Mike Tyson no Brasil: boxeador se divertiu em boates, agrediu cinegrafista e foi parar em delegacia


Lutador teve uma noite agitada em sua passagem por São Paulo em 2005

Por Acervo Estadão
Atualização:

Mike Tyson nunca sai dos holofotes. O mais jovem campeão peso-pesado da história do boxe sempre é notícia por sua atuação esportiva ou por suas atitudes fora dos ringues. Já aposentado, Mike Tyson resolveu passear por São Paulo em 2005 e deixou sua marca por aqui, especialmente na câmara de um cinegrafista do SBT que o filmou numa boate.

O repórter Wilson Baldini Jr, um dos maiores especialistas em boxe na imprensa brasileira, contou em detalhes no Jornal da Tarde de 11 de novembro de 2005, junto com imagens do fotógrafo Robson Fernandjes, como foi aquela noite conturbada de Tyson na noite paulistana. Leia a íntegra da reportagem “Tyson fez tudo que gosta”:

Mike Tyson chegando ao 3.o Distrito Policial em 10 de novembro de 2005.  Foto: Robson Fernandjes/Estadão
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Tyson fez tudo que gosta

Wilson Baldini Jr

Em sua conturbada passagem por São Paulo, ex-pugilista manteve a rotina: boates, muitas mulheres, agressão a cinegrafista e uma ‘visita’ a delegacia

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Mike Tyson parece ser movido a problemas. O ex-campeão mundial dos pesos pesados só foi relaxar após dois dias em São Paulo na madrugada de ontem na sala de espera do 27º Distrito Policial no Ibirapuera, após agredir o cinegrafista Carlos Mello, do SBT, em uma casa noturna. Riso irônico, contando piadas, fumando descontraidamente e animado a ponto de cantar uma policial, Tyson esbanjou tranqüilidade ao prestar esclarecimentos por causa da agressão.

Após três horas, o ex-pugilista foi solto e acusado de lesão corporal, dano e exercício arbitrário das próprias razões. Como são crimes de menor poder ofensivo, cuja pena máxima não ultrapassa dois anos, Tyson não foi nem mesmo preso. A polícia fez apenas um termo circunstanciado, que será encaminhado à Justiça.

Caso o ex-boxeador assuma a culpa, não responderá nem mesmo a processo criminal e deverá apenas pagar uma multa ou doação para entidade assistencial. Tyson deve ser ouvido hoje no Juizado Especial Criminal (Jecrim), no Forum da Barra Funda, pelo promotor Flávio Farinazzo Lorza.

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Mike Tyson saindo do 3.o DP em São Paulo. Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Toda a confusão ocorreu por volta das 2h45 de ontem. Tyson concedera entrevista na porta do Hotel Crowne Plaza, onde está hospedado desde terça-feira à noite.

Para Tyson, Pelé foi melhor que Maradona.

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“Vou falar por cinco minutos e depois vocês (jornalistas) me deixam em paz.”

Nos sete minutos que conversou com a imprensa, Tyson falou do encontro com Maradona. “É um grande cara, mas me surpreendi por ser muito conservador. O considerava mais selvagem”, declarou. Na comparação com Pelé, o norte-americano foi a favor do ex-jogador brasileiro. “Foi o melhor do século 20.”

O campeão mais jovem da história entre os pesos pesados – tinha 20 anos, em 1986, quando nocauteou Trevor Berbick, no segundo assalto – não gosta nem mais de ouvir falar de boxe. Foi taxativo ao ser perguntado sobre o que achava de Evander Holyfield, que, aos 43 anos, ainda continua em ação. “Não me pergunte mais de boxe. Sou um ex-pugilista. Não gosto mais de tocar neste assunto.”

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Após falar com os jornalistas, Tyson entrou em um Palio de um amigo e seguiu para uma casa noturna. Uma funcionária da casa avisou que o ex-lutador estava sendo filmado. Ele se irritou, partiu para cima do cinegrafista Carlos Mello, do SBT, arrancou a câmera, a jogou no chão. Retirou a fita e a destruiu com uma das mãos.

