Inverno europeu? Em Minas, chuva de granizo cobre estradas e montanhas com gelo; veja vídeo


Mudanças climáticas e fenômeno La Niña deram ar de Suíça ao município de Lajinha, próximo à divisa com o Espírito Santo

Por João Ker
Atualização:

Os moradores de Lajinha ficaram assustados na tarde desta quarta-feira, 26, quando uma chuva de granizo caiu por quase uma hora, quebrando telhados e cobrindo a área rural da cidade, a mais de 240 quilômetros de Belo Horizonte e próxima à divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, com um tapete branco que remete às paisagens do inverno europeu.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais e enviados à reportagem é possível ver estradas, montanhas, casas e ruas cobertas de gelo. Apesar da beleza, o fenômeno trouxe prejuízo a muitos moradores e estabelecimentos que tiveram telhados quebrados e carros amassados. Segundo a prefeitura, esse foi o maior volume de granizo já registrado na história do município.

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“Ainda não temos noção completa do estrago, mas foi bem grande”, disse Pedro Boechat, gerente de comunicação da prefeitura. Ele acredita ainda que o fenômeno pode ter causado ainda mais danos à vegetação e à agricultura de Lajinha. No início desta noite, a Defesa Civil ainda prestava auxílio aos moradores atingidos e avaliava os danos causado.

Estael Sias, meteorologista da MetSul, explica que a chuva de granizo ainda é um dos efeitos do La Niña, que diminui a temperatura das águas no Oceano Pacífico e afeta o Brasil pela terceira primavera consecutiva. Alinhado às mudanças climáticas e causando o “frio tardio” que promete neve para a região Sul do País, o fenômeno criou as condições ideais para a “tempestade perfeita” na cidade.

Montanhas na área rural de Lajinha também foram cobertas com gelo após chuva de granizo na tarde desta quarta Foto: Prefeitura de Lajinha / Reprodução
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“É importante avaliar em várias escalas. A atmosfera está mais fria do que o normal e não tem limites geográficos, então quando formam-se essas nuvens com temperaturas menores temos as condições favoráveis à formação do granizo”, diz Estael, explicando que o topo dessas nuvens pode chegar a -80º C. “Algo dessa dimensão, entretanto, não é tão corriqueira nessa região de Minas.”

Os moradores de Lajinha ficaram assustados na tarde desta quarta-feira, 26, quando uma chuva de granizo caiu por quase uma hora, quebrando telhados e cobrindo a área rural da cidade, a mais de 240 quilômetros de Belo Horizonte e próxima à divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, com um tapete branco que remete às paisagens do inverno europeu.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais e enviados à reportagem é possível ver estradas, montanhas, casas e ruas cobertas de gelo. Apesar da beleza, o fenômeno trouxe prejuízo a muitos moradores e estabelecimentos que tiveram telhados quebrados e carros amassados. Segundo a prefeitura, esse foi o maior volume de granizo já registrado na história do município.

“Ainda não temos noção completa do estrago, mas foi bem grande”, disse Pedro Boechat, gerente de comunicação da prefeitura. Ele acredita ainda que o fenômeno pode ter causado ainda mais danos à vegetação e à agricultura de Lajinha. No início desta noite, a Defesa Civil ainda prestava auxílio aos moradores atingidos e avaliava os danos causado.

Estael Sias, meteorologista da MetSul, explica que a chuva de granizo ainda é um dos efeitos do La Niña, que diminui a temperatura das águas no Oceano Pacífico e afeta o Brasil pela terceira primavera consecutiva. Alinhado às mudanças climáticas e causando o “frio tardio” que promete neve para a região Sul do País, o fenômeno criou as condições ideais para a “tempestade perfeita” na cidade.

Montanhas na área rural de Lajinha também foram cobertas com gelo após chuva de granizo na tarde desta quarta Foto: Prefeitura de Lajinha / Reprodução

“É importante avaliar em várias escalas. A atmosfera está mais fria do que o normal e não tem limites geográficos, então quando formam-se essas nuvens com temperaturas menores temos as condições favoráveis à formação do granizo”, diz Estael, explicando que o topo dessas nuvens pode chegar a -80º C. “Algo dessa dimensão, entretanto, não é tão corriqueira nessa região de Minas.”

Os moradores de Lajinha ficaram assustados na tarde desta quarta-feira, 26, quando uma chuva de granizo caiu por quase uma hora, quebrando telhados e cobrindo a área rural da cidade, a mais de 240 quilômetros de Belo Horizonte e próxima à divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, com um tapete branco que remete às paisagens do inverno europeu.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais e enviados à reportagem é possível ver estradas, montanhas, casas e ruas cobertas de gelo. Apesar da beleza, o fenômeno trouxe prejuízo a muitos moradores e estabelecimentos que tiveram telhados quebrados e carros amassados. Segundo a prefeitura, esse foi o maior volume de granizo já registrado na história do município.

“Ainda não temos noção completa do estrago, mas foi bem grande”, disse Pedro Boechat, gerente de comunicação da prefeitura. Ele acredita ainda que o fenômeno pode ter causado ainda mais danos à vegetação e à agricultura de Lajinha. No início desta noite, a Defesa Civil ainda prestava auxílio aos moradores atingidos e avaliava os danos causado.

Estael Sias, meteorologista da MetSul, explica que a chuva de granizo ainda é um dos efeitos do La Niña, que diminui a temperatura das águas no Oceano Pacífico e afeta o Brasil pela terceira primavera consecutiva. Alinhado às mudanças climáticas e causando o “frio tardio” que promete neve para a região Sul do País, o fenômeno criou as condições ideais para a “tempestade perfeita” na cidade.

Montanhas na área rural de Lajinha também foram cobertas com gelo após chuva de granizo na tarde desta quarta Foto: Prefeitura de Lajinha / Reprodução

“É importante avaliar em várias escalas. A atmosfera está mais fria do que o normal e não tem limites geográficos, então quando formam-se essas nuvens com temperaturas menores temos as condições favoráveis à formação do granizo”, diz Estael, explicando que o topo dessas nuvens pode chegar a -80º C. “Algo dessa dimensão, entretanto, não é tão corriqueira nessa região de Minas.”

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