MONUMENTO CRIADO NA ECO-92 ESTÁ ABANDONADO


Criada por Siron Franco, obra de 5 metros está suja e quebrada

Por Marcia Vieira e RIO

Era para ser um marco daqueles nove dias de intensos debates de delegações de 108 países durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, a ECO-92. A Comunidade Bahá'i (religião fundada na antiga Pérsia no século 19) encomendou, o artista plástico Siron Franco criou e a prefeitura do Rio deveria manter o Monumento da Paz, instalado no Centro, próximo ao aeroporto Santos Dumont.

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Vinte anos depois e às vésperas da Rio+20, o monumento está degradado. A ampulheta de mais de 5 metros está suja, com partes quebradas. Não restou nada da caixa de vidro que ficava no eixo central e onde foram depositados anualmente porções de terra dos 108 países que participaram da conferência.

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"O vidro era bem grosso. Foi tiro de fuzil que arrebentou aquilo", acredita Franco, artista goiano que acabou de se mudar para o Rio. "Toda vez que eu passo ali me dá uma tristeza. Ninguém foi lá dar um trato."

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Franco e a comunidade Bahá'i no Brasil resolveram cuidar da reforma. O primeiro passo é uma limpeza com jatos d' água. No centro do monumento será colocado vidro blindado, à prova de vandalismo.

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Siron vai recolher parte da terra depositada ali durante os últimos 20 anos para criar uma nova obra. "Temos terras preciosas no monumento", diz Mary Caetana Aune, representante da comunidade Bahá'i no Brasil.

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"Portugal enviou terra do túmulo de Pedro Alvarez Cabral e o Japão mandou terra de um lugar sagrado. Não podemos deixar tudo isso abandonado ali. O monumento é um compromisso do mundo com a paz, com a defesa do meio ambiente."

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A ideia é fazer uma reinauguração durante a Rio + 20. "A gente não pode mais esperar. A prefeitura nunca cuidou. Me sinto como aquela pessoa que dá um cachorro de presente a um amigo. Quando vai visitar anos depois, vê que o cachorro está magro, com fome. É uma vergonha", desabafa Siron.

Reforma. Procurada pelo Estado, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos informou que vai reformar o monumento de Siron Franco.

De acordo com informações da pasta, o processo para escolha da empresa responsável pelo serviço, orçado pela prefeitura do Rio em cerca de R$ 54 mil, deve se estender por este mês.

A previsão do secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, é que o monumento esteja reformado até o final de maio. Ou seja, menos de um mês antes da Rio+20.

Era para ser um marco daqueles nove dias de intensos debates de delegações de 108 países durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, a ECO-92. A Comunidade Bahá'i (religião fundada na antiga Pérsia no século 19) encomendou, o artista plástico Siron Franco criou e a prefeitura do Rio deveria manter o Monumento da Paz, instalado no Centro, próximo ao aeroporto Santos Dumont.

Vinte anos depois e às vésperas da Rio+20, o monumento está degradado. A ampulheta de mais de 5 metros está suja, com partes quebradas. Não restou nada da caixa de vidro que ficava no eixo central e onde foram depositados anualmente porções de terra dos 108 países que participaram da conferência.

"O vidro era bem grosso. Foi tiro de fuzil que arrebentou aquilo", acredita Franco, artista goiano que acabou de se mudar para o Rio. "Toda vez que eu passo ali me dá uma tristeza. Ninguém foi lá dar um trato."

Franco e a comunidade Bahá'i no Brasil resolveram cuidar da reforma. O primeiro passo é uma limpeza com jatos d' água. No centro do monumento será colocado vidro blindado, à prova de vandalismo.

Siron vai recolher parte da terra depositada ali durante os últimos 20 anos para criar uma nova obra. "Temos terras preciosas no monumento", diz Mary Caetana Aune, representante da comunidade Bahá'i no Brasil.

"Portugal enviou terra do túmulo de Pedro Alvarez Cabral e o Japão mandou terra de um lugar sagrado. Não podemos deixar tudo isso abandonado ali. O monumento é um compromisso do mundo com a paz, com a defesa do meio ambiente."

A ideia é fazer uma reinauguração durante a Rio + 20. "A gente não pode mais esperar. A prefeitura nunca cuidou. Me sinto como aquela pessoa que dá um cachorro de presente a um amigo. Quando vai visitar anos depois, vê que o cachorro está magro, com fome. É uma vergonha", desabafa Siron.

Reforma. Procurada pelo Estado, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos informou que vai reformar o monumento de Siron Franco.

De acordo com informações da pasta, o processo para escolha da empresa responsável pelo serviço, orçado pela prefeitura do Rio em cerca de R$ 54 mil, deve se estender por este mês.

A previsão do secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, é que o monumento esteja reformado até o final de maio. Ou seja, menos de um mês antes da Rio+20.

Era para ser um marco daqueles nove dias de intensos debates de delegações de 108 países durante a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, a ECO-92. A Comunidade Bahá'i (religião fundada na antiga Pérsia no século 19) encomendou, o artista plástico Siron Franco criou e a prefeitura do Rio deveria manter o Monumento da Paz, instalado no Centro, próximo ao aeroporto Santos Dumont.

Vinte anos depois e às vésperas da Rio+20, o monumento está degradado. A ampulheta de mais de 5 metros está suja, com partes quebradas. Não restou nada da caixa de vidro que ficava no eixo central e onde foram depositados anualmente porções de terra dos 108 países que participaram da conferência.

"O vidro era bem grosso. Foi tiro de fuzil que arrebentou aquilo", acredita Franco, artista goiano que acabou de se mudar para o Rio. "Toda vez que eu passo ali me dá uma tristeza. Ninguém foi lá dar um trato."

Franco e a comunidade Bahá'i no Brasil resolveram cuidar da reforma. O primeiro passo é uma limpeza com jatos d' água. No centro do monumento será colocado vidro blindado, à prova de vandalismo.

Siron vai recolher parte da terra depositada ali durante os últimos 20 anos para criar uma nova obra. "Temos terras preciosas no monumento", diz Mary Caetana Aune, representante da comunidade Bahá'i no Brasil.

"Portugal enviou terra do túmulo de Pedro Alvarez Cabral e o Japão mandou terra de um lugar sagrado. Não podemos deixar tudo isso abandonado ali. O monumento é um compromisso do mundo com a paz, com a defesa do meio ambiente."

A ideia é fazer uma reinauguração durante a Rio + 20. "A gente não pode mais esperar. A prefeitura nunca cuidou. Me sinto como aquela pessoa que dá um cachorro de presente a um amigo. Quando vai visitar anos depois, vê que o cachorro está magro, com fome. É uma vergonha", desabafa Siron.

Reforma. Procurada pelo Estado, a Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos informou que vai reformar o monumento de Siron Franco.

De acordo com informações da pasta, o processo para escolha da empresa responsável pelo serviço, orçado pela prefeitura do Rio em cerca de R$ 54 mil, deve se estender por este mês.

A previsão do secretário municipal de Conservação e Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, é que o monumento esteja reformado até o final de maio. Ou seja, menos de um mês antes da Rio+20.

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