Ford volta ao lucro depois de quatro anos


Empresa já havia passado por reestruturação antes da crise

No ano em que a indústria automobilística americana viveu uma das piores crises de sua história, a Ford registrou lucro de US$ 2,7 bilhões, o primeiro resultado positivo da companhia desde 2005, conforme anúncio feito ontem pelo presidente mundial do grupo, Alan Mulally, em Dearborn, onde está a sede do grupo nos Estados Unidos. O resultado mostra grande avanço em relação a 2008, quando amargou a pior perda de sua história, de US$ 14,7 bilhões.Ao contrário das concorrentes General Motors e Chrysler, a Ford não recorreu a empréstimos subsidiados pelo governo americano nem passou pelo processo de concordata. A montadora espera rentabilidade também para este ano."Enquanto continuamos a enfrentar significantes desafios no nosso ambiente de negócios, 2009 foi um ano crucial para a Ford e a prova mais forte de que o nosso plano One Ford (Uma Ford) está funcionando e que estamos no caminho para um crescimento rentável", disse Mulally em um comunicado.Antes do aprofundamento da crise, a Ford já havia passado por uma reestruturação, com cortes de custos (incluindo demissões), ganhos com redução de dívidas, fortalecimento da divisão financeira e venda de marcas do segmento de luxo, estratégias reforçadas no ano passado com uma política de preços mais forte.Em todas as suas operações globais, a Ford obteve redução nos custos estruturais de US$ 5,1 bilhões no ano passado, ressaltou o diretor da Ford do Brasil, Rogelio Golfarb. A meta era de corte de US$ 4 bilhões.A companhia também conseguiu encerrar o ano passado com US$ 25,5 bilhões em caixa. "Tivemos uma melhora de US$ 12,1 bilhões no caixa em relação aos US$ 13,4 bilhões que tínhamos no final de 2008", lembrou Golfarb. O montante, porém, ainda é menor do que a dívida registrada no balanço da companhia, de US$ 32,3 bilhões.As metas de Mulally para este ano são de uma lucratividade sólida em todas as operações do grupo, principalmente na América do Norte, que apresentou recuperação nos dois últimos trimestres, mas encerrou o ano com perdas de US$ 1,6 bilhão. No período de outubro a dezembro, a Ford teve ganhos de US$ 868 milhões. Com o lucro obtido em todo o ano, a empresa distribuirá cerca de US$ 450 a seus 43 mil funcionários horistas.Na China, o grupo anunciou ontem a paralisação da produção de seus veículos comerciais após descobrir que o pedal do acelerador vem do mesmo fornecedor envolvido no recall da Toyota. Nos EUA, a marca iniciou campanha de desconto de US$ 1 mil para proprietários que trocarem o Toyota usado por um Ford novo. A GM fez o mesmo.

