Mãe pede guarda das filhas após ex-marido começar namoro com Suzane von Richthofen


Médica Sílvia Constantino relata ‘desespero’ ao saber que as três filhas mantêm contato com Suzane, condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais

Por José Maria Tomazela
Atualização:

A médica Sílvia Constantino tenta na Justiça conseguir a guarda das três filhas, que têm idade entre 7 e 13 anos, após descobrir que o pai das meninas, Felipe Muniz, mantém um relacionamento com Suzane von Richthofen. Condenada a 39 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato dos próprios pais, Suzane progrediu para o regime aberto este ano e está grávida de quatro meses de Muniz.

Silvia relatou que foi pega de surpresa com a notícia do relacionamento do ex-marido, com quem foi casada por dez anos, com Suzane von Richthofen. Durante o programa Encontro, da TV Globo, de quarta-feira, 27, Silvia disse que foi informada por moradores de Bragança Paulista, onde mora Suzane, de que Felipe Muniz estava namorando ela.

“No início eu não acreditei, pensei que fossem montagens. Aí consegui falar com minha filha, e ela confirmou a história”, contou Sílvia. Ela disse que se desesperou e que teve quebra automática de confiança no ex-marido, que detém a guarda das crianças desde 2019.

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Sílvia Constatino quer a guarda das filhas após ex-marido iniciar namoro com Suzane von Richthofen Foto: Reprodução Programa Encontro/TV Globo

O pedido de inversão da guarda tramita em segredo de Justiça no Fórum de Bragança Paulista. A ação foi protocolada no último dia 18 e, no dia seguinte, a Justiça negou o pedido de liminar feito pelo advogado de Silvia. Segundo o despacho, não haveria elementos que comprovem que as crianças estariam melhor com a mãe. Também não foram apresentadas provas de que as meninas sofrem riscos por conviver com a madrasta Suzane von Richthofen.

A decisão preliminar determinou a realização de um estudo psicossocial para apurar se a integridade física e psíquica das crianças está em risco. Só então a Justiça vai decidir sobre uma possível mudança da guarda

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“Foi o instinto de proteção. Acho que é a primeira coisa que a gente pensa, ainda mais sendo da área (médica) e tendo acompanhado o caso (pelo noticiário) na época. É um desespero muito grande imaginar que minhas filhas estão tendo contato com essa mulher”, afirmou Sílvia no Encontro.

Desde a separação do casal, em 2019, a médica voltou a residir com os pais, em Itamonte, no sul de Minas Gerais. Atualmente, ela trabalha como médica do Programa de Saúde da Família, na prefeitura de Pouso Alegre, cidade vizinha.

A relação com Felipe chegou ao fim de forma conturbada e a médica acabou concordando em ceder a guarda para o ex-marido. Ela passou a ver as crianças a cada 15 dias.

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Condenada pelo assassinato dos pais

Suzane Von Richthofen foi condenada em julho de 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Eles foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002. Em 2015, ela obteve progressão para o regime semiaberto.

A detenta tem histórico de bom comportamento e sempre trabalhou na penitenciária de Tremembé. No início deste ano, ela progrediu para o regime aberto após decisão da 2.ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté.

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Ao Estadão, o advogado de Felipe, Luiz Adriano de Lima, confirmou a ação proposta pela ex-mulher. “Houve um pedido de modificação da guarda que está sendo analisado pela Justiça. O pedido de liminar foi indeferido e estamos preparando a defesa no mérito da ação, que deve ser apresentada nos próximos dias”, disse. Conforme o advogado, a ação corre em segredo de Justiça para preservar as crianças, por isso não podem ser dados mais detalhes. “O Felipe está tranquilo em relação à manutenção da guarda e vai aguardar a decisão da Justiça”, disse.

Suzane está grávida de seu primeiro filho, fruto do relacionamento com Felipe. A informação, dada inicialmente pelo biógrafo Ulisses Campbell, autor da biografia Suzane: Assassina e Manipuladora, foi confirmada pela reportagem. A futura mãe confirmou a gravidez a amigas de Angatuba, cidade do sudoeste paulista onde residiu até se mudar para Bragança Paulista. Ela disse que espera uma menina e pediu ideias para compor o enxoval do bebê.

