Ibovespa tem maior alta semanal desde out/2011 após Fed


Por DANIELLE ASSALVE

O principal índice acionário da Bovespa perdeu fôlego na tarde desta sexta-feira, mas conseguiu registrar sua maior alta semanal desde outubro de 2011, com investidores mostrando maior apetite por ativos de risco após o lançamento de um agressivo programa de estímulos nos Estados Unidos na véspera. O Ibovespa teve leve alta de 0,24 por cento na sessão, a 62.105 pontos. O avanço do índice foi limitado por movimentos de realização de lucros e ajuste de posições para o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira, segundo analistas. O giro financeiro do pregão foi de 12,8 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de cerca de 7,2 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou valorização de 6,49 por cento --foi a maior alta semanal desde o fim de outubro de 2011. "O que o Fed fez é um grande incentivo para ativos de risco, e acho que isso deve significar que a Bovespa subirá mais na semana que vem e até o fim do ano", afirmou Katherine Rooney Vera, analista da Bulltick Capital Markets em Miami. "É o Fed inundando o mercado com liquidez e certamente motivando investidores a procurar por rendimentos. Acho que isso é uma coisa boa, especialmente para o mercado brasileiro", acrescentou. Na quinta-feira, o Fed lançou outro programa agressivo de estímulo, dizendo que irá comprar 40 bilhões de dólares em dívida hipotecária por mês até que as perspectivas de emprego melhorem substancialmente, desde que a inflação permaneça contida. O plano corroborou o sentimento positivo dos mercados, que já reagiam bem, diante da perspectiva de atuação do Banco Central Europeu (BCE) no combate à crise da dívida da zona do euro e do lançamento de um pacote para impulsionar a economia da China na semana passada. "O quadro de aversão ao risco diminuiu, mas ainda vamos trabalhar com volatilidade", disse Álvaro Bandeira, sócio da Órama Investimentos no Rio de Janeiro, citando que após o rali recente, é natural que a bolsa registre movimentos de realização nos próximos dias. Pela manhã, o índice chegou a subir 2,37 por cento na máxima intradiária, tocando nos 63.428 pontos, mas o movimento perdeu força na medida em que investidores passaram a realizar lucros em papéis como OGX, que caiu 6,20 por cento, a 6,50 reais. Rossi Residencial também pesou no índice, com queda de 6,34 por cento, a 5,61 reais, depois que a companhia informou que está negociando condições de debêntures com credores. Dentre as blue chips, a preferencial da Vale teve alta de 1,10 por cento, a 37,70 reais, e a da Petrobras avançou 1,75 por cento, a 23,30 reais. Dentre as principais altas do índice, destaque para CSN e BM&FBovespa, que registraram valorização de 4,74 por cento e 3,89 por cento, respectivamente. O mercado também repercutiu nesta sexta-feira o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira iniciou o terceiro trimestre com um ritmo de crescimento um pouco mais forte do que o esperado pelo mercado, além dos mais recentes estímulos anunciados pelo governo brasileiro. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,4 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 1,25 por cento. (Reportagem adicional de Asher Levine)

O principal índice acionário da Bovespa perdeu fôlego na tarde desta sexta-feira, mas conseguiu registrar sua maior alta semanal desde outubro de 2011, com investidores mostrando maior apetite por ativos de risco após o lançamento de um agressivo programa de estímulos nos Estados Unidos na véspera. O Ibovespa teve leve alta de 0,24 por cento na sessão, a 62.105 pontos. O avanço do índice foi limitado por movimentos de realização de lucros e ajuste de posições para o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira, segundo analistas. O giro financeiro do pregão foi de 12,8 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de cerca de 7,2 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou valorização de 6,49 por cento --foi a maior alta semanal desde o fim de outubro de 2011. "O que o Fed fez é um grande incentivo para ativos de risco, e acho que isso deve significar que a Bovespa subirá mais na semana que vem e até o fim do ano", afirmou Katherine Rooney Vera, analista da Bulltick Capital Markets em Miami. "É o Fed inundando o mercado com liquidez e certamente motivando investidores a procurar por rendimentos. Acho que isso é uma coisa boa, especialmente para o mercado brasileiro", acrescentou. Na quinta-feira, o Fed lançou outro programa agressivo de estímulo, dizendo que irá comprar 40 bilhões de dólares em dívida hipotecária por mês até que as perspectivas de emprego melhorem substancialmente, desde que a inflação permaneça contida. O plano corroborou o sentimento positivo dos mercados, que já reagiam bem, diante da perspectiva de atuação do Banco Central Europeu (BCE) no combate à crise da dívida da zona do euro e do lançamento de um pacote para impulsionar a economia da China na semana passada. "O quadro de aversão ao risco diminuiu, mas ainda vamos trabalhar com volatilidade", disse Álvaro Bandeira, sócio da Órama Investimentos no Rio de Janeiro, citando que após o rali recente, é natural que a bolsa registre movimentos de realização nos próximos dias. Pela manhã, o índice chegou a subir 2,37 por cento na máxima intradiária, tocando nos 63.428 pontos, mas o movimento perdeu força na medida em que investidores passaram a realizar lucros em papéis como OGX, que caiu 6,20 por cento, a 6,50 reais. Rossi Residencial também pesou no índice, com queda de 6,34 por cento, a 5,61 reais, depois que a companhia informou que está negociando condições de debêntures com credores. Dentre as blue chips, a preferencial da Vale teve alta de 1,10 por cento, a 37,70 reais, e a da Petrobras avançou 1,75 por cento, a 23,30 reais. Dentre as principais altas do índice, destaque para CSN e BM&FBovespa, que registraram valorização de 4,74 por cento e 3,89 por cento, respectivamente. O mercado também repercutiu nesta sexta-feira o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira iniciou o terceiro trimestre com um ritmo de crescimento um pouco mais forte do que o esperado pelo mercado, além dos mais recentes estímulos anunciados pelo governo brasileiro. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,4 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 1,25 por cento. (Reportagem adicional de Asher Levine)

