Linhas vermelhas e amarela são caminho do medo no Rio


Por Agencia Estado

A Linha Amarela voltou a ser fechada, na madrugada de hoje, por causa de um tiroteio entre policiais militares e traficantes, que estavam numa passarela, perto da Cidade de Deus, zona oeste. O bloqueio, sentido Barra da Tijuca, durou cerca de 20 minutos, segundo a PM. A decisão foi tomada para proteger os motoristas dos tiros. Desde o início do ano, ela já foi fechada quase 20 vezes. Principais vias expressas do Rio, as Linhas Amarela e Vermelha, construídas nos anos 90 para melhorar o trânsito, transformaram-se em 46 quilômetros de medo e incerteza. Cercadas por favelas, são evitadas, principalmente à noite. Além dos tiroteios entre policiais e bandidos, os motoristas temem bloqueios dos criminosos para roubar carros e, com eles, promover "bondes" (comboios para transporte de armas e drogas). "É uma roleta-russa diária", diz o motorista Francisco de Assis, de 36 anos, que é obrigado a percorrer diariamente os 25 quilômetros da Linha Amarela e os 21 da Vermelha. Ele já foi taxista e hoje faz o transporte de funcionários do setor de check-in da Varig de suas casas até o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Há dez dias, Assis viveu momentos de terror na Amarela e decidiu abandonar o emprego. "Só estou esperando o motorista que vai me substituir. O negócio lá está ´brabo´, tô fora", conta ele, que pretende montar uma cooperativa e trabalhar no itinerário Leblon-Niterói, que dispensa o uso das duas vias. A Linha Amarela vai da Ilha do Fundão, onde fica o campus da UFRJ, na zona norte, à Barra da Tijuca, na oeste. A Vermelha liga o início da Via Dutra, na Baixada Fluminense, a São Cristóvão, zona norte, com acessos à zona sul e centro. O pior ponto é o entroncamento das duas, na Cidade Universitária, local em que, só este mês, três casos causaram pânico. No dia 14, Assis socorreu em sua van a deputada Graça Pereira (PTdoB) e o marido, o vereador Jorge Pereira de Souza (PFL), cuja caminhonete fora roubada por criminosos em cinco carros, na ligação da Linha Amarela com a Vermelha. Quando levava o casal, foi obrigado a parar pelos bandidos. "Eles apontaram os fuzis e ameaçaram matar todo mundo, porque o segredo travou a caminhonete e o casal foi reconhecido." Segundo o vereador, os três só foram liberados depois que ele contou aos criminosos sobre um trabalho social mantido com seu apoio no complexo de favelas da Maré, que margeia as duas vias. Há 20 favelas ao longo da Linha Amarela, que corta 14 bairros. Só o Complexo da Maré reúne 17 comunidades. Entre as mais perigosas estão a Vila do João e o Timbau, em guerra permanente por serem dominadas por traficantes de facções rivais. Moradores dizem que haveria uma competição entre as duas quadrilhas com relação ao número de vezes que a via é fechada. A Vila do Pinheiro e o Parque Alegria também são palco de constante conflito. Muitas vezes, as pessoas, assustadas, dão até marcha à ré, em busca de proteção. Dupla - Dois dias antes do ataque ao casal, a dupla Sandy e Júnior havia escapado de uma falsa blitz no mesmo ponto da Linha Amarela, quando ia ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na terça-feira, outro caso: a empresária Jane Selma Soares, de 35 anos, foi baleada em seu Audi ao tentar fugir de um assalto num dos acessos à via. O taxista Mauro César Pimenta da Silva viu quando ela foi abordada. "Eram dois caras em uma moto. Eles atiraram para matar, mas ela acelerou e fugiu. Não acho que fez errado. Acontece direto. Muito com motoqueiro." Jane percorreu cerca de 10 quilômetros, apesar das perfurações no tórax e no abdome e da bala alojada na mama. Duas horas depois, a via foi fechada por causa de tiroteio entre traficantes. Eles também atacaram PMs.

