Homens supostamente ligados a facção criminosa listam cobranças ao governo do Rio Grande do Norte


Não é possível determinar se o trio representa demandas dos presos ou autores dos atentados violentos na região; poder público promete investigar tanto as demandas quanto a autoria do vídeo

Por Ricardo Araújo
Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - Encapuzados, de máscaras, portando fuzis e pistolas. Três homens supostamente vinculados ao Sindicato do Crime (SDC), facção criminosa que estaria coordenando, de dentro das unidades prisionais, os ataques criminosos em pelo menos 50 cidades do Rio Grande do Norte desde o início da semana, divulgaram um vídeo no qual listam uma série de exigências ao governo estadual. São pelo menos 15 os pedidos.

Desde 2017, quando em uma rebelião 26 homens foram brutalmente assassinados no Complexo Prisional de Alcaçuz, na Grande Natal, o governo estadual recrudesceu as regras no sistema prisional potiguar. Sistemas de bloqueio de sinal de celular foram instalados no entorno das detenções, televisores foram proibidos, a energia elétrica do interior da celas foi cortada, os banhos de sol ocorrem em dias e horários estabelecidos, familiares não podem mais levar comida aos presos e as visitas íntimas foram recentemente proibidas.

Em Natal, Polícia Militar do Rio Grande do Norte faz operação contra membros do crime organizado Foto: Ney Douglas / EFE
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Diante da câmera, enquanto dois comparsas mascarados exibem pistolas e fuzis, um homem segura uma arma de grosso calibre em uma mão e se apoia na parede para ler a tela do celular que exibe a lista de exigências. No vídeo, os homens pedem visita íntima em intervalos de 15 dias, banho de sol de dois em dois dias, televisões nas celas, assim como energia elétrica.

Os homens citam haver tortura no sistema carcerário do Rio Grande do Norte e resistência, por parte do Judiciário em permitir a progressão de pena para o regime semiaberto. Os homens ainda dizem que “essa guerra não vai parar” enquanto as demandas não forem atendidas -na madrugada de sábado, 18, os ataques começaram a arrefecer e a oferta de serviços públicos, como transporte e coleta de lixo, passou a ser retomada gradativamente.

Secretaria diz que vai apurar vídeo

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A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social tomou conhecimento dos vídeos que circularam amplamente ao longo deste sábado nas redes sociais e informou que irá apurar a autoria e as circunstâncias das reclamações. Dados atualizados pela pasta estadual de Segurança Pública apontam a ocorrência de 259 ataques desde a madrugada da terça-feira, 14. Foram 103 no dia 14; 67 no dia 15; 56 no dia 16; 26 no dia 17 e 7 até o início da manhã deste sábado, 18.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - Encapuzados, de máscaras, portando fuzis e pistolas. Três homens supostamente vinculados ao Sindicato do Crime (SDC), facção criminosa que estaria coordenando, de dentro das unidades prisionais, os ataques criminosos em pelo menos 50 cidades do Rio Grande do Norte desde o início da semana, divulgaram um vídeo no qual listam uma série de exigências ao governo estadual. São pelo menos 15 os pedidos.

Desde 2017, quando em uma rebelião 26 homens foram brutalmente assassinados no Complexo Prisional de Alcaçuz, na Grande Natal, o governo estadual recrudesceu as regras no sistema prisional potiguar. Sistemas de bloqueio de sinal de celular foram instalados no entorno das detenções, televisores foram proibidos, a energia elétrica do interior da celas foi cortada, os banhos de sol ocorrem em dias e horários estabelecidos, familiares não podem mais levar comida aos presos e as visitas íntimas foram recentemente proibidas.

Em Natal, Polícia Militar do Rio Grande do Norte faz operação contra membros do crime organizado Foto: Ney Douglas / EFE

Diante da câmera, enquanto dois comparsas mascarados exibem pistolas e fuzis, um homem segura uma arma de grosso calibre em uma mão e se apoia na parede para ler a tela do celular que exibe a lista de exigências. No vídeo, os homens pedem visita íntima em intervalos de 15 dias, banho de sol de dois em dois dias, televisões nas celas, assim como energia elétrica.

Os homens citam haver tortura no sistema carcerário do Rio Grande do Norte e resistência, por parte do Judiciário em permitir a progressão de pena para o regime semiaberto. Os homens ainda dizem que “essa guerra não vai parar” enquanto as demandas não forem atendidas -na madrugada de sábado, 18, os ataques começaram a arrefecer e a oferta de serviços públicos, como transporte e coleta de lixo, passou a ser retomada gradativamente.

Secretaria diz que vai apurar vídeo

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social tomou conhecimento dos vídeos que circularam amplamente ao longo deste sábado nas redes sociais e informou que irá apurar a autoria e as circunstâncias das reclamações. Dados atualizados pela pasta estadual de Segurança Pública apontam a ocorrência de 259 ataques desde a madrugada da terça-feira, 14. Foram 103 no dia 14; 67 no dia 15; 56 no dia 16; 26 no dia 17 e 7 até o início da manhã deste sábado, 18.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - Encapuzados, de máscaras, portando fuzis e pistolas. Três homens supostamente vinculados ao Sindicato do Crime (SDC), facção criminosa que estaria coordenando, de dentro das unidades prisionais, os ataques criminosos em pelo menos 50 cidades do Rio Grande do Norte desde o início da semana, divulgaram um vídeo no qual listam uma série de exigências ao governo estadual. São pelo menos 15 os pedidos.

Desde 2017, quando em uma rebelião 26 homens foram brutalmente assassinados no Complexo Prisional de Alcaçuz, na Grande Natal, o governo estadual recrudesceu as regras no sistema prisional potiguar. Sistemas de bloqueio de sinal de celular foram instalados no entorno das detenções, televisores foram proibidos, a energia elétrica do interior da celas foi cortada, os banhos de sol ocorrem em dias e horários estabelecidos, familiares não podem mais levar comida aos presos e as visitas íntimas foram recentemente proibidas.

Em Natal, Polícia Militar do Rio Grande do Norte faz operação contra membros do crime organizado Foto: Ney Douglas / EFE

Diante da câmera, enquanto dois comparsas mascarados exibem pistolas e fuzis, um homem segura uma arma de grosso calibre em uma mão e se apoia na parede para ler a tela do celular que exibe a lista de exigências. No vídeo, os homens pedem visita íntima em intervalos de 15 dias, banho de sol de dois em dois dias, televisões nas celas, assim como energia elétrica.

Os homens citam haver tortura no sistema carcerário do Rio Grande do Norte e resistência, por parte do Judiciário em permitir a progressão de pena para o regime semiaberto. Os homens ainda dizem que “essa guerra não vai parar” enquanto as demandas não forem atendidas -na madrugada de sábado, 18, os ataques começaram a arrefecer e a oferta de serviços públicos, como transporte e coleta de lixo, passou a ser retomada gradativamente.

Secretaria diz que vai apurar vídeo

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social tomou conhecimento dos vídeos que circularam amplamente ao longo deste sábado nas redes sociais e informou que irá apurar a autoria e as circunstâncias das reclamações. Dados atualizados pela pasta estadual de Segurança Pública apontam a ocorrência de 259 ataques desde a madrugada da terça-feira, 14. Foram 103 no dia 14; 67 no dia 15; 56 no dia 16; 26 no dia 17 e 7 até o início da manhã deste sábado, 18.

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