IGP-10 mostra aceleração dos preços no atacado--FGV


Por RODRIGO VIGA GAIER

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,27 por cento em março, após ligeira alta de 0,04 por cento em fevereiro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa de março é a mais alta desde novembro, quando ficou em 0,44 por cento. No acumulado dos três primeiros meses do ano, o índice teve alta de 0,39 por cento. Em 12 meses até março, a inflação pelo IGP-10 ficou em 3,29 por cento, a menor desde abril de 2010. "Houve um período de IGPs baixos, e em fevereiro o IGP-M foi até negativo", lembrou o economista da FGV Salomão Quadros, referindo-se ao Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M). Esse indicador registrou deflação de 0,10 por cento em fevereiro, mas subiu 0,23 por cento na primeira prévia de março. "Sabíamos que era um movimento pontual e que o IGP ia subir, mas não há fôlego para uma subida forte. Pode ir para 0,30 ou 0,40", estimou Quadros, ao comentar sua expectativas para a próxima leitura do indicador. "Há algumas altas em produtos industrias e agrícolas no atacado, que justificam a alta do IGP-10 com commodities agrícolas, alimentos e materiais, mas não é um movimento generalizado", acrescentou. A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgada nesta quinta-feira também mostrou uma avaliação favorável para o cenário de inflação neste ano. No cenário de referência, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 foi reduzida e encontra-se abaixo do centro da meta, de 4,5 por cento. Na ata anterior, de janeiro, o Copom via a inflação "ao redor do centro da meta." Para a inflação de 2013, porém, a avaliação do BC piorou e agora as projeções estão posicionadas "acima do valor central da meta". SUBÍNDICES O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10) -que mede os custos na produção de bens agropecuários e industriais e responde por 60 por cento do IGP-10- subiu 0,24 por cento, ante queda de 0,19 por cento em fevereiro. Os preços de Bens Finais tiveram alta de 0,27 por cento em março, ante recuo de 0,07 por cento no mês passado, puxados pelo subgrupo alimentos processados, que havia registrado deflação de 2,22 por cento em fevereiro e diminuiu o ritmo de queda em março para 0,65 por cento. Os preços no grupo Bens Intermediários subiram 0,47 por cento, depois de alta de 0,21 por cento em fevereiro. Dos cinco subgrupos, quatro tiveram aceleração dos preços, destacando-se o item suprimentos, que passou de deflação de 1,76 por cento em fevereiro para queda de 0,27 por cento em março. O índice de Matérias-Primas Brutas, que havia registrado queda de 0,83 por cento em fevereiro, diminuiu o ritmo de baixa para 0,09 por cento no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) -que representa 30 por cento do IGP-10- subiu 0,40 por cento, frente à alta de 0,41 por cento no mês passado, influenciado principalmente pelo grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta, de 2,40 por cento para 0,17 por cento. Respondendo por 10 por cento do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) avançou 0,19 por cento, contra acréscimo de 0,66 por cento. Os dois grupos componentes do índice desaceleraram: Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,32 por cento, ante elevação de 0,44 por cento no mês anterior. O custo da Mão de Obra teve variação de 0,06 por cento, frente a um avanço de 0,87 por cento. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. A divulgação do indicador sofreu atraso de cerca de 30 minutos nesta quinta-feira, devido a problemas no site da FGV.

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,27 por cento em março, após ligeira alta de 0,04 por cento em fevereiro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa de março é a mais alta desde novembro, quando ficou em 0,44 por cento. No acumulado dos três primeiros meses do ano, o índice teve alta de 0,39 por cento. Em 12 meses até março, a inflação pelo IGP-10 ficou em 3,29 por cento, a menor desde abril de 2010. "Houve um período de IGPs baixos, e em fevereiro o IGP-M foi até negativo", lembrou o economista da FGV Salomão Quadros, referindo-se ao Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M). Esse indicador registrou deflação de 0,10 por cento em fevereiro, mas subiu 0,23 por cento na primeira prévia de março. "Sabíamos que era um movimento pontual e que o IGP ia subir, mas não há fôlego para uma subida forte. Pode ir para 0,30 ou 0,40", estimou Quadros, ao comentar sua expectativas para a próxima leitura do indicador. "Há algumas altas em produtos industrias e agrícolas no atacado, que justificam a alta do IGP-10 com commodities agrícolas, alimentos e materiais, mas não é um movimento generalizado", acrescentou. A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgada nesta quinta-feira também mostrou uma avaliação favorável para o cenário de inflação neste ano. No cenário de referência, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 foi reduzida e encontra-se abaixo do centro da meta, de 4,5 por cento. Na ata anterior, de janeiro, o Copom via a inflação "ao redor do centro da meta." Para a inflação de 2013, porém, a avaliação do BC piorou e agora as projeções estão posicionadas "acima do valor central da meta". SUBÍNDICES O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10) -que mede os custos na produção de bens agropecuários e industriais e responde por 60 por cento do IGP-10- subiu 0,24 por cento, ante queda de 0,19 por cento em fevereiro. Os preços de Bens Finais tiveram alta de 0,27 por cento em março, ante recuo de 0,07 por cento no mês passado, puxados pelo subgrupo alimentos processados, que havia registrado deflação de 2,22 por cento em fevereiro e diminuiu o ritmo de queda em março para 0,65 por cento. Os preços no grupo Bens Intermediários subiram 0,47 por cento, depois de alta de 0,21 por cento em fevereiro. Dos cinco subgrupos, quatro tiveram aceleração dos preços, destacando-se o item suprimentos, que passou de deflação de 1,76 por cento em fevereiro para queda de 0,27 por cento em março. O índice de Matérias-Primas Brutas, que havia registrado queda de 0,83 por cento em fevereiro, diminuiu o ritmo de baixa para 0,09 por cento no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) -que representa 30 por cento do IGP-10- subiu 0,40 por cento, frente à alta de 0,41 por cento no mês passado, influenciado principalmente pelo grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta, de 2,40 por cento para 0,17 por cento. Respondendo por 10 por cento do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) avançou 0,19 por cento, contra acréscimo de 0,66 por cento. Os dois grupos componentes do índice desaceleraram: Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,32 por cento, ante elevação de 0,44 por cento no mês anterior. O custo da Mão de Obra teve variação de 0,06 por cento, frente a um avanço de 0,87 por cento. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. A divulgação do indicador sofreu atraso de cerca de 30 minutos nesta quinta-feira, devido a problemas no site da FGV.