A Linha Amarela voltou a ser fechada, na madrugada de hoje, por causa de um tiroteio entre policiais militares e traficantes, que estavam numa passarela, perto da Cidade de Deus, zona oeste. O bloqueio, sentido Barra da Tijuca, durou cerca de 20 minutos, segundo a PM. A decisão foi tomada para proteger os motoristas dos tiros. Desde o início do ano, ela já foi fechada quase 20 vezes. Principais vias expressas do Rio, as Linhas Amarela e Vermelha, construídas nos anos 90 para melhorar o trânsito, transformaram-se em 46 quilômetros de medo e incerteza. Cercadas por favelas, são evitadas, principalmente à noite. Além dos tiroteios entre policiais e bandidos, os motoristas temem bloqueios dos criminosos para roubar carros e, com eles, promover "bondes" (comboios para transporte de armas e drogas). "É uma roleta-russa diária", diz o motorista Francisco de Assis, de 36 anos, que é obrigado a percorrer diariamente os 25 quilômetros da Linha Amarela e os 21 da Vermelha. Ele já foi taxista e hoje faz o transporte de funcionários do setor de check-in da Varig de suas casas até o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Há dez dias, Assis viveu momentos de terror na Amarela e decidiu abandonar o emprego. "Só estou esperando o motorista que vai me substituir. O negócio lá está ´brabo´, tô fora", conta ele, que pretende montar uma cooperativa e trabalhar no itinerário Leblon-Niterói, que dispensa o uso das duas vias. A Linha Amarela vai da Ilha do Fundão, onde fica o campus da UFRJ, na zona norte, à Barra da Tijuca, na oeste. A Vermelha liga o início da Via Dutra, na Baixada Fluminense, a São Cristóvão, zona norte, com acessos à zona sul e centro. O pior ponto é o entroncamento das duas, na Cidade Universitária, local em que, só este mês, três casos causaram pânico. No dia 14, Assis socorreu em sua van a deputada Graça Pereira (PTdoB) e o marido, o vereador Jorge Pereira de Souza (PFL), cuja caminhonete fora roubada por criminosos em cinco carros, na ligação da Linha Amarela com a Vermelha. Quando levava o casal, foi obrigado a parar pelos bandidos. "Eles apontaram os fuzis e ameaçaram matar todo mundo, porque o segredo travou a caminhonete e o casal foi reconhecido." Segundo o vereador, os três só foram liberados depois que ele contou aos criminosos sobre um trabalho social mantido com seu apoio no complexo de favelas da Maré, que margeia as duas vias. Há 20 favelas ao longo da Linha Amarela, que corta 14 bairros. Só o Complexo da Maré reúne 17 comunidades. Entre as mais perigosas estão a Vila do João e o Timbau, em guerra permanente por serem dominadas por traficantes de facções rivais. Moradores dizem que haveria uma competição entre as duas quadrilhas com relação ao número de vezes que a via é fechada. A Vila do Pinheiro e o Parque Alegria também são palco de constante conflito. Muitas vezes, as pessoas, assustadas, dão até marcha à ré, em busca de proteção. Dupla - Dois dias antes do ataque ao casal, a dupla Sandy e Júnior havia escapado de uma falsa blitz no mesmo ponto da Linha Amarela, quando ia ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na terça-feira, outro caso: a empresária Jane Selma Soares, de 35 anos, foi baleada em seu Audi ao tentar fugir de um assalto num dos acessos à via. O taxista Mauro César Pimenta da Silva viu quando ela foi abordada. "Eram dois caras em uma moto. Eles atiraram para matar, mas ela acelerou e fugiu. Não acho que fez errado. Acontece direto. Muito com motoqueiro." Jane percorreu cerca de 10 quilômetros, apesar das perfurações no tórax e no abdome e da bala alojada na mama. Duas horas depois, a via foi fechada por causa de tiroteio entre traficantes. Eles também atacaram PMs.

