‘Medida amarga é para adocicar’, afirma Temer


Presidente em exercício diz que não pensa em novos impostos agora, mas fala em situação ‘dificílima’ do País

Por Tania Monteiro, Vera Rosa e Marcelo Beraba

BRASÍLIA - O presidente em exercício Michel Temer disse, em entrevista ao Estado, que tem “um palpite” de que, lá para janeiro e fevereiro, a situação da economia possa começar a dar sinais de melhora. Avisou que virão “medidas amargas”, mas que, “no momento”, o governo não cogita aumentar impostos. Temer amenizou o tom: “Quando você fala em medidas amargas, elas são para adocicar os interesses da população”.

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Em entrevista exclusiva, presidente em exercício avalia vitória de Rodrigo Maia, aliado do governo na Câmara, e fala sobre situação de Eduardo Cunha

A população pode esperar medidas econômicas amargas depois do impeachment? Quando você fala em medidas amargas, na verdade, elas são para adocicar os interesses da população logo adiante. No momento não cogitamos (aumento de) impostos. É claro que, como disse o ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles, esta pode ser até uma alternativa C. Mas há a alternativa A e B, como a venda de ativos, a recuperação de verbas que hoje são gastas indiscriminadamente. Tudo isso pode redundar na desnecessidade de pensarmos em novos tributos. Só cogitaremos se for absolutamente indispensável. Não pensamos em novos impostos agora.

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A redução de 0,51 do índice da atividade econômica do Banco Central de maio assustou? Não assusta porque o governo sabe que vivemos uma situação dificílima e que tem de continuar trabalhando para resolver isso lá na frente, não antes de janeiro, fevereiro... É um palpite mais ou menos alicerçado no que eu tenho discutido com a área econômica. A partir daí, especialmente a partir de agosto, quando acabarão os impedimentos, seja pela continuidade ou não, o País dará um salto. 

O presidente em exercício Michel Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão

O que virá em janeiro? Emprego, porque das questões da área social nós estamos cuidando.

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Juros cairão no fim do ano? Eu disse que tenho esperança. Não é que tenho convicção absoluta, porque a área econômica é que tem de cuidar disso, e ela é suficientemente competente para verificar quais as consequências da redução ou da manutenção. Para o meu paladar político e econômico, se houver pequena redução dos juros, acho que será bem recebido.

Redução de quanto? Acho apenas que tem de ser uma coisa responsável. Porque muitas vezes pensa-se numa redução populista, de 14,25% para 7%. Isso não é responsável. Sou fraco em números (rindo).

Dá pra aprovar medidas duras, como reformas da Previdência e trabalhista, num ano eleitoral? Não sei se dá para aprovar rapidamente. Em um mês não se aprova. Elas vão ser amplamente discutidas. Estamos reunindos com as centrais sindicais para ir explicando, asfaltando o terreno, para que haja uma relativa concordância. 

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O prazo para repatriação poderá ser prorrogado? O ministro Meirelles está vendo quais aperfeiçoamentos poderiam ser feitos. Mas não se fala em prorrogar. Isso não há. 

BRASÍLIA - O presidente em exercício Michel Temer disse, em entrevista ao Estado, que tem “um palpite” de que, lá para janeiro e fevereiro, a situação da economia possa começar a dar sinais de melhora. Avisou que virão “medidas amargas”, mas que, “no momento”, o governo não cogita aumentar impostos. Temer amenizou o tom: “Quando você fala em medidas amargas, elas são para adocicar os interesses da população”.

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Em entrevista exclusiva, presidente em exercício avalia vitória de Rodrigo Maia, aliado do governo na Câmara, e fala sobre situação de Eduardo Cunha

A população pode esperar medidas econômicas amargas depois do impeachment? Quando você fala em medidas amargas, na verdade, elas são para adocicar os interesses da população logo adiante. No momento não cogitamos (aumento de) impostos. É claro que, como disse o ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles, esta pode ser até uma alternativa C. Mas há a alternativa A e B, como a venda de ativos, a recuperação de verbas que hoje são gastas indiscriminadamente. Tudo isso pode redundar na desnecessidade de pensarmos em novos tributos. Só cogitaremos se for absolutamente indispensável. Não pensamos em novos impostos agora.

A redução de 0,51 do índice da atividade econômica do Banco Central de maio assustou? Não assusta porque o governo sabe que vivemos uma situação dificílima e que tem de continuar trabalhando para resolver isso lá na frente, não antes de janeiro, fevereiro... É um palpite mais ou menos alicerçado no que eu tenho discutido com a área econômica. A partir daí, especialmente a partir de agosto, quando acabarão os impedimentos, seja pela continuidade ou não, o País dará um salto. 

O presidente em exercício Michel Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão

O que virá em janeiro? Emprego, porque das questões da área social nós estamos cuidando.

Juros cairão no fim do ano? Eu disse que tenho esperança. Não é que tenho convicção absoluta, porque a área econômica é que tem de cuidar disso, e ela é suficientemente competente para verificar quais as consequências da redução ou da manutenção. Para o meu paladar político e econômico, se houver pequena redução dos juros, acho que será bem recebido.

Redução de quanto? Acho apenas que tem de ser uma coisa responsável. Porque muitas vezes pensa-se numa redução populista, de 14,25% para 7%. Isso não é responsável. Sou fraco em números (rindo).

Dá pra aprovar medidas duras, como reformas da Previdência e trabalhista, num ano eleitoral? Não sei se dá para aprovar rapidamente. Em um mês não se aprova. Elas vão ser amplamente discutidas. Estamos reunindos com as centrais sindicais para ir explicando, asfaltando o terreno, para que haja uma relativa concordância. 

