Jornalismo de Reflexão

Reinaldo Azevedo: “Eleições necessariamente vão ser apertadas”


Por Morris Kachani
Atualização:

“A máquina do governo ainda tem muita força e o Bolsonaro ainda vai crescer. Vai ser uma eleição muito apertada, qualquer um dos dois pode ganhar”

"Bolsonaro não derreteu, se mostra mais resiliente do que muitos pensavam.

A depender das barbaridades que se digam e da leitura que ele consiga fazer do jogo político, não é impossível.

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Um terço do eleitorado está com ele sem fazer muita força. E ele tem operadores políticos hoje que são espertos. Esse Bolsonaro de agora não é o de 2018; ele tem mais estrutura e sim, ele pode ganhar a eleição".

"Se o PT organizar direito a campanha, a chance de ganhar é muito boa, porque a economia está contra os pobres, os números da inflação estão contra os pobres.

O Lula percebeu que ele tem que ganhar os setores que inclusive ficaram com Bolsonaro em 2018. E esse não é o Lula que perdia eleição lá atrás. O Lula que aprendeu a ganhar eleição em 2002 é outro, é o Lula que conversa. O Lula de agora ainda é mais amplo. E o Brasil pede essa amplitude"

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"Na terceira via, quem tem algo a mostrar é o Doria"

Bolsonaro tem chances de vencer?

A democracia está em perigo?

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Por que a terceira via não decola?

Há risco de violência?

Em conversa com Morris Kachani, o jornalista Reinaldo Azevedo respondeu a estas e outras questões relativas ao cenário das eleições presidenciais que se aproximam.

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Assista à entrevista:

*

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"Não acho que haja risco de golpe de Estado no sentido clássico. Agora, há formas de degradar a democracia. Algumas já estão em curso. Eu acho inaceitável que um Presidente faça sucessivos discursos golpistas com uma PGR inerme, que não faz nada. Que um Presidente faça sucessivos esforços golpistas porque ele compra 2/3 do Congresso ou o suficiente para que não possa ser encaminhado um pedido de impeachment, através do chamado orçamento secreto.

Se ele for eleito, ele vai indicar mais outros dois ministros no STF. Então você tem formas de agredir a democracia sem ter o golpismo clássico. É muito difícil conter aqueles que usam instrumentos da democracia contra a democracia. Nos meus embates com PT no passado, muitas vezes eu apontava esse risco"

"Quem deveria ter esse discurso da democracia como questão excludente e exclusivista, são esses que se dizem da terceira via. Mas nenhum deles tem coragem. Todos apoiaram Bolsonaro em 2018".

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"Eu não posso respeitar, intelectualmente falando, alguém que venha me falar de extremos. Lula não é a extrema esquerda. Porque se você considerar uma postulação de esquerda, ou que tem características de esquerda, que está chamando o Alckmin pra ser vice como sendo um extremo, enquanto no outro extremo, é quem defende a tortura, não faz sentido"

"Em muitos aspectos, Lula pode ser considerado mais conservador que Bolsonaro"

“É claro que há um convite para uma versão brasileira das cenas do Capitólio”

“A máquina do governo ainda tem muita força e o Bolsonaro ainda vai crescer. Vai ser uma eleição muito apertada, qualquer um dos dois pode ganhar”

"Bolsonaro não derreteu, se mostra mais resiliente do que muitos pensavam.

A depender das barbaridades que se digam e da leitura que ele consiga fazer do jogo político, não é impossível.

Um terço do eleitorado está com ele sem fazer muita força. E ele tem operadores políticos hoje que são espertos. Esse Bolsonaro de agora não é o de 2018; ele tem mais estrutura e sim, ele pode ganhar a eleição".

"Se o PT organizar direito a campanha, a chance de ganhar é muito boa, porque a economia está contra os pobres, os números da inflação estão contra os pobres.

O Lula percebeu que ele tem que ganhar os setores que inclusive ficaram com Bolsonaro em 2018. E esse não é o Lula que perdia eleição lá atrás. O Lula que aprendeu a ganhar eleição em 2002 é outro, é o Lula que conversa. O Lula de agora ainda é mais amplo. E o Brasil pede essa amplitude"

"Na terceira via, quem tem algo a mostrar é o Doria"

Bolsonaro tem chances de vencer?

A democracia está em perigo?

Por que a terceira via não decola?

Há risco de violência?

Em conversa com Morris Kachani, o jornalista Reinaldo Azevedo respondeu a estas e outras questões relativas ao cenário das eleições presidenciais que se aproximam.

