Mau uso do dinheiro alheio


Criado em 2007 para abrir novo campo de aplicações e, assim, assegurar a valorização das cotas a que os trabalhadores têm direito, o Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS) foi transformado pelo governo do PT em fonte de recursos para financiar os programas de seu interesse político e eleitoral. Os resultados negativos dessa forma de utilização do dinheiro dos trabalhadores começam a aparecer. Como apurou a reportagem do Estado, o fundo deve ter registrado, em 2015, a menor rentabilidade desde que foi criado. E um dos responsáveis pelo mau desempenho deve ter sido a aplicação feita pelo fundo na empresa Sete Brasil, que provocou perdas estimadas em R$ 1 bilhão.

Por Redação
Atualização:

A Sete Brasil transformou-se num símbolo do fracasso das políticas do governo do PT – o anterior, chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva, e o atual, com Dilma Rousseff na Presidência – para o setor de petróleo e para o estímulo à produção industrial. Ao ser criada em 2010, ainda no governo Lula, a Sete Brasil foi anunciada como o principal instrumento da política destinada a estimular a indústria local, pois a produção de 28 sondas para a exploração do petróleo em águas profundas teria de levar em conta critérios de nacionalização de componentes. O anúncio era parte do projeto megalômano do PT de transformar o Brasil num dos maiores produtores de petróleo a partir da exploração do pré-sal.

O PT conseguiu atrair algum capital privado para esse sonho populista, mas boa parte do dinheiro necessário para tentar torná-lo realidade foi amealhada em fontes sobre as quais o governo tinha pleno controle. Contribuíram pesadamente para a formação do capital da Sete Brasil a Petrobrás, na estranha condição de acionista e, ao mesmo tempo, de única cliente da empresa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e do Banco do Brasil (Previ) e, como se noticia agora, o FI-FGTS.

O bilionário esquema de saque dos cofres da Petrobrás que vem sendo desvendado pela Operação Lava Jato, somado à administração irresponsável que o governo petista impôs à petroleira – controlando severamente o preço dos derivados e forçando-a a executar projetos bilionários de rentabilidade no mínimo duvidosa –, corroeu profundamente a capacidade de investimentos da empresa. Ela se viu forçada a reduzir drasticamente suas encomendas à Sete Brasil, cujo péssimo desempenho econômico-financeiro a mantém às portas da insolvência.

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Todas as empresas e instituições que colocaram dinheiro na Sete Brasil agora contabilizam seus prejuízos. Eles são medidos em bilhões de reais, inclusive para as aplicações feitas com recursos do FGTS, ou seja, do trabalhador.

Mas a Sete Brasil não é o único caso de aplicação temerária de dinheiro do Fundo de Garantia. Do total investido pelo FI-FGTS, como também mostrou o Estado, mais de um terço foi aplicado em empresas envolvidas na Operação Lava Jato, como a Odebrecht Transportes, a Odebrecht Ambiental (ambas do Grupo Odebrecht) e a OAS Óleo e Gás.

Em nota, a Caixa Econômica Federal, responsável legal pela gestão do FI-FGTS, atribuiu as perdas a fatores “exógenos” às empresas que receberam investimentos e argumentou que, por estarem em fase inicial, muitos projetos nos quais foram feitos investimentos ainda não produzem receitas suficientes para gerar rendimentos. De sua parte, o presidente do comitê de investimentos do FI-FGTS, Carlos Abijaodi, que representa a Confederação Nacional da Indústria no conselho do fundo, observa que o cenário econômico afetou o rendimento das empresas.

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Os argumentos procedem, mas o mau resultado do FI-FGTS tem um antecedente cuja relevância foi ignorada: o critério de escolha dos projetos nos quais foram feitos os investimentos. Ao escolhê-los, o governo não levou em conta a necessidade de rendimento para o trabalhador, mas apenas seus interesses políticos.

A Sete Brasil transformou-se num símbolo do fracasso das políticas do governo do PT – o anterior, chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva, e o atual, com Dilma Rousseff na Presidência – para o setor de petróleo e para o estímulo à produção industrial. Ao ser criada em 2010, ainda no governo Lula, a Sete Brasil foi anunciada como o principal instrumento da política destinada a estimular a indústria local, pois a produção de 28 sondas para a exploração do petróleo em águas profundas teria de levar em conta critérios de nacionalização de componentes. O anúncio era parte do projeto megalômano do PT de transformar o Brasil num dos maiores produtores de petróleo a partir da exploração do pré-sal.

