Menina de 1 ano e 8 meses baleada nas pernas em Copacabana é operada, mas corre risco de amputação


Segundo pai da criança, garota foi atingida dentro de casa de madrugada,quando a família dormia, e mãe afirma que possibilidade de perda do membro foi reduzida; PM informa que foi atacada por criminosos e não revidou

Por Marcio Dolzan e Fabio Grellet
Atualização:

RIO - Uma menina de 1 ano e 8 meses foi baleada nas pernas durante uma operação da Polícia Militar na Ladeira dos Tabajaras, comunidadade localizada em Copacabana, na zona sul do Rio. A casa fica em frente a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Submetida a cirurgia, Maria Júlia da Silva Gomes corria o risco de ter de amputar a perna esquerda, onde a bala ficou alojada. Mas no fim da tarde estava “em estado estável em leito intermediário”, segundo boletim médico, e com riscos reduzidos de perder o membro. O autor do disparo que atingiu a criança não foi localizado. Desde a madrugada a Polícia Militar fazia uma operação na favela, o que ocasionou disparos durante confrontos entre policiais e criminosos.

O pai de Maria Júlia, o mototaxista Julio Cesar Pereira Gomes, de 30 anos, contou que ele, a mulher e a filha dormiam no mesmo quarto, por volta das 5h, quando a bala atravessou a janela do quarto. O projétil atingiu primeiro a perna direita da criança, na altura do joelho, e depois a esquerda. Ficou alojado na coxa.

“Ela não entendia nada e só chorava, enquanto o sangue jorrava. Minha reação foi enrolar minha filha numa toalha e levar para a UPA”, afirmou o pai.

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Na Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, os médicos constataram que a bala rompeu uma artéria e atingiu o fêmur esquerdo da perna esquerda de Maria Júlia. A criança recebeu os primeiros socorros na UPA e ainda pela manhã foi transferida para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul).

Às 17h45 desta sexta-feira, a secretaria municipal de Saúde do Rio informou ao Estadão que “a criança passou por cirurgia e encontra-se em estado estável em leito intermediário”. A mãe de Maria Júlia, Amanda Carolina, de 29 anos, afirmou que a cirurgia foi bem sucedida.

“A médica falou que depois da cirurgia pode haver algumas complicações. Pode ser que inche e esse inchaço pode comprometer a circulação sanguínea, mas as chances (de amputação) são pequenas. Graças a Deus está tudo dentro do esperado e sob controle”, disse.

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Segundo ela, a equipe médica retirou a bala e usou uma parte da veia safena para restabelecer a circulação sanguínea. A perna não foi engessada para não haver risco de comprometer a circulação.

O casal têm outros três filhos, o mais velho com 8 anos. Todos esses dormiam no outro quarto da casa e não foram atingidos. Gomes afirmou que imaginava estar mais seguro por morar em frente à UPP da Ladeira dos Tabajaras. “A gente vê essas notícias diariamente na imprensa, mas nunca acha que vai acontecer conosco. E, infelizmente, acontece e minha filha entrou para a estatística”, disse.

A ação foi realizada pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos Foto: Polícia Militar do Rio de Janeiro
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Operação policial

Segundo a PM, uma operação foi realizada desde a madrugada desta sexta-feira pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Ladeira dos Tabajaras e no vizinho morro dos Cabritos. Durante a ação, “o veículo blindado estava em deslocamento pela comunidade e indivíduos armados fizeram disparos de arma de fogo contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos”. A corporação afirma que os policiais não revidaram.

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Nona criança. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Maria Júlia foi a nona criança atingida por bala perdida na Região Metropolitana do Rio neste ano. Três morreram e seis sobreviveram. Em todo o ano passado, oito crianças haviam sido baleadas. No mesmo período do ano passado (de 1 de janeiro a 10 de março), duas crianças foram atingidas por balas perdidas – uma delas morreu.

RIO - Uma menina de 1 ano e 8 meses foi baleada nas pernas durante uma operação da Polícia Militar na Ladeira dos Tabajaras, comunidadade localizada em Copacabana, na zona sul do Rio. A casa fica em frente a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Submetida a cirurgia, Maria Júlia da Silva Gomes corria o risco de ter de amputar a perna esquerda, onde a bala ficou alojada. Mas no fim da tarde estava “em estado estável em leito intermediário”, segundo boletim médico, e com riscos reduzidos de perder o membro. O autor do disparo que atingiu a criança não foi localizado. Desde a madrugada a Polícia Militar fazia uma operação na favela, o que ocasionou disparos durante confrontos entre policiais e criminosos.

