Jornalismo, educação, tecnologia e as combinações disso tudo

Opinião|Qual é o superpoder do Batman?


Por Paulo Silvestre
Batman (Adam West), Robin (Burt Ward) e o Batcomputador, na série de TV "Batman", que foi ao ar entre 1966 e 1968 - Foto: reprodução

Quando não compreendemos algo que acontece diante de nossos olhos, costumamos chamá-lo de "mágico". Via de regra, não há nada de sobrenatural naquilo, que resulta de uma tecnologia que ainda não conhecemos ou não percebemos. Entretanto alguém pode dominá-la e se aproveitar dessa vantagem, quase como se lhe conferisse um superpoder.

É o caso de Batman, um dos super-heróis mais cultuados pelos fãs. A despeito de sua grande inteligência, sagacidade e disciplina, ele não tem nenhum superpoder. Ainda assim, consegue realizar coisas que as outras pessoas sequer imaginam, graças ao uso que faz de tecnologias muito avançadas.

continua após a publicidade

Elas se manifestam, por exemplo, no cinto de utilidades (que carrega desde o batlaser até o batspray de tubarão), no batmóvel, no seu traje cheio de surpresas e no batcomputador. Essa máquina fabulosa já aparecia no icônico seriado com Adam West e Burt Ward, que foi ao ar entre 1966 e 1968. E apenas poucos anos depois de Alan Turing publicar seus primeiros artigos sobre inteligência artificial, aquele sistema já aparentava ter uma sofisticada IA, até operando com linguagem natural.

Mas não precisamos ser bilionários para ganharmos "superpoderes" com a tecnologia. Eles podem se apresentar diante de nós a qualquer momento, mas devemos estar atentos para perceber isso e termos inteligência para usá-los bem.

continua após a publicidade

A primeira vez que isso aconteceu comigo foi em 1987, ainda adolescente, quando fiquei online pela primeira vez, em um piloto da Telebrás chamado Projeto Ciranda. Apesar de precaríssimo, aquela plataforma ampliou a minha visão do mundo como uma explosão! Ficar online quando praticamente ninguém sabia o que era um computador foi uma experiência transformadora!

Outro momento, que chega a ser anedótico, aconteceu por volta do ano 2000, quando conheci o recém-lançado Google. Em uma época em que havia pouquíssimos e limitados buscadores, lembro-me de dizer aos meus amigos: "vocês precisam usar uma coisa que descobri, chamada Google!"

Passados 25 anos, é impensável uma pessoa que não o conheça! Mas lá atrás, ele me concedeu informações a que pouca gente tinha acesso. E informação é poder!

continua após a publicidade

De uns anos para cá, a tecnologia digital ficou muita acessível, especialmente graças aos smartphones. Mas não basta ter acesso à tecnologia: é preciso saber usá-la com inteligência!

Infelizmente a maioria das pessoas demonstra não conseguir isso. E aí a mesma tecnologia que dá "superpoderes" pode aprisionar o indivíduo em uma cela de ignorância. É o que acontece com as redes sociais, que se tornaram fontes de "bolhas sociais", que cegam pessoas com suas próprias crenças, e polarizam sociedades.

continua após a publicidade

A bola da vez é a inteligência artificial! Ela talvez seja a melhor tecnologia para conceder "superpoderes" em muitos anos, e de fato tem impulsionado carreiras e negócios. Mas se mal usada, ela pode trazer sérios riscos às pessoas.

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada na semana passada, indica que apenas um em cada cinco brasileiros já usa a IA. Além de ser pouco, o levantamento não atesta se esse uso é bom ou ruim.

Por isso, é momento de investir fortemente no letramento digital da população, para que, mais que ter acesso, as pessoas saibam como tirar verdadeiro proveito de todo esse poder.

continua após a publicidade

Não precisamos ser super-heróis como o Batman. Mas não podemos nos tornar vítimas inocentes de algum supervilão, só porque ele usa a inteligência artificial melhor que nós.