Felipe e Suzane teriam se conhecido pela internet, quando ela ainda morava em Angatuba. Com o início do namoro, ele a teria convidado para se mudar para Bragança Paulista. Na cidade, moradores registraram o casal em supermercados e restaurantes, algumas vezes na companhia das crianças. A gravidez de Suzane já foi observada e comentada em redes sociais.

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Suzane já teve outros relacionamentos amorosos tornados públicos. Em outubro de 2014, quando cumpria pena na Penitenciária Feminina de Tremembé, ela anunciou seu casamento com outra detenta, Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como ‘Sandrão’. A detenta era ex-namorada de Elize Matsunaga, que foi presa por matar e esquartejar o marido,o empresário Marcos Matsunaga, em 2012. A união durou pouco.

Em 2016, Suzane passou a namorar o pastor Rogério Oleg, que ela conheceu quando o rapaz visitava uma familiar presa. Eles passaram a se encontrar nas saídas temporárias dela e ele a levava para seu sítio, em Angatuba. O relacionamento terminou em 2021.

Após sair da cadeia para o regime aberto, no início deste ano, Suzane montou um ateliê para vender acessórios femininos pela internet. A loja virtual ‘Su Entre Linhas’ permanece no ar, com registro ativo na Junta Comercial do Estado.

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A reportagem entrou em contato com a médica Silvia Constantino Franco e com seu advogado, Igor Mendes de Faria, e aguarda retorno. Ao Encontro, a defesa de Suzane preferiu não se manifestar.

A médica Sílvia Constantino tenta na Justiça conseguir a guarda das três filhas, que têm idade entre 7 e 13 anos, após descobrir que o pai das meninas, Felipe Muniz, mantém um relacionamento com Suzane von Richthofen. Condenada a 39 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato dos próprios pais, Suzane progrediu para o regime aberto este ano e está grávida de quatro meses de Muniz.

Silvia relatou que foi pega de surpresa com a notícia do relacionamento do ex-marido, com quem foi casada por dez anos, com Suzane von Richthofen. Durante o programa Encontro, da TV Globo, de quarta-feira, 27, Silvia disse que foi informada por moradores de Bragança Paulista, onde mora Suzane, de que Felipe Muniz estava namorando ela.

“No início eu não acreditei, pensei que fossem montagens. Aí consegui falar com minha filha, e ela confirmou a história”, contou Sílvia. Ela disse que se desesperou e que teve quebra automática de confiança no ex-marido, que detém a guarda das crianças desde 2019.

Sílvia Constatino quer a guarda das filhas após ex-marido iniciar namoro com Suzane von Richthofen Foto: Reprodução Programa Encontro/TV Globo

O pedido de inversão da guarda tramita em segredo de Justiça no Fórum de Bragança Paulista. A ação foi protocolada no último dia 18 e, no dia seguinte, a Justiça negou o pedido de liminar feito pelo advogado de Silvia. Segundo o despacho, não haveria elementos que comprovem que as crianças estariam melhor com a mãe. Também não foram apresentadas provas de que as meninas sofrem riscos por conviver com a madrasta Suzane von Richthofen.

A decisão preliminar determinou a realização de um estudo psicossocial para apurar se a integridade física e psíquica das crianças está em risco. Só então a Justiça vai decidir sobre uma possível mudança da guarda

“Foi o instinto de proteção. Acho que é a primeira coisa que a gente pensa, ainda mais sendo da área (médica) e tendo acompanhado o caso (pelo noticiário) na época. É um desespero muito grande imaginar que minhas filhas estão tendo contato com essa mulher”, afirmou Sílvia no Encontro.

Desde a separação do casal, em 2019, a médica voltou a residir com os pais, em Itamonte, no sul de Minas Gerais. Atualmente, ela trabalha como médica do Programa de Saúde da Família, na prefeitura de Pouso Alegre, cidade vizinha.

A relação com Felipe chegou ao fim de forma conturbada e a médica acabou concordando em ceder a guarda para o ex-marido. Ela passou a ver as crianças a cada 15 dias.

Condenada pelo assassinato dos pais

Suzane Von Richthofen foi condenada em julho de 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Eles foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002. Em 2015, ela obteve progressão para o regime semiaberto.

