Fuga de prisão em Mossoró teve barras de ferro e polícia investiga alicate suspeito


Apuração mostra que detentos usaram pano na ponta do bastão para abafar barulho; hipótese de ajuda interna também é considerada

Por Paula Ferreira
Atualização:

Os detentos que escaparam do presídio federal de Mossoró (RN) na madrugada de quarta-feira, 14, utilizaram barras de ferro para ampliar o buraco da luminária e conseguir sair da cela. As investigações mostram ainda que os presos amarraram um pano na ponta da barra para abafar parte do barulho gerado durante a ação. Foi a primeira vez que houve fuga de uma penitenciária federal de segurança máxima.

Imagem mostra buraco acessado pelos detentos em presídio federal de Mossoró Foto: Estadão

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, cujas autoridades apontam ligação com o Comando Vermelho, escaparam na madrugada de quarta-feira, 14.

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De acordo com o corregedor do presídio, juiz Walter Nunes, em uma primeira análise a estimativa é de que o ato de bater na parede para alargar a saída tenha sido feito ao longo de dias, e não apenas nas horas que antecederam a fuga.

“As luminárias são retangulares. Elas ficam no alto, na parede, e para tirar uma tela de proteção é humanamente impossível tirar com as mãos”, afirmou Nunes ao Estadão. Foto obtida pela reportagem mostra que os detentos conseguiram abrir um buraco no concreto.

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“Ele tirou usando um instrumento contundente, uma barra de ferro de esférica. A primeira pergunta: como ele tem uma barra de ferro lá dentro? Se é uma cela individual, de segurança máxima, como é que uma pessoa tem uma barra lá dentro? Alguém deu. Como ele foi obter?”, continua ele.

Esse é um dos questionamentos que a perícia tenta responder. Conforme o Estadão apurou, a suspeita é de que o ferro usado fosse originalmente da própria cela.

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Um segundo ponto que está em análise é a falha na inspeção feita na penitenciária. De acordo com o protocolo, as celas devem ser inspecionadas diariamente, o que facilitaria a detecção do que estava acontecendo nas duas unidades.

“Havendo inspeção diária, ela teria encontrado esse ferro, ainda que (o preso) tivesse conseguido (a barra) ou que alguém tivesse entregado. As paredes são de concreto, ele teve de aumentar o orifício da luminária e alargar o retângulo para passar cabeça e os membros do corpo”, narrou o corregedor.

“Se tivesse a inspeção diária, isso teria sido visto. Até porque tinha areia, resíduo que cai (da parede). Além de visualmente, ver o que estava acontecendo”, narrou o corregedor.

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Câmeras flagraram momento

Apesar de serem antigas e de algumas terem apresentado problemas, as câmeras flagraram o momento que os prisioneiros acessavam a área externa para fugir. Os investigadores apuram agora se não havia servidores monitorando as imagens, ou se não havia ninguém olhando. O sistema dos presídios federais têm monitoramento de imagens na unidade prisional e também em Brasília.

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No presídio federal, os detentos ficam em celas separadas. No caso dos foragidos, eles cumpriam um regime no qual o banho de sol é feito dentro da própria cela em uma área anexa, que é fechada após a atividade.

Os policiais apuram como teria sido feita a comunicação entre os detentos, mas a hipótese é que por serem celas vizinhas, tenham conversado normalmente. Peritos da Polícia Federal chegaram em Mossoró para fazer reconstituição em 3 D dos locais da fuga e de como ocorreu a dinâmica.

A caçada aos fugitivos mobiliza forças federais e estaduais. Moradores da cidade relatam ter avistado nesta sexta-feira, 16, duas pessoas que podem ser os foragidos.

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O Estadão apurou que os investigadores que atuam nas buscas pelos criminosos também encontraram pertences que seriam dos detentos, como camisetas e uma toalha. Foram identificadas ainda pegadas que seriam dos criminosos na região.

Os detentos que escaparam do presídio federal de Mossoró (RN) na madrugada de quarta-feira, 14, utilizaram barras de ferro para ampliar o buraco da luminária e conseguir sair da cela. As investigações mostram ainda que os presos amarraram um pano na ponta da barra para abafar parte do barulho gerado durante a ação. Foi a primeira vez que houve fuga de uma penitenciária federal de segurança máxima.

Imagem mostra buraco acessado pelos detentos em presídio federal de Mossoró Foto: Estadão

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, cujas autoridades apontam ligação com o Comando Vermelho, escaparam na madrugada de quarta-feira, 14.

De acordo com o corregedor do presídio, juiz Walter Nunes, em uma primeira análise a estimativa é de que o ato de bater na parede para alargar a saída tenha sido feito ao longo de dias, e não apenas nas horas que antecederam a fuga.

“As luminárias são retangulares. Elas ficam no alto, na parede, e para tirar uma tela de proteção é humanamente impossível tirar com as mãos”, afirmou Nunes ao Estadão. Foto obtida pela reportagem mostra que os detentos conseguiram abrir um buraco no concreto.