Vídeo relacionado:

continua após a publicidade

 

Batman (Adam West), Robin (Burt Ward) e o Batcomputador, na série de TV "Batman", que foi ao ar entre 1966 e 1968 - Foto: reprodução

Quando não compreendemos algo que acontece diante de nossos olhos, costumamos chamá-lo de "mágico". Via de regra, não há nada de sobrenatural naquilo, que resulta de uma tecnologia que ainda não conhecemos ou não percebemos. Entretanto alguém pode dominá-la e se aproveitar dessa vantagem, quase como se lhe conferisse um superpoder.

É o caso de Batman, um dos super-heróis mais cultuados pelos fãs. A despeito de sua grande inteligência, sagacidade e disciplina, ele não tem nenhum superpoder. Ainda assim, consegue realizar coisas que as outras pessoas sequer imaginam, graças ao uso que faz de tecnologias muito avançadas.

Elas se manifestam, por exemplo, no cinto de utilidades (que carrega desde o batlaser até o batspray de tubarão), no batmóvel, no seu traje cheio de surpresas e no batcomputador. Essa máquina fabulosa já aparecia no icônico seriado com Adam West e Burt Ward, que foi ao ar entre 1966 e 1968. E apenas poucos anos depois de Alan Turing publicar seus primeiros artigos sobre inteligência artificial, aquele sistema já aparentava ter uma sofisticada IA, até operando com linguagem natural.

Mas não precisamos ser bilionários para ganharmos "superpoderes" com a tecnologia. Eles podem se apresentar diante de nós a qualquer momento, mas devemos estar atentos para perceber isso e termos inteligência para usá-los bem.

A primeira vez que isso aconteceu comigo foi em 1987, ainda adolescente, quando fiquei online pela primeira vez, em um piloto da Telebrás chamado Projeto Ciranda. Apesar de precaríssimo, aquela plataforma ampliou a minha visão do mundo como uma explosão! Ficar online quando praticamente ninguém sabia o que era um computador foi uma experiência transformadora!

Outro momento, que chega a ser anedótico, aconteceu por volta do ano 2000, quando conheci o recém-lançado Google. Em uma época em que havia pouquíssimos e limitados buscadores, lembro-me de dizer aos meus amigos: "vocês precisam usar uma coisa que descobri, chamada Google!"

Passados 25 anos, é impensável uma pessoa que não o conheça! Mas lá atrás, ele me concedeu informações a que pouca gente tinha acesso. E informação é poder!

De uns anos para cá, a tecnologia digital ficou muita acessível, especialmente graças aos smartphones. Mas não basta ter acesso à tecnologia: é preciso saber usá-la com inteligência!

Infelizmente a maioria das pessoas demonstra não conseguir isso. E aí a mesma tecnologia que dá "superpoderes" pode aprisionar o indivíduo em uma cela de ignorância. É o que acontece com as redes sociais, que se tornaram fontes de "bolhas sociais", que cegam pessoas com suas próprias crenças, e polarizam sociedades.

A bola da vez é a inteligência artificial! Ela talvez seja a melhor tecnologia para conceder "superpoderes" em muitos anos, e de fato tem impulsionado carreiras e negócios. Mas se mal usada, ela pode trazer sérios riscos às pessoas.

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada na semana passada, indica que apenas um em cada cinco brasileiros já usa a IA. Além de ser pouco, o levantamento não atesta se esse uso é bom ou ruim.

Por isso, é momento de investir fortemente no letramento digital da população, para que, mais que ter acesso, as pessoas saibam como tirar verdadeiro proveito de todo esse poder.

Não precisamos ser super-heróis como o Batman. Mas não podemos nos tornar vítimas inocentes de algum supervilão, só porque ele usa a inteligência artificial melhor que nós.