A Linha Amarela voltou a ser fechada, na madrugada de hoje, por causa de um tiroteio entre policiais militares e traficantes, que estavam numa passarela, perto da Cidade de Deus, zona oeste. O bloqueio, sentido Barra da Tijuca, durou cerca de 20 minutos, segundo a PM. A decisão foi tomada para proteger os motoristas dos tiros. Desde o início do ano, ela já foi fechada quase 20 vezes. Principais vias expressas do Rio, as Linhas Amarela e Vermelha, construídas nos anos 90 para melhorar o trânsito, transformaram-se em 46 quilômetros de medo e incerteza. Cercadas por favelas, são evitadas, principalmente à noite. Além dos tiroteios entre policiais e bandidos, os motoristas temem bloqueios dos criminosos para roubar carros e, com eles, promover "bondes" (comboios para transporte de armas e drogas). "É uma roleta-russa diária", diz o motorista Francisco de Assis, de 36 anos, que é obrigado a percorrer diariamente os 25 quilômetros da Linha Amarela e os 21 da Vermelha. Ele já foi taxista e hoje faz o transporte de funcionários do setor de check-in da Varig de suas casas até o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Há dez dias, Assis viveu momentos de terror na Amarela e decidiu abandonar o emprego. "Só estou esperando o motorista que vai me substituir. O negócio lá está ´brabo´, tô fora", conta ele, que pretende montar uma cooperativa e trabalhar no itinerário Leblon-Niterói, que dispensa o uso das duas vias. A Linha Amarela vai da Ilha do Fundão, onde fica o campus da UFRJ, na zona norte, à Barra da Tijuca, na oeste. A Vermelha liga o início da Via Dutra, na Baixada Fluminense, a São Cristóvão, zona norte, com acessos à zona sul e centro. O pior ponto é o entroncamento das duas, na Cidade Universitária, local em que, só este mês, três casos causaram pânico. No dia 14, Assis socorreu em sua van a deputada Graça Pereira (PTdoB) e o marido, o vereador Jorge Pereira de Souza (PFL), cuja caminhonete fora roubada por criminosos em cinco carros, na ligação da Linha Amarela com a Vermelha. Quando levava o casal, foi obrigado a parar pelos bandidos. "Eles apontaram os fuzis e ameaçaram matar todo mundo, porque o segredo travou a caminhonete e o casal foi reconhecido." Segundo o vereador, os três só foram liberados depois que ele contou aos criminosos sobre um trabalho social mantido com seu apoio no complexo de favelas da Maré, que margeia as duas vias. Há 20 favelas ao longo da Linha Amarela, que corta 14 bairros. Só o Complexo da Maré reúne 17 comunidades. Entre as mais perigosas estão a Vila do João e o Timbau, em guerra permanente por serem dominadas por traficantes de facções rivais. Moradores dizem que haveria uma competição entre as duas quadrilhas com relação ao número de vezes que a via é fechada. A Vila do Pinheiro e o Parque Alegria também são palco de constante conflito. Muitas vezes, as pessoas, assustadas, dão até marcha à ré, em busca de proteção. Dupla - Dois dias antes do ataque ao casal, a dupla Sandy e Júnior havia escapado de uma falsa blitz no mesmo ponto da Linha Amarela, quando ia ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na terça-feira, outro caso: a empresária Jane Selma Soares, de 35 anos, foi baleada em seu Audi ao tentar fugir de um assalto num dos acessos à via. O taxista Mauro César Pimenta da Silva viu quando ela foi abordada. "Eram dois caras em uma moto. Eles atiraram para matar, mas ela acelerou e fugiu. Não acho que fez errado. Acontece direto. Muito com motoqueiro." Jane percorreu cerca de 10 quilômetros, apesar das perfurações no tórax e no abdome e da bala alojada na mama. Duas horas depois, a via foi fechada por causa de tiroteio entre traficantes. Eles também atacaram PMs.