O prazo para repatriação poderá ser prorrogado? O ministro Meirelles está vendo quais aperfeiçoamentos poderiam ser feitos. Mas não se fala em prorrogar. Isso não há. 

BRASÍLIA - O presidente em exercício Michel Temer disse, em entrevista ao Estado, que tem “um palpite” de que, lá para janeiro e fevereiro, a situação da economia possa começar a dar sinais de melhora. Avisou que virão “medidas amargas”, mas que, “no momento”, o governo não cogita aumentar impostos. Temer amenizou o tom: “Quando você fala em medidas amargas, elas são para adocicar os interesses da população”.

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Em entrevista exclusiva, presidente em exercício avalia vitória de Rodrigo Maia, aliado do governo na Câmara, e fala sobre situação de Eduardo Cunha

A população pode esperar medidas econômicas amargas depois do impeachment? Quando você fala em medidas amargas, na verdade, elas são para adocicar os interesses da população logo adiante. No momento não cogitamos (aumento de) impostos. É claro que, como disse o ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles, esta pode ser até uma alternativa C. Mas há a alternativa A e B, como a venda de ativos, a recuperação de verbas que hoje são gastas indiscriminadamente. Tudo isso pode redundar na desnecessidade de pensarmos em novos tributos. Só cogitaremos se for absolutamente indispensável. Não pensamos em novos impostos agora.

A redução de 0,51 do índice da atividade econômica do Banco Central de maio assustou? Não assusta porque o governo sabe que vivemos uma situação dificílima e que tem de continuar trabalhando para resolver isso lá na frente, não antes de janeiro, fevereiro... É um palpite mais ou menos alicerçado no que eu tenho discutido com a área econômica. A partir daí, especialmente a partir de agosto, quando acabarão os impedimentos, seja pela continuidade ou não, o País dará um salto. 

O presidente em exercício Michel Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão

O que virá em janeiro? Emprego, porque das questões da área social nós estamos cuidando.

Juros cairão no fim do ano? Eu disse que tenho esperança. Não é que tenho convicção absoluta, porque a área econômica é que tem de cuidar disso, e ela é suficientemente competente para verificar quais as consequências da redução ou da manutenção. Para o meu paladar político e econômico, se houver pequena redução dos juros, acho que será bem recebido.

Redução de quanto? Acho apenas que tem de ser uma coisa responsável. Porque muitas vezes pensa-se numa redução populista, de 14,25% para 7%. Isso não é responsável. Sou fraco em números (rindo).

Dá pra aprovar medidas duras, como reformas da Previdência e trabalhista, num ano eleitoral? Não sei se dá para aprovar rapidamente. Em um mês não se aprova. Elas vão ser amplamente discutidas. Estamos reunindos com as centrais sindicais para ir explicando, asfaltando o terreno, para que haja uma relativa concordância. 

O prazo para repatriação poderá ser prorrogado? O ministro Meirelles está vendo quais aperfeiçoamentos poderiam ser feitos. Mas não se fala em prorrogar. Isso não há. 

BRASÍLIA - O presidente em exercício Michel Temer disse, em entrevista ao Estado, que tem “um palpite” de que, lá para janeiro e fevereiro, a situação da economia possa começar a dar sinais de melhora. Avisou que virão “medidas amargas”, mas que, “no momento”, o governo não cogita aumentar impostos. Temer amenizou o tom: “Quando você fala em medidas amargas, elas são para adocicar os interesses da população”.

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A população pode esperar medidas econômicas amargas depois do impeachment? Quando você fala em medidas amargas, na verdade, elas são para adocicar os interesses da população logo adiante. No momento não cogitamos (aumento de) impostos. É claro que, como disse o ministro (da Fazenda, Henrique) Meirelles, esta pode ser até uma alternativa C. Mas há a alternativa A e B, como a venda de ativos, a recuperação de verbas que hoje são gastas indiscriminadamente. Tudo isso pode redundar na desnecessidade de pensarmos em novos tributos. Só cogitaremos se for absolutamente indispensável. Não pensamos em novos impostos agora.

A redução de 0,51 do índice da atividade econômica do Banco Central de maio assustou? Não assusta porque o governo sabe que vivemos uma situação dificílima e que tem de continuar trabalhando para resolver isso lá na frente, não antes de janeiro, fevereiro... É um palpite mais ou menos alicerçado no que eu tenho discutido com a área econômica. A partir daí, especialmente a partir de agosto, quando acabarão os impedimentos, seja pela continuidade ou não, o País dará um salto. 

O presidente em exercício Michel Temer Foto: Dida Sampaio/Estadão

O que virá em janeiro? Emprego, porque das questões da área social nós estamos cuidando.

Juros cairão no fim do ano? Eu disse que tenho esperança. Não é que tenho convicção absoluta, porque a área econômica é que tem de cuidar disso, e ela é suficientemente competente para verificar quais as consequências da redução ou da manutenção. Para o meu paladar político e econômico, se houver pequena redução dos juros, acho que será bem recebido.

Redução de quanto? Acho apenas que tem de ser uma coisa responsável. Porque muitas vezes pensa-se numa redução populista, de 14,25% para 7%. Isso não é responsável. Sou fraco em números (rindo).

Dá pra aprovar medidas duras, como reformas da Previdência e trabalhista, num ano eleitoral? Não sei se dá para aprovar rapidamente. Em um mês não se aprova. Elas vão ser amplamente discutidas. Estamos reunindos com as centrais sindicais para ir explicando, asfaltando o terreno, para que haja uma relativa concordância. 

O prazo para repatriação poderá ser prorrogado? O ministro Meirelles está vendo quais aperfeiçoamentos poderiam ser feitos. Mas não se fala em prorrogar. Isso não há. 

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