Vídeo relacionado:

 

Batman (Adam West), Robin (Burt Ward) e o Batcomputador, na série de TV "Batman", que foi ao ar entre 1966 e 1968 - Foto: reprodução

Quando não compreendemos algo que acontece diante de nossos olhos, costumamos chamá-lo de "mágico". Via de regra, não há nada de sobrenatural naquilo, que resulta de uma tecnologia que ainda não conhecemos ou não percebemos. Entretanto alguém pode dominá-la e se aproveitar dessa vantagem, quase como se lhe conferisse um superpoder.

É o caso de Batman, um dos super-heróis mais cultuados pelos fãs. A despeito de sua grande inteligência, sagacidade e disciplina, ele não tem nenhum superpoder. Ainda assim, consegue realizar coisas que as outras pessoas sequer imaginam, graças ao uso que faz de tecnologias muito avançadas.

Elas se manifestam, por exemplo, no cinto de utilidades (que carrega desde o batlaser até o batspray de tubarão), no batmóvel, no seu traje cheio de surpresas e no batcomputador. Essa máquina fabulosa já aparecia no icônico seriado com Adam West e Burt Ward, que foi ao ar entre 1966 e 1968. E apenas poucos anos depois de Alan Turing publicar seus primeiros artigos sobre inteligência artificial, aquele sistema já aparentava ter uma sofisticada IA, até operando com linguagem natural.

Mas não precisamos ser bilionários para ganharmos "superpoderes" com a tecnologia. Eles podem se apresentar diante de nós a qualquer momento, mas devemos estar atentos para perceber isso e termos inteligência para usá-los bem.

A primeira vez que isso aconteceu comigo foi em 1987, ainda adolescente, quando fiquei online pela primeira vez, em um piloto da Telebrás chamado Projeto Ciranda. Apesar de precaríssimo, aquela plataforma ampliou a minha visão do mundo como uma explosão! Ficar online quando praticamente ninguém sabia o que era um computador foi uma experiência transformadora!

Outro momento, que chega a ser anedótico, aconteceu por volta do ano 2000, quando conheci o recém-lançado Google. Em uma época em que havia pouquíssimos e limitados buscadores, lembro-me de dizer aos meus amigos: "vocês precisam usar uma coisa que descobri, chamada Google!"

Passados 25 anos, é impensável uma pessoa que não o conheça! Mas lá atrás, ele me concedeu informações a que pouca gente tinha acesso. E informação é poder!

De uns anos para cá, a tecnologia digital ficou muita acessível, especialmente graças aos smartphones. Mas não basta ter acesso à tecnologia: é preciso saber usá-la com inteligência!

Infelizmente a maioria das pessoas demonstra não conseguir isso. E aí a mesma tecnologia que dá "superpoderes" pode aprisionar o indivíduo em uma cela de ignorância. É o que acontece com as redes sociais, que se tornaram fontes de "bolhas sociais", que cegam pessoas com suas próprias crenças, e polarizam sociedades.

A bola da vez é a inteligência artificial! Ela talvez seja a melhor tecnologia para conceder "superpoderes" em muitos anos, e de fato tem impulsionado carreiras e negócios. Mas se mal usada, ela pode trazer sérios riscos às pessoas.

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada na semana passada, indica que apenas um em cada cinco brasileiros já usa a IA. Além de ser pouco, o levantamento não atesta se esse uso é bom ou ruim.

Por isso, é momento de investir fortemente no letramento digital da população, para que, mais que ter acesso, as pessoas saibam como tirar verdadeiro proveito de todo esse poder.

Não precisamos ser super-heróis como o Batman. Mas não podemos nos tornar vítimas inocentes de algum supervilão, só porque ele usa a inteligência artificial melhor que nós.