O PT conseguiu atrair algum capital privado para esse sonho populista, mas boa parte do dinheiro necessário para tentar torná-lo realidade foi amealhada em fontes sobre as quais o governo tinha pleno controle. Contribuíram pesadamente para a formação do capital da Sete Brasil a Petrobrás, na estranha condição de acionista e, ao mesmo tempo, de única cliente da empresa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e do Banco do Brasil (Previ) e, como se noticia agora, o FI-FGTS.

O bilionário esquema de saque dos cofres da Petrobrás que vem sendo desvendado pela Operação Lava Jato, somado à administração irresponsável que o governo petista impôs à petroleira – controlando severamente o preço dos derivados e forçando-a a executar projetos bilionários de rentabilidade no mínimo duvidosa –, corroeu profundamente a capacidade de investimentos da empresa. Ela se viu forçada a reduzir drasticamente suas encomendas à Sete Brasil, cujo péssimo desempenho econômico-financeiro a mantém às portas da insolvência.

Todas as empresas e instituições que colocaram dinheiro na Sete Brasil agora contabilizam seus prejuízos. Eles são medidos em bilhões de reais, inclusive para as aplicações feitas com recursos do FGTS, ou seja, do trabalhador.

Mas a Sete Brasil não é o único caso de aplicação temerária de dinheiro do Fundo de Garantia. Do total investido pelo FI-FGTS, como também mostrou o Estado, mais de um terço foi aplicado em empresas envolvidas na Operação Lava Jato, como a Odebrecht Transportes, a Odebrecht Ambiental (ambas do Grupo Odebrecht) e a OAS Óleo e Gás.

Em nota, a Caixa Econômica Federal, responsável legal pela gestão do FI-FGTS, atribuiu as perdas a fatores “exógenos” às empresas que receberam investimentos e argumentou que, por estarem em fase inicial, muitos projetos nos quais foram feitos investimentos ainda não produzem receitas suficientes para gerar rendimentos. De sua parte, o presidente do comitê de investimentos do FI-FGTS, Carlos Abijaodi, que representa a Confederação Nacional da Indústria no conselho do fundo, observa que o cenário econômico afetou o rendimento das empresas.

Os argumentos procedem, mas o mau resultado do FI-FGTS tem um antecedente cuja relevância foi ignorada: o critério de escolha dos projetos nos quais foram feitos os investimentos. Ao escolhê-los, o governo não levou em conta a necessidade de rendimento para o trabalhador, mas apenas seus interesses políticos.

A Sete Brasil transformou-se num símbolo do fracasso das políticas do governo do PT – o anterior, chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva, e o atual, com Dilma Rousseff na Presidência – para o setor de petróleo e para o estímulo à produção industrial. Ao ser criada em 2010, ainda no governo Lula, a Sete Brasil foi anunciada como o principal instrumento da política destinada a estimular a indústria local, pois a produção de 28 sondas para a exploração do petróleo em águas profundas teria de levar em conta critérios de nacionalização de componentes. O anúncio era parte do projeto megalômano do PT de transformar o Brasil num dos maiores produtores de petróleo a partir da exploração do pré-sal.

O PT conseguiu atrair algum capital privado para esse sonho populista, mas boa parte do dinheiro necessário para tentar torná-lo realidade foi amealhada em fontes sobre as quais o governo tinha pleno controle. Contribuíram pesadamente para a formação do capital da Sete Brasil a Petrobrás, na estranha condição de acionista e, ao mesmo tempo, de única cliente da empresa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e do Banco do Brasil (Previ) e, como se noticia agora, o FI-FGTS.

O bilionário esquema de saque dos cofres da Petrobrás que vem sendo desvendado pela Operação Lava Jato, somado à administração irresponsável que o governo petista impôs à petroleira – controlando severamente o preço dos derivados e forçando-a a executar projetos bilionários de rentabilidade no mínimo duvidosa –, corroeu profundamente a capacidade de investimentos da empresa. Ela se viu forçada a reduzir drasticamente suas encomendas à Sete Brasil, cujo péssimo desempenho econômico-financeiro a mantém às portas da insolvência.

Todas as empresas e instituições que colocaram dinheiro na Sete Brasil agora contabilizam seus prejuízos. Eles são medidos em bilhões de reais, inclusive para as aplicações feitas com recursos do FGTS, ou seja, do trabalhador.