Assista à entrevista:

*

"Não acho que haja risco de golpe de Estado no sentido clássico. Agora, há formas de degradar a democracia. Algumas já estão em curso. Eu acho inaceitável que um Presidente faça sucessivos discursos golpistas com uma PGR inerme, que não faz nada. Que um Presidente faça sucessivos esforços golpistas porque ele compra 2/3 do Congresso ou o suficiente para que não possa ser encaminhado um pedido de impeachment, através do chamado orçamento secreto.

Se ele for eleito, ele vai indicar mais outros dois ministros no STF. Então você tem formas de agredir a democracia sem ter o golpismo clássico. É muito difícil conter aqueles que usam instrumentos da democracia contra a democracia. Nos meus embates com PT no passado, muitas vezes eu apontava esse risco"

"Quem deveria ter esse discurso da democracia como questão excludente e exclusivista, são esses que se dizem da terceira via. Mas nenhum deles tem coragem. Todos apoiaram Bolsonaro em 2018".

"Eu não posso respeitar, intelectualmente falando, alguém que venha me falar de extremos. Lula não é a extrema esquerda. Porque se você considerar uma postulação de esquerda, ou que tem características de esquerda, que está chamando o Alckmin pra ser vice como sendo um extremo, enquanto no outro extremo, é quem defende a tortura, não faz sentido"

"Em muitos aspectos, Lula pode ser considerado mais conservador que Bolsonaro"

“É claro que há um convite para uma versão brasileira das cenas do Capitólio”

“A máquina do governo ainda tem muita força e o Bolsonaro ainda vai crescer. Vai ser uma eleição muito apertada, qualquer um dos dois pode ganhar”

"Bolsonaro não derreteu, se mostra mais resiliente do que muitos pensavam.

A depender das barbaridades que se digam e da leitura que ele consiga fazer do jogo político, não é impossível.

Um terço do eleitorado está com ele sem fazer muita força. E ele tem operadores políticos hoje que são espertos. Esse Bolsonaro de agora não é o de 2018; ele tem mais estrutura e sim, ele pode ganhar a eleição".

"Se o PT organizar direito a campanha, a chance de ganhar é muito boa, porque a economia está contra os pobres, os números da inflação estão contra os pobres.

O Lula percebeu que ele tem que ganhar os setores que inclusive ficaram com Bolsonaro em 2018. E esse não é o Lula que perdia eleição lá atrás. O Lula que aprendeu a ganhar eleição em 2002 é outro, é o Lula que conversa. O Lula de agora ainda é mais amplo. E o Brasil pede essa amplitude"

"Na terceira via, quem tem algo a mostrar é o Doria"

Bolsonaro tem chances de vencer?

A democracia está em perigo?

Por que a terceira via não decola?

Há risco de violência?

Em conversa com Morris Kachani, o jornalista Reinaldo Azevedo respondeu a estas e outras questões relativas ao cenário das eleições presidenciais que se aproximam.

Assista à entrevista:

*

"Não acho que haja risco de golpe de Estado no sentido clássico. Agora, há formas de degradar a democracia. Algumas já estão em curso. Eu acho inaceitável que um Presidente faça sucessivos discursos golpistas com uma PGR inerme, que não faz nada. Que um Presidente faça sucessivos esforços golpistas porque ele compra 2/3 do Congresso ou o suficiente para que não possa ser encaminhado um pedido de impeachment, através do chamado orçamento secreto.

Se ele for eleito, ele vai indicar mais outros dois ministros no STF. Então você tem formas de agredir a democracia sem ter o golpismo clássico. É muito difícil conter aqueles que usam instrumentos da democracia contra a democracia. Nos meus embates com PT no passado, muitas vezes eu apontava esse risco"

"Quem deveria ter esse discurso da democracia como questão excludente e exclusivista, são esses que se dizem da terceira via. Mas nenhum deles tem coragem. Todos apoiaram Bolsonaro em 2018".

"Eu não posso respeitar, intelectualmente falando, alguém que venha me falar de extremos. Lula não é a extrema esquerda. Porque se você considerar uma postulação de esquerda, ou que tem características de esquerda, que está chamando o Alckmin pra ser vice como sendo um extremo, enquanto no outro extremo, é quem defende a tortura, não faz sentido"

"Em muitos aspectos, Lula pode ser considerado mais conservador que Bolsonaro"

“É claro que há um convite para uma versão brasileira das cenas do Capitólio”

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