Mais 10 morrem no ES e número de mortos chega a 147


Em nove dias de motim da Polícia Militar, foram 147 homicídios - mais do que o registrado em todo o mês de fevereiro do ano passado

Por Clarissa Thomé e Vinicius Neder
Corpo de vítima de homicídio é levado para perícia em Vitória Foto: Paulo Whitaker/Reuters

VITÓRIA - Mais dez homicídios foram registrados no Espírito Santo entre a noite de sábado, 11, e a manhã deste domingo, 12. Com isso, chega a 147 o número de assassinatos no Estado em nove dias de motim da Polícia Militar (PM), que ficou fora das ruas desde que esposas e familiares coordenam um movimento de bloqueio do acesso em diversos batalhões.

Os dados são do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES) e incluem casos registrados até as 10 horas deste domingo. O total de homicídios em nove dias de motim já superou o registrado durante todo o mês de fevereiro do ano passado (122), segundo o sindicato.

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No nono dia de motim, 875 policiais militares voltaram ao trabalho entre o fim da tarde de sábado e o início da manhã deste domingo. A ordem pública no Estado, principalmente na Grande Vitória, é mantida por cerca de 3 mil soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

Mais cedo, mulheres de policiais militares que lideram o movimento no Espírito Santo afirmaram que querem um encontro com o governador Paulo Hartung, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “para encerrar o movimento ainda hoje”. 

ENTENDA A CRISE NO ESPÍRITO SANTO

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Familiares e amigos de policiais militares no Espírito Santo começaram, na noite de sexta-feira, 3, a fazer manifestações impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança dos municípios.  Sem reajuste há quatro anos, os PMs reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.

O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

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Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado. 

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo. 

Após o fracasso nas negociações com policiais militares do Espírito Santo, o governo capixaba decidiu endurecer com os PMs e com as mulheres líderes do motim. No total, 703 policiais militares já foram indiciados por crime de revolta.

Corpo de vítima de homicídio é levado para perícia em Vitória Foto: Paulo Whitaker/Reuters

VITÓRIA - Mais dez homicídios foram registrados no Espírito Santo entre a noite de sábado, 11, e a manhã deste domingo, 12. Com isso, chega a 147 o número de assassinatos no Estado em nove dias de motim da Polícia Militar (PM), que ficou fora das ruas desde que esposas e familiares coordenam um movimento de bloqueio do acesso em diversos batalhões.

Os dados são do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES) e incluem casos registrados até as 10 horas deste domingo. O total de homicídios em nove dias de motim já superou o registrado durante todo o mês de fevereiro do ano passado (122), segundo o sindicato.

No nono dia de motim, 875 policiais militares voltaram ao trabalho entre o fim da tarde de sábado e o início da manhã deste domingo. A ordem pública no Estado, principalmente na Grande Vitória, é mantida por cerca de 3 mil soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

Mais cedo, mulheres de policiais militares que lideram o movimento no Espírito Santo afirmaram que querem um encontro com o governador Paulo Hartung, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “para encerrar o movimento ainda hoje”. 

ENTENDA A CRISE NO ESPÍRITO SANTO

Familiares e amigos de policiais militares no Espírito Santo começaram, na noite de sexta-feira, 3, a fazer manifestações impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança dos municípios.  Sem reajuste há quatro anos, os PMs reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.

O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado. 

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo. 

Após o fracasso nas negociações com policiais militares do Espírito Santo, o governo capixaba decidiu endurecer com os PMs e com as mulheres líderes do motim. No total, 703 policiais militares já foram indiciados por crime de revolta.

Corpo de vítima de homicídio é levado para perícia em Vitória Foto: Paulo Whitaker/Reuters

VITÓRIA - Mais dez homicídios foram registrados no Espírito Santo entre a noite de sábado, 11, e a manhã deste domingo, 12. Com isso, chega a 147 o número de assassinatos no Estado em nove dias de motim da Polícia Militar (PM), que ficou fora das ruas desde que esposas e familiares coordenam um movimento de bloqueio do acesso em diversos batalhões.

Os dados são do Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo (Sindipol/ES) e incluem casos registrados até as 10 horas deste domingo. O total de homicídios em nove dias de motim já superou o registrado durante todo o mês de fevereiro do ano passado (122), segundo o sindicato.

No nono dia de motim, 875 policiais militares voltaram ao trabalho entre o fim da tarde de sábado e o início da manhã deste domingo. A ordem pública no Estado, principalmente na Grande Vitória, é mantida por cerca de 3 mil soldados das Forças Armadas e agentes da Força Nacional de Segurança.

Mais cedo, mulheres de policiais militares que lideram o movimento no Espírito Santo afirmaram que querem um encontro com o governador Paulo Hartung, e com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “para encerrar o movimento ainda hoje”. 

ENTENDA A CRISE NO ESPÍRITO SANTO

Familiares e amigos de policiais militares no Espírito Santo começaram, na noite de sexta-feira, 3, a fazer manifestações impedindo a saída das viaturas para as ruas e afetando a segurança dos municípios.  Sem reajuste há quatro anos, os PMs reivindicam aumento salarial e melhores condições de trabalho.

O motim dos policiais levou a uma onda de homicídios e ataques a lojas. Com medo, a população passou a evitar sair de casa e donos de estabelecimentos fecharam as portas. Os capixabas já estocam comida

Na segunda-feira, 6, a prefeitura de Vitória suspendeu o funcionamento das escolas municipais e deunidades de saúde. 

Também na segunda, o governo federal autorizou o envio da Força Nacional e das Forças Armadas para reforçar o policiamento nas ruas de cidades do Espírito Santo. Apesar do reforço, o clima de tensão se manteve no Estado. 

A morte de um policial civil na noite de terça-feira, 7, motivou uma paralisação da categoria na quarta, agravando ainda mais a crise de segurança no Espírito Santo. 

Após o fracasso nas negociações com policiais militares do Espírito Santo, o governo capixaba decidiu endurecer com os PMs e com as mulheres líderes do motim. No total, 703 policiais militares já foram indiciados por crime de revolta.

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