Garis voltam hoje ao trabalho


Paralisação de ontem foi um protesto contra demissões; Prefeitura diz que greve não afetou serviço de varrição

Por Mônica Cardoso

Os garis que aderiram à greve de ontem voltam ao trabalho hoje, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco), José Moacyr Malvino Pereira. Cerca de 1.500 varredores entraram em greve, diz o Siemaco. A paralisação foi um protesto contra a demissão de 568 colegas. Outros 1.300 receberam aviso prévio que vence amanhã. As demissões foram anunciadas depois que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cortou 20% do orçamento nos serviços de varrição, em agosto. "Foi criada uma mesa de negociação entre a Prefeitura e o sindicato. Esperamos chegar a uma solução nesta semana", disse Kassab, na manhã de ontem. Reunião entre Siemaco, Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) e o secretário municipal de Serviços, Alexandre de Moraes, para reverter as demissões e o corte da verba, está marcada para sexta-feira, mas deve ser antecipada para amanhã. Audiência pública realizada ontem com os sindicatos e representantes da Prefeitura no Tribunal Regional do Trabalho não trouxe nenhum resultado e nova audiência ocorrerá na próxima segunda-feira.A reportagem do Estado encontrou muitos garis trabalhando no centro da cidade. Manuel Freire dos Santos, de 45 anos, não sabia se aderia à greve. "Nem sei se adianta mais", disse. Ele recebeu aviso prévio e trabalha até quinta-feira. "Tem um bocado de gari que está cumprindo aviso prévio. Eu trabalho direitinho, não tinha motivo para ser mandado embora. É por causa dessa bagunça que o Kassab está fazendo, né?" "Leio pouco e só sei assinar meu nome. Vai ser difícil arrumar outro emprego", afirmou. Ele trabalhou como gari por três anos. O salário era de R$ 645, mais R$ 365 de vale-refeição e R$ 125 de vale-transporte. Lixo e sujeira ficaram acumulados em muitas ruas do centro da cidade, mas também havia sacos amarelos, daqueles utilizados pelos garis para embalar o lixo recolhido - sinal de que muitos deles estavam trabalharam no centro ontem. Pequenas montanhas de lixo estavam agrupadas no canteiro central na Avenida Rio Branco. Na mesma rua, na esquina com a Alameda Nothmann, oito sacos de lixo amarelo esperavam pelo caminhão coletor. Em nota, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras disse que não houve prejuízos aos serviços de varrição e que os fiscais das subprefeituras não detectaram alterações na rotina de trabalho.

Os garis que aderiram à greve de ontem voltam ao trabalho hoje, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco), José Moacyr Malvino Pereira. Cerca de 1.500 varredores entraram em greve, diz o Siemaco. A paralisação foi um protesto contra a demissão de 568 colegas. Outros 1.300 receberam aviso prévio que vence amanhã. As demissões foram anunciadas depois que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cortou 20% do orçamento nos serviços de varrição, em agosto. "Foi criada uma mesa de negociação entre a Prefeitura e o sindicato. Esperamos chegar a uma solução nesta semana", disse Kassab, na manhã de ontem. Reunião entre Siemaco, Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) e o secretário municipal de Serviços, Alexandre de Moraes, para reverter as demissões e o corte da verba, está marcada para sexta-feira, mas deve ser antecipada para amanhã. Audiência pública realizada ontem com os sindicatos e representantes da Prefeitura no Tribunal Regional do Trabalho não trouxe nenhum resultado e nova audiência ocorrerá na próxima segunda-feira.A reportagem do Estado encontrou muitos garis trabalhando no centro da cidade. Manuel Freire dos Santos, de 45 anos, não sabia se aderia à greve. "Nem sei se adianta mais", disse. Ele recebeu aviso prévio e trabalha até quinta-feira. "Tem um bocado de gari que está cumprindo aviso prévio. Eu trabalho direitinho, não tinha motivo para ser mandado embora. É por causa dessa bagunça que o Kassab está fazendo, né?" "Leio pouco e só sei assinar meu nome. Vai ser difícil arrumar outro emprego", afirmou. Ele trabalhou como gari por três anos. O salário era de R$ 645, mais R$ 365 de vale-refeição e R$ 125 de vale-transporte. Lixo e sujeira ficaram acumulados em muitas ruas do centro da cidade, mas também havia sacos amarelos, daqueles utilizados pelos garis para embalar o lixo recolhido - sinal de que muitos deles estavam trabalharam no centro ontem. Pequenas montanhas de lixo estavam agrupadas no canteiro central na Avenida Rio Branco. Na mesma rua, na esquina com a Alameda Nothmann, oito sacos de lixo amarelo esperavam pelo caminhão coletor. Em nota, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras disse que não houve prejuízos aos serviços de varrição e que os fiscais das subprefeituras não detectaram alterações na rotina de trabalho.

Os garis que aderiram à greve de ontem voltam ao trabalho hoje, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco), José Moacyr Malvino Pereira. Cerca de 1.500 varredores entraram em greve, diz o Siemaco. A paralisação foi um protesto contra a demissão de 568 colegas. Outros 1.300 receberam aviso prévio que vence amanhã. As demissões foram anunciadas depois que o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cortou 20% do orçamento nos serviços de varrição, em agosto. "Foi criada uma mesa de negociação entre a Prefeitura e o sindicato. Esperamos chegar a uma solução nesta semana", disse Kassab, na manhã de ontem. Reunião entre Siemaco, Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur) e o secretário municipal de Serviços, Alexandre de Moraes, para reverter as demissões e o corte da verba, está marcada para sexta-feira, mas deve ser antecipada para amanhã. Audiência pública realizada ontem com os sindicatos e representantes da Prefeitura no Tribunal Regional do Trabalho não trouxe nenhum resultado e nova audiência ocorrerá na próxima segunda-feira.A reportagem do Estado encontrou muitos garis trabalhando no centro da cidade. Manuel Freire dos Santos, de 45 anos, não sabia se aderia à greve. "Nem sei se adianta mais", disse. Ele recebeu aviso prévio e trabalha até quinta-feira. "Tem um bocado de gari que está cumprindo aviso prévio. Eu trabalho direitinho, não tinha motivo para ser mandado embora. É por causa dessa bagunça que o Kassab está fazendo, né?" "Leio pouco e só sei assinar meu nome. Vai ser difícil arrumar outro emprego", afirmou. Ele trabalhou como gari por três anos. O salário era de R$ 645, mais R$ 365 de vale-refeição e R$ 125 de vale-transporte. Lixo e sujeira ficaram acumulados em muitas ruas do centro da cidade, mas também havia sacos amarelos, daqueles utilizados pelos garis para embalar o lixo recolhido - sinal de que muitos deles estavam trabalharam no centro ontem. Pequenas montanhas de lixo estavam agrupadas no canteiro central na Avenida Rio Branco. Na mesma rua, na esquina com a Alameda Nothmann, oito sacos de lixo amarelo esperavam pelo caminhão coletor. Em nota, a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras disse que não houve prejuízos aos serviços de varrição e que os fiscais das subprefeituras não detectaram alterações na rotina de trabalho.

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