Vídeo relacionado:

 

Batman (Adam West), Robin (Burt Ward) e o Batcomputador, na série de TV "Batman", que foi ao ar entre 1966 e 1968 - Foto: reprodução

Quando não compreendemos algo que acontece diante de nossos olhos, costumamos chamá-lo de "mágico". Via de regra, não há nada de sobrenatural naquilo, que resulta de uma tecnologia que ainda não conhecemos ou não percebemos. Entretanto alguém pode dominá-la e se aproveitar dessa vantagem, quase como se lhe conferisse um superpoder.

É o caso de Batman, um dos super-heróis mais cultuados pelos fãs. A despeito de sua grande inteligência, sagacidade e disciplina, ele não tem nenhum superpoder. Ainda assim, consegue realizar coisas que as outras pessoas sequer imaginam, graças ao uso que faz de tecnologias muito avançadas.

Elas se manifestam, por exemplo, no cinto de utilidades (que carrega desde o batlaser até o batspray de tubarão), no batmóvel, no seu traje cheio de surpresas e no batcomputador. Essa máquina fabulosa já aparecia no icônico seriado com Adam West e Burt Ward, que foi ao ar entre 1966 e 1968. E apenas poucos anos depois de Alan Turing publicar seus primeiros artigos sobre inteligência artificial, aquele sistema já aparentava ter uma sofisticada IA, até operando com linguagem natural.

Mas não precisamos ser bilionários para ganharmos "superpoderes" com a tecnologia. Eles podem se apresentar diante de nós a qualquer momento, mas devemos estar atentos para perceber isso e termos inteligência para usá-los bem.

A primeira vez que isso aconteceu comigo foi em 1987, ainda adolescente, quando fiquei online pela primeira vez, em um piloto da Telebrás chamado Projeto Ciranda. Apesar de precaríssimo, aquela plataforma ampliou a minha visão do mundo como uma explosão! Ficar online quando praticamente ninguém sabia o que era um computador foi uma experiência transformadora!

Outro momento, que chega a ser anedótico, aconteceu por volta do ano 2000, quando conheci o recém-lançado Google. Em uma época em que havia pouquíssimos e limitados buscadores, lembro-me de dizer aos meus amigos: "vocês precisam usar uma coisa que descobri, chamada Google!"

Passados 25 anos, é impensável uma pessoa que não o conheça! Mas lá atrás, ele me concedeu informações a que pouca gente tinha acesso. E informação é poder!

De uns anos para cá, a tecnologia digital ficou muita acessível, especialmente graças aos smartphones. Mas não basta ter acesso à tecnologia: é preciso saber usá-la com inteligência!

Infelizmente a maioria das pessoas demonstra não conseguir isso. E aí a mesma tecnologia que dá "superpoderes" pode aprisionar o indivíduo em uma cela de ignorância. É o que acontece com as redes sociais, que se tornaram fontes de "bolhas sociais", que cegam pessoas com suas próprias crenças, e polarizam sociedades.

A bola da vez é a inteligência artificial! Ela talvez seja a melhor tecnologia para conceder "superpoderes" em muitos anos, e de fato tem impulsionado carreiras e negócios. Mas se mal usada, ela pode trazer sérios riscos às pessoas.

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada na semana passada, indica que apenas um em cada cinco brasileiros já usa a IA. Além de ser pouco, o levantamento não atesta se esse uso é bom ou ruim.

Por isso, é momento de investir fortemente no letramento digital da população, para que, mais que ter acesso, as pessoas saibam como tirar verdadeiro proveito de todo esse poder.

Não precisamos ser super-heróis como o Batman. Mas não podemos nos tornar vítimas inocentes de algum supervilão, só porque ele usa a inteligência artificial melhor que nós.

Vídeo relacionado:

 

Opinião por Paulo Silvestre

É jornalista, consultor e palestrante de customer experience, mídia, cultura e transformação digital. É professor da Universidade Mackenzie e da PUC–SP, e articulista do Estadão. Foi executivo na AOL, Editora Abril, Estadão, Saraiva e Samsung. Mestre em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP, é LinkedIn Top Voice desde 2016.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.