No ano em que a indústria automobilística americana viveu uma das piores crises de sua história, a Ford registrou lucro de US$ 2,7 bilhões, o primeiro resultado positivo da companhia desde 2005, conforme anúncio feito ontem pelo presidente mundial do grupo, Alan Mulally, em Dearborn, onde está a sede do grupo nos Estados Unidos. O resultado mostra grande avanço em relação a 2008, quando amargou a pior perda de sua história, de US$ 14,7 bilhões.Ao contrário das concorrentes General Motors e Chrysler, a Ford não recorreu a empréstimos subsidiados pelo governo americano nem passou pelo processo de concordata. A montadora espera rentabilidade também para este ano."Enquanto continuamos a enfrentar significantes desafios no nosso ambiente de negócios, 2009 foi um ano crucial para a Ford e a prova mais forte de que o nosso plano One Ford (Uma Ford) está funcionando e que estamos no caminho para um crescimento rentável", disse Mulally em um comunicado.Antes do aprofundamento da crise, a Ford já havia passado por uma reestruturação, com cortes de custos (incluindo demissões), ganhos com redução de dívidas, fortalecimento da divisão financeira e venda de marcas do segmento de luxo, estratégias reforçadas no ano passado com uma política de preços mais forte.Em todas as suas operações globais, a Ford obteve redução nos custos estruturais de US$ 5,1 bilhões no ano passado, ressaltou o diretor da Ford do Brasil, Rogelio Golfarb. A meta era de corte de US$ 4 bilhões.A companhia também conseguiu encerrar o ano passado com US$ 25,5 bilhões em caixa. "Tivemos uma melhora de US$ 12,1 bilhões no caixa em relação aos US$ 13,4 bilhões que tínhamos no final de 2008", lembrou Golfarb. O montante, porém, ainda é menor do que a dívida registrada no balanço da companhia, de US$ 32,3 bilhões.As metas de Mulally para este ano são de uma lucratividade sólida em todas as operações do grupo, principalmente na América do Norte, que apresentou recuperação nos dois últimos trimestres, mas encerrou o ano com perdas de US$ 1,6 bilhão. No período de outubro a dezembro, a Ford teve ganhos de US$ 868 milhões. Com o lucro obtido em todo o ano, a empresa distribuirá cerca de US$ 450 a seus 43 mil funcionários horistas.Na China, o grupo anunciou ontem a paralisação da produção de seus veículos comerciais após descobrir que o pedal do acelerador vem do mesmo fornecedor envolvido no recall da Toyota. Nos EUA, a marca iniciou campanha de desconto de US$ 1 mil para proprietários que trocarem o Toyota usado por um Ford novo. A GM fez o mesmo.

No ano em que a indústria automobilística americana viveu uma das piores crises de sua história, a Ford registrou lucro de US$ 2,7 bilhões, o primeiro resultado positivo da companhia desde 2005, conforme anúncio feito ontem pelo presidente mundial do grupo, Alan Mulally, em Dearborn, onde está a sede do grupo nos Estados Unidos. O resultado mostra grande avanço em relação a 2008, quando amargou a pior perda de sua história, de US$ 14,7 bilhões.Ao contrário das concorrentes General Motors e Chrysler, a Ford não recorreu a empréstimos subsidiados pelo governo americano nem passou pelo processo de concordata. A montadora espera rentabilidade também para este ano."Enquanto continuamos a enfrentar significantes desafios no nosso ambiente de negócios, 2009 foi um ano crucial para a Ford e a prova mais forte de que o nosso plano One Ford (Uma Ford) está funcionando e que estamos no caminho para um crescimento rentável", disse Mulally em um comunicado.Antes do aprofundamento da crise, a Ford já havia passado por uma reestruturação, com cortes de custos (incluindo demissões), ganhos com redução de dívidas, fortalecimento da divisão financeira e venda de marcas do segmento de luxo, estratégias reforçadas no ano passado com uma política de preços mais forte.Em todas as suas operações globais, a Ford obteve redução nos custos estruturais de US$ 5,1 bilhões no ano passado, ressaltou o diretor da Ford do Brasil, Rogelio Golfarb. A meta era de corte de US$ 4 bilhões.A companhia também conseguiu encerrar o ano passado com US$ 25,5 bilhões em caixa. "Tivemos uma melhora de US$ 12,1 bilhões no caixa em relação aos US$ 13,4 bilhões que tínhamos no final de 2008", lembrou Golfarb. O montante, porém, ainda é menor do que a dívida registrada no balanço da companhia, de US$ 32,3 bilhões.As metas de Mulally para este ano são de uma lucratividade sólida em todas as operações do grupo, principalmente na América do Norte, que apresentou recuperação nos dois últimos trimestres, mas encerrou o ano com perdas de US$ 1,6 bilhão. No período de outubro a dezembro, a Ford teve ganhos de US$ 868 milhões. Com o lucro obtido em todo o ano, a empresa distribuirá cerca de US$ 450 a seus 43 mil funcionários horistas.Na China, o grupo anunciou ontem a paralisação da produção de seus veículos comerciais após descobrir que o pedal do acelerador vem do mesmo fornecedor envolvido no recall da Toyota. Nos EUA, a marca iniciou campanha de desconto de US$ 1 mil para proprietários que trocarem o Toyota usado por um Ford novo. A GM fez o mesmo.

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