Mais duas testemunhas confirmam explosões


Por Redação

Mais duas testemunhas confirmaram ontem que sentiram trepidações por volta do meio-dia de 12 de janeiro de 2007, menos de 3 horas antes do desabamento da futura Estação Pinheiros do Metrô, que matou sete pessoas. Na semana passada, a maquiadora Carmen di Leoni já havia dito que ouviu detonações no mesmo horário. "Fui falar com um engenheiro, porque percebi que havia alguma coisa errada. Cheguei a avisar que, se eles fizessem a detonação das 15 horas, podiam chamar o carro do IML, porque ninguém sairia vivo", relembrou a ex-moradora do número 87 da Rua Capri. A explosão, que não consta dos diários de obra apresentados pelo consórcio Via Amarela, reforça as suspeitas do Ministério Público Estadual de que houve uma aceleração no ritmo de escavação. Sueli Brandina, de 54 anos, contou que estava fazendo o almoço, quando sentiu uma forte trepidação. "As detonações sempre aconteciam às 8 horas, ao meio-dia e às 15 horas. No dia do acidente, foi igual", ressaltou. Ela também se queixou do tratamento que recebeu do Via Amarela. "Minha casa ficou inteiramente rachada. No imóvel vizinho, aconteceu isso e eles chegaram a dizer que era por causa de cupim." A segunda testemunha ouvida ontem na 3ª Delegacia Seccional foi Dirce Maria Chiara Teixeira, dona de um apartamento a 22 metros do local do acidente. Embora não saiba precisar o horário da última detonação, ela diz ter sentido o prédio balançar na hora do almoço. "Eu lembro do acidente, mas não dos horários das explosões. Aquilo deixou um trauma muito grande", diz a moradora, que faz tratamento para se livrar das seqüelas emocionais da tragédia. Depois de ter seu imóvel condenado pela Defesa Civil, ela, o marido e uma filha se mudaram para um hotel, com tudo pago pelo consórcio. Hoje, a família vive em uma quitinete, enquanto aguarda a indenização. DISPUTA O depoimento de Carmen abriu uma disputa entre a defesa e a acusação. O escritório do advogado Antônio Mariz de Oliveira, que defende o consórcio, protocolou petição em que contesta sua validade. Para os advogados, o promotor não tem prerrogativa para investigar. O promotor Arnaldo Hossepian Júnior rebateu: "A lei diz que o MPE pode produzir prova. Além disso, frear uma investigação dos promotores é reduzir nosso papel ao de bobo da corte."

Mais duas testemunhas confirmaram ontem que sentiram trepidações por volta do meio-dia de 12 de janeiro de 2007, menos de 3 horas antes do desabamento da futura Estação Pinheiros do Metrô, que matou sete pessoas. Na semana passada, a maquiadora Carmen di Leoni já havia dito que ouviu detonações no mesmo horário. "Fui falar com um engenheiro, porque percebi que havia alguma coisa errada. Cheguei a avisar que, se eles fizessem a detonação das 15 horas, podiam chamar o carro do IML, porque ninguém sairia vivo", relembrou a ex-moradora do número 87 da Rua Capri. A explosão, que não consta dos diários de obra apresentados pelo consórcio Via Amarela, reforça as suspeitas do Ministério Público Estadual de que houve uma aceleração no ritmo de escavação. Sueli Brandina, de 54 anos, contou que estava fazendo o almoço, quando sentiu uma forte trepidação. "As detonações sempre aconteciam às 8 horas, ao meio-dia e às 15 horas. No dia do acidente, foi igual", ressaltou. Ela também se queixou do tratamento que recebeu do Via Amarela. "Minha casa ficou inteiramente rachada. No imóvel vizinho, aconteceu isso e eles chegaram a dizer que era por causa de cupim." A segunda testemunha ouvida ontem na 3ª Delegacia Seccional foi Dirce Maria Chiara Teixeira, dona de um apartamento a 22 metros do local do acidente. Embora não saiba precisar o horário da última detonação, ela diz ter sentido o prédio balançar na hora do almoço. "Eu lembro do acidente, mas não dos horários das explosões. Aquilo deixou um trauma muito grande", diz a moradora, que faz tratamento para se livrar das seqüelas emocionais da tragédia. Depois de ter seu imóvel condenado pela Defesa Civil, ela, o marido e uma filha se mudaram para um hotel, com tudo pago pelo consórcio. Hoje, a família vive em uma quitinete, enquanto aguarda a indenização. DISPUTA O depoimento de Carmen abriu uma disputa entre a defesa e a acusação. O escritório do advogado Antônio Mariz de Oliveira, que defende o consórcio, protocolou petição em que contesta sua validade. Para os advogados, o promotor não tem prerrogativa para investigar. O promotor Arnaldo Hossepian Júnior rebateu: "A lei diz que o MPE pode produzir prova. Além disso, frear uma investigação dos promotores é reduzir nosso papel ao de bobo da corte."

Mais duas testemunhas confirmaram ontem que sentiram trepidações por volta do meio-dia de 12 de janeiro de 2007, menos de 3 horas antes do desabamento da futura Estação Pinheiros do Metrô, que matou sete pessoas. Na semana passada, a maquiadora Carmen di Leoni já havia dito que ouviu detonações no mesmo horário. "Fui falar com um engenheiro, porque percebi que havia alguma coisa errada. Cheguei a avisar que, se eles fizessem a detonação das 15 horas, podiam chamar o carro do IML, porque ninguém sairia vivo", relembrou a ex-moradora do número 87 da Rua Capri. A explosão, que não consta dos diários de obra apresentados pelo consórcio Via Amarela, reforça as suspeitas do Ministério Público Estadual de que houve uma aceleração no ritmo de escavação. Sueli Brandina, de 54 anos, contou que estava fazendo o almoço, quando sentiu uma forte trepidação. "As detonações sempre aconteciam às 8 horas, ao meio-dia e às 15 horas. No dia do acidente, foi igual", ressaltou. Ela também se queixou do tratamento que recebeu do Via Amarela. "Minha casa ficou inteiramente rachada. No imóvel vizinho, aconteceu isso e eles chegaram a dizer que era por causa de cupim." A segunda testemunha ouvida ontem na 3ª Delegacia Seccional foi Dirce Maria Chiara Teixeira, dona de um apartamento a 22 metros do local do acidente. Embora não saiba precisar o horário da última detonação, ela diz ter sentido o prédio balançar na hora do almoço. "Eu lembro do acidente, mas não dos horários das explosões. Aquilo deixou um trauma muito grande", diz a moradora, que faz tratamento para se livrar das seqüelas emocionais da tragédia. Depois de ter seu imóvel condenado pela Defesa Civil, ela, o marido e uma filha se mudaram para um hotel, com tudo pago pelo consórcio. Hoje, a família vive em uma quitinete, enquanto aguarda a indenização. DISPUTA O depoimento de Carmen abriu uma disputa entre a defesa e a acusação. O escritório do advogado Antônio Mariz de Oliveira, que defende o consórcio, protocolou petição em que contesta sua validade. Para os advogados, o promotor não tem prerrogativa para investigar. O promotor Arnaldo Hossepian Júnior rebateu: "A lei diz que o MPE pode produzir prova. Além disso, frear uma investigação dos promotores é reduzir nosso papel ao de bobo da corte."

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