A detenta tem histórico de bom comportamento e sempre trabalhou na penitenciária de Tremembé. No início deste ano, ela progrediu para o regime aberto após decisão da 2.ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté.

Ao Estadão, o advogado de Felipe, Luiz Adriano de Lima, confirmou a ação proposta pela ex-mulher. “Houve um pedido de modificação da guarda que está sendo analisado pela Justiça. O pedido de liminar foi indeferido e estamos preparando a defesa no mérito da ação, que deve ser apresentada nos próximos dias”, disse. Conforme o advogado, a ação corre em segredo de Justiça para preservar as crianças, por isso não podem ser dados mais detalhes. “O Felipe está tranquilo em relação à manutenção da guarda e vai aguardar a decisão da Justiça”, disse.

Suzane está grávida de seu primeiro filho, fruto do relacionamento com Felipe. A informação, dada inicialmente pelo biógrafo Ulisses Campbell, autor da biografia Suzane: Assassina e Manipuladora, foi confirmada pela reportagem. A futura mãe confirmou a gravidez a amigas de Angatuba, cidade do sudoeste paulista onde residiu até se mudar para Bragança Paulista. Ela disse que espera uma menina e pediu ideias para compor o enxoval do bebê.

Felipe e Suzane teriam se conhecido pela internet, quando ela ainda morava em Angatuba. Com o início do namoro, ele a teria convidado para se mudar para Bragança Paulista. Na cidade, moradores registraram o casal em supermercados e restaurantes, algumas vezes na companhia das crianças. A gravidez de Suzane já foi observada e comentada em redes sociais.

Suzane já teve outros relacionamentos amorosos tornados públicos. Em outubro de 2014, quando cumpria pena na Penitenciária Feminina de Tremembé, ela anunciou seu casamento com outra detenta, Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como ‘Sandrão’. A detenta era ex-namorada de Elize Matsunaga, que foi presa por matar e esquartejar o marido,o empresário Marcos Matsunaga, em 2012. A união durou pouco.

Em 2016, Suzane passou a namorar o pastor Rogério Oleg, que ela conheceu quando o rapaz visitava uma familiar presa. Eles passaram a se encontrar nas saídas temporárias dela e ele a levava para seu sítio, em Angatuba. O relacionamento terminou em 2021.

Após sair da cadeia para o regime aberto, no início deste ano, Suzane montou um ateliê para vender acessórios femininos pela internet. A loja virtual ‘Su Entre Linhas’ permanece no ar, com registro ativo na Junta Comercial do Estado.

A reportagem entrou em contato com a médica Silvia Constantino Franco e com seu advogado, Igor Mendes de Faria, e aguarda retorno. Ao Encontro, a defesa de Suzane preferiu não se manifestar.

A médica Sílvia Constantino tenta na Justiça conseguir a guarda das três filhas, que têm idade entre 7 e 13 anos, após descobrir que o pai das meninas, Felipe Muniz, mantém um relacionamento com Suzane von Richthofen. Condenada a 39 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato dos próprios pais, Suzane progrediu para o regime aberto este ano e está grávida de quatro meses de Muniz.

Silvia relatou que foi pega de surpresa com a notícia do relacionamento do ex-marido, com quem foi casada por dez anos, com Suzane von Richthofen. Durante o programa Encontro, da TV Globo, de quarta-feira, 27, Silvia disse que foi informada por moradores de Bragança Paulista, onde mora Suzane, de que Felipe Muniz estava namorando ela.

“No início eu não acreditei, pensei que fossem montagens. Aí consegui falar com minha filha, e ela confirmou a história”, contou Sílvia. Ela disse que se desesperou e que teve quebra automática de confiança no ex-marido, que detém a guarda das crianças desde 2019.

Sílvia Constatino quer a guarda das filhas após ex-marido iniciar namoro com Suzane von Richthofen Foto: Reprodução Programa Encontro/TV Globo

O pedido de inversão da guarda tramita em segredo de Justiça no Fórum de Bragança Paulista. A ação foi protocolada no último dia 18 e, no dia seguinte, a Justiça negou o pedido de liminar feito pelo advogado de Silvia. Segundo o despacho, não haveria elementos que comprovem que as crianças estariam melhor com a mãe. Também não foram apresentadas provas de que as meninas sofrem riscos por conviver com a madrasta Suzane von Richthofen.