“Ele tirou usando um instrumento contundente, uma barra de ferro de esférica. A primeira pergunta: como ele tem uma barra de ferro lá dentro? Se é uma cela individual, de segurança máxima, como é que uma pessoa tem uma barra lá dentro? Alguém deu. Como ele foi obter?”, continua ele.

Esse é um dos questionamentos que a perícia tenta responder. Conforme o Estadão apurou, a suspeita é de que o ferro usado fosse originalmente da própria cela.

Um segundo ponto que está em análise é a falha na inspeção feita na penitenciária. De acordo com o protocolo, as celas devem ser inspecionadas diariamente, o que facilitaria a detecção do que estava acontecendo nas duas unidades.

“Havendo inspeção diária, ela teria encontrado esse ferro, ainda que (o preso) tivesse conseguido (a barra) ou que alguém tivesse entregado. As paredes são de concreto, ele teve de aumentar o orifício da luminária e alargar o retângulo para passar cabeça e os membros do corpo”, narrou o corregedor.

“Se tivesse a inspeção diária, isso teria sido visto. Até porque tinha areia, resíduo que cai (da parede). Além de visualmente, ver o que estava acontecendo”, narrou o corregedor.

Câmeras flagraram momento

Apesar de serem antigas e de algumas terem apresentado problemas, as câmeras flagraram o momento que os prisioneiros acessavam a área externa para fugir. Os investigadores apuram agora se não havia servidores monitorando as imagens, ou se não havia ninguém olhando. O sistema dos presídios federais têm monitoramento de imagens na unidade prisional e também em Brasília.

No presídio federal, os detentos ficam em celas separadas. No caso dos foragidos, eles cumpriam um regime no qual o banho de sol é feito dentro da própria cela em uma área anexa, que é fechada após a atividade.

Os policiais apuram como teria sido feita a comunicação entre os detentos, mas a hipótese é que por serem celas vizinhas, tenham conversado normalmente. Peritos da Polícia Federal chegaram em Mossoró para fazer reconstituição em 3 D dos locais da fuga e de como ocorreu a dinâmica.

A caçada aos fugitivos mobiliza forças federais e estaduais. Moradores da cidade relatam ter avistado nesta sexta-feira, 16, duas pessoas que podem ser os foragidos.

O Estadão apurou que os investigadores que atuam nas buscas pelos criminosos também encontraram pertences que seriam dos detentos, como camisetas e uma toalha. Foram identificadas ainda pegadas que seriam dos criminosos na região.

Os detentos que escaparam do presídio federal de Mossoró (RN) na madrugada de quarta-feira, 14, utilizaram barras de ferro para ampliar o buraco da luminária e conseguir sair da cela. As investigações mostram ainda que os presos amarraram um pano na ponta da barra para abafar parte do barulho gerado durante a ação. Foi a primeira vez que houve fuga de uma penitenciária federal de segurança máxima.

Imagem mostra buraco acessado pelos detentos em presídio federal de Mossoró Foto: Estadão

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, cujas autoridades apontam ligação com o Comando Vermelho, escaparam na madrugada de quarta-feira, 14.

De acordo com o corregedor do presídio, juiz Walter Nunes, em uma primeira análise a estimativa é de que o ato de bater na parede para alargar a saída tenha sido feito ao longo de dias, e não apenas nas horas que antecederam a fuga.

“As luminárias são retangulares. Elas ficam no alto, na parede, e para tirar uma tela de proteção é humanamente impossível tirar com as mãos”, afirmou Nunes ao Estadão. Foto obtida pela reportagem mostra que os detentos conseguiram abrir um buraco no concreto.

“Ele tirou usando um instrumento contundente, uma barra de ferro de esférica. A primeira pergunta: como ele tem uma barra de ferro lá dentro? Se é uma cela individual, de segurança máxima, como é que uma pessoa tem uma barra lá dentro? Alguém deu. Como ele foi obter?”, continua ele.

Esse é um dos questionamentos que a perícia tenta responder. Conforme o Estadão apurou, a suspeita é de que o ferro usado fosse originalmente da própria cela.

Um segundo ponto que está em análise é a falha na inspeção feita na penitenciária. De acordo com o protocolo, as celas devem ser inspecionadas diariamente, o que facilitaria a detecção do que estava acontecendo nas duas unidades.

“Havendo inspeção diária, ela teria encontrado esse ferro, ainda que (o preso) tivesse conseguido (a barra) ou que alguém tivesse entregado. As paredes são de concreto, ele teve de aumentar o orifício da luminária e alargar o retângulo para passar cabeça e os membros do corpo”, narrou o corregedor.

“Se tivesse a inspeção diária, isso teria sido visto. Até porque tinha areia, resíduo que cai (da parede). Além de visualmente, ver o que estava acontecendo”, narrou o corregedor.

