Irã testa mísseis que atingiriam Israel


Lançamento de projétil de médio alcance irrita potências ocidentais

Por AP, NYT e TEERÃ

O Irã testou ontem seu míssil de mais longo alcance, o que aumentou os temores da comunidade internacional e provocou o crescimento da pressão para que seja fechada imediatamente a instalação nuclear recém-revelada que Teerã estaria construindo em segredo. Segundo a televisão estatal, a Guarda Revolucionária, que controla o programa de armamentos, testou com sucesso versões aperfeiçoadas do míssil de médio alcance Shahab-3, com capacidade de carregar ogivas nucleares. O Shahab-3 tem alcance de 2 mil km e pode atingir Israel, bases militares dos EUA do Oriente Médio e partes da Europa. No domingo, o país havia testado outros dois mísseis, de curto e médio alcance ."Os mísseis podem chegar a qualquer lugar que ameace o Irã", disse Abdollah Araqi, comandante de alto escalão da Guarda. Os três testes foram feitos durante exercícios iniciados no domingo, dois dias depois de os EUA e seus aliados revelarem que o país estava construindo secretamente instalações subterrâneas de enriquecimento de urânio. As potências ocidentais exigiram do Irã a abertura do local à inspeção internacional para não sofrer novas sanções. O porta-voz da chancelaria iraniana, Hasan Qashqavi, declarou que os testes não devem ser motivo de tensão, afirmando que fazem parte de exercícios militares de rotina, previstos há muito tempo. Em Washington, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que os teste tinham "natureza provocativa, com a qual o Irã vem agindo no cenário internaiconal há anos". Gibbs também repetiu a exigência do presidente Barack Obama para o país permitir inspeções. O comissário de política externa da União Europeia, Javier Solana, declarou-se preocupado com os testes. Segundo ele, o Irã precisa resolver imediatamente as questões referentes à segunda instalação de enriquecimento de urânio com a agência nuclear da ONU. A existência da usina será o tema tratado em uma reunião marcada para quinta-feira em Genebra entre o Irã e as seis principais potências que tentam deter seu suposto programa nuclear - EUA, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha.A chancelaria da Grã-Bretanha disse que o teste de ontem enfatiza ainda mais o motivo pelo qual a Europa e os EUA alimentam sérias preocupações sobre as intenções nucleares iranianas. "Isso é entendido como um péssimo sinal pela comunidade internacional, no momento em que o Irã deve reunir-se com as seis potências mundiais", disse a chancelaria britânica. USINA SECRETAA suposta usina subterrânea localiza-se nas áridas montanhas perto da cidade sagrada de Qom, segundo um documento enviado pelo governo Obama ao Congresso americano. Segundo a empresa de consultoria da Defesa, IHS Jane"s, que analisou imagens de satélite, elas mostram uma instalação fortificada construída numa montanha a 30 quilômetros a nordeste de Qom, com aberturas de ventilação e uma rampa de lançamento de mísseis terra-ar nas proximidades. Depois das duras condenações dos EUA e dos seus aliados, o Irã declarou no sábado que permitirá que os inspetores nucleares da ONU examinem o local. O Irã já possui outra usina de enriquecimento de urânio em escala industrial, em Natanz.

