Garota é mordida por tubarão e tem braço amputado em PE; região registra 3º ataque desde o carnaval


Acidente foi a 500 metros de área onde outro adolescente foi mordido no dia anterior, em Jaboatão dos Guararapes

Por Mônica Bernardes
Atualização:

Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana da capital pernambucana, teve o segundo ataque de tubarão em pouco mais de 24 horas. Uma adolescente de 14 anos foi mordida por um animal nesta segunda-feira, 6, na praia da Piedade, mesma área onde outro jovem, da mesma idade, foi ferido no domingo. Kaylane Timóteo Freitas foi levada ao hospital e teve o braço esquerdo amputado. É o terceiro ataque em menos de um mês – um surfista foi mordido no dia 20 em Olinda, também Grande Recife.

Banho na Praia de Boa Viagem, no Recife, também é restrito por causa do risco de ataques  Foto: Herton Escobar

De acordo com relatos de comerciantes, o novo incidente foi a cerca de 500 metros da área do ataque anterior. “A gente ouviu a gritaria e já viu os bombeiros pulando no mar. A moça saiu coberta de sangue e estava gritando muito”, diz Helena Silva, de 47 anos, que vende comidas e bebidas na região. “A gente fica com medo e muita preocupação. Ontem (domingo) foi um, outro hoje (segunda) e sabemos que esses ataques podem significar o fim do nosso trabalho porque sobrevivemos do que comercializamos na praia. Com esse tanto de ataque, as pessoas ficam com medo.”

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Parentes de Kaylane ouvidos pela reportagem afirmam que a família está em choque, mas confiante da recuperação da garota. “Os médicos do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) que atenderam ela ainda na praia e a levaram para o Hospital da Restauração disseram que o estado dela é grave, mas acreditam que ela vai sobreviver. Estamos rezando muito”, afirmou um primo, que prefere não se identificar. O rapaz que foi atacado no domingo teve a perna direita amputada e tem o quadro de saúde grave.

A praia de Piedade já foi alvo de pelo menos 15 ataques de tubarão. Em vários trechos da orla há placas de proibição indicando que não é permitido surfar, mergulhar ou a realização de outras práticas esportivas. Nas proximidades onde aconteceu o ataque do domingo, nem mesmo o banho de mar é permitido, mas a orientação é ignorada diariamente por centenas de banhistas.

Em nota, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes lamentou o ocorrido e informou que a área onde ocorreu o ataque desta segunda “não era considerada de risco”. Outras áreas importantes do litoral pernambucano, como a Praia de Boa Viagem, no Recife, também têm riscos de ataques de tubarão.

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Com a garota, sobe para 77 o número de ataques de tubarão em Pernambuco desde 1992, quando a contagem oficial começou a ser registrada. Deste total, 26 vítimas morreram e 51 sobreviveram com sequelas ou amputações. Dos ataques, 67 ocorreram em cidades da região metropolitana e outros 10 no Arquipélago de Fernando de Noronha.

Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana da capital pernambucana, teve o segundo ataque de tubarão em pouco mais de 24 horas. Uma adolescente de 14 anos foi mordida por um animal nesta segunda-feira, 6, na praia da Piedade, mesma área onde outro jovem, da mesma idade, foi ferido no domingo. Kaylane Timóteo Freitas foi levada ao hospital e teve o braço esquerdo amputado. É o terceiro ataque em menos de um mês – um surfista foi mordido no dia 20 em Olinda, também Grande Recife.

Banho na Praia de Boa Viagem, no Recife, também é restrito por causa do risco de ataques  Foto: Herton Escobar

De acordo com relatos de comerciantes, o novo incidente foi a cerca de 500 metros da área do ataque anterior. “A gente ouviu a gritaria e já viu os bombeiros pulando no mar. A moça saiu coberta de sangue e estava gritando muito”, diz Helena Silva, de 47 anos, que vende comidas e bebidas na região. “A gente fica com medo e muita preocupação. Ontem (domingo) foi um, outro hoje (segunda) e sabemos que esses ataques podem significar o fim do nosso trabalho porque sobrevivemos do que comercializamos na praia. Com esse tanto de ataque, as pessoas ficam com medo.”

