Morre diretor-presidente da Suzano


Por Agencia Estado

Morreu, na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, o empresário Max Feffer. Nascido em 11 de dezembro de 1926 em São Paulo, Max era presidente do Conselho e diretor-presidente da Cia. Suzano de Papel e Celulose. No setor petroquímico, era presidente dos Conselhos de Administração da Politeno e Petroflex, vice-presidente do Conselho de Administração da Copene e vice-presidente do Conselho Consultivo da Polibrasil. Max Feffer, e seu pai, Leon Feffer, morto há dois anos, aos 96 anos, fazem parte da história da construção da indústria de celulose e papel no País, um setor cuja instalação foi iniciada há um século e teve como precursores imigrantes judeus e árabes. Sua empresa, com ajuda do químico Benjamin Solitrenick, que trabalhou com os Feffers entre 1955 e 1988 e com um grupo de cientistas, liderou a pesquisa de tecnologia que revolucionou a fabricação de papel no Brasil e no mundo. A partir do eucalipto, foi obtida a celulose de fibra curta, cujas exportações hoje estão direcionadas a todo o mercado internacional para a produção de papel de imprimir e escrever. A celulose de eucalipto, uma árvore de crescimento rápido no Brasil, é alternativa para a celulose de fibra longa de pinus, árvore que na Europa só atinge o ponto de corte em 30 anos, período quatro vezes maior que o do eucalipto brasileiro. Após quatro décadas ao lado do pai, Max Feffer, assumiu a administração da empresa, quando deu início a um processo de reestruturação da Suzano. Seu estilo, um misto de arrojo e discrição, proporcionou uma ampla diversificação dos negócios da companhia. Além do setor químico nacional, onde passou a ter papel relevante, a Suzano participou do processo de privatização da Telebrás. Mais tarde, vendeu as ações da Suzano na Global Telecom, depois de decidir desfazer-se dos chamados ativos não-estratégicos, decisão que também incluiu a Bacraft e Igaras. Max, que morreu de parada cardíaca aos 74 anos, era casado com Betty Feffer. Uma de suas últimas iniciativas foi a criação do Instituto Ecofuturo, uma organização não-governamenal (ONG) para contribuir para o desenvolvimento sustentável do País. Ligado à arte, era um jazzista apaixonado. Foi secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo, de 1976 a 1979 (período em que o governador era Paulo Maluf), e presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta entre 1987 a 1995, além de diretor do Masp de 1994 a 1995. Foi também sócio-fundador do Mozarteum Brasileiro, membro do Conselho de Administração da Sociedade de Cultura Artística e sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Seu herdeiro, na direção das empresas, deve ser David, um de seus quatro filhos.

