Frio e chuva castigam cidades de vários Estados


Por Agencia Estado

Uma massa de ar polar, que se estende do Rio Grande do Sul ao Acre, fez os termômetros registrarem as menores temperaturas do ano na maior parte do Brasil. A mudança no clima, típica de inverno, provocou também temporais em Minas e no Rio, mais comuns no verão, com pelo menos dois mortos e quatro desaparecidos. Em Saquarema, um vendaval destelhou tantas casas que os moradores pensaram tratar-se de um ciclone. Na noite de sábado, fortes chuvas e granizo atingiram Juiz de Fora (MG). Em Santa Luzia, zona sul da cidade, duas pessoas tentavam atravessar uma ponte sobre um córrego, quando o carro em que estavam foi levado pelas águas. Segundo os bombeiros, mais duas entraram na água para salvá-las, mas foram arrastadas pela correnteza. Apenas um corpo foi encontrado, a 300 metros do local, na manhã de ontem. Outra pessoa morreu quando um poste da rede elétrica atingiu sua casa, no bairro Nova Era, região norte. O temporal, que se estendeu pela noite de domingo, derrubou postes de luz, destelhou casas e deixou moradores ilhados. A Defesa Civil deve divulgar hoje o número de desabrigados. Ressaca No litoral fluminense, uma frente fria provocou ontem ressaca com ondas de até 3 metros de altura no Rio. Uma pessoa está desaparecida: o turista mineiro Jason Thiago, de 17 anos, que entrou no mar da Barra da Tijuca, zona oeste, no sábado. O ônibus da excursão em que estava parou próximo da orla e Thiago resolveu dar um mergulho. Puxado pelas ondas, não conseguiu voltar à areia. Até as 17 horas, o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (G-Mar) continuava a procurá-lo, mas o comandante, coronel Marcos Silva, já considerava impossível resgatá-lo com vida. "Ele está há mais de 24 horas na água." No total, o G-Mar realizou 20 salvamentos no fim de semana e retirou 68 pescadores de áreas de risco, como costões de pedra à beira-mar. "Quem arriscou o banho, ficou (na água)", resumiu o comandante. Um dos resgates mais arriscados foi o de um estudante de 22 anos, que praticava kite surf entre a Barra e o Recreio dos Bandeirantes. "Os salva-vidas foram arrastados por 4 quilômetros e foi preciso um helicóptero para retirá-los da água." O estudante ficou sem o equipamento, avaliado em cerca de R$ 4.500,00. Vendaval A região do Estado mais atingida pela frente fria foi o município de Saquarema, na Região dos Lagos. No sábado, um vendaval que alcançou 120 quilômetros por hora em alto-mar derrubou postes, árvores e destelhou cerca de 2. mil casas, em menos de 20 minutos. "Durante 15 minutos choveu granizo e voaram milhares de telhas", contou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Alberto Nessrala. Não houve feridos, mas 45 pessoas ficaram desabrigadas. A tempestade, que começou por volta das 15h20, deixou metade da cidade sem luz. A força do vento fez "voar" um pequeno barco, que acabou em cima de um poste. Os desabrigados foram alojados pela prefeitura ou ficaram com parentes. Ontem, o major do Corpo de Bombeiros Alexandre Carneiro da Rosa percorreu a cidade para avaliar os estragos. "O trabalho agora é para limpar a cidade. Parece que passou um furacão por aqui", afirmou. A meteorologista Marlene Leal disse que a força dos ventos em Saquarema foi "atípica", mas o episódio não pode ser classificado como um ciclone. O fenômeno não deve repetir-se porque a frente fria já está no norte do Estado, na divisa com o Espírito Santo. A temperatura deve variar entre 10 e 26 graus nos próximos dias. Geada A primeira grande onda de frio do ano no Rio Grande do Sul provocou a formação de geada moderada em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, onde a temperatura mínima chegou a 5,5 graus no domingo. Em Bagé e Uruguaiana (sul), os termômetros marcaram 5 graus, mas o 8.º Distrito de Meteorologia não registrou geada. No planalto (norte), houve geada fraca em Passo Fundo, onde a temperatura de 2,4 graus foi a mais baixa da madrugada. Na serra, os termômetros marcaram 4,5 graus em Cambará do Sul, 6 graus em Bom Jesus e 6,8 graus em Caxias do Sul. O frio na madrugada, nevoeiros ao amanhecer, geadas, vento fraco e dias parcialmente nublados devem permanecer até quinta-feira.

