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Opinião|Internet caminha para ser independente de entidades reguladoras


Há infraestrutura tecnológica pronta e disponível para estabelecer transações e empresas descentralizadas, empresas na web

Por Mauricio Benvenutti
Atualização:

Quando cheguei no Vale do Silício em 2015, passei a escutar “inteligência artificial” todos os dias. Naquela época, enquanto muitas associavam o tema à ficção científica, um grupo significativo de profissionais levava ela a sério e trabalhava duro para implementá-la.

Hoje, o assunto foi abraçado pelas empresas. E, mesmo que muitas não tenham construído nada com esses algoritmos, o entendimento sobre eles já é bem mais claro.

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Agora, em 2022, a história se repete com outra tendência. Atualmente, há uma infraestrutura tecnológica pronta e disponível para estabelecer transações descentralizadas, empresas descentralizadas, internet descentralizada… E muita gente não conhece o básico disso. Enquanto um universo de possibilidades se abre, muitas pessoas insistem em adotar o pessimismo como forma de compensar a falta de conhecimento.

Tida como o futuro da internet, a Web3, ou Web 3.0, trata de operações descentralizadas e seguras, tirando o controle da mão de grandes empresas Foto: Tyrone Siu/Reuters

Nas últimas semanas, participei de eventos de NFTs e criptomoedas nos EUA. Muita gente associa NFTs à arte, o que é fantástico. Mas o grande aspecto dessa tecnologia é a sua capacidade de remover a necessidade de autoridades centrais de maneira transparente e rastreável.

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Chris Brown, ex-prefeito da cidade de Hawthorne, sede da SpaceX, falou sobre como os NFTs podem impactar governos inteiros. Ele deu o exemplo do DMV, órgão equivalente ao Detran nos EUA, que controla o registro de automóveis do país. Os NFTs, além de descentralizarem esse serviço, tornariam o processo de licenciamento veicular executável e transferível em poucos cliques. Os carros virariam “figurinhas” e tudo ficaria registrado em blockchain de forma aberta e segura para sempre.

O mesmo vale para imóveis. Conheci o Fusso, um prédio em El Salvador onde as unidades são vendidas via NFTs. O país da América Central foi o primeiro do mundo a aceitar bitcoin como moeda corrente.

Outra empresa, chamada Crossmint, permite que você compre NFTs com cartão de crédito, eliminando os ruídos que ainda existem para a entrada no mundo cripto. Tudo isso sem mencionar colecionáveis, memberships, ingressos para shows e várias outras aplicações de NFTs já mencionadas com mais frequência.

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Numa plenária lotada, um palestrante perguntou: quem aqui tem alguma DAO? Várias pessoas levantaram a mão. Se você não sabe o que é isso, sugiro dar um Google para saber. O mundo online que vemos hoje não representa o futuro. A web atual, top-down e centralizada, caminha para ser cada vez menos dependente das entidades controladoras.

Quando cheguei no Vale do Silício em 2015, passei a escutar “inteligência artificial” todos os dias. Naquela época, enquanto muitas associavam o tema à ficção científica, um grupo significativo de profissionais levava ela a sério e trabalhava duro para implementá-la.

Hoje, o assunto foi abraçado pelas empresas. E, mesmo que muitas não tenham construído nada com esses algoritmos, o entendimento sobre eles já é bem mais claro.

Agora, em 2022, a história se repete com outra tendência. Atualmente, há uma infraestrutura tecnológica pronta e disponível para estabelecer transações descentralizadas, empresas descentralizadas, internet descentralizada… E muita gente não conhece o básico disso. Enquanto um universo de possibilidades se abre, muitas pessoas insistem em adotar o pessimismo como forma de compensar a falta de conhecimento.

Tida como o futuro da internet, a Web3, ou Web 3.0, trata de operações descentralizadas e seguras, tirando o controle da mão de grandes empresas Foto: Tyrone Siu/Reuters

Nas últimas semanas, participei de eventos de NFTs e criptomoedas nos EUA. Muita gente associa NFTs à arte, o que é fantástico. Mas o grande aspecto dessa tecnologia é a sua capacidade de remover a necessidade de autoridades centrais de maneira transparente e rastreável.

Chris Brown, ex-prefeito da cidade de Hawthorne, sede da SpaceX, falou sobre como os NFTs podem impactar governos inteiros. Ele deu o exemplo do DMV, órgão equivalente ao Detran nos EUA, que controla o registro de automóveis do país. Os NFTs, além de descentralizarem esse serviço, tornariam o processo de licenciamento veicular executável e transferível em poucos cliques. Os carros virariam “figurinhas” e tudo ficaria registrado em blockchain de forma aberta e segura para sempre.

