O programa Linha Direta, da TV Globo, narra nesta quinta-feira, 29, o caso de dois envenenamentos em uma família do Rio.
A estudante Fernanda Cabral, de 22 anos, saudável e sem histórico de doenças, passou mal depois de comer um lanche feito pela madrasta, Cintia Mariano Dias Cabral, que morava com o pai de Fernanda, Adeílson Cabral, em Padre Miguel, na zona oeste do Rio. Após passar 13 dias internada, ela morreu em março de 2022.
A família ainda estava muito abalada quando, dois meses depois, o irmão dela, Bruno Cabral, foi convidado pela madrasta para um almoço de domingo na casa dela e de Adeílson. Foi quando as primeiras respostas para a morte repentina de Fernanda vieram à tona: após comer o feijão preparado e servido por Cintia, o rapaz identificou um gosto estranho na comida e viu pequenas bolinhas azuis em seu prato. Já de volta à casa de sua mãe, Jane, ele começou a passar mal, apresentando os mesmos sintomas de Fernanda quando foi internada.
Ele foi levado às pressas para o hospital por Jane, Adeílson e pela própria Cintia, que dirigia o veículo. Assim que chegou ao hospital, a mãe do rapaz avisou à equipe médica que ele poderia ter sido envenenado. Os médicos deram início à lavagem estomacal e constataram a presença de uma substância tóxica no estômago de Bruno.
A polícia já não tinha dúvida de que Cintia tinha envenenado Bruno. Além de uma confissão feita por ela ao filho biológico na delegacia, os laudos das perícias do Instituto Médico Legal e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) confirmaram a presença do veneno popularmente conhecido como chumbinho no estômago do rapaz.
Após a prisão de Cintia, outras mortes mal explicadas de pessoas ligadas a ela vieram à tona. Novamente, surgiram através de relatos de seus filhos biológicos. Cintia está presa preventivamente e o julgamento ainda não tem data marcada.
No segundo caso da noite, o Linha Direta mostra uma história de sentimento de posse que acabou em tragédia. Ruan dos Santos Martins, 25 anos, matou a sogra, o cunhado e um primo de sua companheira na cidade paranaense de Reserva. Segundo as investigações, o crime foi causado por ciúme.
Ruan e a companheira, Amanda de Fátima Oliveira dos Santos, estavam juntos havia um ano, em um relacionamento cheio de brigas. Na madrugada de 1º de maio deste ano, eles estavam no bar da família de Amanda quando começou uma confusão generalizada, provocada por uma crise de ciúmes de Ruan.
Ele matou quatro familiares de Amanda e conseguiu fugir – até hoje está foragido. O programa pede a ajuda do público com informações que ajudem na sua localização, por meio do número 181, de qualquer lugar do Brasil, ou através do Disque Denúncia de cada Estado.