Israel ensina a cultivar no deserto


País com poucas chuvas apresentará na Agritech, em maio, tecnologias contra a escassez de água

Por Niza Souza

Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.

 

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Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano. Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. "Temos um sistema intensivo de produção", diz o diretor do Departamento de Agrotecnologia, Água e Ambiente de Israel, Yitzhak Kiriati.Não à toa, há empresas israelenses especializadas em tecnologias e soluções para toda a cadeia agrícola, desde o desenvolvimento de filmes plásticos para estufas, sementes até sistemas de dessalinização da água do mar e soluções para tratamento de água de esgoto para uso em irrigação. O país também é importante exportador de agrotecnologia, principalmente de estufas e de gerenciamento de água em irrigação.Um bom exemplo da eficiência da adoção de tecnologia é a reforma na atividade leiteira do país. Em dez anos, o número de fazendas de leite em Israel caiu 30%, mas a produção aumentou 9%. Desde a década de 50, a média da produção cresceu de 3.900 para 11 mil litros de leite/vaca/ano. "A ordenha dos animais é toda mecanizada", diz o gerente do Departamento de Controle Leiteiro do grupo Afimilk, Alon Arazi. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas é o manejo. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada. Uma oportunidade de conhecer a agrotecnologia israelense é a Agritech, tradicional mostra agrícola promovida a cada três anos em Tel-Aviv. Este ano o evento, em sua 17ª edição, ocorrerá entre 5 e 7 de maio. A expectativa dos organizadores é reunir 250 expositores - 25 deles internacionais - e mais de 6.500 visitantes estrangeiros. A Missão Econômica de Israel no Brasil, com sede em São Paulo (SP), trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e com outras entidades e associações para incentivar o público brasileiro a participar. "Podemos providenciar programações de visitas e reuniões de acordo com os interesses do visitante", diz o chefe da Missão no Brasil, Roy Nir.

 

De olho na romã

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Uma nova aposta da Organização de Pesquisa Agrícola Volcani Center, de Israel, é a romã. O centro desenvolveu uma máquina para tirar as sementes da fruta. "Este era o grande obstáculo para o processamento da romã", diz a diretora do Centro Sara Spiegel. De olho neste potencial, o grupo israelense Pomeg-Tech está à procura de agricultores brasileiros interessados em produzir romã. Segundo o diretor da empresa, Dan Rymon, a ideia é plantar 10 mil hectares. "O investimento inicial é de US$ 11 mil por hectare, recuperáveis em 5 anos. A partir do 6.º ano a lavoura rende até US$ 20 mil por hectare/ano." E-mail dan@pomeg-tech.com.

 

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Tel. (0--11) 3032-35111

Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.

 

Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano. Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. "Temos um sistema intensivo de produção", diz o diretor do Departamento de Agrotecnologia, Água e Ambiente de Israel, Yitzhak Kiriati.Não à toa, há empresas israelenses especializadas em tecnologias e soluções para toda a cadeia agrícola, desde o desenvolvimento de filmes plásticos para estufas, sementes até sistemas de dessalinização da água do mar e soluções para tratamento de água de esgoto para uso em irrigação. O país também é importante exportador de agrotecnologia, principalmente de estufas e de gerenciamento de água em irrigação.Um bom exemplo da eficiência da adoção de tecnologia é a reforma na atividade leiteira do país. Em dez anos, o número de fazendas de leite em Israel caiu 30%, mas a produção aumentou 9%. Desde a década de 50, a média da produção cresceu de 3.900 para 11 mil litros de leite/vaca/ano. "A ordenha dos animais é toda mecanizada", diz o gerente do Departamento de Controle Leiteiro do grupo Afimilk, Alon Arazi. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas é o manejo. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada. Uma oportunidade de conhecer a agrotecnologia israelense é a Agritech, tradicional mostra agrícola promovida a cada três anos em Tel-Aviv. Este ano o evento, em sua 17ª edição, ocorrerá entre 5 e 7 de maio. A expectativa dos organizadores é reunir 250 expositores - 25 deles internacionais - e mais de 6.500 visitantes estrangeiros. A Missão Econômica de Israel no Brasil, com sede em São Paulo (SP), trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e com outras entidades e associações para incentivar o público brasileiro a participar. "Podemos providenciar programações de visitas e reuniões de acordo com os interesses do visitante", diz o chefe da Missão no Brasil, Roy Nir.