O mesmo vale para imóveis. Conheci o Fusso, um prédio em El Salvador onde as unidades são vendidas via NFTs. O país da América Central foi o primeiro do mundo a aceitar bitcoin como moeda corrente.

Outra empresa, chamada Crossmint, permite que você compre NFTs com cartão de crédito, eliminando os ruídos que ainda existem para a entrada no mundo cripto. Tudo isso sem mencionar colecionáveis, memberships, ingressos para shows e várias outras aplicações de NFTs já mencionadas com mais frequência.

Numa plenária lotada, um palestrante perguntou: quem aqui tem alguma DAO? Várias pessoas levantaram a mão. Se você não sabe o que é isso, sugiro dar um Google para saber. O mundo online que vemos hoje não representa o futuro. A web atual, top-down e centralizada, caminha para ser cada vez menos dependente das entidades controladoras.

Quando cheguei no Vale do Silício em 2015, passei a escutar “inteligência artificial” todos os dias. Naquela época, enquanto muitas associavam o tema à ficção científica, um grupo significativo de profissionais levava ela a sério e trabalhava duro para implementá-la.

Hoje, o assunto foi abraçado pelas empresas. E, mesmo que muitas não tenham construído nada com esses algoritmos, o entendimento sobre eles já é bem mais claro.

Agora, em 2022, a história se repete com outra tendência. Atualmente, há uma infraestrutura tecnológica pronta e disponível para estabelecer transações descentralizadas, empresas descentralizadas, internet descentralizada… E muita gente não conhece o básico disso. Enquanto um universo de possibilidades se abre, muitas pessoas insistem em adotar o pessimismo como forma de compensar a falta de conhecimento.

Tida como o futuro da internet, a Web3, ou Web 3.0, trata de operações descentralizadas e seguras, tirando o controle da mão de grandes empresas Foto: Tyrone Siu/Reuters

Nas últimas semanas, participei de eventos de NFTs e criptomoedas nos EUA. Muita gente associa NFTs à arte, o que é fantástico. Mas o grande aspecto dessa tecnologia é a sua capacidade de remover a necessidade de autoridades centrais de maneira transparente e rastreável.

Chris Brown, ex-prefeito da cidade de Hawthorne, sede da SpaceX, falou sobre como os NFTs podem impactar governos inteiros. Ele deu o exemplo do DMV, órgão equivalente ao Detran nos EUA, que controla o registro de automóveis do país. Os NFTs, além de descentralizarem esse serviço, tornariam o processo de licenciamento veicular executável e transferível em poucos cliques. Os carros virariam “figurinhas” e tudo ficaria registrado em blockchain de forma aberta e segura para sempre.

O mesmo vale para imóveis. Conheci o Fusso, um prédio em El Salvador onde as unidades são vendidas via NFTs. O país da América Central foi o primeiro do mundo a aceitar bitcoin como moeda corrente.

Outra empresa, chamada Crossmint, permite que você compre NFTs com cartão de crédito, eliminando os ruídos que ainda existem para a entrada no mundo cripto. Tudo isso sem mencionar colecionáveis, memberships, ingressos para shows e várias outras aplicações de NFTs já mencionadas com mais frequência.

Numa plenária lotada, um palestrante perguntou: quem aqui tem alguma DAO? Várias pessoas levantaram a mão. Se você não sabe o que é isso, sugiro dar um Google para saber. O mundo online que vemos hoje não representa o futuro. A web atual, top-down e centralizada, caminha para ser cada vez menos dependente das entidades controladoras.

Quando cheguei no Vale do Silício em 2015, passei a escutar “inteligência artificial” todos os dias. Naquela época, enquanto muitas associavam o tema à ficção científica, um grupo significativo de profissionais levava ela a sério e trabalhava duro para implementá-la.

Hoje, o assunto foi abraçado pelas empresas. E, mesmo que muitas não tenham construído nada com esses algoritmos, o entendimento sobre eles já é bem mais claro.

Agora, em 2022, a história se repete com outra tendência. Atualmente, há uma infraestrutura tecnológica pronta e disponível para estabelecer transações descentralizadas, empresas descentralizadas, internet descentralizada… E muita gente não conhece o básico disso. Enquanto um universo de possibilidades se abre, muitas pessoas insistem em adotar o pessimismo como forma de compensar a falta de conhecimento.

