Minério e Amazônia: qual é a cidade que mais cresceu no Brasil? ‘Não para de chegar gente’


Complexos montados pela Vale fizeram município no sudeste paraense aumentar em 188% a quantidade de habitantes em 12 anos

Por Roberta Paraense
Atualização:

Em Canaã dos Carajás, cidade no sudeste paraense distante a 777,7 quilômetros da capital Belém, a Mina do Sossego foi fundamental para trazer uma agitação nunca vista antes no município. A exploração de cobre na mina está entre os fatores que fizeram Canaã dos Carajás experimentar um crescimento populacional sem igual. Em pouco mais de uma década, a cidade aumentou em 188,5% a quantidade de habitantes, a maioria vinda da Maranhão ou de outros municípios do Pará.

No censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, o município registrava 26.716 habitantes. Já em 2022, a cidade concentrava 77.079 residentes, um aumento de mais de 50 mil pessoas. Canaã, proporcionalmente, foi a cidade que mais cresceu nos últimos 12 anos no Brasil. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela exploração de minério na região. A Vale atua no município com dois complexos: a Mina do Sossego, instalada em 2004, e que se dedica à exploração de cobre, e o Projeto S11D, de 2016, maior complexo minerador da história da multinacional. Ao todo, 4.900 empregados atuam nos dois pólos, o que representa 6,3% da população atual. Como comparação, em 2010, eram cerca de 1.400 empregos próprios da mineradora.

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Vale ocupa 414 km² do solo de Canaã dos Carajás, o equivalente a 13% das terras municipais 

“Em dez anos, conseguimos trabalho de carteira assinada, estabilidade, casa própria e carro. E não para de chegar gente na cidade”, conta a assistente administrativa Jennifer de Sousa, de 25 anos.

Em 2013, ela saiu de Marabá, distante 4 horas de ônibus, para Canaã dos Carajás. Ainda adolescente, ela e mais dois irmãos seguiam com seus pais que, à época, buscavam por uma oportunidade de trabalho. “Chegamos aqui e logo eles conseguiram um emprego. Tanto meu pai como minha mãe trabalham em empresas que são contratadas pela Vale.”

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Acompanhando a expansão, estão os domicílios, que cresceram 176,3%, nos últimos 12 anos em Canaã dos Carajás, deixando de ser 10.352, em 2010, para 28.605, em 2022.

O município com 3.146,821 km² de território tem atraído pessoas de todas as regiões do Estado e do Brasil. Apenas 12% dos moradores são nascidos no município, de acordo com o IBGE. Os dados apontam ainda que 36,6% dos moradores são de outros Estados. A principal origem fora do Pará é o Maranhão.

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De acordo com a Vale, a ocupação do solo pela mineradora, entre áreas projetos e operações, é de 414 km², o que equivale a 13% das terras municipais. Em 2016, Canaã recolheu R$ 18,7 milhões de Contribuição Financeira pela Exploração Minerária (Cfem). Em 2021, o montante saltou para R$ 1,1 bilhão.

Com a ampliação da arrecadação, novos investimentos estão sendo feitos na cidade. “Estamos com a construção do Hospital Municipal de Média e Alta complexidade, obra iniciada, orçada em R$ 200 milhões. Ainda temos a construção de três novas Unidades Básicas de Saúde na zona rural”, diz o secretário municipal de Saúde, Marcos Silveira.

Em Canaã dos Carajás, cidade no sudeste paraense distante a 777,7 quilômetros da capital Belém, a Mina do Sossego foi fundamental para trazer uma agitação nunca vista antes no município. A exploração de cobre na mina está entre os fatores que fizeram Canaã dos Carajás experimentar um crescimento populacional sem igual. Em pouco mais de uma década, a cidade aumentou em 188,5% a quantidade de habitantes, a maioria vinda da Maranhão ou de outros municípios do Pará.

No censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, o município registrava 26.716 habitantes. Já em 2022, a cidade concentrava 77.079 residentes, um aumento de mais de 50 mil pessoas. Canaã, proporcionalmente, foi a cidade que mais cresceu nos últimos 12 anos no Brasil. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela exploração de minério na região. A Vale atua no município com dois complexos: a Mina do Sossego, instalada em 2004, e que se dedica à exploração de cobre, e o Projeto S11D, de 2016, maior complexo minerador da história da multinacional. Ao todo, 4.900 empregados atuam nos dois pólos, o que representa 6,3% da população atual. Como comparação, em 2010, eram cerca de 1.400 empregos próprios da mineradora.