 

De olho na romã

 

Uma nova aposta da Organização de Pesquisa Agrícola Volcani Center, de Israel, é a romã. O centro desenvolveu uma máquina para tirar as sementes da fruta. "Este era o grande obstáculo para o processamento da romã", diz a diretora do Centro Sara Spiegel. De olho neste potencial, o grupo israelense Pomeg-Tech está à procura de agricultores brasileiros interessados em produzir romã. Segundo o diretor da empresa, Dan Rymon, a ideia é plantar 10 mil hectares. "O investimento inicial é de US$ 11 mil por hectare, recuperáveis em 5 anos. A partir do 6.º ano a lavoura rende até US$ 20 mil por hectare/ano." E-mail dan@pomeg-tech.com.

 

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Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.

 

Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano. Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. "Temos um sistema intensivo de produção", diz o diretor do Departamento de Agrotecnologia, Água e Ambiente de Israel, Yitzhak Kiriati.Não à toa, há empresas israelenses especializadas em tecnologias e soluções para toda a cadeia agrícola, desde o desenvolvimento de filmes plásticos para estufas, sementes até sistemas de dessalinização da água do mar e soluções para tratamento de água de esgoto para uso em irrigação. O país também é importante exportador de agrotecnologia, principalmente de estufas e de gerenciamento de água em irrigação.Um bom exemplo da eficiência da adoção de tecnologia é a reforma na atividade leiteira do país. Em dez anos, o número de fazendas de leite em Israel caiu 30%, mas a produção aumentou 9%. Desde a década de 50, a média da produção cresceu de 3.900 para 11 mil litros de leite/vaca/ano. "A ordenha dos animais é toda mecanizada", diz o gerente do Departamento de Controle Leiteiro do grupo Afimilk, Alon Arazi. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas é o manejo. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada. Uma oportunidade de conhecer a agrotecnologia israelense é a Agritech, tradicional mostra agrícola promovida a cada três anos em Tel-Aviv. Este ano o evento, em sua 17ª edição, ocorrerá entre 5 e 7 de maio. A expectativa dos organizadores é reunir 250 expositores - 25 deles internacionais - e mais de 6.500 visitantes estrangeiros. A Missão Econômica de Israel no Brasil, com sede em São Paulo (SP), trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e com outras entidades e associações para incentivar o público brasileiro a participar. "Podemos providenciar programações de visitas e reuniões de acordo com os interesses do visitante", diz o chefe da Missão no Brasil, Roy Nir.

 

De olho na romã

 

Uma nova aposta da Organização de Pesquisa Agrícola Volcani Center, de Israel, é a romã. O centro desenvolveu uma máquina para tirar as sementes da fruta. "Este era o grande obstáculo para o processamento da romã", diz a diretora do Centro Sara Spiegel. De olho neste potencial, o grupo israelense Pomeg-Tech está à procura de agricultores brasileiros interessados em produzir romã. Segundo o diretor da empresa, Dan Rymon, a ideia é plantar 10 mil hectares. "O investimento inicial é de US$ 11 mil por hectare, recuperáveis em 5 anos. A partir do 6.º ano a lavoura rende até US$ 20 mil por hectare/ano." E-mail dan@pomeg-tech.com.

 

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Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.

 

Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano. Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. "Temos um sistema intensivo de produção", diz o diretor do Departamento de Agrotecnologia, Água e Ambiente de Israel, Yitzhak Kiriati.Não à toa, há empresas israelenses especializadas em tecnologias e soluções para toda a cadeia agrícola, desde o desenvolvimento de filmes plásticos para estufas, sementes até sistemas de dessalinização da água do mar e soluções para tratamento de água de esgoto para uso em irrigação. O país também é importante exportador de agrotecnologia, principalmente de estufas e de gerenciamento de água em irrigação.Um bom exemplo da eficiência da adoção de tecnologia é a reforma na atividade leiteira do país. Em dez anos, o número de fazendas de leite em Israel caiu 30%, mas a produção aumentou 9%. Desde a década de 50, a média da produção cresceu de 3.900 para 11 mil litros de leite/vaca/ano. "A ordenha dos animais é toda mecanizada", diz o gerente do Departamento de Controle Leiteiro do grupo Afimilk, Alon Arazi. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas é o manejo. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada. Uma oportunidade de conhecer a agrotecnologia israelense é a Agritech, tradicional mostra agrícola promovida a cada três anos em Tel-Aviv. Este ano o evento, em sua 17ª edição, ocorrerá entre 5 e 7 de maio. A expectativa dos organizadores é reunir 250 expositores - 25 deles internacionais - e mais de 6.500 visitantes estrangeiros. A Missão Econômica de Israel no Brasil, com sede em São Paulo (SP), trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e com outras entidades e associações para incentivar o público brasileiro a participar. "Podemos providenciar programações de visitas e reuniões de acordo com os interesses do visitante", diz o chefe da Missão no Brasil, Roy Nir.

