Justiça bloqueia bens de empresa de Gusttavo Lima


Medida foi confirmada pela defesa do artista, que destacou a legalidade na operação de venda de uma aeronave para um dos investigados. Cantor foi às redes reagir ao que chamou de ‘injustiça’

Por Redação
Atualização:

A Justiça decretou o sequestro de imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa do cantor Gusttavo Lima, segundo o Fantástico, da TV Globo. O bloqueio de bens também foi confirmado ao Estadão pela defesa do artista. O negócio teria elo com o suposto esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais investigado pela Operação Integration, a mesma que na última quarta-feira, 4, prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, no Recife.

De acordo com as investigações citada pelo programa de TV, a Balada Eventos estaria envolvida junto com José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que tem o artista como garoto-propaganda e até junho era patrocinadora máster do Corinthians. Em nota, o advogado Claudio Bessas esclarece que a “Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, e que a empresa apenas vendeu um avião para a JMJ “de forma legal”.

'São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui', postou Gusttavo Lima após reportagem. Foto: Augusto Albuquerque/Divulgação
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Ainda segundo a defesa, a Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima. “Atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país”, disse. Informou ainda que irá se manifestar nos autos apresentando documentos para ser esclarecido que não há qualquer envolvimento com o objeto da operação deflagrada pela polícia.

O cantor também se manifestou após a veiculação da reportagem e afirmou ser alvo de injustiça (veja abaixo).

Venda de avião

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Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ Participações, comprou a aeronave Cessna Citation Excel apreendida na última quarta-feira, 4, em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o avião está registrado em nome da empresa de Gusttavo Lima, apesar de ser operada pela JMJ Participações.

A venda do avião pela empresa do cantor para a empresa do investigado na operação foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Conforme a agência, no registro da aeronave prefixo PR TEN, fabricada pela Cessna Aircraft, a empresa Balada Eventos consta como proprietária, enquanto a JMJ está registrada como operadora. A venda foi efetuada com cláusula de reserva de domínio.

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“A cláusula de reserva de domínio é um dispositivo contratual que estabelece que, enquanto o processo de compra não seja integralmente concluído, a vendedora (no caso, a Balada Eventos) ainda detém a propriedade e posse indireta do bem alienado, tendo o comprador apenas a propriedade direta”, disse a agência. Ainda segundo a Anac, a aeronave está em processo de transferência de propriedade e, tão logo esta etapa seja concluída, ela será integralmente de propriedade da JMJ.

Registro da aeronave apreendida na última quarta-feira em Jundiaí. Foto: Reprodução/Site Anac

Segundo a Anac, quando o trâmite for concluído, o avião será totalmente de propriedade da empresa de Rocha Neto, que é considerado foragido, pois estava na Grécia, junto com Gusttavo Lima, quando a operação foi deflagrada.

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Além do mandado de prisão contra o empresário, a Justiça também determinou o bloqueio de dinheiro de suas contas pessoais e de outro valor de suas empresas.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que as diligências judiciais que envolvem a Operação Integration no estado tramitam em segredo de justiça pelo fato de o caso estar em fase inicial de inquérito policial. “Assim, não podemos divulgar informações sobre seus respectivos trâmites, ficando o acesso aos dados limitado apenas às partes envolvidas e aos seus advogados e representantes legais”, disse.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) disse que acompanha o inquérito conduzido pela Polícia Civil de Pernambuco que levou à deflagração da operação, mas a investigação ainda está em andamento e é de caráter sigiloso. Já a Polícia Civil informou que vários bloqueios de bens estão sendo solicitados à justiça à medida que as investigações avançam, mas os detalhes não podem ser divulgados para não comprometer a apuração.

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A defesa de José André da Rocha disse que ele não pratica qualquer ilegalidade e isso será demonstrado com fatos e documentos na investigação. “A medida de prisão não se justifica. Os empresários são primários, têm bons antecedentes e não existe qualquer indício de sua participação em atos ilícitos. Sempre estiveram à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento e todo seu patrimônio é declarado e regular.”

Aeronave Cessna Citation Excel foi apreendida na última quarta-feira em Jundiaí, no interior de São Paulo. Foto: Divulgação/SSP

‘Sou honesto’, diz o sertanejo

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Pouco tempo depois de a matéria ir ao ar, Gusttavo Lima se manifestou pelas redes sociais afirmando ser alvo de “injustiça”. O cantor também classificou como “loucura” a inclusão de sua empresa como sendo integrante de organização criminosa.

Para o artista, a Balada Eventos se tornou alvo de investigação apenas por ter “transacionado comercialmente” com a JMJ Participações e ressaltou que a venda da aeronave, ocorrida em 2023, teve “contrato devidamente cumprido” e “recibo de transferência”.

