Pelé escreveu poema no hotel antes do milésimo gol: “O que vale é o que fiz”


Por Edmundo Leite
Atualização:

Jornal da Tarde publicou o texto em 1969 no caderno especial sobre o milésimo gol de Pelé.

 Foto: Estadão

Quatro meses após o homem pisar na Lua pela primeira vez, o mundo se voltou para assistir a um outro momento histórico em 19 de novembro de 1969: o milésimo gol de Pelé. Pouco antes de ir para o estádio do Maracanã, o rei do futebol escreveu um poema no Hotel Novo Mundo, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro, onde o time do Santos estava hospedado.

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O Jornal da Tarde publicou o poema do rei do futebol em uma das 12 páginas do caderno especial com textos de Guilherme Cunha Pinto, Roberto Avallone, Belmiro Sauthier, Mário Lucio Marinho, Narciso James Bras, Vital Bataglia e fotos de Alfredo Rizzutti, Domício Pinheiro, Armando Barreto e Reginaldo Manente.

Êste é o poema de Pelé: assim êle define sua vida

Nasci, cresci

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Por isso estou aqui.

Vou passando,

Vou andando,

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Sem pressa de chegar.

Vou bem mais depressa

Que os que correm sem pensar.

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Nossa vida não é é essa,

Tudo aqui é brincadeira,

É coisa passageira.

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O que vale é o que fiz

E que vou aqui deixar

Que sirva de exemplo

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Para quem aqui passar.

Estou na frente

De quem vem.

Mas atrás de quem já foi.

Se chegou, já descansou.

Eu também vou chegar lá,

Porque eu quero descansar

Existe muita gente com vontade de lutar

A vida não é só essa

A verdade é mais prá lá.

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JORNAL DA TARDE - 20/11/1969

  JORNAL DA TARDE - 20/11/1969  Foto: Estadão
  JORNAL DA TARDE - 20/11/1969  Foto: Estadão
  JORNAL DA TARDE - 20/11/1969  Foto: Estadão

Leia também:

>> Mundo parou para ver o milésimo gol de Pelé

>> Apito do milésimo gol de Pelé está preservado em Recife

>> Domício Pinheiro fotografou a alma de Pelé

>> O destino de Pelé numa página do Estadão de 1957

>> Pelé em 100 imagens

>> Acervo Estadão

Jornal da Tarde publicou o texto em 1969 no caderno especial sobre o milésimo gol de Pelé.

 Foto: Estadão

Quatro meses após o homem pisar na Lua pela primeira vez, o mundo se voltou para assistir a um outro momento histórico em 19 de novembro de 1969: o milésimo gol de Pelé. Pouco antes de ir para o estádio do Maracanã, o rei do futebol escreveu um poema no Hotel Novo Mundo, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro, onde o time do Santos estava hospedado.

O Jornal da Tarde publicou o poema do rei do futebol em uma das 12 páginas do caderno especial com textos de Guilherme Cunha Pinto, Roberto Avallone, Belmiro Sauthier, Mário Lucio Marinho, Narciso James Bras, Vital Bataglia e fotos de Alfredo Rizzutti, Domício Pinheiro, Armando Barreto e Reginaldo Manente.

Êste é o poema de Pelé: assim êle define sua vida

Nasci, cresci

Por isso estou aqui.

Vou passando,

Vou andando,

Sem pressa de chegar.

Vou bem mais depressa

Que os que correm sem pensar.

Nossa vida não é é essa,

Tudo aqui é brincadeira,

É coisa passageira.

O que vale é o que fiz

E que vou aqui deixar

Que sirva de exemplo

Para quem aqui passar.

Estou na frente

De quem vem.

Mas atrás de quem já foi.

Se chegou, já descansou.

Eu também vou chegar lá,

Porque eu quero descansar

Existe muita gente com vontade de lutar

A vida não é só essa

A verdade é mais prá lá.