Vale ocupa 414 km² do solo de Canaã dos Carajás, o equivalente a 13% das terras municipais 

“Em dez anos, conseguimos trabalho de carteira assinada, estabilidade, casa própria e carro. E não para de chegar gente na cidade”, conta a assistente administrativa Jennifer de Sousa, de 25 anos.

Em 2013, ela saiu de Marabá, distante 4 horas de ônibus, para Canaã dos Carajás. Ainda adolescente, ela e mais dois irmãos seguiam com seus pais que, à época, buscavam por uma oportunidade de trabalho. “Chegamos aqui e logo eles conseguiram um emprego. Tanto meu pai como minha mãe trabalham em empresas que são contratadas pela Vale.”

Acompanhando a expansão, estão os domicílios, que cresceram 176,3%, nos últimos 12 anos em Canaã dos Carajás, deixando de ser 10.352, em 2010, para 28.605, em 2022.

O município com 3.146,821 km² de território tem atraído pessoas de todas as regiões do Estado e do Brasil. Apenas 12% dos moradores são nascidos no município, de acordo com o IBGE. Os dados apontam ainda que 36,6% dos moradores são de outros Estados. A principal origem fora do Pará é o Maranhão.

De acordo com a Vale, a ocupação do solo pela mineradora, entre áreas projetos e operações, é de 414 km², o que equivale a 13% das terras municipais. Em 2016, Canaã recolheu R$ 18,7 milhões de Contribuição Financeira pela Exploração Minerária (Cfem). Em 2021, o montante saltou para R$ 1,1 bilhão.

Com a ampliação da arrecadação, novos investimentos estão sendo feitos na cidade. “Estamos com a construção do Hospital Municipal de Média e Alta complexidade, obra iniciada, orçada em R$ 200 milhões. Ainda temos a construção de três novas Unidades Básicas de Saúde na zona rural”, diz o secretário municipal de Saúde, Marcos Silveira.

Em Canaã dos Carajás, cidade no sudeste paraense distante a 777,7 quilômetros da capital Belém, a Mina do Sossego foi fundamental para trazer uma agitação nunca vista antes no município. A exploração de cobre na mina está entre os fatores que fizeram Canaã dos Carajás experimentar um crescimento populacional sem igual. Em pouco mais de uma década, a cidade aumentou em 188,5% a quantidade de habitantes, a maioria vinda da Maranhão ou de outros municípios do Pará.

No censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, o município registrava 26.716 habitantes. Já em 2022, a cidade concentrava 77.079 residentes, um aumento de mais de 50 mil pessoas. Canaã, proporcionalmente, foi a cidade que mais cresceu nos últimos 12 anos no Brasil. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela exploração de minério na região. A Vale atua no município com dois complexos: a Mina do Sossego, instalada em 2004, e que se dedica à exploração de cobre, e o Projeto S11D, de 2016, maior complexo minerador da história da multinacional. Ao todo, 4.900 empregados atuam nos dois pólos, o que representa 6,3% da população atual. Como comparação, em 2010, eram cerca de 1.400 empregos próprios da mineradora.

Vale ocupa 414 km² do solo de Canaã dos Carajás, o equivalente a 13% das terras municipais 

“Em dez anos, conseguimos trabalho de carteira assinada, estabilidade, casa própria e carro. E não para de chegar gente na cidade”, conta a assistente administrativa Jennifer de Sousa, de 25 anos.

Em 2013, ela saiu de Marabá, distante 4 horas de ônibus, para Canaã dos Carajás. Ainda adolescente, ela e mais dois irmãos seguiam com seus pais que, à época, buscavam por uma oportunidade de trabalho. “Chegamos aqui e logo eles conseguiram um emprego. Tanto meu pai como minha mãe trabalham em empresas que são contratadas pela Vale.”