“Se a Justiça existir nesse país, ela será feita. São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto”, publicou.

A Justiça decretou o sequestro de imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa do cantor Gusttavo Lima, segundo o Fantástico, da TV Globo. O bloqueio de bens também foi confirmado ao Estadão pela defesa do artista. O negócio teria elo com o suposto esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais investigado pela Operação Integration, a mesma que na última quarta-feira, 4, prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, no Recife.

De acordo com as investigações citada pelo programa de TV, a Balada Eventos estaria envolvida junto com José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que tem o artista como garoto-propaganda e até junho era patrocinadora máster do Corinthians. Em nota, o advogado Claudio Bessas esclarece que a “Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, e que a empresa apenas vendeu um avião para a JMJ “de forma legal”.

'São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui', postou Gusttavo Lima após reportagem. Foto: Augusto Albuquerque/Divulgação

Ainda segundo a defesa, a Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima. “Atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país”, disse. Informou ainda que irá se manifestar nos autos apresentando documentos para ser esclarecido que não há qualquer envolvimento com o objeto da operação deflagrada pela polícia.

O cantor também se manifestou após a veiculação da reportagem e afirmou ser alvo de injustiça (veja abaixo).

Venda de avião

Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ Participações, comprou a aeronave Cessna Citation Excel apreendida na última quarta-feira, 4, em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o avião está registrado em nome da empresa de Gusttavo Lima, apesar de ser operada pela JMJ Participações.

A venda do avião pela empresa do cantor para a empresa do investigado na operação foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Conforme a agência, no registro da aeronave prefixo PR TEN, fabricada pela Cessna Aircraft, a empresa Balada Eventos consta como proprietária, enquanto a JMJ está registrada como operadora. A venda foi efetuada com cláusula de reserva de domínio.

“A cláusula de reserva de domínio é um dispositivo contratual que estabelece que, enquanto o processo de compra não seja integralmente concluído, a vendedora (no caso, a Balada Eventos) ainda detém a propriedade e posse indireta do bem alienado, tendo o comprador apenas a propriedade direta”, disse a agência. Ainda segundo a Anac, a aeronave está em processo de transferência de propriedade e, tão logo esta etapa seja concluída, ela será integralmente de propriedade da JMJ.

Registro da aeronave apreendida na última quarta-feira em Jundiaí. Foto: Reprodução/Site Anac

Segundo a Anac, quando o trâmite for concluído, o avião será totalmente de propriedade da empresa de Rocha Neto, que é considerado foragido, pois estava na Grécia, junto com Gusttavo Lima, quando a operação foi deflagrada.

Além do mandado de prisão contra o empresário, a Justiça também determinou o bloqueio de dinheiro de suas contas pessoais e de outro valor de suas empresas.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que as diligências judiciais que envolvem a Operação Integration no estado tramitam em segredo de justiça pelo fato de o caso estar em fase inicial de inquérito policial. “Assim, não podemos divulgar informações sobre seus respectivos trâmites, ficando o acesso aos dados limitado apenas às partes envolvidas e aos seus advogados e representantes legais”, disse.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) disse que acompanha o inquérito conduzido pela Polícia Civil de Pernambuco que levou à deflagração da operação, mas a investigação ainda está em andamento e é de caráter sigiloso. Já a Polícia Civil informou que vários bloqueios de bens estão sendo solicitados à justiça à medida que as investigações avançam, mas os detalhes não podem ser divulgados para não comprometer a apuração.

A defesa de José André da Rocha disse que ele não pratica qualquer ilegalidade e isso será demonstrado com fatos e documentos na investigação. “A medida de prisão não se justifica. Os empresários são primários, têm bons antecedentes e não existe qualquer indício de sua participação em atos ilícitos. Sempre estiveram à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento e todo seu patrimônio é declarado e regular.”

Aeronave Cessna Citation Excel foi apreendida na última quarta-feira em Jundiaí, no interior de São Paulo. Foto: Divulgação/SSP

‘Sou honesto’, diz o sertanejo

Pouco tempo depois de a matéria ir ao ar, Gusttavo Lima se manifestou pelas redes sociais afirmando ser alvo de “injustiça”. O cantor também classificou como “loucura” a inclusão de sua empresa como sendo integrante de organização criminosa.

Para o artista, a Balada Eventos se tornou alvo de investigação apenas por ter “transacionado comercialmente” com a JMJ Participações e ressaltou que a venda da aeronave, ocorrida em 2023, teve “contrato devidamente cumprido” e “recibo de transferência”.

“Se a Justiça existir nesse país, ela será feita. São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto”, publicou.

