Líderes palestinos cancelam alta de impostos para apaziguar protestos


Por ALI SAWAFTA E NOAH BROWNING

A Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente, voltará atrás nos recentes aumentos de impostos, disse o primeiro-ministro Salam Fayyad nesta terça-feira, em uma virada política que visa acabar com protestos espalhados pela Cisjordânia. Os protestos estão sendo vistos com crescente preocupação por parte de Israel, que teme que a frustração contra a liderança palestina poderia evoluir para uma terceira revolta generalizada contra a ocupação israelense da Cisjordânia. Milhares de jovens atacaram uma delegacia de polícia na cidade de Hebron, na noite de segunda-feira, pedindo a saída de Fayyad, que está lutando para manter as finanças à tona em face de uma redução da ajuda de doadores estrangeiros e contínuas restrições comerciais israelenses. Enfatizando os problemas dele, funcionários públicos, muitos dos quais irão receber apenas parte de seus salários de agosto por causa de uma crise de caixa do governo, fizeram uma greve nesta terça-feira e centenas deles realizaram piquetes na reunião de gabinete do governo. "Estamos fazendo o melhor que podemos, e temos feito o tempo todo", disse Fayyad depois de anunciar que seu governo iria eliminar boa parte do aumento planejado em impostos sobre combustível e diesel anunciados na semana passada, que totalizaram um aumento de cerca de cinco pontos percentuais. "Eu espero que o cidadão palestino possa olhar para esta situação, à luz das dificuldades incomparáveis que enfrentamos, e vai achar que é suficiente. Isso representa o esforço máximo e mais intenso para chegar a uma solução", acrescentou ele. Fayyad disse que o déficit criado pelo corte de impostos seria resolvido pela redução de salários de alto escalão do governo e diminuição das operações de alguns ministérios, mas que apenas a ajuda dos doadores poderia pagar as contas no curto prazo, enquanto se aguarda uma maior independência econômica para os palestinos. Sem dinheiro e dependente de acordos econômicos que atrelam seu imposto sobre vendas a elevadas taxas de Israel, a Autoridade Palestina está lutando para salvar sua legitimidade aos olhos do público, e as autoridades culparam Israel por seus problemas econômicos. "Há limites claros para o que a Autoridade Palestina pode conquistar economicamente, dado o contexto de restrições israelenses que experimenta", disse Fayyad. O chefe do sindicato do transporte público palestino prontamente rejeitou o movimento e prometeu mais ação de rua, dizendo que os preços dos combustíveis, mesmo antes da recente subida, estavam além de suas possibilidades. "Estas decisões são insatisfatórias, e vamos continuar nossos protestos", disse Jawad Omran à Reuters. A maioria dos palestinos resguarda sua indignação de Israel, que ocupa a Cisjordânia há 45 anos, e até mesmo alguns dos manifestantes foram surpreendidos pela intensidade da violência de segunda-feira, onde mais de 50 pessoas foram feridas. O movimento islâmico Hamas, que mantém controle da isolada Faixa de Gaza e é ferozmente contra o presidente Mahmoud Abbas, tem seguidores firmes em Hebrom.

A Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente, voltará atrás nos recentes aumentos de impostos, disse o primeiro-ministro Salam Fayyad nesta terça-feira, em uma virada política que visa acabar com protestos espalhados pela Cisjordânia. Os protestos estão sendo vistos com crescente preocupação por parte de Israel, que teme que a frustração contra a liderança palestina poderia evoluir para uma terceira revolta generalizada contra a ocupação israelense da Cisjordânia. Milhares de jovens atacaram uma delegacia de polícia na cidade de Hebron, na noite de segunda-feira, pedindo a saída de Fayyad, que está lutando para manter as finanças à tona em face de uma redução da ajuda de doadores estrangeiros e contínuas restrições comerciais israelenses. Enfatizando os problemas dele, funcionários públicos, muitos dos quais irão receber apenas parte de seus salários de agosto por causa de uma crise de caixa do governo, fizeram uma greve nesta terça-feira e centenas deles realizaram piquetes na reunião de gabinete do governo. "Estamos fazendo o melhor que podemos, e temos feito o tempo todo", disse Fayyad depois de anunciar que seu governo iria eliminar boa parte do aumento planejado em impostos sobre combustível e diesel anunciados na semana passada, que totalizaram um aumento de cerca de cinco pontos percentuais. "Eu espero que o cidadão palestino possa olhar para esta situação, à luz das dificuldades incomparáveis que enfrentamos, e vai achar que é suficiente. Isso representa o esforço máximo e mais intenso para chegar a uma solução", acrescentou ele. Fayyad disse que o déficit criado pelo corte de impostos seria resolvido pela redução de salários de alto escalão do governo e diminuição das operações de alguns ministérios, mas que apenas a ajuda dos doadores poderia pagar as contas no curto prazo, enquanto se aguarda uma maior independência econômica para os palestinos. Sem dinheiro e dependente de acordos econômicos que atrelam seu imposto sobre vendas a elevadas taxas de Israel, a Autoridade Palestina está lutando para salvar sua legitimidade aos olhos do público, e as autoridades culparam Israel por seus problemas econômicos. "Há limites claros para o que a Autoridade Palestina pode conquistar economicamente, dado o contexto de restrições israelenses que experimenta", disse Fayyad. O chefe do sindicato do transporte público palestino prontamente rejeitou o movimento e prometeu mais ação de rua, dizendo que os preços dos combustíveis, mesmo antes da recente subida, estavam além de suas possibilidades. "Estas decisões são insatisfatórias, e vamos continuar nossos protestos", disse Jawad Omran à Reuters. A maioria dos palestinos resguarda sua indignação de Israel, que ocupa a Cisjordânia há 45 anos, e até mesmo alguns dos manifestantes foram surpreendidos pela intensidade da violência de segunda-feira, onde mais de 50 pessoas foram feridas. O movimento islâmico Hamas, que mantém controle da isolada Faixa de Gaza e é ferozmente contra o presidente Mahmoud Abbas, tem seguidores firmes em Hebrom.

A Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente, voltará atrás nos recentes aumentos de impostos, disse o primeiro-ministro Salam Fayyad nesta terça-feira, em uma virada política que visa acabar com protestos espalhados pela Cisjordânia. Os protestos estão sendo vistos com crescente preocupação por parte de Israel, que teme que a frustração contra a liderança palestina poderia evoluir para uma terceira revolta generalizada contra a ocupação israelense da Cisjordânia. Milhares de jovens atacaram uma delegacia de polícia na cidade de Hebron, na noite de segunda-feira, pedindo a saída de Fayyad, que está lutando para manter as finanças à tona em face de uma redução da ajuda de doadores estrangeiros e contínuas restrições comerciais israelenses. Enfatizando os problemas dele, funcionários públicos, muitos dos quais irão receber apenas parte de seus salários de agosto por causa de uma crise de caixa do governo, fizeram uma greve nesta terça-feira e centenas deles realizaram piquetes na reunião de gabinete do governo. "Estamos fazendo o melhor que podemos, e temos feito o tempo todo", disse Fayyad depois de anunciar que seu governo iria eliminar boa parte do aumento planejado em impostos sobre combustível e diesel anunciados na semana passada, que totalizaram um aumento de cerca de cinco pontos percentuais. "Eu espero que o cidadão palestino possa olhar para esta situação, à luz das dificuldades incomparáveis que enfrentamos, e vai achar que é suficiente. Isso representa o esforço máximo e mais intenso para chegar a uma solução", acrescentou ele. Fayyad disse que o déficit criado pelo corte de impostos seria resolvido pela redução de salários de alto escalão do governo e diminuição das operações de alguns ministérios, mas que apenas a ajuda dos doadores poderia pagar as contas no curto prazo, enquanto se aguarda uma maior independência econômica para os palestinos. Sem dinheiro e dependente de acordos econômicos que atrelam seu imposto sobre vendas a elevadas taxas de Israel, a Autoridade Palestina está lutando para salvar sua legitimidade aos olhos do público, e as autoridades culparam Israel por seus problemas econômicos. "Há limites claros para o que a Autoridade Palestina pode conquistar economicamente, dado o contexto de restrições israelenses que experimenta", disse Fayyad. O chefe do sindicato do transporte público palestino prontamente rejeitou o movimento e prometeu mais ação de rua, dizendo que os preços dos combustíveis, mesmo antes da recente subida, estavam além de suas possibilidades. "Estas decisões são insatisfatórias, e vamos continuar nossos protestos", disse Jawad Omran à Reuters. A maioria dos palestinos resguarda sua indignação de Israel, que ocupa a Cisjordânia há 45 anos, e até mesmo alguns dos manifestantes foram surpreendidos pela intensidade da violência de segunda-feira, onde mais de 50 pessoas foram feridas. O movimento islâmico Hamas, que mantém controle da isolada Faixa de Gaza e é ferozmente contra o presidente Mahmoud Abbas, tem seguidores firmes em Hebrom.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.