Mike Tyson na boate Love Story em São Paulo, 10 de novembro de 2005.  Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Tyson foi pego pela polícia dentro da boate

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Com o incidente, resolveu ir para uma outra casa noturna no centro. Após uma hora no local, foi surpreendido pela polícia. O cinegrafista havia feito um boletim de ocorrência no 27º Distrito Policial. Mike Tyson foi convidado pelos policiais para prestar esclarecimento.

Segundo o segundo-tenente Alexandre Gonçalves Carneiro, atendeu de imediato. Saiu por uma porta lateral, sem estar algemado, e quando se dirigia ao carro de Oscar Maroni, dono da casa noturna onde ocorreu a agressão, chegou a receber um tapa na cabeça. “Pedala Tyson”, gritou uma entre as 250 pessoas que acompanhavam a cena.

Visivelmente irritado, Tyson primeiro foi levado ao 3º Distrito Policial. No caminho do carro até a sala de espera, um policial tentou levá-lo pelo braço, mas o ex-pugilista reagiu e não deixou. Outro policial, com uma câmera de vídeo registrava o momento histórico.

Após cinco minutos, Tyson seguiu para o 27º DP, no Ibirapuera, onde realmente aconteceu o caso. Desta vez, o Iron Man saiu rapidamente do carro, se adiantou e entrou antes mesmo que os policiais.

Aos poucos, foi se soltando e até chegou a mandar beijos para as duas moças que o acompanhavam desde a casa noturna, juntamente com seu amigo Darryl Francis.

Mike Tyson na delegacia de Campo Belo.  Foto: Robson Fernandjes/AE

Jornal da Tarde - 11 de novembro de 2005

Mike Tyson no Jornal da Tarde de 11 de novembro de 2005. Foto: Acervo Estadão

Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Mike Tyson nunca sai dos holofotes. O mais jovem campeão peso-pesado da história do boxe sempre é notícia por sua atuação esportiva ou por suas atitudes fora dos ringues. Já aposentado, Mike Tyson resolveu passear por São Paulo em 2005 e deixou sua marca por aqui, especialmente na câmara de um cinegrafista do SBT que o filmou numa boate.

O repórter Wilson Baldini Jr, um dos maiores especialistas em boxe na imprensa brasileira, contou em detalhes no Jornal da Tarde de 11 de novembro de 2005, junto com imagens do fotógrafo Robson Fernandjes, como foi aquela noite conturbada de Tyson na noite paulistana. Leia a íntegra da reportagem “Tyson fez tudo que gosta”:

Mike Tyson chegando ao 3.o Distrito Policial em 10 de novembro de 2005.  Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Tyson fez tudo que gosta

Wilson Baldini Jr

Em sua conturbada passagem por São Paulo, ex-pugilista manteve a rotina: boates, muitas mulheres, agressão a cinegrafista e uma ‘visita’ a delegacia

Mike Tyson parece ser movido a problemas. O ex-campeão mundial dos pesos pesados só foi relaxar após dois dias em São Paulo na madrugada de ontem na sala de espera do 27º Distrito Policial no Ibirapuera, após agredir o cinegrafista Carlos Mello, do SBT, em uma casa noturna. Riso irônico, contando piadas, fumando descontraidamente e animado a ponto de cantar uma policial, Tyson esbanjou tranqüilidade ao prestar esclarecimentos por causa da agressão.

Após três horas, o ex-pugilista foi solto e acusado de lesão corporal, dano e exercício arbitrário das próprias razões. Como são crimes de menor poder ofensivo, cuja pena máxima não ultrapassa dois anos, Tyson não foi nem mesmo preso. A polícia fez apenas um termo circunstanciado, que será encaminhado à Justiça.

Caso o ex-boxeador assuma a culpa, não responderá nem mesmo a processo criminal e deverá apenas pagar uma multa ou doação para entidade assistencial. Tyson deve ser ouvido hoje no Juizado Especial Criminal (Jecrim), no Forum da Barra Funda, pelo promotor Flávio Farinazzo Lorza.

Mike Tyson saindo do 3.o DP em São Paulo. Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Toda a confusão ocorreu por volta das 2h45 de ontem. Tyson concedera entrevista na porta do Hotel Crowne Plaza, onde está hospedado desde terça-feira à noite.

Para Tyson, Pelé foi melhor que Maradona.

“Vou falar por cinco minutos e depois vocês (jornalistas) me deixam em paz.”