A Justiça decretou o sequestro de imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos e Produções Ltda, empresa do cantor Gusttavo Lima, segundo o Fantástico, da TV Globo. O bloqueio de bens também foi confirmado ao Estadão pela defesa do artista. O negócio teria elo com o suposto esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais investigado pela Operação Integration, a mesma que na última quarta-feira, 4, prendeu a influenciadora digital Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, no Recife.

De acordo com as investigações citada pelo programa de TV, a Balada Eventos estaria envolvida junto com José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que tem o artista como garoto-propaganda e até junho era patrocinadora máster do Corinthians. Em nota, o advogado Claudio Bessas esclarece que a “Balada Eventos e Gusttavo Lima não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro”, e que a empresa apenas vendeu um avião para a JMJ “de forma legal”.

'São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui', postou Gusttavo Lima após reportagem. Foto: Augusto Albuquerque/Divulgação

Ainda segundo a defesa, a Balada Eventos é uma empresa que gerencia a carreira artística de Gusttavo Lima. “Atua no ramo de show business há mais de dez anos e sempre prezou pelo cumprimento das leis e da ordem pública. Jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país”, disse. Informou ainda que irá se manifestar nos autos apresentando documentos para ser esclarecido que não há qualquer envolvimento com o objeto da operação deflagrada pela polícia.

O cantor também se manifestou após a veiculação da reportagem e afirmou ser alvo de injustiça (veja abaixo).

Venda de avião

Uma das empresas de Rocha Neto, a JMJ Participações, comprou a aeronave Cessna Citation Excel apreendida na última quarta-feira, 4, em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mostram que o avião está registrado em nome da empresa de Gusttavo Lima, apesar de ser operada pela JMJ Participações.

A venda do avião pela empresa do cantor para a empresa do investigado na operação foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Conforme a agência, no registro da aeronave prefixo PR TEN, fabricada pela Cessna Aircraft, a empresa Balada Eventos consta como proprietária, enquanto a JMJ está registrada como operadora. A venda foi efetuada com cláusula de reserva de domínio.

“A cláusula de reserva de domínio é um dispositivo contratual que estabelece que, enquanto o processo de compra não seja integralmente concluído, a vendedora (no caso, a Balada Eventos) ainda detém a propriedade e posse indireta do bem alienado, tendo o comprador apenas a propriedade direta”, disse a agência. Ainda segundo a Anac, a aeronave está em processo de transferência de propriedade e, tão logo esta etapa seja concluída, ela será integralmente de propriedade da JMJ.

Registro da aeronave apreendida na última quarta-feira em Jundiaí. Foto: Reprodução/Site Anac

Segundo a Anac, quando o trâmite for concluído, o avião será totalmente de propriedade da empresa de Rocha Neto, que é considerado foragido, pois estava na Grécia, junto com Gusttavo Lima, quando a operação foi deflagrada.

Além do mandado de prisão contra o empresário, a Justiça também determinou o bloqueio de dinheiro de suas contas pessoais e de outro valor de suas empresas.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que as diligências judiciais que envolvem a Operação Integration no estado tramitam em segredo de justiça pelo fato de o caso estar em fase inicial de inquérito policial. “Assim, não podemos divulgar informações sobre seus respectivos trâmites, ficando o acesso aos dados limitado apenas às partes envolvidas e aos seus advogados e representantes legais”, disse.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) disse que acompanha o inquérito conduzido pela Polícia Civil de Pernambuco que levou à deflagração da operação, mas a investigação ainda está em andamento e é de caráter sigiloso. Já a Polícia Civil informou que vários bloqueios de bens estão sendo solicitados à justiça à medida que as investigações avançam, mas os detalhes não podem ser divulgados para não comprometer a apuração.

A defesa de José André da Rocha disse que ele não pratica qualquer ilegalidade e isso será demonstrado com fatos e documentos na investigação. “A medida de prisão não se justifica. Os empresários são primários, têm bons antecedentes e não existe qualquer indício de sua participação em atos ilícitos. Sempre estiveram à disposição da justiça para prestar qualquer esclarecimento e todo seu patrimônio é declarado e regular.”

Aeronave Cessna Citation Excel foi apreendida na última quarta-feira em Jundiaí, no interior de São Paulo. Foto: Divulgação/SSP

‘Sou honesto’, diz o sertanejo

Pouco tempo depois de a matéria ir ao ar, Gusttavo Lima se manifestou pelas redes sociais afirmando ser alvo de “injustiça”. O cantor também classificou como “loucura” a inclusão de sua empresa como sendo integrante de organização criminosa.

Para o artista, a Balada Eventos se tornou alvo de investigação apenas por ter “transacionado comercialmente” com a JMJ Participações e ressaltou que a venda da aeronave, ocorrida em 2023, teve “contrato devidamente cumprido” e “recibo de transferência”.

“Se a Justiça existir nesse país, ela será feita. São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir. Sou honesto”, publicou.

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