O Irã testou ontem seu míssil de mais longo alcance, o que aumentou os temores da comunidade internacional e provocou o crescimento da pressão para que seja fechada imediatamente a instalação nuclear recém-revelada que Teerã estaria construindo em segredo. Segundo a televisão estatal, a Guarda Revolucionária, que controla o programa de armamentos, testou com sucesso versões aperfeiçoadas do míssil de médio alcance Shahab-3, com capacidade de carregar ogivas nucleares. O Shahab-3 tem alcance de 2 mil km e pode atingir Israel, bases militares dos EUA do Oriente Médio e partes da Europa. No domingo, o país havia testado outros dois mísseis, de curto e médio alcance ."Os mísseis podem chegar a qualquer lugar que ameace o Irã", disse Abdollah Araqi, comandante de alto escalão da Guarda. Os três testes foram feitos durante exercícios iniciados no domingo, dois dias depois de os EUA e seus aliados revelarem que o país estava construindo secretamente instalações subterrâneas de enriquecimento de urânio. As potências ocidentais exigiram do Irã a abertura do local à inspeção internacional para não sofrer novas sanções. O porta-voz da chancelaria iraniana, Hasan Qashqavi, declarou que os testes não devem ser motivo de tensão, afirmando que fazem parte de exercícios militares de rotina, previstos há muito tempo. Em Washington, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que os teste tinham "natureza provocativa, com a qual o Irã vem agindo no cenário internaiconal há anos". Gibbs também repetiu a exigência do presidente Barack Obama para o país permitir inspeções. O comissário de política externa da União Europeia, Javier Solana, declarou-se preocupado com os testes. Segundo ele, o Irã precisa resolver imediatamente as questões referentes à segunda instalação de enriquecimento de urânio com a agência nuclear da ONU. A existência da usina será o tema tratado em uma reunião marcada para quinta-feira em Genebra entre o Irã e as seis principais potências que tentam deter seu suposto programa nuclear - EUA, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha.A chancelaria da Grã-Bretanha disse que o teste de ontem enfatiza ainda mais o motivo pelo qual a Europa e os EUA alimentam sérias preocupações sobre as intenções nucleares iranianas. "Isso é entendido como um péssimo sinal pela comunidade internacional, no momento em que o Irã deve reunir-se com as seis potências mundiais", disse a chancelaria britânica. USINA SECRETAA suposta usina subterrânea localiza-se nas áridas montanhas perto da cidade sagrada de Qom, segundo um documento enviado pelo governo Obama ao Congresso americano. Segundo a empresa de consultoria da Defesa, IHS Jane"s, que analisou imagens de satélite, elas mostram uma instalação fortificada construída numa montanha a 30 quilômetros a nordeste de Qom, com aberturas de ventilação e uma rampa de lançamento de mísseis terra-ar nas proximidades. Depois das duras condenações dos EUA e dos seus aliados, o Irã declarou no sábado que permitirá que os inspetores nucleares da ONU examinem o local. O Irã já possui outra usina de enriquecimento de urânio em escala industrial, em Natanz.

O Irã testou ontem seu míssil de mais longo alcance, o que aumentou os temores da comunidade internacional e provocou o crescimento da pressão para que seja fechada imediatamente a instalação nuclear recém-revelada que Teerã estaria construindo em segredo. Segundo a televisão estatal, a Guarda Revolucionária, que controla o programa de armamentos, testou com sucesso versões aperfeiçoadas do míssil de médio alcance Shahab-3, com capacidade de carregar ogivas nucleares. O Shahab-3 tem alcance de 2 mil km e pode atingir Israel, bases militares dos EUA do Oriente Médio e partes da Europa. No domingo, o país havia testado outros dois mísseis, de curto e médio alcance ."Os mísseis podem chegar a qualquer lugar que ameace o Irã", disse Abdollah Araqi, comandante de alto escalão da Guarda. Os três testes foram feitos durante exercícios iniciados no domingo, dois dias depois de os EUA e seus aliados revelarem que o país estava construindo secretamente instalações subterrâneas de enriquecimento de urânio. As potências ocidentais exigiram do Irã a abertura do local à inspeção internacional para não sofrer novas sanções. O porta-voz da chancelaria iraniana, Hasan Qashqavi, declarou que os testes não devem ser motivo de tensão, afirmando que fazem parte de exercícios militares de rotina, previstos há muito tempo. Em Washington, o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que os teste tinham "natureza provocativa, com a qual o Irã vem agindo no cenário internaiconal há anos". Gibbs também repetiu a exigência do presidente Barack Obama para o país permitir inspeções. O comissário de política externa da União Europeia, Javier Solana, declarou-se preocupado com os testes. Segundo ele, o Irã precisa resolver imediatamente as questões referentes à segunda instalação de enriquecimento de urânio com a agência nuclear da ONU. A existência da usina será o tema tratado em uma reunião marcada para quinta-feira em Genebra entre o Irã e as seis principais potências que tentam deter seu suposto programa nuclear - EUA, Grã-Bretanha, França, China, Rússia e Alemanha.A chancelaria da Grã-Bretanha disse que o teste de ontem enfatiza ainda mais o motivo pelo qual a Europa e os EUA alimentam sérias preocupações sobre as intenções nucleares iranianas. "Isso é entendido como um péssimo sinal pela comunidade internacional, no momento em que o Irã deve reunir-se com as seis potências mundiais", disse a chancelaria britânica. USINA SECRETAA suposta usina subterrânea localiza-se nas áridas montanhas perto da cidade sagrada de Qom, segundo um documento enviado pelo governo Obama ao Congresso americano. Segundo a empresa de consultoria da Defesa, IHS Jane"s, que analisou imagens de satélite, elas mostram uma instalação fortificada construída numa montanha a 30 quilômetros a nordeste de Qom, com aberturas de ventilação e uma rampa de lançamento de mísseis terra-ar nas proximidades. Depois das duras condenações dos EUA e dos seus aliados, o Irã declarou no sábado que permitirá que os inspetores nucleares da ONU examinem o local. O Irã já possui outra usina de enriquecimento de urânio em escala industrial, em Natanz.

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