O principal índice acionário da Bovespa perdeu fôlego na tarde desta sexta-feira, mas conseguiu registrar sua maior alta semanal desde outubro de 2011, com investidores mostrando maior apetite por ativos de risco após o lançamento de um agressivo programa de estímulos nos Estados Unidos na véspera. O Ibovespa teve leve alta de 0,24 por cento na sessão, a 62.105 pontos. O avanço do índice foi limitado por movimentos de realização de lucros e ajuste de posições para o vencimento de opções sobre ações na segunda-feira, segundo analistas. O giro financeiro do pregão foi de 12,8 bilhões de reais, bem acima da média diária do ano, de cerca de 7,2 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou valorização de 6,49 por cento --foi a maior alta semanal desde o fim de outubro de 2011. "O que o Fed fez é um grande incentivo para ativos de risco, e acho que isso deve significar que a Bovespa subirá mais na semana que vem e até o fim do ano", afirmou Katherine Rooney Vera, analista da Bulltick Capital Markets em Miami. "É o Fed inundando o mercado com liquidez e certamente motivando investidores a procurar por rendimentos. Acho que isso é uma coisa boa, especialmente para o mercado brasileiro", acrescentou. Na quinta-feira, o Fed lançou outro programa agressivo de estímulo, dizendo que irá comprar 40 bilhões de dólares em dívida hipotecária por mês até que as perspectivas de emprego melhorem substancialmente, desde que a inflação permaneça contida. O plano corroborou o sentimento positivo dos mercados, que já reagiam bem, diante da perspectiva de atuação do Banco Central Europeu (BCE) no combate à crise da dívida da zona do euro e do lançamento de um pacote para impulsionar a economia da China na semana passada. "O quadro de aversão ao risco diminuiu, mas ainda vamos trabalhar com volatilidade", disse Álvaro Bandeira, sócio da Órama Investimentos no Rio de Janeiro, citando que após o rali recente, é natural que a bolsa registre movimentos de realização nos próximos dias. Pela manhã, o índice chegou a subir 2,37 por cento na máxima intradiária, tocando nos 63.428 pontos, mas o movimento perdeu força na medida em que investidores passaram a realizar lucros em papéis como OGX, que caiu 6,20 por cento, a 6,50 reais. Rossi Residencial também pesou no índice, com queda de 6,34 por cento, a 5,61 reais, depois que a companhia informou que está negociando condições de debêntures com credores. Dentre as blue chips, a preferencial da Vale teve alta de 1,10 por cento, a 37,70 reais, e a da Petrobras avançou 1,75 por cento, a 23,30 reais. Dentre as principais altas do índice, destaque para CSN e BM&FBovespa, que registraram valorização de 4,74 por cento e 3,89 por cento, respectivamente. O mercado também repercutiu nesta sexta-feira o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que mostrou que a economia brasileira iniciou o terceiro trimestre com um ritmo de crescimento um pouco mais forte do que o esperado pelo mercado, além dos mais recentes estímulos anunciados pelo governo brasileiro. Em Wall Street, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,4 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 1,25 por cento. (Reportagem adicional de Asher Levine)

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