Incêndio destrói capela de Ramos de Azevedo em Sorocaba


Imóvel tem proposta para tombamento pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico

Por José Maria Tomazela - Agência Estado

SOROCABA - Um incêndio destruiu uma capela projetada e construída pelo arquiteto Ramos de Azevedo, no bairro Inhayba, zona rural de Sorocaba, no final da noite de quarta-feira, 19. Do imóvel, com proposta para tombamento pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, restaram apenas as paredes. As chamas consumiram o telhado, forro, altares e peças de valor histórico. O fogo havia se alastrado por uma plantação de eucalipto da empresa Fibria, do grupo Votorantim, e o vento forte que atingiu a região levou as chamas até o prédio.

A capela foi construída em 1930, época em que o arquiteto que projetou o Teatro Municipal de São Paulo e a Pinacoteca do Estado era dono da fazenda. O local hospedava Alberto Santos Dumont, o "Pai da Aviação", quando este visitava a região. Numa das visitas, em 31, Dumont decidiu fazer um testamento e o registrou um cartório de Sorocaba - ele morreria um ano depois no Guarujá. Em 2005, um estudo recomendou à prefeitura o tombamento do prédio e de 50 m do entorno, em vista do valor histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico.

Em novembro de 2011, o Ministério Público Estadual também reconheceu o valor histórico do imóvel e pediu que a Justiça obrigasse o grupo Votorantim a preservar a capela, que estava abandonada. O pedido foi acolhido em caráter liminar, mas o grupo entrou com recurso. O processo ainda não teve julgamento definitivo. O MPE vai abrir investigação para apurar as causas do incêndio. Uma perícia avaliará se existem condições técnicas para a recuperação do patrimônio.

SOROCABA - Um incêndio destruiu uma capela projetada e construída pelo arquiteto Ramos de Azevedo, no bairro Inhayba, zona rural de Sorocaba, no final da noite de quarta-feira, 19. Do imóvel, com proposta para tombamento pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, restaram apenas as paredes. As chamas consumiram o telhado, forro, altares e peças de valor histórico. O fogo havia se alastrado por uma plantação de eucalipto da empresa Fibria, do grupo Votorantim, e o vento forte que atingiu a região levou as chamas até o prédio.

A capela foi construída em 1930, época em que o arquiteto que projetou o Teatro Municipal de São Paulo e a Pinacoteca do Estado era dono da fazenda. O local hospedava Alberto Santos Dumont, o "Pai da Aviação", quando este visitava a região. Numa das visitas, em 31, Dumont decidiu fazer um testamento e o registrou um cartório de Sorocaba - ele morreria um ano depois no Guarujá. Em 2005, um estudo recomendou à prefeitura o tombamento do prédio e de 50 m do entorno, em vista do valor histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico.

Em novembro de 2011, o Ministério Público Estadual também reconheceu o valor histórico do imóvel e pediu que a Justiça obrigasse o grupo Votorantim a preservar a capela, que estava abandonada. O pedido foi acolhido em caráter liminar, mas o grupo entrou com recurso. O processo ainda não teve julgamento definitivo. O MPE vai abrir investigação para apurar as causas do incêndio. Uma perícia avaliará se existem condições técnicas para a recuperação do patrimônio.

SOROCABA - Um incêndio destruiu uma capela projetada e construída pelo arquiteto Ramos de Azevedo, no bairro Inhayba, zona rural de Sorocaba, no final da noite de quarta-feira, 19. Do imóvel, com proposta para tombamento pelo Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, restaram apenas as paredes. As chamas consumiram o telhado, forro, altares e peças de valor histórico. O fogo havia se alastrado por uma plantação de eucalipto da empresa Fibria, do grupo Votorantim, e o vento forte que atingiu a região levou as chamas até o prédio.

A capela foi construída em 1930, época em que o arquiteto que projetou o Teatro Municipal de São Paulo e a Pinacoteca do Estado era dono da fazenda. O local hospedava Alberto Santos Dumont, o "Pai da Aviação", quando este visitava a região. Numa das visitas, em 31, Dumont decidiu fazer um testamento e o registrou um cartório de Sorocaba - ele morreria um ano depois no Guarujá. Em 2005, um estudo recomendou à prefeitura o tombamento do prédio e de 50 m do entorno, em vista do valor histórico, cultural, arquitetônico e paisagístico.

Em novembro de 2011, o Ministério Público Estadual também reconheceu o valor histórico do imóvel e pediu que a Justiça obrigasse o grupo Votorantim a preservar a capela, que estava abandonada. O pedido foi acolhido em caráter liminar, mas o grupo entrou com recurso. O processo ainda não teve julgamento definitivo. O MPE vai abrir investigação para apurar as causas do incêndio. Uma perícia avaliará se existem condições técnicas para a recuperação do patrimônio.

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