Morreu, na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, o empresário Max Feffer. Nascido em 11 de dezembro de 1926 em São Paulo, Max era presidente do Conselho e diretor-presidente da Cia. Suzano de Papel e Celulose. No setor petroquímico, era presidente dos Conselhos de Administração da Politeno e Petroflex, vice-presidente do Conselho de Administração da Copene e vice-presidente do Conselho Consultivo da Polibrasil. Max Feffer, e seu pai, Leon Feffer, morto há dois anos, aos 96 anos, fazem parte da história da construção da indústria de celulose e papel no País, um setor cuja instalação foi iniciada há um século e teve como precursores imigrantes judeus e árabes. Sua empresa, com ajuda do químico Benjamin Solitrenick, que trabalhou com os Feffers entre 1955 e 1988 e com um grupo de cientistas, liderou a pesquisa de tecnologia que revolucionou a fabricação de papel no Brasil e no mundo. A partir do eucalipto, foi obtida a celulose de fibra curta, cujas exportações hoje estão direcionadas a todo o mercado internacional para a produção de papel de imprimir e escrever. A celulose de eucalipto, uma árvore de crescimento rápido no Brasil, é alternativa para a celulose de fibra longa de pinus, árvore que na Europa só atinge o ponto de corte em 30 anos, período quatro vezes maior que o do eucalipto brasileiro. Após quatro décadas ao lado do pai, Max Feffer, assumiu a administração da empresa, quando deu início a um processo de reestruturação da Suzano. Seu estilo, um misto de arrojo e discrição, proporcionou uma ampla diversificação dos negócios da companhia. Além do setor químico nacional, onde passou a ter papel relevante, a Suzano participou do processo de privatização da Telebrás. Mais tarde, vendeu as ações da Suzano na Global Telecom, depois de decidir desfazer-se dos chamados ativos não-estratégicos, decisão que também incluiu a Bacraft e Igaras. Max, que morreu de parada cardíaca aos 74 anos, era casado com Betty Feffer. Uma de suas últimas iniciativas foi a criação do Instituto Ecofuturo, uma organização não-governamenal (ONG) para contribuir para o desenvolvimento sustentável do País. Ligado à arte, era um jazzista apaixonado. Foi secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo, de 1976 a 1979 (período em que o governador era Paulo Maluf), e presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta entre 1987 a 1995, além de diretor do Masp de 1994 a 1995. Foi também sócio-fundador do Mozarteum Brasileiro, membro do Conselho de Administração da Sociedade de Cultura Artística e sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Seu herdeiro, na direção das empresas, deve ser David, um de seus quatro filhos.

Morreu, na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, o empresário Max Feffer. Nascido em 11 de dezembro de 1926 em São Paulo, Max era presidente do Conselho e diretor-presidente da Cia. Suzano de Papel e Celulose. No setor petroquímico, era presidente dos Conselhos de Administração da Politeno e Petroflex, vice-presidente do Conselho de Administração da Copene e vice-presidente do Conselho Consultivo da Polibrasil. Max Feffer, e seu pai, Leon Feffer, morto há dois anos, aos 96 anos, fazem parte da história da construção da indústria de celulose e papel no País, um setor cuja instalação foi iniciada há um século e teve como precursores imigrantes judeus e árabes. Sua empresa, com ajuda do químico Benjamin Solitrenick, que trabalhou com os Feffers entre 1955 e 1988 e com um grupo de cientistas, liderou a pesquisa de tecnologia que revolucionou a fabricação de papel no Brasil e no mundo. A partir do eucalipto, foi obtida a celulose de fibra curta, cujas exportações hoje estão direcionadas a todo o mercado internacional para a produção de papel de imprimir e escrever. A celulose de eucalipto, uma árvore de crescimento rápido no Brasil, é alternativa para a celulose de fibra longa de pinus, árvore que na Europa só atinge o ponto de corte em 30 anos, período quatro vezes maior que o do eucalipto brasileiro. Após quatro décadas ao lado do pai, Max Feffer, assumiu a administração da empresa, quando deu início a um processo de reestruturação da Suzano. Seu estilo, um misto de arrojo e discrição, proporcionou uma ampla diversificação dos negócios da companhia. Além do setor químico nacional, onde passou a ter papel relevante, a Suzano participou do processo de privatização da Telebrás. Mais tarde, vendeu as ações da Suzano na Global Telecom, depois de decidir desfazer-se dos chamados ativos não-estratégicos, decisão que também incluiu a Bacraft e Igaras. Max, que morreu de parada cardíaca aos 74 anos, era casado com Betty Feffer. Uma de suas últimas iniciativas foi a criação do Instituto Ecofuturo, uma organização não-governamenal (ONG) para contribuir para o desenvolvimento sustentável do País. Ligado à arte, era um jazzista apaixonado. Foi secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia de São Paulo, de 1976 a 1979 (período em que o governador era Paulo Maluf), e presidente do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta entre 1987 a 1995, além de diretor do Masp de 1994 a 1995. Foi também sócio-fundador do Mozarteum Brasileiro, membro do Conselho de Administração da Sociedade de Cultura Artística e sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Seu herdeiro, na direção das empresas, deve ser David, um de seus quatro filhos.

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