Fernandinho Beira-Mar é transferido de prisão federal de Mossoró; unidade teve fuga inédita


Detento, apontado pelas autoridades como líder do Comando Vermelho, estava na unidade do Rio Grande do Norte, onde foi registrada a primeira fuga do sistema penitenciário da União

Por Paula Ferreira
Atualização:

Fernandinho Beira-Mar, apontado por investigações como líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi transferido do presídio de Mossoró (RN) para outra unidade do sistema penitenciário federal. A cadeia potiguar registrou no mês passado a primeira fuga do sistema federal, quando dois detentos ligados à mesma facção de Beira-Mar escaparam. As buscas pela dupla se estende há quase três semanas.

Fernandinho Beira-Mar foi o primeiro detento levado para uma prisão federal de segurança máxima no País Foto: Celso Junior/AE

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro detento levado a uma cadeia federal, quando o modelo foi criado, em 2006. Na época, ele foi levado para a unidade de Catanduvas (PR). Nos bastidores, fontes admitem em caráter reservado que embora a transferência já fosse prevista, a fuga de Mossoró também teve impacto na medida.

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Hoje, são cinco penitenciárias federais de segurança máxima: Mossoró, Catanduvas, Porto Velho, Campo Grande e Brasília. Elas são preparadas para receber criminosos de alta periculosidade e líderes de facções. É comum que os detentos se alternem entre diferentes unidades ao longo dos anos.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, de 1º a 3 de março, foi realizado “o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado”.

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O novo destino de Beira-Mar não foi informado pelas autoridades. “É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, acrescentou a pasta.

Parte dos especialistas vê na criação dos presídios federais a oportunidade de um “intercâmbio” entre chefes de facções locais, que dividem experiências e aprendem outras estratégias de atuação criminosa com líderes de outros grupos.

Foi um equívoco criar o modelo de presídios federais”, disse ao Estadão a socióloga Julita Lemgruber, ex-diretora do Departamento Penitenciário do Rio. “Se há uma contribuição inegável das unidades federais é que as lideranças de facções conseguiram se agrupar.”

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Alcance de PCC e Comando Vermelho nas prisões supera 20 Estados

Mapeamento sigiloso feito pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública e obtido pelo Estadão mostra que há pelo menos 72 facções nas prisões brasileiras. A análise leva em conta informações enviadas pelas agências de inteligência penitenciária dos 26 Estados e do Distrito Federal.

O relatório revela o alcance dos rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e CV, presentes em quase todos os Estados, e a pulverização de grupos locais - uma rede de alianças e tensões que frequentemente resulta em rebeliões sangrentas.

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Fernandinho Beira-Mar, apontado por investigações como líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi transferido do presídio de Mossoró (RN) para outra unidade do sistema penitenciário federal. A cadeia potiguar registrou no mês passado a primeira fuga do sistema federal, quando dois detentos ligados à mesma facção de Beira-Mar escaparam. As buscas pela dupla se estende há quase três semanas.

Fernandinho Beira-Mar foi o primeiro detento levado para uma prisão federal de segurança máxima no País Foto: Celso Junior/AE

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro detento levado a uma cadeia federal, quando o modelo foi criado, em 2006. Na época, ele foi levado para a unidade de Catanduvas (PR). Nos bastidores, fontes admitem em caráter reservado que embora a transferência já fosse prevista, a fuga de Mossoró também teve impacto na medida.

Hoje, são cinco penitenciárias federais de segurança máxima: Mossoró, Catanduvas, Porto Velho, Campo Grande e Brasília. Elas são preparadas para receber criminosos de alta periculosidade e líderes de facções. É comum que os detentos se alternem entre diferentes unidades ao longo dos anos.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, de 1º a 3 de março, foi realizado “o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado”.

O novo destino de Beira-Mar não foi informado pelas autoridades. “É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, acrescentou a pasta.

Parte dos especialistas vê na criação dos presídios federais a oportunidade de um “intercâmbio” entre chefes de facções locais, que dividem experiências e aprendem outras estratégias de atuação criminosa com líderes de outros grupos.

