O Instituto de Medicina Legal (IML) de Goiás deixou pronto e assinado o atestado de óbito da inglesa Cara Marie Burke, de 17 anos. Ela foi morta e esquartejada, no domingo passado, pelo namorado goiano Mohammed D''Ali Carvalho dos Santos. O atestado de óbito, no entanto, somente será liberado quando o IML receber a pesquisa original do DNA - provavelmente amanhã. "Com este material poderemos definir se o tronco que está no IML é mesmo o da garota morta", disse o patologista Valdemar Cândido de Souza, diretor do Instituto. Mohammed D''Ali, que espera a chegada, na terça-feira, de seu irmão que mora em Londres, Bruce Lee, está preso. Ele pode ser condenado a penas que somadas chegam 36 anos de prisão. O diretor do IML voltou a afirmar que será impossível a identificação de parte do corpo da inglesa somente pela cópia que foi enviada pela Interpol, em Londres - um documento da Scotland Yard, intitulado "DNA Profile Search Request", elaborado a partir de gotas de saliva da jovem quando detida, anos atrás, em transgressão nas ruas de Londres. A maior dificuldade encontrada pelo IML e a Polícia de Goiás está nas buscas por outras partes do corpo de Cara Marie. Mesmo com a ajuda de Mohammed D''Ali, que indicou para a polícia e para o Corpo de Bombeiros onde lançou os membros, nada foi localizado. De acordo com informações do cônsul Lee Underhill, a Embaixada da Grã-Bretanha em Brasília deverá se pronunciar sobre as últimas medidas tomadas sobre o caso amanhã. "Estamos dando assistência consular à família de Cara Marie", disse.