, pode levar até dez anos para ser confirmadas pela Justiça, e mais seis para ser paga pelo Estado de São Paulo, informa a reportagem. "Helena será, na melhor das hipóteses, indenizada em 2022. Seu filho teria 36 anos." include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

As prisões de adolescentes, em especial as unidades da Febem paulista (atual Fundação Casa), são "infernos", afirma nesta terça-feira o jornal francês Le Figaro. "O sistema carcerário brasileiro, balançado por violentas revoltas em 2006, é um dos mais violentos do mundo. Inclusive suas unidades reservadas a acolher jovens delinqüentes", diz a reportagem. "São escolas do crime e de tráfico que contam, freqüentemente, com a cumplicidade dos monitores. A situação não pára de piorar diante da indiferença geral." A reportagem descreve a história de Helena de Araújo, cujo filho se suicidou na Febem. Como ele, dezenas de jovens tiveram o mesmo destino, diz a matéria, que afirma serem "em vão" as críticas de associações de direitos humanos que reclamam dos maus tratos a jovens. "O que a lei concebeu como um centro de reeducação se tornou um inferno, uma prisão que sofre dos mesmos males que o resto do sistema carcerário brasileiro", diagnostica o Figaro. PCC O jornal destaca que o PCC, maior grupo criminoso do Brasil, "se tornou objeto de fascinação" entre os internos. "Reunidos após o cair da noite, os jovens começar por declamar um Pai Nosso antes de cantar hinos exaltando a ação do PCC e prometendo morte aos policiais." Para o jornal, enquanto a situação se deteriora, políticos, juristas e a sociedade fazem ouvidos moucos à violência nas Febens. A indenização de Helena de Araújo, de 300 salários mínimos, pode levar até dez anos para ser confirmadas pela Justiça, e mais seis para ser paga pelo Estado de São Paulo, informa a reportagem. "Helena será, na melhor das hipóteses, indenizada em 2022. Seu filho teria 36 anos." include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

As prisões de adolescentes, em especial as unidades da Febem paulista (atual Fundação Casa), são "infernos", afirma nesta terça-feira o jornal francês Le Figaro. "O sistema carcerário brasileiro, balançado por violentas revoltas em 2006, é um dos mais violentos do mundo. Inclusive suas unidades reservadas a acolher jovens delinqüentes", diz a reportagem. "São escolas do crime e de tráfico que contam, freqüentemente, com a cumplicidade dos monitores. A situação não pára de piorar diante da indiferença geral." A reportagem descreve a história de Helena de Araújo, cujo filho se suicidou na Febem. Como ele, dezenas de jovens tiveram o mesmo destino, diz a matéria, que afirma serem "em vão" as críticas de associações de direitos humanos que reclamam dos maus tratos a jovens. "O que a lei concebeu como um centro de reeducação se tornou um inferno, uma prisão que sofre dos mesmos males que o resto do sistema carcerário brasileiro", diagnostica o Figaro. PCC O jornal destaca que o PCC, maior grupo criminoso do Brasil, "se tornou objeto de fascinação" entre os internos. "Reunidos após o cair da noite, os jovens começar por declamar um Pai Nosso antes de cantar hinos exaltando a ação do PCC e prometendo morte aos policiais." Para o jornal, enquanto a situação se deteriora, políticos, juristas e a sociedade fazem ouvidos moucos à violência nas Febens. A indenização de Helena de Araújo, de 300 salários mínimos, pode levar até dez anos para ser confirmadas pela Justiça, e mais seis para ser paga pelo Estado de São Paulo, informa a reportagem. "Helena será, na melhor das hipóteses, indenizada em 2022. Seu filho teria 36 anos." include $_SERVER["DOCUMENT_ROOT"]."/ext/selos/bbc.inc"; ?>

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