Câmeras flagraram momento

Apesar de serem antigas e de algumas terem apresentado problemas, as câmeras flagraram o momento que os prisioneiros acessavam a área externa para fugir. Os investigadores apuram agora se não havia servidores monitorando as imagens, ou se não havia ninguém olhando. O sistema dos presídios federais têm monitoramento de imagens na unidade prisional e também em Brasília.

No presídio federal, os detentos ficam em celas separadas. No caso dos foragidos, eles cumpriam um regime no qual o banho de sol é feito dentro da própria cela em uma área anexa, que é fechada após a atividade.

Os policiais apuram como teria sido feita a comunicação entre os detentos, mas a hipótese é que por serem celas vizinhas, tenham conversado normalmente. Peritos da Polícia Federal chegaram em Mossoró para fazer reconstituição em 3 D dos locais da fuga e de como ocorreu a dinâmica.

A caçada aos fugitivos mobiliza forças federais e estaduais. Moradores da cidade relatam ter avistado nesta sexta-feira, 16, duas pessoas que podem ser os foragidos.

O Estadão apurou que os investigadores que atuam nas buscas pelos criminosos também encontraram pertences que seriam dos detentos, como camisetas e uma toalha. Foram identificadas ainda pegadas que seriam dos criminosos na região.

Os detentos que escaparam do presídio federal de Mossoró (RN) na madrugada de quarta-feira, 14, utilizaram barras de ferro para ampliar o buraco da luminária e conseguir sair da cela. As investigações mostram ainda que os presos amarraram um pano na ponta da barra para abafar parte do barulho gerado durante a ação. Foi a primeira vez que houve fuga de uma penitenciária federal de segurança máxima.

Imagem mostra buraco acessado pelos detentos em presídio federal de Mossoró Foto: Estadão

Rogério Mendonça e Deibson Nascimento, cujas autoridades apontam ligação com o Comando Vermelho, escaparam na madrugada de quarta-feira, 14.

De acordo com o corregedor do presídio, juiz Walter Nunes, em uma primeira análise a estimativa é de que o ato de bater na parede para alargar a saída tenha sido feito ao longo de dias, e não apenas nas horas que antecederam a fuga.

“As luminárias são retangulares. Elas ficam no alto, na parede, e para tirar uma tela de proteção é humanamente impossível tirar com as mãos”, afirmou Nunes ao Estadão. Foto obtida pela reportagem mostra que os detentos conseguiram abrir um buraco no concreto.

“Ele tirou usando um instrumento contundente, uma barra de ferro de esférica. A primeira pergunta: como ele tem uma barra de ferro lá dentro? Se é uma cela individual, de segurança máxima, como é que uma pessoa tem uma barra lá dentro? Alguém deu. Como ele foi obter?”, continua ele.

Esse é um dos questionamentos que a perícia tenta responder. Conforme o Estadão apurou, a suspeita é de que o ferro usado fosse originalmente da própria cela.

Um segundo ponto que está em análise é a falha na inspeção feita na penitenciária. De acordo com o protocolo, as celas devem ser inspecionadas diariamente, o que facilitaria a detecção do que estava acontecendo nas duas unidades.

“Havendo inspeção diária, ela teria encontrado esse ferro, ainda que (o preso) tivesse conseguido (a barra) ou que alguém tivesse entregado. As paredes são de concreto, ele teve de aumentar o orifício da luminária e alargar o retângulo para passar cabeça e os membros do corpo”, narrou o corregedor.

“Se tivesse a inspeção diária, isso teria sido visto. Até porque tinha areia, resíduo que cai (da parede). Além de visualmente, ver o que estava acontecendo”, narrou o corregedor.

Câmeras flagraram momento

Apesar de serem antigas e de algumas terem apresentado problemas, as câmeras flagraram o momento que os prisioneiros acessavam a área externa para fugir. Os investigadores apuram agora se não havia servidores monitorando as imagens, ou se não havia ninguém olhando. O sistema dos presídios federais têm monitoramento de imagens na unidade prisional e também em Brasília.

No presídio federal, os detentos ficam em celas separadas. No caso dos foragidos, eles cumpriam um regime no qual o banho de sol é feito dentro da própria cela em uma área anexa, que é fechada após a atividade.

Os policiais apuram como teria sido feita a comunicação entre os detentos, mas a hipótese é que por serem celas vizinhas, tenham conversado normalmente. Peritos da Polícia Federal chegaram em Mossoró para fazer reconstituição em 3 D dos locais da fuga e de como ocorreu a dinâmica.

A caçada aos fugitivos mobiliza forças federais e estaduais. Moradores da cidade relatam ter avistado nesta sexta-feira, 16, duas pessoas que podem ser os foragidos.

O Estadão apurou que os investigadores que atuam nas buscas pelos criminosos também encontraram pertences que seriam dos detentos, como camisetas e uma toalha. Foram identificadas ainda pegadas que seriam dos criminosos na região.

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