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JORNAL DA TARDE - 20/11/1969

  JORNAL DA TARDE - 20/11/1969  Foto: Estadão
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 Foto: Estadão

Quatro meses após o homem pisar na Lua pela primeira vez, o mundo se voltou para assistir a um outro momento histórico em 19 de novembro de 1969: o milésimo gol de Pelé. Pouco antes de ir para o estádio do Maracanã, o rei do futebol escreveu um poema no Hotel Novo Mundo, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro, onde o time do Santos estava hospedado.

O Jornal da Tarde publicou o poema do rei do futebol em uma das 12 páginas do caderno especial com textos de Guilherme Cunha Pinto, Roberto Avallone, Belmiro Sauthier, Mário Lucio Marinho, Narciso James Bras, Vital Bataglia e fotos de Alfredo Rizzutti, Domício Pinheiro, Armando Barreto e Reginaldo Manente.

Êste é o poema de Pelé: assim êle define sua vida

Nasci, cresci

Por isso estou aqui.

Vou passando,

Vou andando,

Sem pressa de chegar.

Vou bem mais depressa

Que os que correm sem pensar.

Nossa vida não é é essa,

Tudo aqui é brincadeira,

É coisa passageira.

O que vale é o que fiz

E que vou aqui deixar

Que sirva de exemplo

Para quem aqui passar.

Estou na frente

De quem vem.

Mas atrás de quem já foi.

Se chegou, já descansou.

Eu também vou chegar lá,

Porque eu quero descansar

Existe muita gente com vontade de lutar

A vida não é só essa

A verdade é mais prá lá.

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JORNAL DA TARDE - 20/11/1969

  JORNAL DA TARDE - 20/11/1969  Foto: Estadão
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 Foto: Estadão

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O Jornal da Tarde publicou o poema do rei do futebol em uma das 12 páginas do caderno especial com textos de Guilherme Cunha Pinto, Roberto Avallone, Belmiro Sauthier, Mário Lucio Marinho, Narciso James Bras, Vital Bataglia e fotos de Alfredo Rizzutti, Domício Pinheiro, Armando Barreto e Reginaldo Manente.

Êste é o poema de Pelé: assim êle define sua vida

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Vou passando,

Vou andando,

Sem pressa de chegar.

Vou bem mais depressa

Que os que correm sem pensar.

Nossa vida não é é essa,

Tudo aqui é brincadeira,

É coisa passageira.

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E que vou aqui deixar

Que sirva de exemplo

Para quem aqui passar.

Estou na frente

De quem vem.

Mas atrás de quem já foi.

Se chegou, já descansou.

Eu também vou chegar lá,

Porque eu quero descansar

Existe muita gente com vontade de lutar

A vida não é só essa

A verdade é mais prá lá.

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 Foto: Estadão

Quatro meses após o homem pisar na Lua pela primeira vez, o mundo se voltou para assistir a um outro momento histórico em 19 de novembro de 1969: o milésimo gol de Pelé. Pouco antes de ir para o estádio do Maracanã, o rei do futebol escreveu um poema no Hotel Novo Mundo, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro, onde o time do Santos estava hospedado.

O Jornal da Tarde publicou o poema do rei do futebol em uma das 12 páginas do caderno especial com textos de Guilherme Cunha Pinto, Roberto Avallone, Belmiro Sauthier, Mário Lucio Marinho, Narciso James Bras, Vital Bataglia e fotos de Alfredo Rizzutti, Domício Pinheiro, Armando Barreto e Reginaldo Manente.

Êste é o poema de Pelé: assim êle define sua vida

Nasci, cresci

Por isso estou aqui.

Vou passando,

Vou andando,

Sem pressa de chegar.

Vou bem mais depressa

Que os que correm sem pensar.

Nossa vida não é é essa,

Tudo aqui é brincadeira,

É coisa passageira.

O que vale é o que fiz

E que vou aqui deixar

Que sirva de exemplo

Para quem aqui passar.

Estou na frente

De quem vem.

Mas atrás de quem já foi.

Se chegou, já descansou.

Eu também vou chegar lá,

Porque eu quero descansar

Existe muita gente com vontade de lutar

A vida não é só essa

A verdade é mais prá lá.

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