Maceió e caso Braskem: rompimento em mina afeta turismo?


Previsão da rede hoteleira é de leve aumento na ocupação para este mês; cancelamento de reservas são ‘pontuais’, diz entidade

Por Marcio Dolzan
Atualização:

Autoridades municipais e empresários do setor hoteleiro de Maceió estão em campanha para evitar que o rompimento da mina 18 da Braskem, e o risco de afundamento do solo em bairros próximos, afete o turismo na capital alagoana. Um dos principais destinos do Nordeste brasileiro, Maceió se prepara para receber um grande fluxo de visitantes no fim do ano, mas já há casos de cancelamentos de reservas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), a previsão é de que a ocupação da rede hoteleira na capital este mês chegue a 77,11%, acima inclusive da registrada em dezembro do ano passado, que foi de 73,8%.

Região da mina 18, onde mina da Braskem colapsou, fica distante dos atrativos turísticos de Maceió Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Apesar do aumento na ocupação, reservadamente quem atua no setor reconhece que muitos turistas têm entrado em contato para se informar sobre os riscos na cidade, enquanto outros chegam até mesmo a cancelar as reservas. A ABIH-AL informou que não tem esse número e classificou os casos como “pontuais”.

Na semana passada, o ministro do Turismo, Celso Sabino, pediu que os turistas não deixem de visitar Maceió devido ao caso envolvendo a Braskem. “Não há nenhum aparelho turístico na cidade que está sendo influenciado pelos afundamentos. A avenida litorânea, as praias da cidade, o aeroporto da cidade, os hotéis que ficam ali nos principais atrativos turísticos da cidade de Maceió, nenhum deles têm sofrido qualquer consequência dos afundamentos”, ressaltou, após se encontrar com autoridades do município.

“Nós estamos aqui para passar a mensagem aos turistas nacionais e aos turistas estrangeiros, que têm passagem comprada, que estão pensando em conhecer Maceió, que podem ir à cidade com toda segurança”, sustentou Sabino.

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Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias. A via que liga o aeroporto à região onde ficam os principais hotéis é a mais movimentada de Maceió e têm fluxo normal.

Ainda assim, o desconhecimento sobre a geografia da cidade e as notícias sobre o risco de colapso em alguns bairros ligaram o sinal de alerta. “Tanto o setor turístico quanto a prefeitura estão empenhados em esclarecer dúvidas e oferecer informações sobre a situação do turismo na capital, em decorrência do crime ambiental causado pela Braskem”, informou a Secretaria de Turismo de Maceió.

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“A prefeitura tem promovido reuniões regulares com operadoras de turismo e agentes de viagens que comercializam o destino, a fim de assegurar que os turistas estejam cientes da segurança na cidade”, disse a secretaria, que ressaltou ainda que “toda a estrutura turística está capacitada e preparada para receber os visitantes com segurança durante a alta temporada”.

O governo do Estado, por sua vez, lançou uma campanha nacional em suas redes sociais “para conscientizar futuros visitantes sobre a importância do turismo em Alagoas”.

Braskem diz adotar medidas

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Segundo a Braskem, desde 2018, quando foram constatadas as primeiras rachaduras em imóveis e ruas provocadas pela extração de sal-gema em Maceió, moradores e comerciantes de cerca de 14,5 mil imóveis foram incluídos no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, conforme acordo que a empresa assinou com o Ministério Público Federal (MPF); Ministério Público de Alagoas (MP-AL); Defensoria Pública da União e Defensoria Pública de Alagoas.

Após paralisar definitivamente a extração de sal-gema, em maio de 2019, a companhia assinou, em dezembro de 2020, um segundo acordo com os MP federal e estadual, que estabelece ações integradas de reparação, mitigação e compensação.

Até o momento, ainda segundo a companhia, R$ 14,4 bilhões foram provisionados e R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados com as ações adotadas em Alagoas. O valor inclui indenizações e medidas socioambientais e econômicas.

Autoridades municipais e empresários do setor hoteleiro de Maceió estão em campanha para evitar que o rompimento da mina 18 da Braskem, e o risco de afundamento do solo em bairros próximos, afete o turismo na capital alagoana. Um dos principais destinos do Nordeste brasileiro, Maceió se prepara para receber um grande fluxo de visitantes no fim do ano, mas já há casos de cancelamentos de reservas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), a previsão é de que a ocupação da rede hoteleira na capital este mês chegue a 77,11%, acima inclusive da registrada em dezembro do ano passado, que foi de 73,8%.

Região da mina 18, onde mina da Braskem colapsou, fica distante dos atrativos turísticos de Maceió Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar do aumento na ocupação, reservadamente quem atua no setor reconhece que muitos turistas têm entrado em contato para se informar sobre os riscos na cidade, enquanto outros chegam até mesmo a cancelar as reservas. A ABIH-AL informou que não tem esse número e classificou os casos como “pontuais”.