O pai de Maria Júlia, o mototaxista Julio Cesar Pereira Gomes, de 30 anos, contou que ele, a mulher e a filha dormiam no mesmo quarto, por volta das 5h, quando a bala atravessou a janela do quarto. O projétil atingiu primeiro a perna direita da criança, na altura do joelho, e depois a esquerda. Ficou alojado na coxa.

“Ela não entendia nada e só chorava, enquanto o sangue jorrava. Minha reação foi enrolar minha filha numa toalha e levar para a UPA”, afirmou o pai.

Na Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, os médicos constataram que a bala rompeu uma artéria e atingiu o fêmur esquerdo da perna esquerda de Maria Júlia. A criança recebeu os primeiros socorros na UPA e ainda pela manhã foi transferida para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul).

Às 17h45 desta sexta-feira, a secretaria municipal de Saúde do Rio informou ao Estadão que “a criança passou por cirurgia e encontra-se em estado estável em leito intermediário”. A mãe de Maria Júlia, Amanda Carolina, de 29 anos, afirmou que a cirurgia foi bem sucedida.

“A médica falou que depois da cirurgia pode haver algumas complicações. Pode ser que inche e esse inchaço pode comprometer a circulação sanguínea, mas as chances (de amputação) são pequenas. Graças a Deus está tudo dentro do esperado e sob controle”, disse.

Segundo ela, a equipe médica retirou a bala e usou uma parte da veia safena para restabelecer a circulação sanguínea. A perna não foi engessada para não haver risco de comprometer a circulação.

O casal têm outros três filhos, o mais velho com 8 anos. Todos esses dormiam no outro quarto da casa e não foram atingidos. Gomes afirmou que imaginava estar mais seguro por morar em frente à UPP da Ladeira dos Tabajaras. “A gente vê essas notícias diariamente na imprensa, mas nunca acha que vai acontecer conosco. E, infelizmente, acontece e minha filha entrou para a estatística”, disse.

A ação foi realizada pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos Foto: Polícia Militar do Rio de Janeiro

Operação policial

Segundo a PM, uma operação foi realizada desde a madrugada desta sexta-feira pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Ladeira dos Tabajaras e no vizinho morro dos Cabritos. Durante a ação, “o veículo blindado estava em deslocamento pela comunidade e indivíduos armados fizeram disparos de arma de fogo contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos”. A corporação afirma que os policiais não revidaram.

Nona criança. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Maria Júlia foi a nona criança atingida por bala perdida na Região Metropolitana do Rio neste ano. Três morreram e seis sobreviveram. Em todo o ano passado, oito crianças haviam sido baleadas. No mesmo período do ano passado (de 1 de janeiro a 10 de março), duas crianças foram atingidas por balas perdidas – uma delas morreu.

RIO - Uma menina de 1 ano e 8 meses foi baleada nas pernas durante uma operação da Polícia Militar na Ladeira dos Tabajaras, comunidadade localizada em Copacabana, na zona sul do Rio. A casa fica em frente a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Submetida a cirurgia, Maria Júlia da Silva Gomes corria o risco de ter de amputar a perna esquerda, onde a bala ficou alojada. Mas no fim da tarde estava “em estado estável em leito intermediário”, segundo boletim médico, e com riscos reduzidos de perder o membro. O autor do disparo que atingiu a criança não foi localizado. Desde a madrugada a Polícia Militar fazia uma operação na favela, o que ocasionou disparos durante confrontos entre policiais e criminosos.

O pai de Maria Júlia, o mototaxista Julio Cesar Pereira Gomes, de 30 anos, contou que ele, a mulher e a filha dormiam no mesmo quarto, por volta das 5h, quando a bala atravessou a janela do quarto. O projétil atingiu primeiro a perna direita da criança, na altura do joelho, e depois a esquerda. Ficou alojado na coxa.

“Ela não entendia nada e só chorava, enquanto o sangue jorrava. Minha reação foi enrolar minha filha numa toalha e levar para a UPA”, afirmou o pai.

Na Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, os médicos constataram que a bala rompeu uma artéria e atingiu o fêmur esquerdo da perna esquerda de Maria Júlia. A criança recebeu os primeiros socorros na UPA e ainda pela manhã foi transferida para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul).