Mas a Sete Brasil não é o único caso de aplicação temerária de dinheiro do Fundo de Garantia. Do total investido pelo FI-FGTS, como também mostrou o Estado, mais de um terço foi aplicado em empresas envolvidas na Operação Lava Jato, como a Odebrecht Transportes, a Odebrecht Ambiental (ambas do Grupo Odebrecht) e a OAS Óleo e Gás.

Em nota, a Caixa Econômica Federal, responsável legal pela gestão do FI-FGTS, atribuiu as perdas a fatores “exógenos” às empresas que receberam investimentos e argumentou que, por estarem em fase inicial, muitos projetos nos quais foram feitos investimentos ainda não produzem receitas suficientes para gerar rendimentos. De sua parte, o presidente do comitê de investimentos do FI-FGTS, Carlos Abijaodi, que representa a Confederação Nacional da Indústria no conselho do fundo, observa que o cenário econômico afetou o rendimento das empresas.

Os argumentos procedem, mas o mau resultado do FI-FGTS tem um antecedente cuja relevância foi ignorada: o critério de escolha dos projetos nos quais foram feitos os investimentos. Ao escolhê-los, o governo não levou em conta a necessidade de rendimento para o trabalhador, mas apenas seus interesses políticos.

A Sete Brasil transformou-se num símbolo do fracasso das políticas do governo do PT – o anterior, chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva, e o atual, com Dilma Rousseff na Presidência – para o setor de petróleo e para o estímulo à produção industrial. Ao ser criada em 2010, ainda no governo Lula, a Sete Brasil foi anunciada como o principal instrumento da política destinada a estimular a indústria local, pois a produção de 28 sondas para a exploração do petróleo em águas profundas teria de levar em conta critérios de nacionalização de componentes. O anúncio era parte do projeto megalômano do PT de transformar o Brasil num dos maiores produtores de petróleo a partir da exploração do pré-sal.

O PT conseguiu atrair algum capital privado para esse sonho populista, mas boa parte do dinheiro necessário para tentar torná-lo realidade foi amealhada em fontes sobre as quais o governo tinha pleno controle. Contribuíram pesadamente para a formação do capital da Sete Brasil a Petrobrás, na estranha condição de acionista e, ao mesmo tempo, de única cliente da empresa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os fundos de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal (Funcef) e do Banco do Brasil (Previ) e, como se noticia agora, o FI-FGTS.

O bilionário esquema de saque dos cofres da Petrobrás que vem sendo desvendado pela Operação Lava Jato, somado à administração irresponsável que o governo petista impôs à petroleira – controlando severamente o preço dos derivados e forçando-a a executar projetos bilionários de rentabilidade no mínimo duvidosa –, corroeu profundamente a capacidade de investimentos da empresa. Ela se viu forçada a reduzir drasticamente suas encomendas à Sete Brasil, cujo péssimo desempenho econômico-financeiro a mantém às portas da insolvência.

Todas as empresas e instituições que colocaram dinheiro na Sete Brasil agora contabilizam seus prejuízos. Eles são medidos em bilhões de reais, inclusive para as aplicações feitas com recursos do FGTS, ou seja, do trabalhador.

Mas a Sete Brasil não é o único caso de aplicação temerária de dinheiro do Fundo de Garantia. Do total investido pelo FI-FGTS, como também mostrou o Estado, mais de um terço foi aplicado em empresas envolvidas na Operação Lava Jato, como a Odebrecht Transportes, a Odebrecht Ambiental (ambas do Grupo Odebrecht) e a OAS Óleo e Gás.

Em nota, a Caixa Econômica Federal, responsável legal pela gestão do FI-FGTS, atribuiu as perdas a fatores “exógenos” às empresas que receberam investimentos e argumentou que, por estarem em fase inicial, muitos projetos nos quais foram feitos investimentos ainda não produzem receitas suficientes para gerar rendimentos. De sua parte, o presidente do comitê de investimentos do FI-FGTS, Carlos Abijaodi, que representa a Confederação Nacional da Indústria no conselho do fundo, observa que o cenário econômico afetou o rendimento das empresas.

Os argumentos procedem, mas o mau resultado do FI-FGTS tem um antecedente cuja relevância foi ignorada: o critério de escolha dos projetos nos quais foram feitos os investimentos. Ao escolhê-los, o governo não levou em conta a necessidade de rendimento para o trabalhador, mas apenas seus interesses políticos.

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