Monóxido de Carbono pode causar danos ao coração, diz estudo


Por Agencia Estado

A intoxicação por monóxido de carbono (CO) causa danos ao coração assintomáticos. Ou seja, encurtam a vida do paciente mesmo que os exames não atestem nenhum problema, segundo estudo. Todos os 230 pacientes estudados sofreram este tipo de intoxicação por motivos diversos. Ao todo, 37% tiveram danos no coração devido à exposição ao CO, incluindo seis dos 12 pacientes que morreram no hospital, disseram os pesquisadores. Cerca de 40% que sofreram este tipo de dano faleceram em aproximadamente sete anos. Por outro lado, 15% dos pacientes sem alterações no coração morreram durante seu acompanhamento. Os danos ao coração normalmente não demonstram sintomas iniciais. Eles foram detectados por testes no hospital. Estes testes - que incluem um eletrocardiograma e um exame de sangue para detectar altos níveis de uma proteína chamada troponina - não são de rotina em pacientes intoxicados pelo monóxido de carbono, mas deveriam ser, baseado no resultados do estudo, disse o principal autor do estudo, Dr. Timothy Henry, diretor de pesquisa do Instituto do Coração de Minnesota. O estudo será divulgado na íntegra nesta quarta-feira pelo jornal da Associação Americana de Medicina. A intoxicação por CO é o tipo mais comum de envenenamento acidental nos EUA, segundo os pesquisadores. De acordo com o governo do país, o gás inodoro é responsável por cerca de 500 mortes por acidente e 2 mil suicídios a cada ano. Vertigem, dores de cabeça, perda de consciência e problemas neurológicos são comumente associados ao monóxido de carbono. Mas o estudo mostra que os danos ao coração "são muito mais habituais do que imaginamos" disse Henry. Randal McCloy Jr., sobrevivente de uma explosão numa mina em 2 de janeiro que levou à morte de 12 pessoas por exposição ao monóxido de carbono, passou por testes que demonstraram falhas em seu coração, porém exames recentes mostraram que "seu coração está de volta ao normal" e sua condição está melhorando, disse o Dr. Larry Roberts. Roberts, médico principal no tratamento de McCloy, disse que o estudo não é o primeiro a fazer a ligação entre problemas de coração e o monóxido de carbono, e que não prova que o gás é o responsável. No caso de mcCloy, por exemplo, é possível que seus problemas de coração podem ser resultado da privação de comida e água por que passou durante 40 horas, disse Roberts. O estudo se encaixa com dados que sugerem que a poluição do ar, que normalmente contém CO, pode aumentar os riscos de ataque cardíaco, disse Aruni Bhatnagar, pesquisador da Universidade Louisville. Os pacientes estudados foram hospitalizados entre 1994 e 2002. Cerca de 60% deles havia sofrido intoxicação acidental; os outros se envenenaram em tentativas de suicídio.