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 0,27 por cento em março, após ligeira alta de 0,04 por cento em fevereiro, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa de março é a mais alta desde novembro, quando ficou em 0,44 por cento. No acumulado dos três primeiros meses do ano, o índice teve alta de 0,39 por cento. Em 12 meses até março, a inflação pelo IGP-10 ficou em 3,29 por cento, a menor desde abril de 2010. "Houve um período de IGPs baixos, e em fevereiro o IGP-M foi até negativo", lembrou o economista da FGV Salomão Quadros, referindo-se ao Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M). Esse indicador registrou deflação de 0,10 por cento em fevereiro, mas subiu 0,23 por cento na primeira prévia de março. "Sabíamos que era um movimento pontual e que o IGP ia subir, mas não há fôlego para uma subida forte. Pode ir para 0,30 ou 0,40", estimou Quadros, ao comentar sua expectativas para a próxima leitura do indicador. "Há algumas altas em produtos industrias e agrícolas no atacado, que justificam a alta do IGP-10 com commodities agrícolas, alimentos e materiais, mas não é um movimento generalizado", acrescentou. A ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgada nesta quinta-feira também mostrou uma avaliação favorável para o cenário de inflação neste ano. No cenário de referência, a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2012 foi reduzida e encontra-se abaixo do centro da meta, de 4,5 por cento. Na ata anterior, de janeiro, o Copom via a inflação "ao redor do centro da meta." Para a inflação de 2013, porém, a avaliação do BC piorou e agora as projeções estão posicionadas "acima do valor central da meta". SUBÍNDICES O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10) -que mede os custos na produção de bens agropecuários e industriais e responde por 60 por cento do IGP-10- subiu 0,24 por cento, ante queda de 0,19 por cento em fevereiro. Os preços de Bens Finais tiveram alta de 0,27 por cento em março, ante recuo de 0,07 por cento no mês passado, puxados pelo subgrupo alimentos processados, que havia registrado deflação de 2,22 por cento em fevereiro e diminuiu o ritmo de queda em março para 0,65 por cento. Os preços no grupo Bens Intermediários subiram 0,47 por cento, depois de alta de 0,21 por cento em fevereiro. Dos cinco subgrupos, quatro tiveram aceleração dos preços, destacando-se o item suprimentos, que passou de deflação de 1,76 por cento em fevereiro para queda de 0,27 por cento em março. O índice de Matérias-Primas Brutas, que havia registrado queda de 0,83 por cento em fevereiro, diminuiu o ritmo de baixa para 0,09 por cento no mês passado. O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) -que representa 30 por cento do IGP-10- subiu 0,40 por cento, frente à alta de 0,41 por cento no mês passado, influenciado principalmente pelo grupo Educação, Leitura e Recreação, que desacelerou a alta, de 2,40 por cento para 0,17 por cento. Respondendo por 10 por cento do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) avançou 0,19 por cento, contra acréscimo de 0,66 por cento. Os dois grupos componentes do índice desaceleraram: Materiais, Equipamentos e Serviços registrou alta de 0,32 por cento, ante elevação de 0,44 por cento no mês anterior. O custo da Mão de Obra teve variação de 0,06 por cento, frente a um avanço de 0,87 por cento. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. A divulgação do indicador sofreu atraso de cerca de 30 minutos nesta quinta-feira, devido a problemas no site da FGV.

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