Foi um equívoco criar o modelo de presídios federais”, disse ao Estadão a socióloga Julita Lemgruber, ex-diretora do Departamento Penitenciário do Rio. “Se há uma contribuição inegável das unidades federais é que as lideranças de facções conseguiram se agrupar.”

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Mapeamento sigiloso feito pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública e obtido pelo Estadão mostra que há pelo menos 72 facções nas prisões brasileiras. A análise leva em conta informações enviadas pelas agências de inteligência penitenciária dos 26 Estados e do Distrito Federal.

O relatório revela o alcance dos rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e CV, presentes em quase todos os Estados, e a pulverização de grupos locais - uma rede de alianças e tensões que frequentemente resulta em rebeliões sangrentas.

Fernandinho Beira-Mar, apontado por investigações como líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi transferido do presídio de Mossoró (RN) para outra unidade do sistema penitenciário federal. A cadeia potiguar registrou no mês passado a primeira fuga do sistema federal, quando dois detentos ligados à mesma facção de Beira-Mar escaparam. As buscas pela dupla se estende há quase três semanas.

Fernandinho Beira-Mar foi o primeiro detento levado para uma prisão federal de segurança máxima no País Foto: Celso Junior/AE

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro detento levado a uma cadeia federal, quando o modelo foi criado, em 2006. Na época, ele foi levado para a unidade de Catanduvas (PR). Nos bastidores, fontes admitem em caráter reservado que embora a transferência já fosse prevista, a fuga de Mossoró também teve impacto na medida.

Hoje, são cinco penitenciárias federais de segurança máxima: Mossoró, Catanduvas, Porto Velho, Campo Grande e Brasília. Elas são preparadas para receber criminosos de alta periculosidade e líderes de facções. É comum que os detentos se alternem entre diferentes unidades ao longo dos anos.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, de 1º a 3 de março, foi realizado “o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado”.

O novo destino de Beira-Mar não foi informado pelas autoridades. “É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, acrescentou a pasta.

Parte dos especialistas vê na criação dos presídios federais a oportunidade de um “intercâmbio” entre chefes de facções locais, que dividem experiências e aprendem outras estratégias de atuação criminosa com líderes de outros grupos.

Foi um equívoco criar o modelo de presídios federais”, disse ao Estadão a socióloga Julita Lemgruber, ex-diretora do Departamento Penitenciário do Rio. “Se há uma contribuição inegável das unidades federais é que as lideranças de facções conseguiram se agrupar.”

Alcance de PCC e Comando Vermelho nas prisões supera 20 Estados

Mapeamento sigiloso feito pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública e obtido pelo Estadão mostra que há pelo menos 72 facções nas prisões brasileiras. A análise leva em conta informações enviadas pelas agências de inteligência penitenciária dos 26 Estados e do Distrito Federal.

O relatório revela o alcance dos rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e CV, presentes em quase todos os Estados, e a pulverização de grupos locais - uma rede de alianças e tensões que frequentemente resulta em rebeliões sangrentas.

Fernandinho Beira-Mar, apontado por investigações como líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi transferido do presídio de Mossoró (RN) para outra unidade do sistema penitenciário federal. A cadeia potiguar registrou no mês passado a primeira fuga do sistema federal, quando dois detentos ligados à mesma facção de Beira-Mar escaparam. As buscas pela dupla se estende há quase três semanas.

Fernandinho Beira-Mar foi o primeiro detento levado para uma prisão federal de segurança máxima no País Foto: Celso Junior/AE

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro detento levado a uma cadeia federal, quando o modelo foi criado, em 2006. Na época, ele foi levado para a unidade de Catanduvas (PR). Nos bastidores, fontes admitem em caráter reservado que embora a transferência já fosse prevista, a fuga de Mossoró também teve impacto na medida.

