Momento de instabilidade pede 'profunda renovação', diz CNBB


Cardeal-arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta destacou a violência na sua cidade e a assistência dada pela Igreja

Por José Maria Mayrink

APARECIDA - A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou nesta quinta-feira, 12, uma carta ao papa Francisco para reafirmar a fidelidade do episcopado ao sucessor de Pedro e garantir que, nesse período de instabilidade política, econômica e social que atinge o País, a Igreja assuma, ao lado do povo, as exigências deste momento.

'O Rio não é a cidade mais violenta do País, mas é retratada como se fosse', afirmou o cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta Foto: CNBB

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Depois de lembrar que os católicos se preparam para rememorar os 40 anos da restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida, após um atentado que a deixou fragmentada em mais de 200 pedaços, texto enviado ao Vaticano em nome de mais de 300 participantes da 56ª Assembleia Geral dos Bispos diz: "Num período em que o Brasil passa por grave instabilidade política, econômica e social, que também nossa vivência, queremos assumir ao lado de nosso povo as exigências deste momento que, cremos, também pode ser de profunda renovação. Sem ceder à perplexidade e à estagnação, sentimo-nos impulsionados a uma adesão mais intensa e criativa ao Evangelho de Jesus Cristo".

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O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta, que leu a íntegra da carta em entrevista coletiva, salientou a violência, uma das questões citadas no texto. D. Orani, que já foi vítima de dois assaltos e se viu em meio a um tiroteio, em sua cidade, falou sobre a ação da Igreja Católica para ajudar a superar o problema.

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"O Rio não é a cidade mais violenta do País, mas é retratada como se fosse", afirmou o arcebispo, acrescentando que, desde os anos 1950, quando o então bispo auxiliar, d. Hélder Câmara, fundou o Banco da Providências para dar assistência às favelas, a Arquidiocese do Rio de Janeiro inclui a ação social em sua pastoral.

D. Orani citou o trabalho com menores abandonados, moradores de rua, drogados e portadores do vírus de HIV. "Todos mereceram muita atenção do cardeal Eugênio Sales", lembrou.

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O arcebispo salientou ainda a ação da Caritas pela assistência que dá aos imigrantes e refugiados políticos de vários países, como ultimamente àqueles vindos do Haiti e da Síria. Trata-se de um trabalho voluntário que envolve agentes pastorais de outros setores. D. Orani disse que a Igreja tem atuação semelhante em muitas cidades que enfrentam os mesmos problemas. 

APARECIDA - A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou nesta quinta-feira, 12, uma carta ao papa Francisco para reafirmar a fidelidade do episcopado ao sucessor de Pedro e garantir que, nesse período de instabilidade política, econômica e social que atinge o País, a Igreja assuma, ao lado do povo, as exigências deste momento.

'O Rio não é a cidade mais violenta do País, mas é retratada como se fosse', afirmou o cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta Foto: CNBB

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O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta, que leu a íntegra da carta em entrevista coletiva, salientou a violência, uma das questões citadas no texto. D. Orani, que já foi vítima de dois assaltos e se viu em meio a um tiroteio, em sua cidade, falou sobre a ação da Igreja Católica para ajudar a superar o problema.

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"O Rio não é a cidade mais violenta do País, mas é retratada como se fosse", afirmou o arcebispo, acrescentando que, desde os anos 1950, quando o então bispo auxiliar, d. Hélder Câmara, fundou o Banco da Providências para dar assistência às favelas, a Arquidiocese do Rio de Janeiro inclui a ação social em sua pastoral.

D. Orani citou o trabalho com menores abandonados, moradores de rua, drogados e portadores do vírus de HIV. "Todos mereceram muita atenção do cardeal Eugênio Sales", lembrou.

O arcebispo salientou ainda a ação da Caritas pela assistência que dá aos imigrantes e refugiados políticos de vários países, como ultimamente àqueles vindos do Haiti e da Síria. Trata-se de um trabalho voluntário que envolve agentes pastorais de outros setores. D. Orani disse que a Igreja tem atuação semelhante em muitas cidades que enfrentam os mesmos problemas. 

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'O Rio não é a cidade mais violenta do País, mas é retratada como se fosse', afirmou o cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta Foto: CNBB

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Depois de lembrar que os católicos se preparam para rememorar os 40 anos da restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida, após um atentado que a deixou fragmentada em mais de 200 pedaços, texto enviado ao Vaticano em nome de mais de 300 participantes da 56ª Assembleia Geral dos Bispos diz: "Num período em que o Brasil passa por grave instabilidade política, econômica e social, que também nossa vivência, queremos assumir ao lado de nosso povo as exigências deste momento que, cremos, também pode ser de profunda renovação. Sem ceder à perplexidade e à estagnação, sentimo-nos impulsionados a uma adesão mais intensa e criativa ao Evangelho de Jesus Cristo".

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O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, d. Orani João Tempesta, que leu a íntegra da carta em entrevista coletiva, salientou a violência, uma das questões citadas no texto. D. Orani, que já foi vítima de dois assaltos e se viu em meio a um tiroteio, em sua cidade, falou sobre a ação da Igreja Católica para ajudar a superar o problema.

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"O Rio não é a cidade mais violenta do País, mas é retratada como se fosse", afirmou o arcebispo, acrescentando que, desde os anos 1950, quando o então bispo auxiliar, d. Hélder Câmara, fundou o Banco da Providências para dar assistência às favelas, a Arquidiocese do Rio de Janeiro inclui a ação social em sua pastoral.

D. Orani citou o trabalho com menores abandonados, moradores de rua, drogados e portadores do vírus de HIV. "Todos mereceram muita atenção do cardeal Eugênio Sales", lembrou.

O arcebispo salientou ainda a ação da Caritas pela assistência que dá aos imigrantes e refugiados políticos de vários países, como ultimamente àqueles vindos do Haiti e da Síria. Trata-se de um trabalho voluntário que envolve agentes pastorais de outros setores. D. Orani disse que a Igreja tem atuação semelhante em muitas cidades que enfrentam os mesmos problemas. 

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