Uma massa de ar polar, que se estende do Rio Grande do Sul ao Acre, fez os termômetros registrarem as menores temperaturas do ano na maior parte do Brasil. A mudança no clima, típica de inverno, provocou também temporais em Minas e no Rio, mais comuns no verão, com pelo menos dois mortos e quatro desaparecidos. Em Saquarema, um vendaval destelhou tantas casas que os moradores pensaram tratar-se de um ciclone. Na noite de sábado, fortes chuvas e granizo atingiram Juiz de Fora (MG). Em Santa Luzia, zona sul da cidade, duas pessoas tentavam atravessar uma ponte sobre um córrego, quando o carro em que estavam foi levado pelas águas. Segundo os bombeiros, mais duas entraram na água para salvá-las, mas foram arrastadas pela correnteza. Apenas um corpo foi encontrado, a 300 metros do local, na manhã de ontem. Outra pessoa morreu quando um poste da rede elétrica atingiu sua casa, no bairro Nova Era, região norte. O temporal, que se estendeu pela noite de domingo, derrubou postes de luz, destelhou casas e deixou moradores ilhados. A Defesa Civil deve divulgar hoje o número de desabrigados. Ressaca No litoral fluminense, uma frente fria provocou ontem ressaca com ondas de até 3 metros de altura no Rio. Uma pessoa está desaparecida: o turista mineiro Jason Thiago, de 17 anos, que entrou no mar da Barra da Tijuca, zona oeste, no sábado. O ônibus da excursão em que estava parou próximo da orla e Thiago resolveu dar um mergulho. Puxado pelas ondas, não conseguiu voltar à areia. Até as 17 horas, o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (G-Mar) continuava a procurá-lo, mas o comandante, coronel Marcos Silva, já considerava impossível resgatá-lo com vida. "Ele está há mais de 24 horas na água." No total, o G-Mar realizou 20 salvamentos no fim de semana e retirou 68 pescadores de áreas de risco, como costões de pedra à beira-mar. "Quem arriscou o banho, ficou (na água)", resumiu o comandante. Um dos resgates mais arriscados foi o de um estudante de 22 anos, que praticava kite surf entre a Barra e o Recreio dos Bandeirantes. "Os salva-vidas foram arrastados por 4 quilômetros e foi preciso um helicóptero para retirá-los da água." O estudante ficou sem o equipamento, avaliado em cerca de R$ 4.500,00. Vendaval A região do Estado mais atingida pela frente fria foi o município de Saquarema, na Região dos Lagos. No sábado, um vendaval que alcançou 120 quilômetros por hora em alto-mar derrubou postes, árvores e destelhou cerca de 2. mil casas, em menos de 20 minutos. "Durante 15 minutos choveu granizo e voaram milhares de telhas", contou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Alberto Nessrala. Não houve feridos, mas 45 pessoas ficaram desabrigadas. A tempestade, que começou por volta das 15h20, deixou metade da cidade sem luz. A força do vento fez "voar" um pequeno barco, que acabou em cima de um poste. Os desabrigados foram alojados pela prefeitura ou ficaram com parentes. Ontem, o major do Corpo de Bombeiros Alexandre Carneiro da Rosa percorreu a cidade para avaliar os estragos. "O trabalho agora é para limpar a cidade. Parece que passou um furacão por aqui", afirmou. A meteorologista Marlene Leal disse que a força dos ventos em Saquarema foi "atípica", mas o episódio não pode ser classificado como um ciclone. O fenômeno não deve repetir-se porque a frente fria já está no norte do Estado, na divisa com o Espírito Santo. A temperatura deve variar entre 10 e 26 graus nos próximos dias. Geada A primeira grande onda de frio do ano no Rio Grande do Sul provocou a formação de geada moderada em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, onde a temperatura mínima chegou a 5,5 graus no domingo. Em Bagé e Uruguaiana (sul), os termômetros marcaram 5 graus, mas o 8.º Distrito de Meteorologia não registrou geada. No planalto (norte), houve geada fraca em Passo Fundo, onde a temperatura de 2,4 graus foi a mais baixa da madrugada. Na serra, os termômetros marcaram 4,5 graus em Cambará do Sul, 6 graus em Bom Jesus e 6,8 graus em Caxias do Sul. O frio na madrugada, nevoeiros ao amanhecer, geadas, vento fraco e dias parcialmente nublados devem permanecer até quinta-feira.