Às 17h45 desta sexta-feira, a secretaria municipal de Saúde do Rio informou ao Estadão que “a criança passou por cirurgia e encontra-se em estado estável em leito intermediário”. A mãe de Maria Júlia, Amanda Carolina, de 29 anos, afirmou que a cirurgia foi bem sucedida.

“A médica falou que depois da cirurgia pode haver algumas complicações. Pode ser que inche e esse inchaço pode comprometer a circulação sanguínea, mas as chances (de amputação) são pequenas. Graças a Deus está tudo dentro do esperado e sob controle”, disse.

Segundo ela, a equipe médica retirou a bala e usou uma parte da veia safena para restabelecer a circulação sanguínea. A perna não foi engessada para não haver risco de comprometer a circulação.

O casal têm outros três filhos, o mais velho com 8 anos. Todos esses dormiam no outro quarto da casa e não foram atingidos. Gomes afirmou que imaginava estar mais seguro por morar em frente à UPP da Ladeira dos Tabajaras. “A gente vê essas notícias diariamente na imprensa, mas nunca acha que vai acontecer conosco. E, infelizmente, acontece e minha filha entrou para a estatística”, disse.

A ação foi realizada pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos Foto: Polícia Militar do Rio de Janeiro

Operação policial

Segundo a PM, uma operação foi realizada desde a madrugada desta sexta-feira pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Ladeira dos Tabajaras e no vizinho morro dos Cabritos. Durante a ação, “o veículo blindado estava em deslocamento pela comunidade e indivíduos armados fizeram disparos de arma de fogo contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos”. A corporação afirma que os policiais não revidaram.

Nona criança. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Maria Júlia foi a nona criança atingida por bala perdida na Região Metropolitana do Rio neste ano. Três morreram e seis sobreviveram. Em todo o ano passado, oito crianças haviam sido baleadas. No mesmo período do ano passado (de 1 de janeiro a 10 de março), duas crianças foram atingidas por balas perdidas – uma delas morreu.

RIO - Uma menina de 1 ano e 8 meses foi baleada nas pernas durante uma operação da Polícia Militar na Ladeira dos Tabajaras, comunidadade localizada em Copacabana, na zona sul do Rio. A casa fica em frente a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Submetida a cirurgia, Maria Júlia da Silva Gomes corria o risco de ter de amputar a perna esquerda, onde a bala ficou alojada. Mas no fim da tarde estava “em estado estável em leito intermediário”, segundo boletim médico, e com riscos reduzidos de perder o membro. O autor do disparo que atingiu a criança não foi localizado. Desde a madrugada a Polícia Militar fazia uma operação na favela, o que ocasionou disparos durante confrontos entre policiais e criminosos.

O pai de Maria Júlia, o mototaxista Julio Cesar Pereira Gomes, de 30 anos, contou que ele, a mulher e a filha dormiam no mesmo quarto, por volta das 5h, quando a bala atravessou a janela do quarto. O projétil atingiu primeiro a perna direita da criança, na altura do joelho, e depois a esquerda. Ficou alojado na coxa.

“Ela não entendia nada e só chorava, enquanto o sangue jorrava. Minha reação foi enrolar minha filha numa toalha e levar para a UPA”, afirmou o pai.

Na Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, os médicos constataram que a bala rompeu uma artéria e atingiu o fêmur esquerdo da perna esquerda de Maria Júlia. A criança recebeu os primeiros socorros na UPA e ainda pela manhã foi transferida para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul).

Às 17h45 desta sexta-feira, a secretaria municipal de Saúde do Rio informou ao Estadão que “a criança passou por cirurgia e encontra-se em estado estável em leito intermediário”. A mãe de Maria Júlia, Amanda Carolina, de 29 anos, afirmou que a cirurgia foi bem sucedida.

“A médica falou que depois da cirurgia pode haver algumas complicações. Pode ser que inche e esse inchaço pode comprometer a circulação sanguínea, mas as chances (de amputação) são pequenas. Graças a Deus está tudo dentro do esperado e sob controle”, disse.

Segundo ela, a equipe médica retirou a bala e usou uma parte da veia safena para restabelecer a circulação sanguínea. A perna não foi engessada para não haver risco de comprometer a circulação.

O casal têm outros três filhos, o mais velho com 8 anos. Todos esses dormiam no outro quarto da casa e não foram atingidos. Gomes afirmou que imaginava estar mais seguro por morar em frente à UPP da Ladeira dos Tabajaras. “A gente vê essas notícias diariamente na imprensa, mas nunca acha que vai acontecer conosco. E, infelizmente, acontece e minha filha entrou para a estatística”, disse.