Nos sete minutos que conversou com a imprensa, Tyson falou do encontro com Maradona. “É um grande cara, mas me surpreendi por ser muito conservador. O considerava mais selvagem”, declarou. Na comparação com Pelé, o norte-americano foi a favor do ex-jogador brasileiro. “Foi o melhor do século 20.”

O campeão mais jovem da história entre os pesos pesados – tinha 20 anos, em 1986, quando nocauteou Trevor Berbick, no segundo assalto – não gosta nem mais de ouvir falar de boxe. Foi taxativo ao ser perguntado sobre o que achava de Evander Holyfield, que, aos 43 anos, ainda continua em ação. “Não me pergunte mais de boxe. Sou um ex-pugilista. Não gosto mais de tocar neste assunto.”

Após falar com os jornalistas, Tyson entrou em um Palio de um amigo e seguiu para uma casa noturna. Uma funcionária da casa avisou que o ex-lutador estava sendo filmado. Ele se irritou, partiu para cima do cinegrafista Carlos Mello, do SBT, arrancou a câmera, a jogou no chão. Retirou a fita e a destruiu com uma das mãos.

Mike Tyson na boate Love Story em São Paulo, 10 de novembro de 2005.  Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Tyson foi pego pela polícia dentro da boate

Com o incidente, resolveu ir para uma outra casa noturna no centro. Após uma hora no local, foi surpreendido pela polícia. O cinegrafista havia feito um boletim de ocorrência no 27º Distrito Policial. Mike Tyson foi convidado pelos policiais para prestar esclarecimento.

Segundo o segundo-tenente Alexandre Gonçalves Carneiro, atendeu de imediato. Saiu por uma porta lateral, sem estar algemado, e quando se dirigia ao carro de Oscar Maroni, dono da casa noturna onde ocorreu a agressão, chegou a receber um tapa na cabeça. “Pedala Tyson”, gritou uma entre as 250 pessoas que acompanhavam a cena.

Visivelmente irritado, Tyson primeiro foi levado ao 3º Distrito Policial. No caminho do carro até a sala de espera, um policial tentou levá-lo pelo braço, mas o ex-pugilista reagiu e não deixou. Outro policial, com uma câmera de vídeo registrava o momento histórico.

Após cinco minutos, Tyson seguiu para o 27º DP, no Ibirapuera, onde realmente aconteceu o caso. Desta vez, o Iron Man saiu rapidamente do carro, se adiantou e entrou antes mesmo que os policiais.

Aos poucos, foi se soltando e até chegou a mandar beijos para as duas moças que o acompanhavam desde a casa noturna, juntamente com seu amigo Darryl Francis.

Mike Tyson na delegacia de Campo Belo.  Foto: Robson Fernandjes/AE

Jornal da Tarde - 11 de novembro de 2005

Mike Tyson no Jornal da Tarde de 11 de novembro de 2005. Foto: Acervo Estadão

Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Mike Tyson nunca sai dos holofotes. O mais jovem campeão peso-pesado da história do boxe sempre é notícia por sua atuação esportiva ou por suas atitudes fora dos ringues. Já aposentado, Mike Tyson resolveu passear por São Paulo em 2005 e deixou sua marca por aqui, especialmente na câmara de um cinegrafista do SBT que o filmou numa boate.

O repórter Wilson Baldini Jr, um dos maiores especialistas em boxe na imprensa brasileira, contou em detalhes no Jornal da Tarde de 11 de novembro de 2005, junto com imagens do fotógrafo Robson Fernandjes, como foi aquela noite conturbada de Tyson na noite paulistana. Leia a íntegra da reportagem “Tyson fez tudo que gosta”:

Mike Tyson chegando ao 3.o Distrito Policial em 10 de novembro de 2005.  Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Tyson fez tudo que gosta

Wilson Baldini Jr

Em sua conturbada passagem por São Paulo, ex-pugilista manteve a rotina: boates, muitas mulheres, agressão a cinegrafista e uma ‘visita’ a delegacia

Mike Tyson parece ser movido a problemas. O ex-campeão mundial dos pesos pesados só foi relaxar após dois dias em São Paulo na madrugada de ontem na sala de espera do 27º Distrito Policial no Ibirapuera, após agredir o cinegrafista Carlos Mello, do SBT, em uma casa noturna. Riso irônico, contando piadas, fumando descontraidamente e animado a ponto de cantar uma policial, Tyson esbanjou tranqüilidade ao prestar esclarecimentos por causa da agressão.

