Feijão com arroz 25% mais barato


Crise ajudou a reduzir preços, diz FGV

Por Márcia De Chiara, Alessandra Saraiva, RIO e SÃO PAULO

A crise global ajudou a baratear o prato mais tradicional na mesa do brasileiro: o arroz com feijão. Nos últimos três meses, os preços de arroz e feijão registraram as três mais intensas quedas dos últimos 12 anos, graças ao aumento da oferta no mercado interno. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, juntos, os dois produtos acumulam queda de 25,19% no varejo em 12 meses até agosto. Com o comércio internacional desaquecido, houve recuo nas exportações de arroz e deslocamento das vendas do produto para o mercado doméstico, ajudando a derrubar preços. André Braz, economista da FGV, diz que, além desse fator, o mercado interno também é abastecido com a produção de arroz de países do Mercosul, o que eleva a oferta.Já o feijão não é tão influenciado pelo mercado externo quanto o arroz. "O feijão produzido no Brasil é consumido aqui. Pouco é exportado e pouco é importado. Então, aposto em colheitas satisfatórias que tornaram a oferta do produto abundante e seus preços em queda", explica Braz.Apesar da queda de preços dos grãos, nem todos os restaurantes conseguiram repassar esse benefício para os clientes. Em São Paulo, o Bolinha, tradicionalmente conhecido pela feijoada, informa que faz um ano e meio que não mexe nos preços do prato, nem para cima nem para baixo.José Orlando Paulillo, dono do Bolinha, diz que o preço do arroz caiu 15% em 12 meses, mas no caso do feijão preto importado da Argentina, a alta foi de 30%. Ele explica que o repasse da queda do preço do arroz não foi possível porque o feijão preto subiu e a carne suína também. A alta da carne foi provocada pelo aumento do consumo da China

A crise global ajudou a baratear o prato mais tradicional na mesa do brasileiro: o arroz com feijão. Nos últimos três meses, os preços de arroz e feijão registraram as três mais intensas quedas dos últimos 12 anos, graças ao aumento da oferta no mercado interno. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, juntos, os dois produtos acumulam queda de 25,19% no varejo em 12 meses até agosto. Com o comércio internacional desaquecido, houve recuo nas exportações de arroz e deslocamento das vendas do produto para o mercado doméstico, ajudando a derrubar preços. André Braz, economista da FGV, diz que, além desse fator, o mercado interno também é abastecido com a produção de arroz de países do Mercosul, o que eleva a oferta.Já o feijão não é tão influenciado pelo mercado externo quanto o arroz. "O feijão produzido no Brasil é consumido aqui. Pouco é exportado e pouco é importado. Então, aposto em colheitas satisfatórias que tornaram a oferta do produto abundante e seus preços em queda", explica Braz.Apesar da queda de preços dos grãos, nem todos os restaurantes conseguiram repassar esse benefício para os clientes. Em São Paulo, o Bolinha, tradicionalmente conhecido pela feijoada, informa que faz um ano e meio que não mexe nos preços do prato, nem para cima nem para baixo.José Orlando Paulillo, dono do Bolinha, diz que o preço do arroz caiu 15% em 12 meses, mas no caso do feijão preto importado da Argentina, a alta foi de 30%. Ele explica que o repasse da queda do preço do arroz não foi possível porque o feijão preto subiu e a carne suína também. A alta da carne foi provocada pelo aumento do consumo da China

A crise global ajudou a baratear o prato mais tradicional na mesa do brasileiro: o arroz com feijão. Nos últimos três meses, os preços de arroz e feijão registraram as três mais intensas quedas dos últimos 12 anos, graças ao aumento da oferta no mercado interno. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que, juntos, os dois produtos acumulam queda de 25,19% no varejo em 12 meses até agosto. Com o comércio internacional desaquecido, houve recuo nas exportações de arroz e deslocamento das vendas do produto para o mercado doméstico, ajudando a derrubar preços. André Braz, economista da FGV, diz que, além desse fator, o mercado interno também é abastecido com a produção de arroz de países do Mercosul, o que eleva a oferta.Já o feijão não é tão influenciado pelo mercado externo quanto o arroz. "O feijão produzido no Brasil é consumido aqui. Pouco é exportado e pouco é importado. Então, aposto em colheitas satisfatórias que tornaram a oferta do produto abundante e seus preços em queda", explica Braz.Apesar da queda de preços dos grãos, nem todos os restaurantes conseguiram repassar esse benefício para os clientes. Em São Paulo, o Bolinha, tradicionalmente conhecido pela feijoada, informa que faz um ano e meio que não mexe nos preços do prato, nem para cima nem para baixo.José Orlando Paulillo, dono do Bolinha, diz que o preço do arroz caiu 15% em 12 meses, mas no caso do feijão preto importado da Argentina, a alta foi de 30%. Ele explica que o repasse da queda do preço do arroz não foi possível porque o feijão preto subiu e a carne suína também. A alta da carne foi provocada pelo aumento do consumo da China

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