A Polícia Militar do Rio de Janeiro realizou nesta terça-feira, 27, uma megaoperação em comunidades do Rio em busca de criminosos. Nove suspeitos foram mortos em confronto com a polícia e, ao menos dois agentes de segurança ficaram feridos — ao todo, seis pessoas ficaram feridas. Duas pessoas foram detidas.
As ações deixaram mais de 22 mil estudantes sem aulas, além de terem impactado a circulação de linhas de ônibus. Unidades de saúde também tiveram o funcionamento interrompido.
“Cinco fuzis, três pistolas, sete rádios, uma pistola e entorpecentes a serem contabilizados foram apreendidos”, afirmou a polícia do Rio.
Equipes realizaram uma operação nas comunidades do Juramentinho, Flexal, Quitungo e Guaporé. Também sendo feitas ações na comunidades Cidade de Deus, nos Complexo do Alemão e da Penha e na Rocinha.
Na comunidade da Flexal, depois de serem atacados por criminosos e reagirem, policiais militares socorreram quatro suspeitos para uma unidade de saúde da região, segundo a corporação. Com eles, foram apreendidas duas pistolas.
Já na comunidade do Quitungo, policiais foram atacados a tiros e reagiram. Cessados os disparos, os militares também apreenderam dois adolescentes.
Na Cidade de Deus, equipes policiais removeram barricadas em chamas em um dos acessos à comunidade. Após receberem informações sobre fuga de criminosos da Cidade de Deus para a Chacrinha, também realizaram buscas na região. Houve confronto.
Uma equipe também reforçou o policiamento na Estrada da Gávea, em um dos acessos à comunidade da Rocinha.
Em outro ponto, um carro em chamas foi utilizado para impedir o acesso dos policiais na Nova Brasília, localizada no Complexo do Alemão. / COM AGÊNCIA BRASIL E AP