Após três horas, o ex-pugilista foi solto e acusado de lesão corporal, dano e exercício arbitrário das próprias razões. Como são crimes de menor poder ofensivo, cuja pena máxima não ultrapassa dois anos, Tyson não foi nem mesmo preso. A polícia fez apenas um termo circunstanciado, que será encaminhado à Justiça.

Caso o ex-boxeador assuma a culpa, não responderá nem mesmo a processo criminal e deverá apenas pagar uma multa ou doação para entidade assistencial. Tyson deve ser ouvido hoje no Juizado Especial Criminal (Jecrim), no Forum da Barra Funda, pelo promotor Flávio Farinazzo Lorza.

Mike Tyson saindo do 3.o DP em São Paulo. Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Toda a confusão ocorreu por volta das 2h45 de ontem. Tyson concedera entrevista na porta do Hotel Crowne Plaza, onde está hospedado desde terça-feira à noite.

Para Tyson, Pelé foi melhor que Maradona.

“Vou falar por cinco minutos e depois vocês (jornalistas) me deixam em paz.”

Nos sete minutos que conversou com a imprensa, Tyson falou do encontro com Maradona. “É um grande cara, mas me surpreendi por ser muito conservador. O considerava mais selvagem”, declarou. Na comparação com Pelé, o norte-americano foi a favor do ex-jogador brasileiro. “Foi o melhor do século 20.”

O campeão mais jovem da história entre os pesos pesados – tinha 20 anos, em 1986, quando nocauteou Trevor Berbick, no segundo assalto – não gosta nem mais de ouvir falar de boxe. Foi taxativo ao ser perguntado sobre o que achava de Evander Holyfield, que, aos 43 anos, ainda continua em ação. “Não me pergunte mais de boxe. Sou um ex-pugilista. Não gosto mais de tocar neste assunto.”

Após falar com os jornalistas, Tyson entrou em um Palio de um amigo e seguiu para uma casa noturna. Uma funcionária da casa avisou que o ex-lutador estava sendo filmado. Ele se irritou, partiu para cima do cinegrafista Carlos Mello, do SBT, arrancou a câmera, a jogou no chão. Retirou a fita e a destruiu com uma das mãos.

Mike Tyson na boate Love Story em São Paulo, 10 de novembro de 2005.  Foto: Robson Fernandjes/Estadão

Tyson foi pego pela polícia dentro da boate

Com o incidente, resolveu ir para uma outra casa noturna no centro. Após uma hora no local, foi surpreendido pela polícia. O cinegrafista havia feito um boletim de ocorrência no 27º Distrito Policial. Mike Tyson foi convidado pelos policiais para prestar esclarecimento.

Segundo o segundo-tenente Alexandre Gonçalves Carneiro, atendeu de imediato. Saiu por uma porta lateral, sem estar algemado, e quando se dirigia ao carro de Oscar Maroni, dono da casa noturna onde ocorreu a agressão, chegou a receber um tapa na cabeça. “Pedala Tyson”, gritou uma entre as 250 pessoas que acompanhavam a cena.

Visivelmente irritado, Tyson primeiro foi levado ao 3º Distrito Policial. No caminho do carro até a sala de espera, um policial tentou levá-lo pelo braço, mas o ex-pugilista reagiu e não deixou. Outro policial, com uma câmera de vídeo registrava o momento histórico.

Após cinco minutos, Tyson seguiu para o 27º DP, no Ibirapuera, onde realmente aconteceu o caso. Desta vez, o Iron Man saiu rapidamente do carro, se adiantou e entrou antes mesmo que os policiais.

Aos poucos, foi se soltando e até chegou a mandar beijos para as duas moças que o acompanhavam desde a casa noturna, juntamente com seu amigo Darryl Francis.

Mike Tyson na delegacia de Campo Belo.  Foto: Robson Fernandjes/AE

Jornal da Tarde - 11 de novembro de 2005

Mike Tyson no Jornal da Tarde de 11 de novembro de 2005. Foto: Acervo Estadão

Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

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