Tida como o futuro da internet, a Web3, ou Web 3.0, trata de operações descentralizadas e seguras, tirando o controle da mão de grandes empresas Foto: Tyrone Siu/Reuters

Nas últimas semanas, participei de eventos de NFTs e criptomoedas nos EUA. Muita gente associa NFTs à arte, o que é fantástico. Mas o grande aspecto dessa tecnologia é a sua capacidade de remover a necessidade de autoridades centrais de maneira transparente e rastreável.

Chris Brown, ex-prefeito da cidade de Hawthorne, sede da SpaceX, falou sobre como os NFTs podem impactar governos inteiros. Ele deu o exemplo do DMV, órgão equivalente ao Detran nos EUA, que controla o registro de automóveis do país. Os NFTs, além de descentralizarem esse serviço, tornariam o processo de licenciamento veicular executável e transferível em poucos cliques. Os carros virariam “figurinhas” e tudo ficaria registrado em blockchain de forma aberta e segura para sempre.

O mesmo vale para imóveis. Conheci o Fusso, um prédio em El Salvador onde as unidades são vendidas via NFTs. O país da América Central foi o primeiro do mundo a aceitar bitcoin como moeda corrente.

Outra empresa, chamada Crossmint, permite que você compre NFTs com cartão de crédito, eliminando os ruídos que ainda existem para a entrada no mundo cripto. Tudo isso sem mencionar colecionáveis, memberships, ingressos para shows e várias outras aplicações de NFTs já mencionadas com mais frequência.

Numa plenária lotada, um palestrante perguntou: quem aqui tem alguma DAO? Várias pessoas levantaram a mão. Se você não sabe o que é isso, sugiro dar um Google para saber. O mundo online que vemos hoje não representa o futuro. A web atual, top-down e centralizada, caminha para ser cada vez menos dependente das entidades controladoras.

Quando cheguei no Vale do Silício em 2015, passei a escutar “inteligência artificial” todos os dias. Naquela época, enquanto muitas associavam o tema à ficção científica, um grupo significativo de profissionais levava ela a sério e trabalhava duro para implementá-la.

Hoje, o assunto foi abraçado pelas empresas. E, mesmo que muitas não tenham construído nada com esses algoritmos, o entendimento sobre eles já é bem mais claro.

Agora, em 2022, a história se repete com outra tendência. Atualmente, há uma infraestrutura tecnológica pronta e disponível para estabelecer transações descentralizadas, empresas descentralizadas, internet descentralizada… E muita gente não conhece o básico disso. Enquanto um universo de possibilidades se abre, muitas pessoas insistem em adotar o pessimismo como forma de compensar a falta de conhecimento.

Tida como o futuro da internet, a Web3, ou Web 3.0, trata de operações descentralizadas e seguras, tirando o controle da mão de grandes empresas Foto: Tyrone Siu/Reuters

Nas últimas semanas, participei de eventos de NFTs e criptomoedas nos EUA. Muita gente associa NFTs à arte, o que é fantástico. Mas o grande aspecto dessa tecnologia é a sua capacidade de remover a necessidade de autoridades centrais de maneira transparente e rastreável.

Chris Brown, ex-prefeito da cidade de Hawthorne, sede da SpaceX, falou sobre como os NFTs podem impactar governos inteiros. Ele deu o exemplo do DMV, órgão equivalente ao Detran nos EUA, que controla o registro de automóveis do país. Os NFTs, além de descentralizarem esse serviço, tornariam o processo de licenciamento veicular executável e transferível em poucos cliques. Os carros virariam “figurinhas” e tudo ficaria registrado em blockchain de forma aberta e segura para sempre.

O mesmo vale para imóveis. Conheci o Fusso, um prédio em El Salvador onde as unidades são vendidas via NFTs. O país da América Central foi o primeiro do mundo a aceitar bitcoin como moeda corrente.

Outra empresa, chamada Crossmint, permite que você compre NFTs com cartão de crédito, eliminando os ruídos que ainda existem para a entrada no mundo cripto. Tudo isso sem mencionar colecionáveis, memberships, ingressos para shows e várias outras aplicações de NFTs já mencionadas com mais frequência.

Numa plenária lotada, um palestrante perguntou: quem aqui tem alguma DAO? Várias pessoas levantaram a mão. Se você não sabe o que é isso, sugiro dar um Google para saber. O mundo online que vemos hoje não representa o futuro. A web atual, top-down e centralizada, caminha para ser cada vez menos dependente das entidades controladoras.

Opinião por Mauricio Benvenutti

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