Hoje, são cinco penitenciárias federais de segurança máxima: Mossoró, Catanduvas, Porto Velho, Campo Grande e Brasília. Elas são preparadas para receber criminosos de alta periculosidade e líderes de facções. É comum que os detentos se alternem entre diferentes unidades ao longo dos anos.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, de 1º a 3 de março, foi realizado “o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado”.

O novo destino de Beira-Mar não foi informado pelas autoridades. “É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, acrescentou a pasta.

Parte dos especialistas vê na criação dos presídios federais a oportunidade de um “intercâmbio” entre chefes de facções locais, que dividem experiências e aprendem outras estratégias de atuação criminosa com líderes de outros grupos.

Foi um equívoco criar o modelo de presídios federais”, disse ao Estadão a socióloga Julita Lemgruber, ex-diretora do Departamento Penitenciário do Rio. “Se há uma contribuição inegável das unidades federais é que as lideranças de facções conseguiram se agrupar.”

Alcance de PCC e Comando Vermelho nas prisões supera 20 Estados

Mapeamento sigiloso feito pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública e obtido pelo Estadão mostra que há pelo menos 72 facções nas prisões brasileiras. A análise leva em conta informações enviadas pelas agências de inteligência penitenciária dos 26 Estados e do Distrito Federal.

O relatório revela o alcance dos rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e CV, presentes em quase todos os Estados, e a pulverização de grupos locais - uma rede de alianças e tensões que frequentemente resulta em rebeliões sangrentas.

Fernandinho Beira-Mar, apontado por investigações como líder da facção criminosa Comando Vermelho (CV), foi transferido do presídio de Mossoró (RN) para outra unidade do sistema penitenciário federal. A cadeia potiguar registrou no mês passado a primeira fuga do sistema federal, quando dois detentos ligados à mesma facção de Beira-Mar escaparam. As buscas pela dupla se estende há quase três semanas.

Fernandinho Beira-Mar foi o primeiro detento levado para uma prisão federal de segurança máxima no País Foto: Celso Junior/AE

Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi o primeiro detento levado a uma cadeia federal, quando o modelo foi criado, em 2006. Na época, ele foi levado para a unidade de Catanduvas (PR). Nos bastidores, fontes admitem em caráter reservado que embora a transferência já fosse prevista, a fuga de Mossoró também teve impacto na medida.

Hoje, são cinco penitenciárias federais de segurança máxima: Mossoró, Catanduvas, Porto Velho, Campo Grande e Brasília. Elas são preparadas para receber criminosos de alta periculosidade e líderes de facções. É comum que os detentos se alternem entre diferentes unidades ao longo dos anos.

Segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério da Justiça, de 1º a 3 de março, foi realizado “o rodízio periódico de 23 presos entre as Penitenciárias Federais, com a finalidade de garantir o enfraquecimento das lideranças do crime organizado”.

O novo destino de Beira-Mar não foi informado pelas autoridades. “É importante salientar que a movimentação dos internos é parte da rotina das unidades e, por questões de segurança, a Senappen não informa a localização dos presos, nem detalhes dessas operações”, acrescentou a pasta.

Parte dos especialistas vê na criação dos presídios federais a oportunidade de um “intercâmbio” entre chefes de facções locais, que dividem experiências e aprendem outras estratégias de atuação criminosa com líderes de outros grupos.

Foi um equívoco criar o modelo de presídios federais”, disse ao Estadão a socióloga Julita Lemgruber, ex-diretora do Departamento Penitenciário do Rio. “Se há uma contribuição inegável das unidades federais é que as lideranças de facções conseguiram se agrupar.”

Alcance de PCC e Comando Vermelho nas prisões supera 20 Estados

Mapeamento sigiloso feito pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública e obtido pelo Estadão mostra que há pelo menos 72 facções nas prisões brasileiras. A análise leva em conta informações enviadas pelas agências de inteligência penitenciária dos 26 Estados e do Distrito Federal.

O relatório revela o alcance dos rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e CV, presentes em quase todos os Estados, e a pulverização de grupos locais - uma rede de alianças e tensões que frequentemente resulta em rebeliões sangrentas.

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