A Linha Amarela voltou a ser fechada, na madrugada de hoje, por causa de um tiroteio entre policiais militares e traficantes, que estavam numa passarela, perto da Cidade de Deus, zona oeste. O bloqueio, sentido Barra da Tijuca, durou cerca de 20 minutos, segundo a PM. A decisão foi tomada para proteger os motoristas dos tiros. Desde o início do ano, ela já foi fechada quase 20 vezes. Principais vias expressas do Rio, as Linhas Amarela e Vermelha, construídas nos anos 90 para melhorar o trânsito, transformaram-se em 46 quilômetros de medo e incerteza. Cercadas por favelas, são evitadas, principalmente à noite. Além dos tiroteios entre policiais e bandidos, os motoristas temem bloqueios dos criminosos para roubar carros e, com eles, promover "bondes" (comboios para transporte de armas e drogas). "É uma roleta-russa diária", diz o motorista Francisco de Assis, de 36 anos, que é obrigado a percorrer diariamente os 25 quilômetros da Linha Amarela e os 21 da Vermelha. Ele já foi taxista e hoje faz o transporte de funcionários do setor de check-in da Varig de suas casas até o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Há dez dias, Assis viveu momentos de terror na Amarela e decidiu abandonar o emprego. "Só estou esperando o motorista que vai me substituir. O negócio lá está ´brabo´, tô fora", conta ele, que pretende montar uma cooperativa e trabalhar no itinerário Leblon-Niterói, que dispensa o uso das duas vias. A Linha Amarela vai da Ilha do Fundão, onde fica o campus da UFRJ, na zona norte, à Barra da Tijuca, na oeste. A Vermelha liga o início da Via Dutra, na Baixada Fluminense, a São Cristóvão, zona norte, com acessos à zona sul e centro. O pior ponto é o entroncamento das duas, na Cidade Universitária, local em que, só este mês, três casos causaram pânico. No dia 14, Assis socorreu em sua van a deputada Graça Pereira (PTdoB) e o marido, o vereador Jorge Pereira de Souza (PFL), cuja caminhonete fora roubada por criminosos em cinco carros, na ligação da Linha Amarela com a Vermelha. Quando levava o casal, foi obrigado a parar pelos bandidos. "Eles apontaram os fuzis e ameaçaram matar todo mundo, porque o segredo travou a caminhonete e o casal foi reconhecido." Segundo o vereador, os três só foram liberados depois que ele contou aos criminosos sobre um trabalho social mantido com seu apoio no complexo de favelas da Maré, que margeia as duas vias. Há 20 favelas ao longo da Linha Amarela, que corta 14 bairros. Só o Complexo da Maré reúne 17 comunidades. Entre as mais perigosas estão a Vila do João e o Timbau, em guerra permanente por serem dominadas por traficantes de facções rivais. Moradores dizem que haveria uma competição entre as duas quadrilhas com relação ao número de vezes que a via é fechada. A Vila do Pinheiro e o Parque Alegria também são palco de constante conflito. Muitas vezes, as pessoas, assustadas, dão até marcha à ré, em busca de proteção. Dupla - Dois dias antes do ataque ao casal, a dupla Sandy e Júnior havia escapado de uma falsa blitz no mesmo ponto da Linha Amarela, quando ia ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Na terça-feira, outro caso: a empresária Jane Selma Soares, de 35 anos, foi baleada em seu Audi ao tentar fugir de um assalto num dos acessos à via. O taxista Mauro César Pimenta da Silva viu quando ela foi abordada. "Eram dois caras em uma moto. Eles atiraram para matar, mas ela acelerou e fugiu. Não acho que fez errado. Acontece direto. Muito com motoqueiro." Jane percorreu cerca de 10 quilômetros, apesar das perfurações no tórax e no abdome e da bala alojada na mama. Duas horas depois, a via foi fechada por causa de tiroteio entre traficantes. Eles também atacaram PMs.

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