Monique Medeiros apresenta atestado por 60 dias de afastamento; secretaria suspeita de laudo


Acusada de participação na morte do filho Henry Borel, ela havia sido reintegrada ao serviço público por ser funcionária concursada; reintegração de ré causou reações

Por Marcio Dolzan

RIO - Durou poucos dias o retorno de Monique Medeiros - acusada de participação na morte do filho, o menino Henry Borel - ao trabalho na Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio. Nessa segunda-feira, 23, ela apresentou um atestado médico com validade de 60 dias e deixou de cumprir suas funções. A SME informou que abriu uma sindicância para apurar o caso, uma vez que suspeita da “procedência” do documento.

Servidora concursada do município, Monique Medeiros foi reintegrada ao trabalho a partir de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda em dezembro, mas o fato se tornou público no último fim de semana e gerou críticas, entre outros motivos por envolver a Secretaria de Educação.

“Pouco menos de 24 horas após as notícias de seu retorno ao trabalho, nesta segunda-feira a servidora apresentou um atestado médico de 60 dias. A equipe da Secretaria suspeita da procedência desse laudo. Por isso, todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas para apurar essa situação”, disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

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Monique Medeiros responde na Justiça pela morte do filho Henry Borel Foto: Wilton Junior/Estadão

Secretário justificou reintegração

Na véspera, o secretário se manifestara no Twitter para justificar a reintegração da servidora, ocorrida em dezembro. O secretário afirmou que, se dependesse de sua vontade, Monique Medeiros “teria sido demitida há muito tempo, mas nós sabemos como a Justiça demora no Brasil”. Ela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade ainda no mês de agosto do ano passado.

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“Logo após ela ter sido solta pelo STJ, a secretaria ficou de mãos atadas. Como não há ainda uma sentença condenatória, ela não pode ser impedida de trabalhar ou ter a sua remuneração suspensa. Por isso, nós tivemos todo o cuidado de alocá-la em uma função administrativa, no almoxarifado da secretaria, longe das nossas escolas e das salas de aula”, acrescentou Ferreirinha.

O laudo médico apresentado por ela nessa segunda passará por perícia. “Além de todo o absurdo desse caso, envolvendo a morte do menino Henry, temos que garantir agora que os cofres públicos não sejam lesados”, afirmou o secretário.

Monique Medeiros é acusada de envolvimento na morte do filho, Henry, ocorrido em março de 2021. Ela e o ex-companheiro, Jairo dos Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, serão submetidos a júri popular por homicídio triplamente qualificado. Jairinho, que é ex-vereador, também responde por tortura. Ambos negam o crime.

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O Estadão procurou a defesa de Monique Medeiros, mas não obteve retorno.

RIO - Durou poucos dias o retorno de Monique Medeiros - acusada de participação na morte do filho, o menino Henry Borel - ao trabalho na Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio. Nessa segunda-feira, 23, ela apresentou um atestado médico com validade de 60 dias e deixou de cumprir suas funções. A SME informou que abriu uma sindicância para apurar o caso, uma vez que suspeita da “procedência” do documento.

Servidora concursada do município, Monique Medeiros foi reintegrada ao trabalho a partir de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda em dezembro, mas o fato se tornou público no último fim de semana e gerou críticas, entre outros motivos por envolver a Secretaria de Educação.

“Pouco menos de 24 horas após as notícias de seu retorno ao trabalho, nesta segunda-feira a servidora apresentou um atestado médico de 60 dias. A equipe da Secretaria suspeita da procedência desse laudo. Por isso, todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas para apurar essa situação”, disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

Monique Medeiros responde na Justiça pela morte do filho Henry Borel Foto: Wilton Junior/Estadão

Secretário justificou reintegração

Na véspera, o secretário se manifestara no Twitter para justificar a reintegração da servidora, ocorrida em dezembro. O secretário afirmou que, se dependesse de sua vontade, Monique Medeiros “teria sido demitida há muito tempo, mas nós sabemos como a Justiça demora no Brasil”. Ela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade ainda no mês de agosto do ano passado.

“Logo após ela ter sido solta pelo STJ, a secretaria ficou de mãos atadas. Como não há ainda uma sentença condenatória, ela não pode ser impedida de trabalhar ou ter a sua remuneração suspensa. Por isso, nós tivemos todo o cuidado de alocá-la em uma função administrativa, no almoxarifado da secretaria, longe das nossas escolas e das salas de aula”, acrescentou Ferreirinha.

O laudo médico apresentado por ela nessa segunda passará por perícia. “Além de todo o absurdo desse caso, envolvendo a morte do menino Henry, temos que garantir agora que os cofres públicos não sejam lesados”, afirmou o secretário.

Monique Medeiros é acusada de envolvimento na morte do filho, Henry, ocorrido em março de 2021. Ela e o ex-companheiro, Jairo dos Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, serão submetidos a júri popular por homicídio triplamente qualificado. Jairinho, que é ex-vereador, também responde por tortura. Ambos negam o crime.

O Estadão procurou a defesa de Monique Medeiros, mas não obteve retorno.

RIO - Durou poucos dias o retorno de Monique Medeiros - acusada de participação na morte do filho, o menino Henry Borel - ao trabalho na Secretaria Municipal de Educação (SME) do Rio. Nessa segunda-feira, 23, ela apresentou um atestado médico com validade de 60 dias e deixou de cumprir suas funções. A SME informou que abriu uma sindicância para apurar o caso, uma vez que suspeita da “procedência” do documento.

Servidora concursada do município, Monique Medeiros foi reintegrada ao trabalho a partir de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda em dezembro, mas o fato se tornou público no último fim de semana e gerou críticas, entre outros motivos por envolver a Secretaria de Educação.

“Pouco menos de 24 horas após as notícias de seu retorno ao trabalho, nesta segunda-feira a servidora apresentou um atestado médico de 60 dias. A equipe da Secretaria suspeita da procedência desse laudo. Por isso, todas as medidas administrativas cabíveis estão sendo tomadas para apurar essa situação”, disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

Monique Medeiros responde na Justiça pela morte do filho Henry Borel Foto: Wilton Junior/Estadão

Secretário justificou reintegração

Na véspera, o secretário se manifestara no Twitter para justificar a reintegração da servidora, ocorrida em dezembro. O secretário afirmou que, se dependesse de sua vontade, Monique Medeiros “teria sido demitida há muito tempo, mas nós sabemos como a Justiça demora no Brasil”. Ela ganhou o direito de aguardar o julgamento em liberdade ainda no mês de agosto do ano passado.

“Logo após ela ter sido solta pelo STJ, a secretaria ficou de mãos atadas. Como não há ainda uma sentença condenatória, ela não pode ser impedida de trabalhar ou ter a sua remuneração suspensa. Por isso, nós tivemos todo o cuidado de alocá-la em uma função administrativa, no almoxarifado da secretaria, longe das nossas escolas e das salas de aula”, acrescentou Ferreirinha.

O laudo médico apresentado por ela nessa segunda passará por perícia. “Além de todo o absurdo desse caso, envolvendo a morte do menino Henry, temos que garantir agora que os cofres públicos não sejam lesados”, afirmou o secretário.

Monique Medeiros é acusada de envolvimento na morte do filho, Henry, ocorrido em março de 2021. Ela e o ex-companheiro, Jairo dos Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, serão submetidos a júri popular por homicídio triplamente qualificado. Jairinho, que é ex-vereador, também responde por tortura. Ambos negam o crime.

O Estadão procurou a defesa de Monique Medeiros, mas não obteve retorno.

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