Missa para menino morto por PMs reúne 300 no RJ


Por AE

Cerca de 300 pessoas participaram ontem da missa de 7.º dia pela morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos e 11 meses, morto após o carro em que estava com a mãe ter sido alvejado por 17 disparos de policiais militares. Nenhuma autoridade do governo estadual compareceu. No fim da cerimônia, a avó Cirene Amorim, hipertensa, passou mal e desmaiou. A mãe, Alessandra, amparada por parentes e amigos, teve de ser levada para a sacristia. O pai do menino, o taxista Paulo Roberto Soares, disse que a família cogita passar um tempo fora do Rio. Segundo ele, sua mulher está traumatizada. "Ela não pode ouvir um barulho, como uma porta batendo, porque fica apavorada." Ele conta que o momento mais doloroso foi quando voltou para casa para pegar alguns objetos e entrou no quarto do filho. "Eu me emocionei muito." Questionado se seria capaz de perdoar os policiais militares, Paulo respondeu: "Eu não tenho essa grandiosidade, eu não consigo". Durante a cerimônia, celebrada na Catedral Metropolitana, no centro do Rio, o padre Haroldo disse aos pais de João Roberto que "não deixem a vingança tomar conta do coração". "Lutem pela conversão dos seus algozes, mas não deixem de lutar por justiça", declarou. Parentes de outras vítimas da violência compareceram à missa para prestar solidariedade aos pais do menino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 300 pessoas participaram ontem da missa de 7.º dia pela morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos e 11 meses, morto após o carro em que estava com a mãe ter sido alvejado por 17 disparos de policiais militares. Nenhuma autoridade do governo estadual compareceu. No fim da cerimônia, a avó Cirene Amorim, hipertensa, passou mal e desmaiou. A mãe, Alessandra, amparada por parentes e amigos, teve de ser levada para a sacristia. O pai do menino, o taxista Paulo Roberto Soares, disse que a família cogita passar um tempo fora do Rio. Segundo ele, sua mulher está traumatizada. "Ela não pode ouvir um barulho, como uma porta batendo, porque fica apavorada." Ele conta que o momento mais doloroso foi quando voltou para casa para pegar alguns objetos e entrou no quarto do filho. "Eu me emocionei muito." Questionado se seria capaz de perdoar os policiais militares, Paulo respondeu: "Eu não tenho essa grandiosidade, eu não consigo". Durante a cerimônia, celebrada na Catedral Metropolitana, no centro do Rio, o padre Haroldo disse aos pais de João Roberto que "não deixem a vingança tomar conta do coração". "Lutem pela conversão dos seus algozes, mas não deixem de lutar por justiça", declarou. Parentes de outras vítimas da violência compareceram à missa para prestar solidariedade aos pais do menino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 300 pessoas participaram ontem da missa de 7.º dia pela morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos e 11 meses, morto após o carro em que estava com a mãe ter sido alvejado por 17 disparos de policiais militares. Nenhuma autoridade do governo estadual compareceu. No fim da cerimônia, a avó Cirene Amorim, hipertensa, passou mal e desmaiou. A mãe, Alessandra, amparada por parentes e amigos, teve de ser levada para a sacristia. O pai do menino, o taxista Paulo Roberto Soares, disse que a família cogita passar um tempo fora do Rio. Segundo ele, sua mulher está traumatizada. "Ela não pode ouvir um barulho, como uma porta batendo, porque fica apavorada." Ele conta que o momento mais doloroso foi quando voltou para casa para pegar alguns objetos e entrou no quarto do filho. "Eu me emocionei muito." Questionado se seria capaz de perdoar os policiais militares, Paulo respondeu: "Eu não tenho essa grandiosidade, eu não consigo". Durante a cerimônia, celebrada na Catedral Metropolitana, no centro do Rio, o padre Haroldo disse aos pais de João Roberto que "não deixem a vingança tomar conta do coração". "Lutem pela conversão dos seus algozes, mas não deixem de lutar por justiça", declarou. Parentes de outras vítimas da violência compareceram à missa para prestar solidariedade aos pais do menino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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