A intoxicação por monóxido de carbono (CO) causa danos ao coração assintomáticos. Ou seja, encurtam a vida do paciente mesmo que os exames não atestem nenhum problema, segundo estudo. Todos os 230 pacientes estudados sofreram este tipo de intoxicação por motivos diversos. Ao todo, 37% tiveram danos no coração devido à exposição ao CO, incluindo seis dos 12 pacientes que morreram no hospital, disseram os pesquisadores. Cerca de 40% que sofreram este tipo de dano faleceram em aproximadamente sete anos. Por outro lado, 15% dos pacientes sem alterações no coração morreram durante seu acompanhamento. Os danos ao coração normalmente não demonstram sintomas iniciais. Eles foram detectados por testes no hospital. Estes testes - que incluem um eletrocardiograma e um exame de sangue para detectar altos níveis de uma proteína chamada troponina - não são de rotina em pacientes intoxicados pelo monóxido de carbono, mas deveriam ser, baseado no resultados do estudo, disse o principal autor do estudo, Dr. Timothy Henry, diretor de pesquisa do Instituto do Coração de Minnesota. O estudo será divulgado na íntegra nesta quarta-feira pelo jornal da Associação Americana de Medicina. A intoxicação por CO é o tipo mais comum de envenenamento acidental nos EUA, segundo os pesquisadores. De acordo com o governo do país, o gás inodoro é responsável por cerca de 500 mortes por acidente e 2 mil suicídios a cada ano. Vertigem, dores de cabeça, perda de consciência e problemas neurológicos são comumente associados ao monóxido de carbono. Mas o estudo mostra que os danos ao coração "são muito mais habituais do que imaginamos" disse Henry. Randal McCloy Jr., sobrevivente de uma explosão numa mina em 2 de janeiro que levou à morte de 12 pessoas por exposição ao monóxido de carbono, passou por testes que demonstraram falhas em seu coração, porém exames recentes mostraram que "seu coração está de volta ao normal" e sua condição está melhorando, disse o Dr. Larry Roberts. Roberts, médico principal no tratamento de McCloy, disse que o estudo não é o primeiro a fazer a ligação entre problemas de coração e o monóxido de carbono, e que não prova que o gás é o responsável. No caso de mcCloy, por exemplo, é possível que seus problemas de coração podem ser resultado da privação de comida e água por que passou durante 40 horas, disse Roberts. O estudo se encaixa com dados que sugerem que a poluição do ar, que normalmente contém CO, pode aumentar os riscos de ataque cardíaco, disse Aruni Bhatnagar, pesquisador da Universidade Louisville. Os pacientes estudados foram hospitalizados entre 1994 e 2002. Cerca de 60% deles havia sofrido intoxicação acidental; os outros se envenenaram em tentativas de suicídio.

A intoxicação por monóxido de carbono (CO) causa danos ao coração assintomáticos. Ou seja, encurtam a vida do paciente mesmo que os exames não atestem nenhum problema, segundo estudo. Todos os 230 pacientes estudados sofreram este tipo de intoxicação por motivos diversos. Ao todo, 37% tiveram danos no coração devido à exposição ao CO, incluindo seis dos 12 pacientes que morreram no hospital, disseram os pesquisadores. Cerca de 40% que sofreram este tipo de dano faleceram em aproximadamente sete anos. Por outro lado, 15% dos pacientes sem alterações no coração morreram durante seu acompanhamento. Os danos ao coração normalmente não demonstram sintomas iniciais. Eles foram detectados por testes no hospital. Estes testes - que incluem um eletrocardiograma e um exame de sangue para detectar altos níveis de uma proteína chamada troponina - não são de rotina em pacientes intoxicados pelo monóxido de carbono, mas deveriam ser, baseado no resultados do estudo, disse o principal autor do estudo, Dr. Timothy Henry, diretor de pesquisa do Instituto do Coração de Minnesota. O estudo será divulgado na íntegra nesta quarta-feira pelo jornal da Associação Americana de Medicina. A intoxicação por CO é o tipo mais comum de envenenamento acidental nos EUA, segundo os pesquisadores. De acordo com o governo do país, o gás inodoro é responsável por cerca de 500 mortes por acidente e 2 mil suicídios a cada ano. Vertigem, dores de cabeça, perda de consciência e problemas neurológicos são comumente associados ao monóxido de carbono. Mas o estudo mostra que os danos ao coração "são muito mais habituais do que imaginamos" disse Henry. Randal McCloy Jr., sobrevivente de uma explosão numa mina em 2 de janeiro que levou à morte de 12 pessoas por exposição ao monóxido de carbono, passou por testes que demonstraram falhas em seu coração, porém exames recentes mostraram que "seu coração está de volta ao normal" e sua condição está melhorando, disse o Dr. Larry Roberts. Roberts, médico principal no tratamento de McCloy, disse que o estudo não é o primeiro a fazer a ligação entre problemas de coração e o monóxido de carbono, e que não prova que o gás é o responsável. No caso de mcCloy, por exemplo, é possível que seus problemas de coração podem ser resultado da privação de comida e água por que passou durante 40 horas, disse Roberts. O estudo se encaixa com dados que sugerem que a poluição do ar, que normalmente contém CO, pode aumentar os riscos de ataque cardíaco, disse Aruni Bhatnagar, pesquisador da Universidade Louisville. Os pacientes estudados foram hospitalizados entre 1994 e 2002. Cerca de 60% deles havia sofrido intoxicação acidental; os outros se envenenaram em tentativas de suicídio.

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