 

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Uma nova aposta da Organização de Pesquisa Agrícola Volcani Center, de Israel, é a romã. O centro desenvolveu uma máquina para tirar as sementes da fruta. "Este era o grande obstáculo para o processamento da romã", diz a diretora do Centro Sara Spiegel. De olho neste potencial, o grupo israelense Pomeg-Tech está à procura de agricultores brasileiros interessados em produzir romã. Segundo o diretor da empresa, Dan Rymon, a ideia é plantar 10 mil hectares. "O investimento inicial é de US$ 11 mil por hectare, recuperáveis em 5 anos. A partir do 6.º ano a lavoura rende até US$ 20 mil por hectare/ano." E-mail dan@pomeg-tech.com.

 

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Produzir mais, em menos espaço e com pouca água. Este é o grande desafio da agricultura. Principalmente em regiões nas quais água e terra arável são escassas. Foi justamente a necessidade de produzir alimentos com poucos recursos naturais que fez da tecnologia agrícola israelense uma das mais desenvolvidas do mundo, especialmente em irrigação.

 

Para se ter ideia, o índice médio de chuva em Israel é de 600 milímetros por ano - no semiárido brasileiro, o índice é de 800 milímetros anuais. Na região sul, onde está o deserto de Negev, esse índice não chega a 30 milímetros/ano. Um simples passeio entre algumas cidades pode revelar um pouco do perfil agrícola israelense: planta-se em qualquer pedaço de terra agricultável, até em terrenos nas alças de acesso de rodovias, e todas as lavouras têm irrigação ou estão em estufas. "Temos um sistema intensivo de produção", diz o diretor do Departamento de Agrotecnologia, Água e Ambiente de Israel, Yitzhak Kiriati.Não à toa, há empresas israelenses especializadas em tecnologias e soluções para toda a cadeia agrícola, desde o desenvolvimento de filmes plásticos para estufas, sementes até sistemas de dessalinização da água do mar e soluções para tratamento de água de esgoto para uso em irrigação. O país também é importante exportador de agrotecnologia, principalmente de estufas e de gerenciamento de água em irrigação.Um bom exemplo da eficiência da adoção de tecnologia é a reforma na atividade leiteira do país. Em dez anos, o número de fazendas de leite em Israel caiu 30%, mas a produção aumentou 9%. Desde a década de 50, a média da produção cresceu de 3.900 para 11 mil litros de leite/vaca/ano. "A ordenha dos animais é toda mecanizada", diz o gerente do Departamento de Controle Leiteiro do grupo Afimilk, Alon Arazi. Mas o que chama a atenção de quem é acostumado a ver criações extensivas é o manejo. Na maioria das propriedades leiteiras israelenses não há pasto. As vacas são confinadas em galpões, com teto que abre e fecha e com ventilação controlada. Uma oportunidade de conhecer a agrotecnologia israelense é a Agritech, tradicional mostra agrícola promovida a cada três anos em Tel-Aviv. Este ano o evento, em sua 17ª edição, ocorrerá entre 5 e 7 de maio. A expectativa dos organizadores é reunir 250 expositores - 25 deles internacionais - e mais de 6.500 visitantes estrangeiros. A Missão Econômica de Israel no Brasil, com sede em São Paulo (SP), trabalha em parceria com a Câmara Brasil-Israel de Comércio e com outras entidades e associações para incentivar o público brasileiro a participar. "Podemos providenciar programações de visitas e reuniões de acordo com os interesses do visitante", diz o chefe da Missão no Brasil, Roy Nir.

 

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Uma nova aposta da Organização de Pesquisa Agrícola Volcani Center, de Israel, é a romã. O centro desenvolveu uma máquina para tirar as sementes da fruta. "Este era o grande obstáculo para o processamento da romã", diz a diretora do Centro Sara Spiegel. De olho neste potencial, o grupo israelense Pomeg-Tech está à procura de agricultores brasileiros interessados em produzir romã. Segundo o diretor da empresa, Dan Rymon, a ideia é plantar 10 mil hectares. "O investimento inicial é de US$ 11 mil por hectare, recuperáveis em 5 anos. A partir do 6.º ano a lavoura rende até US$ 20 mil por hectare/ano." E-mail dan@pomeg-tech.com.

 

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