A ação foi realizada pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos Foto: Polícia Militar do Rio de Janeiro

Operação policial

Segundo a PM, uma operação foi realizada desde a madrugada desta sexta-feira pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Ladeira dos Tabajaras e no vizinho morro dos Cabritos. Durante a ação, “o veículo blindado estava em deslocamento pela comunidade e indivíduos armados fizeram disparos de arma de fogo contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos”. A corporação afirma que os policiais não revidaram.

Nona criança. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Maria Júlia foi a nona criança atingida por bala perdida na Região Metropolitana do Rio neste ano. Três morreram e seis sobreviveram. Em todo o ano passado, oito crianças haviam sido baleadas. No mesmo período do ano passado (de 1 de janeiro a 10 de março), duas crianças foram atingidas por balas perdidas – uma delas morreu.

RIO - Uma menina de 1 ano e 8 meses foi baleada nas pernas durante uma operação da Polícia Militar na Ladeira dos Tabajaras, comunidadade localizada em Copacabana, na zona sul do Rio. A casa fica em frente a uma base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Submetida a cirurgia, Maria Júlia da Silva Gomes corria o risco de ter de amputar a perna esquerda, onde a bala ficou alojada. Mas no fim da tarde estava “em estado estável em leito intermediário”, segundo boletim médico, e com riscos reduzidos de perder o membro. O autor do disparo que atingiu a criança não foi localizado. Desde a madrugada a Polícia Militar fazia uma operação na favela, o que ocasionou disparos durante confrontos entre policiais e criminosos.

O pai de Maria Júlia, o mototaxista Julio Cesar Pereira Gomes, de 30 anos, contou que ele, a mulher e a filha dormiam no mesmo quarto, por volta das 5h, quando a bala atravessou a janela do quarto. O projétil atingiu primeiro a perna direita da criança, na altura do joelho, e depois a esquerda. Ficou alojado na coxa.

“Ela não entendia nada e só chorava, enquanto o sangue jorrava. Minha reação foi enrolar minha filha numa toalha e levar para a UPA”, afirmou o pai.

Na Unidade de Pronto Atendimento de Copacabana, os médicos constataram que a bala rompeu uma artéria e atingiu o fêmur esquerdo da perna esquerda de Maria Júlia. A criança recebeu os primeiros socorros na UPA e ainda pela manhã foi transferida para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul).

Às 17h45 desta sexta-feira, a secretaria municipal de Saúde do Rio informou ao Estadão que “a criança passou por cirurgia e encontra-se em estado estável em leito intermediário”. A mãe de Maria Júlia, Amanda Carolina, de 29 anos, afirmou que a cirurgia foi bem sucedida.

“A médica falou que depois da cirurgia pode haver algumas complicações. Pode ser que inche e esse inchaço pode comprometer a circulação sanguínea, mas as chances (de amputação) são pequenas. Graças a Deus está tudo dentro do esperado e sob controle”, disse.

Segundo ela, a equipe médica retirou a bala e usou uma parte da veia safena para restabelecer a circulação sanguínea. A perna não foi engessada para não haver risco de comprometer a circulação.

O casal têm outros três filhos, o mais velho com 8 anos. Todos esses dormiam no outro quarto da casa e não foram atingidos. Gomes afirmou que imaginava estar mais seguro por morar em frente à UPP da Ladeira dos Tabajaras. “A gente vê essas notícias diariamente na imprensa, mas nunca acha que vai acontecer conosco. E, infelizmente, acontece e minha filha entrou para a estatística”, disse.

A ação foi realizada pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos Foto: Polícia Militar do Rio de Janeiro

Operação policial

Segundo a PM, uma operação foi realizada desde a madrugada desta sexta-feira pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na Ladeira dos Tabajaras e no vizinho morro dos Cabritos. Durante a ação, “o veículo blindado estava em deslocamento pela comunidade e indivíduos armados fizeram disparos de arma de fogo contra as equipes policiais. Uma das bases da UPP também sofreu ataques criminosos”. A corporação afirma que os policiais não revidaram.

Nona criança. Segundo a plataforma Fogo Cruzado, Maria Júlia foi a nona criança atingida por bala perdida na Região Metropolitana do Rio neste ano. Três morreram e seis sobreviveram. Em todo o ano passado, oito crianças haviam sido baleadas. No mesmo período do ano passado (de 1 de janeiro a 10 de março), duas crianças foram atingidas por balas perdidas – uma delas morreu.

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