Parentes de Kaylane ouvidos pela reportagem afirmam que a família está em choque, mas confiante da recuperação da garota. “Os médicos do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) que atenderam ela ainda na praia e a levaram para o Hospital da Restauração disseram que o estado dela é grave, mas acreditam que ela vai sobreviver. Estamos rezando muito”, afirmou um primo, que prefere não se identificar. O rapaz que foi atacado no domingo teve a perna direita amputada e tem o quadro de saúde grave.

A praia de Piedade já foi alvo de pelo menos 15 ataques de tubarão. Em vários trechos da orla há placas de proibição indicando que não é permitido surfar, mergulhar ou a realização de outras práticas esportivas. Nas proximidades onde aconteceu o ataque do domingo, nem mesmo o banho de mar é permitido, mas a orientação é ignorada diariamente por centenas de banhistas.

Em nota, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes lamentou o ocorrido e informou que a área onde ocorreu o ataque desta segunda “não era considerada de risco”. Outras áreas importantes do litoral pernambucano, como a Praia de Boa Viagem, no Recife, também têm riscos de ataques de tubarão.

Com a garota, sobe para 77 o número de ataques de tubarão em Pernambuco desde 1992, quando a contagem oficial começou a ser registrada. Deste total, 26 vítimas morreram e 51 sobreviveram com sequelas ou amputações. Dos ataques, 67 ocorreram em cidades da região metropolitana e outros 10 no Arquipélago de Fernando de Noronha.

Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana da capital pernambucana, teve o segundo ataque de tubarão em pouco mais de 24 horas. Uma adolescente de 14 anos foi mordida por um animal nesta segunda-feira, 6, na praia da Piedade, mesma área onde outro jovem, da mesma idade, foi ferido no domingo. Kaylane Timóteo Freitas foi levada ao hospital e teve o braço esquerdo amputado. É o terceiro ataque em menos de um mês – um surfista foi mordido no dia 20 em Olinda, também Grande Recife.

Banho na Praia de Boa Viagem, no Recife, também é restrito por causa do risco de ataques  Foto: Herton Escobar

De acordo com relatos de comerciantes, o novo incidente foi a cerca de 500 metros da área do ataque anterior. “A gente ouviu a gritaria e já viu os bombeiros pulando no mar. A moça saiu coberta de sangue e estava gritando muito”, diz Helena Silva, de 47 anos, que vende comidas e bebidas na região. “A gente fica com medo e muita preocupação. Ontem (domingo) foi um, outro hoje (segunda) e sabemos que esses ataques podem significar o fim do nosso trabalho porque sobrevivemos do que comercializamos na praia. Com esse tanto de ataque, as pessoas ficam com medo.”

Parentes de Kaylane ouvidos pela reportagem afirmam que a família está em choque, mas confiante da recuperação da garota. “Os médicos do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) que atenderam ela ainda na praia e a levaram para o Hospital da Restauração disseram que o estado dela é grave, mas acreditam que ela vai sobreviver. Estamos rezando muito”, afirmou um primo, que prefere não se identificar. O rapaz que foi atacado no domingo teve a perna direita amputada e tem o quadro de saúde grave.

A praia de Piedade já foi alvo de pelo menos 15 ataques de tubarão. Em vários trechos da orla há placas de proibição indicando que não é permitido surfar, mergulhar ou a realização de outras práticas esportivas. Nas proximidades onde aconteceu o ataque do domingo, nem mesmo o banho de mar é permitido, mas a orientação é ignorada diariamente por centenas de banhistas.

Em nota, a Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes lamentou o ocorrido e informou que a área onde ocorreu o ataque desta segunda “não era considerada de risco”. Outras áreas importantes do litoral pernambucano, como a Praia de Boa Viagem, no Recife, também têm riscos de ataques de tubarão.

Com a garota, sobe para 77 o número de ataques de tubarão em Pernambuco desde 1992, quando a contagem oficial começou a ser registrada. Deste total, 26 vítimas morreram e 51 sobreviveram com sequelas ou amputações. Dos ataques, 67 ocorreram em cidades da região metropolitana e outros 10 no Arquipélago de Fernando de Noronha.

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