Ministério Público cobra da Vale retirada de animais de Brumadinho


Objetivo é evitar prejuízos ainda maiores à fauna devido ao desastre ambiental ocorrido na região

Por Rene Moreira
Vaca atolada em área devastada pela lama em Brumadinho Foto: Wilton Junior/Estadão

FRANCA - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está cobrando da Vale, de forma imediata, o resgate dos animais isolados na região de Brumadinho em razão do rompimento da barragem. Também acionou a companhia para que garanta "a provisão de alimento, água e de cuidados veterinários àqueles animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável".

No documento encaminhado à mineradora e divulgado neste domingo, 27, são citados danos ambientais, sociais e humanos imensuráveis para a área em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde houve na sexta-feira, 25, o derramamento de lama dos detritos da mina do Córrego do Feijão.

continua após a publicidade

O plano de ação deverá contar com um profissional especializado do Comando da Operação de Resgate (CBM-MG e Defesa Civil). E a companhia precisará dispor de "equipe técnica qualificada, preferencialmente habilitada em manejo ecológico" ao realizar o trabalho de busca, resgate e cuidados dos animais.

3º dia de trabalhos de resgate em Brumadinho

1 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
2 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
3 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Washington Alves/Reuters
5 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
6 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
7 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Júnior/Estadão
8 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
9 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
10 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
11 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Washington Alves/Reuters
13 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
14 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters

A Vale terá de disponibilizar ainda apoio aéreo. O sobrevoo da área terá de ser feito "na menor altitude recomendada para que seja possível a visualização dos animais" e tudo deve estar registrado em filmagens. A empresa terá de enviar relatórios diários sobre as ações detalhando a quantidade de animais recolhidos.

continua após a publicidade

Constituição

O Ministério Público informou que, ao acionar a companhia, considerou, entre outros pontos, o artigo 225 da Constituição Federal de 1988 que trata da proteção do meio ambiente.

Esclareceu ainda que a recusa, retardamento ou a omissão por parte companhia "constitui crime, punido com pena de reclusão de um a três anos, mais multa de dez até mil Obrigações do Tesouro Nacional (OTN)".

continua após a publicidade

A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a Vale para saber de sua posição sobre o resgate de animais na área.

Vaca atolada em área devastada pela lama em Brumadinho Foto: Wilton Junior/Estadão

FRANCA - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está cobrando da Vale, de forma imediata, o resgate dos animais isolados na região de Brumadinho em razão do rompimento da barragem. Também acionou a companhia para que garanta "a provisão de alimento, água e de cuidados veterinários àqueles animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável".

No documento encaminhado à mineradora e divulgado neste domingo, 27, são citados danos ambientais, sociais e humanos imensuráveis para a área em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde houve na sexta-feira, 25, o derramamento de lama dos detritos da mina do Córrego do Feijão.

O plano de ação deverá contar com um profissional especializado do Comando da Operação de Resgate (CBM-MG e Defesa Civil). E a companhia precisará dispor de "equipe técnica qualificada, preferencialmente habilitada em manejo ecológico" ao realizar o trabalho de busca, resgate e cuidados dos animais.

3º dia de trabalhos de resgate em Brumadinho

1 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
2 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
3 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Washington Alves/Reuters
5 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
6 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
7 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Júnior/Estadão
8 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
9 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
10 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
11 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Washington Alves/Reuters
13 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
14 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters

A Vale terá de disponibilizar ainda apoio aéreo. O sobrevoo da área terá de ser feito "na menor altitude recomendada para que seja possível a visualização dos animais" e tudo deve estar registrado em filmagens. A empresa terá de enviar relatórios diários sobre as ações detalhando a quantidade de animais recolhidos.

Constituição

O Ministério Público informou que, ao acionar a companhia, considerou, entre outros pontos, o artigo 225 da Constituição Federal de 1988 que trata da proteção do meio ambiente.

Esclareceu ainda que a recusa, retardamento ou a omissão por parte companhia "constitui crime, punido com pena de reclusão de um a três anos, mais multa de dez até mil Obrigações do Tesouro Nacional (OTN)".

A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a Vale para saber de sua posição sobre o resgate de animais na área.

Vaca atolada em área devastada pela lama em Brumadinho Foto: Wilton Junior/Estadão

FRANCA - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) está cobrando da Vale, de forma imediata, o resgate dos animais isolados na região de Brumadinho em razão do rompimento da barragem. Também acionou a companhia para que garanta "a provisão de alimento, água e de cuidados veterinários àqueles animais cujo resgate não for tecnicamente recomendável".

No documento encaminhado à mineradora e divulgado neste domingo, 27, são citados danos ambientais, sociais e humanos imensuráveis para a área em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde houve na sexta-feira, 25, o derramamento de lama dos detritos da mina do Córrego do Feijão.

O plano de ação deverá contar com um profissional especializado do Comando da Operação de Resgate (CBM-MG e Defesa Civil). E a companhia precisará dispor de "equipe técnica qualificada, preferencialmente habilitada em manejo ecológico" ao realizar o trabalho de busca, resgate e cuidados dos animais.

3º dia de trabalhos de resgate em Brumadinho

1 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
2 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
3 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Washington Alves/Reuters
5 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
6 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
7 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Júnior/Estadão
8 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
9 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
10 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Wilton Junior/Estadão
11 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
12 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Washington Alves/Reuters
13 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
14 | 14

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters

A Vale terá de disponibilizar ainda apoio aéreo. O sobrevoo da área terá de ser feito "na menor altitude recomendada para que seja possível a visualização dos animais" e tudo deve estar registrado em filmagens. A empresa terá de enviar relatórios diários sobre as ações detalhando a quantidade de animais recolhidos.

Constituição

O Ministério Público informou que, ao acionar a companhia, considerou, entre outros pontos, o artigo 225 da Constituição Federal de 1988 que trata da proteção do meio ambiente.

Esclareceu ainda que a recusa, retardamento ou a omissão por parte companhia "constitui crime, punido com pena de reclusão de um a três anos, mais multa de dez até mil Obrigações do Tesouro Nacional (OTN)".

A reportagem tentou, sem sucesso, contato com a Vale para saber de sua posição sobre o resgate de animais na área.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.