Na semana passada, o ministro do Turismo, Celso Sabino, pediu que os turistas não deixem de visitar Maceió devido ao caso envolvendo a Braskem. “Não há nenhum aparelho turístico na cidade que está sendo influenciado pelos afundamentos. A avenida litorânea, as praias da cidade, o aeroporto da cidade, os hotéis que ficam ali nos principais atrativos turísticos da cidade de Maceió, nenhum deles têm sofrido qualquer consequência dos afundamentos”, ressaltou, após se encontrar com autoridades do município.

“Nós estamos aqui para passar a mensagem aos turistas nacionais e aos turistas estrangeiros, que têm passagem comprada, que estão pensando em conhecer Maceió, que podem ir à cidade com toda segurança”, sustentou Sabino.

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias. A via que liga o aeroporto à região onde ficam os principais hotéis é a mais movimentada de Maceió e têm fluxo normal.

Ainda assim, o desconhecimento sobre a geografia da cidade e as notícias sobre o risco de colapso em alguns bairros ligaram o sinal de alerta. “Tanto o setor turístico quanto a prefeitura estão empenhados em esclarecer dúvidas e oferecer informações sobre a situação do turismo na capital, em decorrência do crime ambiental causado pela Braskem”, informou a Secretaria de Turismo de Maceió.

“A prefeitura tem promovido reuniões regulares com operadoras de turismo e agentes de viagens que comercializam o destino, a fim de assegurar que os turistas estejam cientes da segurança na cidade”, disse a secretaria, que ressaltou ainda que “toda a estrutura turística está capacitada e preparada para receber os visitantes com segurança durante a alta temporada”.

O governo do Estado, por sua vez, lançou uma campanha nacional em suas redes sociais “para conscientizar futuros visitantes sobre a importância do turismo em Alagoas”.

Braskem diz adotar medidas

Segundo a Braskem, desde 2018, quando foram constatadas as primeiras rachaduras em imóveis e ruas provocadas pela extração de sal-gema em Maceió, moradores e comerciantes de cerca de 14,5 mil imóveis foram incluídos no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, conforme acordo que a empresa assinou com o Ministério Público Federal (MPF); Ministério Público de Alagoas (MP-AL); Defensoria Pública da União e Defensoria Pública de Alagoas.

Após paralisar definitivamente a extração de sal-gema, em maio de 2019, a companhia assinou, em dezembro de 2020, um segundo acordo com os MP federal e estadual, que estabelece ações integradas de reparação, mitigação e compensação.

Até o momento, ainda segundo a companhia, R$ 14,4 bilhões foram provisionados e R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados com as ações adotadas em Alagoas. O valor inclui indenizações e medidas socioambientais e econômicas.

Autoridades municipais e empresários do setor hoteleiro de Maceió estão em campanha para evitar que o rompimento da mina 18 da Braskem, e o risco de afundamento do solo em bairros próximos, afete o turismo na capital alagoana. Um dos principais destinos do Nordeste brasileiro, Maceió se prepara para receber um grande fluxo de visitantes no fim do ano, mas já há casos de cancelamentos de reservas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), a previsão é de que a ocupação da rede hoteleira na capital este mês chegue a 77,11%, acima inclusive da registrada em dezembro do ano passado, que foi de 73,8%.

Região da mina 18, onde mina da Braskem colapsou, fica distante dos atrativos turísticos de Maceió Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar do aumento na ocupação, reservadamente quem atua no setor reconhece que muitos turistas têm entrado em contato para se informar sobre os riscos na cidade, enquanto outros chegam até mesmo a cancelar as reservas. A ABIH-AL informou que não tem esse número e classificou os casos como “pontuais”.

Na semana passada, o ministro do Turismo, Celso Sabino, pediu que os turistas não deixem de visitar Maceió devido ao caso envolvendo a Braskem. “Não há nenhum aparelho turístico na cidade que está sendo influenciado pelos afundamentos. A avenida litorânea, as praias da cidade, o aeroporto da cidade, os hotéis que ficam ali nos principais atrativos turísticos da cidade de Maceió, nenhum deles têm sofrido qualquer consequência dos afundamentos”, ressaltou, após se encontrar com autoridades do município.

“Nós estamos aqui para passar a mensagem aos turistas nacionais e aos turistas estrangeiros, que têm passagem comprada, que estão pensando em conhecer Maceió, que podem ir à cidade com toda segurança”, sustentou Sabino.

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias. A via que liga o aeroporto à região onde ficam os principais hotéis é a mais movimentada de Maceió e têm fluxo normal.

Ainda assim, o desconhecimento sobre a geografia da cidade e as notícias sobre o risco de colapso em alguns bairros ligaram o sinal de alerta. “Tanto o setor turístico quanto a prefeitura estão empenhados em esclarecer dúvidas e oferecer informações sobre a situação do turismo na capital, em decorrência do crime ambiental causado pela Braskem”, informou a Secretaria de Turismo de Maceió.

“A prefeitura tem promovido reuniões regulares com operadoras de turismo e agentes de viagens que comercializam o destino, a fim de assegurar que os turistas estejam cientes da segurança na cidade”, disse a secretaria, que ressaltou ainda que “toda a estrutura turística está capacitada e preparada para receber os visitantes com segurança durante a alta temporada”.