A decisão preliminar determinou a realização de um estudo psicossocial para apurar se a integridade física e psíquica das crianças está em risco. Só então a Justiça vai decidir sobre uma possível mudança da guarda

“Foi o instinto de proteção. Acho que é a primeira coisa que a gente pensa, ainda mais sendo da área (médica) e tendo acompanhado o caso (pelo noticiário) na época. É um desespero muito grande imaginar que minhas filhas estão tendo contato com essa mulher”, afirmou Sílvia no Encontro.

Desde a separação do casal, em 2019, a médica voltou a residir com os pais, em Itamonte, no sul de Minas Gerais. Atualmente, ela trabalha como médica do Programa de Saúde da Família, na prefeitura de Pouso Alegre, cidade vizinha.

A relação com Felipe chegou ao fim de forma conturbada e a médica acabou concordando em ceder a guarda para o ex-marido. Ela passou a ver as crianças a cada 15 dias.

Condenada pelo assassinato dos pais

Suzane Von Richthofen foi condenada em julho de 2006 a 39 anos e 6 meses de prisão, junto com Daniel e Cristian Cravinhos. Eles foram considerados culpados pelo assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen, pais de Suzane, em outubro de 2002. Em 2015, ela obteve progressão para o regime semiaberto.

A detenta tem histórico de bom comportamento e sempre trabalhou na penitenciária de Tremembé. No início deste ano, ela progrediu para o regime aberto após decisão da 2.ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté.

Ao Estadão, o advogado de Felipe, Luiz Adriano de Lima, confirmou a ação proposta pela ex-mulher. “Houve um pedido de modificação da guarda que está sendo analisado pela Justiça. O pedido de liminar foi indeferido e estamos preparando a defesa no mérito da ação, que deve ser apresentada nos próximos dias”, disse. Conforme o advogado, a ação corre em segredo de Justiça para preservar as crianças, por isso não podem ser dados mais detalhes. “O Felipe está tranquilo em relação à manutenção da guarda e vai aguardar a decisão da Justiça”, disse.

Suzane está grávida de seu primeiro filho, fruto do relacionamento com Felipe. A informação, dada inicialmente pelo biógrafo Ulisses Campbell, autor da biografia Suzane: Assassina e Manipuladora, foi confirmada pela reportagem. A futura mãe confirmou a gravidez a amigas de Angatuba, cidade do sudoeste paulista onde residiu até se mudar para Bragança Paulista. Ela disse que espera uma menina e pediu ideias para compor o enxoval do bebê.

Felipe e Suzane teriam se conhecido pela internet, quando ela ainda morava em Angatuba. Com o início do namoro, ele a teria convidado para se mudar para Bragança Paulista. Na cidade, moradores registraram o casal em supermercados e restaurantes, algumas vezes na companhia das crianças. A gravidez de Suzane já foi observada e comentada em redes sociais.

Suzane já teve outros relacionamentos amorosos tornados públicos. Em outubro de 2014, quando cumpria pena na Penitenciária Feminina de Tremembé, ela anunciou seu casamento com outra detenta, Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como ‘Sandrão’. A detenta era ex-namorada de Elize Matsunaga, que foi presa por matar e esquartejar o marido,o empresário Marcos Matsunaga, em 2012. A união durou pouco.

Em 2016, Suzane passou a namorar o pastor Rogério Oleg, que ela conheceu quando o rapaz visitava uma familiar presa. Eles passaram a se encontrar nas saídas temporárias dela e ele a levava para seu sítio, em Angatuba. O relacionamento terminou em 2021.

Após sair da cadeia para o regime aberto, no início deste ano, Suzane montou um ateliê para vender acessórios femininos pela internet. A loja virtual ‘Su Entre Linhas’ permanece no ar, com registro ativo na Junta Comercial do Estado.

A reportagem entrou em contato com a médica Silvia Constantino Franco e com seu advogado, Igor Mendes de Faria, e aguarda retorno. Ao Encontro, a defesa de Suzane preferiu não se manifestar.

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