Uma massa de ar polar, que se estende do Rio Grande do Sul ao Acre, fez os termômetros registrarem as menores temperaturas do ano na maior parte do Brasil. A mudança no clima, típica de inverno, provocou também temporais em Minas e no Rio, mais comuns no verão, com pelo menos dois mortos e quatro desaparecidos. Em Saquarema, um vendaval destelhou tantas casas que os moradores pensaram tratar-se de um ciclone. Na noite de sábado, fortes chuvas e granizo atingiram Juiz de Fora (MG). Em Santa Luzia, zona sul da cidade, duas pessoas tentavam atravessar uma ponte sobre um córrego, quando o carro em que estavam foi levado pelas águas. Segundo os bombeiros, mais duas entraram na água para salvá-las, mas foram arrastadas pela correnteza. Apenas um corpo foi encontrado, a 300 metros do local, na manhã de ontem. Outra pessoa morreu quando um poste da rede elétrica atingiu sua casa, no bairro Nova Era, região norte. O temporal, que se estendeu pela noite de domingo, derrubou postes de luz, destelhou casas e deixou moradores ilhados. A Defesa Civil deve divulgar hoje o número de desabrigados. Ressaca No litoral fluminense, uma frente fria provocou ontem ressaca com ondas de até 3 metros de altura no Rio. Uma pessoa está desaparecida: o turista mineiro Jason Thiago, de 17 anos, que entrou no mar da Barra da Tijuca, zona oeste, no sábado. O ônibus da excursão em que estava parou próximo da orla e Thiago resolveu dar um mergulho. Puxado pelas ondas, não conseguiu voltar à areia. Até as 17 horas, o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros (G-Mar) continuava a procurá-lo, mas o comandante, coronel Marcos Silva, já considerava impossível resgatá-lo com vida. "Ele está há mais de 24 horas na água." No total, o G-Mar realizou 20 salvamentos no fim de semana e retirou 68 pescadores de áreas de risco, como costões de pedra à beira-mar. "Quem arriscou o banho, ficou (na água)", resumiu o comandante. Um dos resgates mais arriscados foi o de um estudante de 22 anos, que praticava kite surf entre a Barra e o Recreio dos Bandeirantes. "Os salva-vidas foram arrastados por 4 quilômetros e foi preciso um helicóptero para retirá-los da água." O estudante ficou sem o equipamento, avaliado em cerca de R$ 4.500,00. Vendaval A região do Estado mais atingida pela frente fria foi o município de Saquarema, na Região dos Lagos. No sábado, um vendaval que alcançou 120 quilômetros por hora em alto-mar derrubou postes, árvores e destelhou cerca de 2. mil casas, em menos de 20 minutos. "Durante 15 minutos choveu granizo e voaram milhares de telhas", contou o coordenador da Defesa Civil Municipal, Alberto Nessrala. Não houve feridos, mas 45 pessoas ficaram desabrigadas. A tempestade, que começou por volta das 15h20, deixou metade da cidade sem luz. A força do vento fez "voar" um pequeno barco, que acabou em cima de um poste. Os desabrigados foram alojados pela prefeitura ou ficaram com parentes. Ontem, o major do Corpo de Bombeiros Alexandre Carneiro da Rosa percorreu a cidade para avaliar os estragos. "O trabalho agora é para limpar a cidade. Parece que passou um furacão por aqui", afirmou. A meteorologista Marlene Leal disse que a força dos ventos em Saquarema foi "atípica", mas o episódio não pode ser classificado como um ciclone. O fenômeno não deve repetir-se porque a frente fria já está no norte do Estado, na divisa com o Espírito Santo. A temperatura deve variar entre 10 e 26 graus nos próximos dias. Geada A primeira grande onda de frio do ano no Rio Grande do Sul provocou a formação de geada moderada em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai, onde a temperatura mínima chegou a 5,5 graus no domingo. Em Bagé e Uruguaiana (sul), os termômetros marcaram 5 graus, mas o 8.º Distrito de Meteorologia não registrou geada. No planalto (norte), houve geada fraca em Passo Fundo, onde a temperatura de 2,4 graus foi a mais baixa da madrugada. Na serra, os termômetros marcaram 4,5 graus em Cambará do Sul, 6 graus em Bom Jesus e 6,8 graus em Caxias do Sul. O frio na madrugada, nevoeiros ao amanhecer, geadas, vento fraco e dias parcialmente nublados devem permanecer até quinta-feira.

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