O governo do Estado, por sua vez, lançou uma campanha nacional em suas redes sociais “para conscientizar futuros visitantes sobre a importância do turismo em Alagoas”.

Braskem diz adotar medidas

Segundo a Braskem, desde 2018, quando foram constatadas as primeiras rachaduras em imóveis e ruas provocadas pela extração de sal-gema em Maceió, moradores e comerciantes de cerca de 14,5 mil imóveis foram incluídos no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, conforme acordo que a empresa assinou com o Ministério Público Federal (MPF); Ministério Público de Alagoas (MP-AL); Defensoria Pública da União e Defensoria Pública de Alagoas.

Após paralisar definitivamente a extração de sal-gema, em maio de 2019, a companhia assinou, em dezembro de 2020, um segundo acordo com os MP federal e estadual, que estabelece ações integradas de reparação, mitigação e compensação.

Até o momento, ainda segundo a companhia, R$ 14,4 bilhões foram provisionados e R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados com as ações adotadas em Alagoas. O valor inclui indenizações e medidas socioambientais e econômicas.

Autoridades municipais e empresários do setor hoteleiro de Maceió estão em campanha para evitar que o rompimento da mina 18 da Braskem, e o risco de afundamento do solo em bairros próximos, afete o turismo na capital alagoana. Um dos principais destinos do Nordeste brasileiro, Maceió se prepara para receber um grande fluxo de visitantes no fim do ano, mas já há casos de cancelamentos de reservas.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Alagoas (ABIH-AL), a previsão é de que a ocupação da rede hoteleira na capital este mês chegue a 77,11%, acima inclusive da registrada em dezembro do ano passado, que foi de 73,8%.

Região da mina 18, onde mina da Braskem colapsou, fica distante dos atrativos turísticos de Maceió Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Apesar do aumento na ocupação, reservadamente quem atua no setor reconhece que muitos turistas têm entrado em contato para se informar sobre os riscos na cidade, enquanto outros chegam até mesmo a cancelar as reservas. A ABIH-AL informou que não tem esse número e classificou os casos como “pontuais”.

Na semana passada, o ministro do Turismo, Celso Sabino, pediu que os turistas não deixem de visitar Maceió devido ao caso envolvendo a Braskem. “Não há nenhum aparelho turístico na cidade que está sendo influenciado pelos afundamentos. A avenida litorânea, as praias da cidade, o aeroporto da cidade, os hotéis que ficam ali nos principais atrativos turísticos da cidade de Maceió, nenhum deles têm sofrido qualquer consequência dos afundamentos”, ressaltou, após se encontrar com autoridades do município.

“Nós estamos aqui para passar a mensagem aos turistas nacionais e aos turistas estrangeiros, que têm passagem comprada, que estão pensando em conhecer Maceió, que podem ir à cidade com toda segurança”, sustentou Sabino.

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Os cinco bairros classificados como de risco e desocupados por determinação da Defesa Civil ficam em áreas afastadas das praias. A via que liga o aeroporto à região onde ficam os principais hotéis é a mais movimentada de Maceió e têm fluxo normal.

Ainda assim, o desconhecimento sobre a geografia da cidade e as notícias sobre o risco de colapso em alguns bairros ligaram o sinal de alerta. “Tanto o setor turístico quanto a prefeitura estão empenhados em esclarecer dúvidas e oferecer informações sobre a situação do turismo na capital, em decorrência do crime ambiental causado pela Braskem”, informou a Secretaria de Turismo de Maceió.

“A prefeitura tem promovido reuniões regulares com operadoras de turismo e agentes de viagens que comercializam o destino, a fim de assegurar que os turistas estejam cientes da segurança na cidade”, disse a secretaria, que ressaltou ainda que “toda a estrutura turística está capacitada e preparada para receber os visitantes com segurança durante a alta temporada”.

O governo do Estado, por sua vez, lançou uma campanha nacional em suas redes sociais “para conscientizar futuros visitantes sobre a importância do turismo em Alagoas”.

Braskem diz adotar medidas

Segundo a Braskem, desde 2018, quando foram constatadas as primeiras rachaduras em imóveis e ruas provocadas pela extração de sal-gema em Maceió, moradores e comerciantes de cerca de 14,5 mil imóveis foram incluídos no Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, conforme acordo que a empresa assinou com o Ministério Público Federal (MPF); Ministério Público de Alagoas (MP-AL); Defensoria Pública da União e Defensoria Pública de Alagoas.

Após paralisar definitivamente a extração de sal-gema, em maio de 2019, a companhia assinou, em dezembro de 2020, um segundo acordo com os MP federal e estadual, que estabelece ações integradas de reparação, mitigação e compensação.

Até o momento, ainda segundo a companhia, R$ 14,4 bilhões foram provisionados e R$ 9,2 bilhões já foram desembolsados com as ações adotadas em Alagoas. O valor inclui indenizações e medidas socioambientais e econômicas.

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