O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) foi tietado no segundo dia da ação em que ele e seus secretários se vestem de garis para varrer ruas do município, dentro do programa Cidade Linda. O evento deste sábado está sendo realizado na avenida Paulista, na altura do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Ao longo da madrugada, a avenida passou por reparos como pinturas de faixas e limpeza de totens.
O trabalho de Doria começou pontualmente às 9h e, desta vez, a secretaria de Assistência Social, Sônia Francine, chegou ao local antes do prefeito. Ela chegou atrasada na primeira reunião do ano do alto escalão, o que levou Doria a sugerir a lei Sônia Francine, com multa para secretários que chegassem atrasado.
Ao chegar na avenida Paulista, Doria foi abordado por uma mulher que reclamou sobre a falta de remédios na unidade de saúde UBS Humaitá. O gestor ligou do seu celular para o secretário de Saúde, Wilson Pollara, enquanto conversava com a mulher.
Ele também foi interpelado por uma artesã que trabalha na avenida Paulista. Ela pediu para que Doria não retirasse os ambulantes da região. No entanto, durante a entrevista coletiva, ele afirmou que irá manter apenas 50 artesãos que estão cadastrados regularmente na prefeitura, o restante será direcionado a "bolsões" que devem ser criados para isso. "Cenário de crise não é justificativa de desrespeito à lei", disse na coletiva.
A atriz Regina Duarte também acompanhou parte da ação. "Não quero ser política, mas acho que todos os moradores de São Paulo devem se engajar", afirmou.