Meirelles é o candidato


Por João Bosco Rabello

A filiação no último dia do prazo para concorrer às eleições de 2012 não deixa dúvida de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles entrou para o PSD para ser o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. Do contrário, teria o tempo que quisesse para se filiar à nova legenda.O acordo nesse sentido teve o aval de Guilherme Afif, que se acreditava ser a carta na manga do prefeito Gilberto Kassab para a sua sucessão.Desde 2002, Meirelles aspira eleger-se a um cargo executivo. Seu mandato como deputado federal por Goiás, do qual abdicou sem pestanejar para assumir o Banco Central no governo Lula, não o motivava: disputou aquela eleição por falta de alternativa no PSDB.Fora do Banco Central filiou-se ao PMDB na expectativa de disputar o governo de Goiás ou ser o vice na chapa da então candidata Dilma Rousseff, promessa na qual acreditou mesmo quando o mais ingênuo dos políticos a dava como ficção.Agora Meirelles tem a chance concreta de disputar um dos postos mais importantes da política nacional, impondo-se como perfil apropriado ao eleitorado paulistano, cuja aversão ao PT leva o ex-presidente Lula a excluir quadros tradicionais do partido, como a ex-prefeita Marta Suplicy, em favor do ministro da Educação, Fernando Haddad.Lula tenta emplacar um candidato mais palatável ao paulistano, com formação acadêmica, de rosto mais tucano que petista, para minar a hegemonia do adversário no Estado. Meirelles é um duro golpe nessa estratégia e provavelmente fortalecerá as resistências no PT à candidatura do ministro da Educação.

A filiação no último dia do prazo para concorrer às eleições de 2012 não deixa dúvida de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles entrou para o PSD para ser o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. Do contrário, teria o tempo que quisesse para se filiar à nova legenda.O acordo nesse sentido teve o aval de Guilherme Afif, que se acreditava ser a carta na manga do prefeito Gilberto Kassab para a sua sucessão.Desde 2002, Meirelles aspira eleger-se a um cargo executivo. Seu mandato como deputado federal por Goiás, do qual abdicou sem pestanejar para assumir o Banco Central no governo Lula, não o motivava: disputou aquela eleição por falta de alternativa no PSDB.Fora do Banco Central filiou-se ao PMDB na expectativa de disputar o governo de Goiás ou ser o vice na chapa da então candidata Dilma Rousseff, promessa na qual acreditou mesmo quando o mais ingênuo dos políticos a dava como ficção.Agora Meirelles tem a chance concreta de disputar um dos postos mais importantes da política nacional, impondo-se como perfil apropriado ao eleitorado paulistano, cuja aversão ao PT leva o ex-presidente Lula a excluir quadros tradicionais do partido, como a ex-prefeita Marta Suplicy, em favor do ministro da Educação, Fernando Haddad.Lula tenta emplacar um candidato mais palatável ao paulistano, com formação acadêmica, de rosto mais tucano que petista, para minar a hegemonia do adversário no Estado. Meirelles é um duro golpe nessa estratégia e provavelmente fortalecerá as resistências no PT à candidatura do ministro da Educação.

A filiação no último dia do prazo para concorrer às eleições de 2012 não deixa dúvida de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles entrou para o PSD para ser o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo. Do contrário, teria o tempo que quisesse para se filiar à nova legenda.O acordo nesse sentido teve o aval de Guilherme Afif, que se acreditava ser a carta na manga do prefeito Gilberto Kassab para a sua sucessão.Desde 2002, Meirelles aspira eleger-se a um cargo executivo. Seu mandato como deputado federal por Goiás, do qual abdicou sem pestanejar para assumir o Banco Central no governo Lula, não o motivava: disputou aquela eleição por falta de alternativa no PSDB.Fora do Banco Central filiou-se ao PMDB na expectativa de disputar o governo de Goiás ou ser o vice na chapa da então candidata Dilma Rousseff, promessa na qual acreditou mesmo quando o mais ingênuo dos políticos a dava como ficção.Agora Meirelles tem a chance concreta de disputar um dos postos mais importantes da política nacional, impondo-se como perfil apropriado ao eleitorado paulistano, cuja aversão ao PT leva o ex-presidente Lula a excluir quadros tradicionais do partido, como a ex-prefeita Marta Suplicy, em favor do ministro da Educação, Fernando Haddad.Lula tenta emplacar um candidato mais palatável ao paulistano, com formação acadêmica, de rosto mais tucano que petista, para minar a hegemonia do adversário no Estado. Meirelles é um duro golpe nessa estratégia e provavelmente fortalecerá as resistências no PT à candidatura do ministro da Educação.

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