Acompanhando a expansão, estão os domicílios, que cresceram 176,3%, nos últimos 12 anos em Canaã dos Carajás, deixando de ser 10.352, em 2010, para 28.605, em 2022.

O município com 3.146,821 km² de território tem atraído pessoas de todas as regiões do Estado e do Brasil. Apenas 12% dos moradores são nascidos no município, de acordo com o IBGE. Os dados apontam ainda que 36,6% dos moradores são de outros Estados. A principal origem fora do Pará é o Maranhão.

De acordo com a Vale, a ocupação do solo pela mineradora, entre áreas projetos e operações, é de 414 km², o que equivale a 13% das terras municipais. Em 2016, Canaã recolheu R$ 18,7 milhões de Contribuição Financeira pela Exploração Minerária (Cfem). Em 2021, o montante saltou para R$ 1,1 bilhão.

Com a ampliação da arrecadação, novos investimentos estão sendo feitos na cidade. “Estamos com a construção do Hospital Municipal de Média e Alta complexidade, obra iniciada, orçada em R$ 200 milhões. Ainda temos a construção de três novas Unidades Básicas de Saúde na zona rural”, diz o secretário municipal de Saúde, Marcos Silveira.

Em Canaã dos Carajás, cidade no sudeste paraense distante a 777,7 quilômetros da capital Belém, a Mina do Sossego foi fundamental para trazer uma agitação nunca vista antes no município. A exploração de cobre na mina está entre os fatores que fizeram Canaã dos Carajás experimentar um crescimento populacional sem igual. Em pouco mais de uma década, a cidade aumentou em 188,5% a quantidade de habitantes, a maioria vinda da Maranhão ou de outros municípios do Pará.

No censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, o município registrava 26.716 habitantes. Já em 2022, a cidade concentrava 77.079 residentes, um aumento de mais de 50 mil pessoas. Canaã, proporcionalmente, foi a cidade que mais cresceu nos últimos 12 anos no Brasil. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 28.

O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela exploração de minério na região. A Vale atua no município com dois complexos: a Mina do Sossego, instalada em 2004, e que se dedica à exploração de cobre, e o Projeto S11D, de 2016, maior complexo minerador da história da multinacional. Ao todo, 4.900 empregados atuam nos dois pólos, o que representa 6,3% da população atual. Como comparação, em 2010, eram cerca de 1.400 empregos próprios da mineradora.

Vale ocupa 414 km² do solo de Canaã dos Carajás, o equivalente a 13% das terras municipais 

“Em dez anos, conseguimos trabalho de carteira assinada, estabilidade, casa própria e carro. E não para de chegar gente na cidade”, conta a assistente administrativa Jennifer de Sousa, de 25 anos.

Em 2013, ela saiu de Marabá, distante 4 horas de ônibus, para Canaã dos Carajás. Ainda adolescente, ela e mais dois irmãos seguiam com seus pais que, à época, buscavam por uma oportunidade de trabalho. “Chegamos aqui e logo eles conseguiram um emprego. Tanto meu pai como minha mãe trabalham em empresas que são contratadas pela Vale.”

Acompanhando a expansão, estão os domicílios, que cresceram 176,3%, nos últimos 12 anos em Canaã dos Carajás, deixando de ser 10.352, em 2010, para 28.605, em 2022.

O município com 3.146,821 km² de território tem atraído pessoas de todas as regiões do Estado e do Brasil. Apenas 12% dos moradores são nascidos no município, de acordo com o IBGE. Os dados apontam ainda que 36,6% dos moradores são de outros Estados. A principal origem fora do Pará é o Maranhão.

De acordo com a Vale, a ocupação do solo pela mineradora, entre áreas projetos e operações, é de 414 km², o que equivale a 13% das terras municipais. Em 2016, Canaã recolheu R$ 18,7 milhões de Contribuição Financeira pela Exploração Minerária (Cfem). Em 2021, o montante saltou para R$ 1,1 bilhão.

Com a ampliação da arrecadação, novos investimentos estão sendo feitos na cidade. “Estamos com a construção do Hospital Municipal de Média e Alta complexidade, obra iniciada, orçada em R$ 200 milhões. Ainda temos a construção de três novas Unidades Básicas de Saúde na zona rural”, diz o secretário municipal de Saúde, Marcos Silveira.

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